29.12.06
Ontem e Hoje
23.12.06
Ano velho a acabar, vida nova a começar.
18.12.06
Parabéns
Aniversários. Há quem goste. Há quem não goste. Eu gosto. Dos meus e dos dos outros. Aniversários são fixe. Recebemos telefonemas. Agradecemos àqueles que se lembram de nós. Passamos o dia a mandar beijos e abraços. A ficarmos surpreendidos por aquela pessoa se ter lembrado… a ficarmos surpreendidos por aquela pessoa em particular não se ter lembrado. É, por excelência, um dia de mimo. Celebramos a data em que, totalmente por acaso, viemos ao mundo. Celebramos a data em que, devido a uma conjugação de circunstâncias irrepetíveis somos atirados para o mundo frio e cruel. Nove meses antes, num momento que todos preferem não imaginar acontecer entre os pais, deu-se a concepção de um pequeno óvulo com um pequeno espermatozóide. Aquele pequeno ser não-pensante, mas bom nadador, cheio de bons argumentos para convencer o pequeno e inofensivo óvulo a deixá-lo entrar. Engraçado. É um ciclo que se repete pela vida toda. Gajos, seres não pensantes (alguns), mas cheios de bons argumentos (alguns), que tentam convencer as gajas a deixá-los entrar… hmmm… que ironia. Enfim. De qualquer das formas, durante nove meses crescemos e fazemo-nos humanos. Depois, quando já não podemos crescer mais, somos expulsos da forma mais horrível possível para nos tornarmos gente. Somos apertados e comprimidos e empurrados e esborrachados e sugados e puxados. É claro que saímos de lá a chorar. E, como se não bastasse, ainda levamos umas palmadas só para não sermos totós. A vingança, como é óbvio, vem nos meses depois. Cagamo-nos, vomitamos (ai, desculpem, quando são bebés a fazer isso, chama-se bolçar), gritamos, choramos, choramingamos, ficamos constipados e com febre (levando ao pânico dos papás) e depois, quando já temos mais uns meses em cima, começamos a partir e estragar tudo. Lindo! De qualquer maneira, os aniversários são para celebrar estas datas. Celebrar o facto de alguém que nos é querido ter vindo ao mundo. Para celebrar o facto de o acaso ter colocado aquela pessoa na terra e, ainda por cima, perto de nós. Oh tu que fazes anos hoje, parabéns. Espero que o teu dia de celebrações por teres vindo ao mundo seja muito feliz. O de quem te conhece e te quer bem é de certeza. Parabéns.
17.12.06
Detesto Domingos
15.12.06
Natal de Hoje
Natal de Antigamente
13.12.06
12.12.06
Piu

9.12.06
Sorrir.
29.11.06
Conselhos de amiga.
28.11.06
Não olhes para mim.
Não olhes para mim… és uma batata (e passou-me a mão pela cara… por cima dos olhos) …. Ooh-ooh-ooooh-oooooh. És um tubérculo.
Ainda agora estou com uma irresistível vontade de me atirar para uma fritadeira cheia de óleo (de amendoim que faz menos mal e deixa as coisas mais estaladiças…) para depois me enrolar toda em sal (por exemplo) e deitar-me ao lado do primeiro frango assado que encontrar.
Vou mas é para o sofá. Ver o que se arranja para fazer por lá.
27.11.06
Ode aos Sofás
Sofá: do Ár. suffa, banco de descanso
25.11.06
Calmer.
16.11.06
Faster, faster, faster, faster....
15.11.06
E se...
13.11.06
Voltei... e não sei o que escrever
8.11.06
Já venho
Deixem-se disso.
Para quem tem medo de dar aquele último passo, de esticar o pescoço, de estender a mão e tocar, de respirar fundo e sentir, de olhar para trás, de olhar para a frente, de abrir os olhos e ver, de se atirar ao ar, de cair sem tocar no chão, de caminhar sem rede, de ouvir o que não se quer, de ouvir o que se quer, de dizer o que se quer, de sentir o que se tem para sentir, de não sentir o que não é para ser sentido, de provar e não gostar, de ir e não gostar, de voltar e não gostar, de nunca ter ido e não gostar, de gostar de gostar, de gostar de não gostar, de querer, de não querer, de detestar, de ser indiferente, de fazer mal, de fazer bem, de fazer, de ser, deixem-se disso.
Espremido, não vale nada.
Deixem-se disso.
Sejam maiores do que isso.
Vão até ao fim.
Nem que seja para ver onde fica.
Nunca se sabe, a vista até pode ser linda.
