29.7.08

VOU!

imagem: google
'Tá decidido.
Vou entrar de férias. Amanhã.
Ninguém se resolve, resolvo eu.
Que merda. De coisa desejada e tão preciosa, transformou-se numa espécie de batalha... (ai que sensação tão estúpida quando leio aquele poste de há uns dias...)
Até já marquei a "remoção de pêlos indesejados" e tudo... E, a partir do momento que aquela cera me tocar, já não há volta a dar-lhe. Tenho de ir mesmo. Chatice....
:)
Mas vou ficando por aqui. Estas férias prometem ser férteis em acontecimentos dignos deste blog. Oh se prometem.
Inté!!!

25.7.08

Nopes.

Imagem: google
Afinal, não.
É pronto.
Já desmarquei depilação e tudo (sinal inequívoco).
Não vou.
Hei-de ir. Não sei é quando ou como.
Pronto.

24.7.08

Ufa!

imagem: google
Afinal... está tudo bem.
FODA-SE!!
:)

Foda-se

imagem: quero lá saber da merda da imagem. sítio do costume. merda prás regras de boa etiqueta bloguista e o raio que o parta.
Foda-se. Foda-se. Foda-se. Foda-se. Foda-se. (Desculpem, mas foda-se, pá)
Nem uma hora depois de ter manifestado aqui a minha extrema felicidade por ir de férias, eis senão quando me informam que já não dá para ir de férias na data prevista.
Nem 5 minutos depois disso, estão a dizer-me, neste preciso instante e quase em directo, que se calhar já dá.
Mas eu, eternamente céptica, não acredito em nada disto e prefiro aguardar por mais desenvolvimentos.
Talvez todos se decidam antes de acabar os meus dias de férias? Quem sabe? EU NÃO!!!
Foda-se. Foda-se. Foda-se. Foda-se.
Anda uma pessoa neste espírito todo e depois, nickles. Foda-se!

Mi boue, mas mi bolta

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Após longa ausência por motivos profissionais inteiramente não da minha responsabilidade (hehahehaheha!!), eis que me devolvo a este meu espacinho para dizer que… me vou. De férias. Merecidas e bem merecidas. Talvez agora tenha mais tempo para me dedicar a este trabalho. A partir da próxima segunda-feira… olá praia, olá sol, olá noitadas, olá peixe queimado no grelhador e areia no bikini, olá picadas de melgas, olá protector solar e toalha de praia cheia de sal, olá sestas depois de almoço, olá passeios nocturnos para esmoer jantaradas, olá filas no supermercado, olá pezinhos permanentemente cheios de areia, olá pêlos encravados, olá passeios na praia e mergulhos nas ondas… Olá a todos. Acho que nunca desejei tanto umas férias como este ano. Nunca. Não por querer fugir ou desaparecer ou não ir trabalhar, etc. Não. Nunca desejei tanto umas férias porque, acima de tudo, ando mesmo estafada. Mesmo cansadita. Digamos que o meu ordenado tem andado mais que bem justificado (o que me deixa mais que feliz e mais que contente)… logo, as férias, esse período de tempo em que não somos, vamos sendo, também são mais que bem justificadas. Este ano, ao contrário de alguns outros, as férias não vão ser o cumprimento de um direito legal, mas sim o usufruto de um bem precioso. Para mim, esta é a altura ideal para fazer balanços. Aquela cena do final de ano para mim não conta. Há demasiada continuidade. Nesta altura, não. Há uma quebra que nos permite respirar melhor e ver melhor o que foi e o que será (mesmo que esta reflexão possa ser violentamente interrompida por umas sestas na praia…). O último ano foi, digamos, algo “pesado”. Entre stresses daqui e dali, entre coisas a correrem menos bem e outras a correrem muito mal, penso que o que de mais importante aconteceu foi eu ter crescido. Em muitos sentidos. Pode parecer estranho dizer isto com esta idade (ok, não é muita, muita mas…) ou estar para aqui a dizer isto sequer, mas sinto que, acima de tudo, cresci. Fui coisas que nunca pensei ser (boas e más); fiz coisas que nunca pensei fazer (boas e más) e tive coisas que nunca pensei ter (boas e más). Aconteceram coisas que nunca pensei acontecer (boas e más); não aconteceram coisas que tinha a certeza irem acontecer (boas e más). Foi, de facto, um ano muito importante e marcante para mim a todos os níveis. Todos mesmo. Por isso, venha daí a areia no bikini e o sol nos olhos. Este ano, e pela primeira vez assim mesmo a sério, eu vou curtir esta porra das férias até cair para o lado. Ai vou! Até breve e beijos para todos.

14.7.08

Não dá

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Não é preciso dizer mais nada, pois não?
:(

4.7.08

Coisas que costumo dizer no trânsito – III

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- Sai da frente, pá! (recorrente, constante e imprescindível) - Tens medo? Compra um cão! (em cima da ponte Marechal Carmona – Vila Franca de Xira, quando o pessoal tem medo de passar na faixa do meio por entre dois camiões) - Não me fazias isso, oh paspalho, se eu já tivesse o meu carrinho novo!! (quando alguém tenta ver se o saxo realmente dá mais que 150 km/h – não dá) - Mas o que é que foi!?!? (quando alguém buzina e sei que não foi para mim mas chateio na mesma se a pessoa tiver sido totó com outra. Chamem-lhe responsabilidade social) - Não está… Não está… Merda, estava vermelho (mania que os sinais têm de mudar de cor) - Não me passavas oh condutor de BMW M3 todo xpto seu eu tivesse o meu Leon novo!!! - MAS O QUE É QUE FOI???!!!!! (quando alguém buzina e sei que foi para mim mas chateio na mesma se a pessoa tiver sido totó comigo. Chamem-lhe responsabilidade social) - Vais travar? Não vais. Merda. Travaste. (a indecisão dos outros deixa-me perplexa) - ‘Tão e o pisca, migo? Uma figura de estilo, huh? (impressionante o uso que o pessoal faz da gramática portuguesa nas estradas) - Descobriste a buzina há pouco tempo não??? Larga essa merda!!!! (há pessoal que demora a saber onde é a buzina, depois não a larga) - Ai que sol tão bom a queimar-me o braço até ao osso. Quando tiver o meu Leon novinho também posso queimar o alto da pinha. Tem tecto de abrir! - Foda-se. Polícia. Já te ligo!!! (e às vezes até mesmo com auriculares faço isto… dahhh pra mim) - Que barulho é este? ARRGHHHGGG!!! (o saxo tem 250 mil kms… os barulhos são novos e surpreendentemente assustadores) - Vai devagar, pá. Olha que o chão é duro. (na auto-estrada quando algo passa por mim a velocidade tal que eu apenas posso assumir que seja outro automóvel e não um avião) - Quero o meu Leon 2.0 TDI!!! Quero o meu Leon 2.0 TDI!!! - Lembra-te que há ali um buraco. Lembra-te que há ali um buraco… Foda-se! (Lisboa, cidade linda) - Pois é Sr. Polícia. Agora não me manda parar. ‘Tou para ver se faz o mesmo quando tiver o meu Leon 2.0 TDI com vidros escurecidos! Cabrão! - Não vás por aí. Não vás por aí (quando vejo que alguém mal interpreta o Saxo branquinho por uma das linhas de separação de vias e me tenta atropelar) - Chega-te para lá, oh parvalhoso! (idem) - Será que depois vão pensar que o meu Leon 2.0 TDI é de um gajo??????????????? - Eh, pá. Eh, pááááááá. Eeeehhhh pááááááááááá!!!!! (variadas razões) - Não minha Senhora. Você estar parada no meio da faixa à espera que seja a sua vez de lavar o carro aí na bomba não é problema. Deixe-se estar que eu não me importo (acrescento sempre um “Vaca” só para dar mais drama à coisa). - Não, não devias estar aí. Aquele sinal vermelho com um traço horizontal não lhe diz nada? Não???? (sem comentários).
- MULTEM-ME!!! Quero lá saber! (demasiado frequente....) - Mas quando é que eu vou ter o meu Leon 2.0 TDI 170 cvs????!!!! Quero o meu FR!!!! (depois lembro-me que já está no stand à minha espera e fico mais tranquila). Esta vai para o Senhor Vendedor da Seat (Garagem Berna… passo a publicidade) que me tem aturado tanto ao longo dos últimos meses. Desde o Ibiza 1.9 até ao Leon FR (edição especial da qual só há 50 exemplares em Portugal e um é meu!!!!!!!!! Hahehahehahehaheha!!!!! Oh, felicidade!!!! Oh, alegria!!!!!), vimos tudo. Ficou este. Tinha de ser!
É o meu “pequeno” sonho a tornar-se realidade. O meu manifesto de puro amor por carros a sério. O meu manifesto pela enorme vontade de TER um carro a sério. Por isso, Sr. Vendedor, aqui fica um sincero agradecimento pela pachorra e paciência. O meu mais agradecido e sentido obrigada.

3.7.08

Marra, marra que eu gosto, disse a Sardinha

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No passado fim-de-semana, decorreu a festa da Amizade (Sardinha Assada) em Benavente (mesmo ao lado de Samora Correia…). O que é a festa da Amizade? Hmmm… É uma festa que começou há aí uns 40 anos com uns Srs. lá da terra. Juntavam-se para conviver… almoçar e tal… depois, começaram a fazê-lo todos os anos … depois começaram a levar mais gente… e mais comida… depois começou a aparecer mais gente… e depois a coisa ficou oficial. Todos os anos, no final de Junho, Benavente é invadida por milhares de pessoas, milhares de sardinhas e uma dúzia de touros bravos. A noite da Sardinha Assada (sempre no Sábado) é fantástica. A organização da festa (os chamados Sardinheiros) distribui assadores, pão, vinho e sardinhas pela vila e todos quanto queiram assam a sua sardinha, bebem o seu copito, comem o seu papo-seco e divertem-se nos bailaricos espalhados por vários palcos em toda a vila. Vem gente de todo o país. É algo mesmo grandioso. Depois, temos os touros. Há largadas todos os dias (à tarde e à noite), incluindo uma em que o touro corre “livre” pelas ruas da vila (acompanhado de campinos…). Às vezes o touro foge do percurso “delineado”. Outras vezes não. De qualquer das formas, é um espectáculo. Esta coisa das festas da Sardinha Assada é típica da zona das Lezírias. Tudo começou em Benavente é certo, mas hoje em dia há muitas terras que fazem este tipo de festa onde comida e bebida são colocadas à disposição de quem quiser. Samora também tem (em Agosto, sempre na altura do feriado), o Porto Alto tem (a meados de Julho), Salvaterra de Magos também, Santo Estêvão idem-idem. O conceito de touros e sardinha assada é algo muito particular àquela zona e é sempre difícil explicar a quem não seja das terras o que aquilo realmente “quer dizer”. Independentemente de entenderem a coisa ou não, há que respeitar. Mas nem sempre isso acontece. Ele é brigas junto dos assadores por causa de uma qualquer sardinha já assada e que já tinha dono; ele é gente com garrafas de litro e meio a “roubar” vinho para levar para casa; gente com sacos de plástico a “roubar” sardinhas e pão… Deturpam o conceito e ideia da coisa. É claro que quem é da terra está atento e “não deixa” que o pessoal abuse da coisa, mas acaba sempre por haver confusão. Apesar disso tudo, onde realmente se vê a falta de respeito é nas largadas. E não digo falta de respeito pelas pessoas… não. A falta de respeito é pelo princípio da largada. Pelo bicho que lá anda. Uma rua com areia, protegida por tronqueiras de madeira. Larga-se para lá um touro em pontas que, pela lógica, vai tentar apanhar quem o provocar (defender-se). E há quem provoque sabendo o que está a fazer e depois há quem provoque não sabendo. Os touros, minha gente, são animais bravos que não reconhecem muito bem o conceito de “não farei mal ao ser humano tadinho tão giro e bêbado que ele está”. Eles farão. Logo, a não ser que se esteja preparado para levar com um corno bem afiado pela barriga adentro, não se deve fazer determinadas coisas… Correr à frente dele, tentar fazer festinhas na cabeça, tentar dar pontapés pelas tronqueiras, atirar com copos cheios de areia, garrafas com areia… etc. Para além de as largadas serem um evento em que, acima de tudo, se quer “brincar” com o animal, há também um enorme clima de respeito pelo animal. É difícil de explicar esta coisa do respeito que se tem. Não é medo (isso também existe, claro), é respeito. Custa-me ver gente a atirar coisas ao touro quando ele passa. Custa-me ver gente em cima das tronqueiras a dar pontapés na cabeça do touro quando ele pára para marrar contra as mesmas. Aconteceu, no Sábado, estarem a provocar o touro e ele, farto da coisa, ter mandado duas marradas bem apontadas às tronqueiras, partindo-as de imediato. Vigas com aí uns 12cms de grossura partidas em menos de nada. Se tivesse conseguido fugir, teríamos um touro em pontas à solta pela vila onde milhares de pessoas comiam a sua sardinha e pãozinho, descansadinhos da vida. Já aconteceu. Muitas pessoas já morreram por causa disto. As condições de segurança de quem lá está a ver são mais que muitas. E quem lá vai sabe que não se deve pegar numa mão cheia de areia para atirar aos olhos do touro porque o gajo não vai gostar, vai tentar marrar e, dado ele não querer saber muito de madeira e ferro e protecções, vai marrar até conseguir dar cabo do que lhe fez dói-dói na vista. Foda-se! Depois temos os homenzinhos que se acham uns machões e que se metem a gritar cenas ao touro. Aqui já nem é tanto pelo touro mas sim pela figura que homens crescidos fazem a gritar cenas tipo “Filha da Puta!” a um touro. Eh, pá. Só visto. Atrás de tronqueiras e com copito cheio de areia todos são uns grandes Machos. Tristeza. Por isso, e independentemente de concordarem, gostarem, whatever, estas coisas fazem parte das nossas tradições e devem ser respeitadas enquanto tal. Só vai quem quer. Mas, bolas pá, quem for, por favor comporte-se.