31.12.10

Lembrei-me ... a tempo.


imagem: google

Life is all about timing... the unreachable becomes reachable, the unavailable become available, the unattainable... attainable. Have the patience, wait it out. It's all about timing.” - Stacey Charter.

Lembro-me de ter pensado “Eu não tinha hipótese. Não tive culpa nenhuma. Podia fazer tudo, nada, muito, pouco – podia ter virado o mundo do avesso que não faria diferença. Nunca tive hipótese. Não tive nem tenho culpa”, enquanto ouvia quem me ia falando.
Lembro-me de ter arregalado muito os olhos, de me ter pendido a boca, secado a garganta e parado a respiração.
E depois lembro-me de sentir os olhos a sorrir enquanto dava voz ao pensamento anterior, de braços abertos e meio a tropeçar naquelas palavras todas enquanto se apressavam para sair da minha boca, todas ao mesmo tempo.
Lembro-me de me terem olhado e sorrido, como quem consente à verdade do dito.
Lembro-me de ter respirado fundo como há já muito tempo não respirava.
Lembro-me de ter sentido, em simultâneo, um peso a ser levantado e outro a ser colocado de e no mesmo assunto. Liberto e preso ao mesmo tempo. Sem fuga possível.
Lembro-me de me ter ido embora, ainda meio espantada com a realização tida, e de ter apanhado rápida imagem do meu sorriso no espelho retrovisor.
O timing não podia ter sido melhor.
Ano limpo e lavadinho, de cara nova e de fatiota posta para a devida vénia no final da festa de despedida.

2010? Ahhh… sim.
Que vá pela sombra… branquinho como agora está, sobressai mais.

29.12.10

Vai andando que já lá vou.


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Ahhh, 2010. Esse belo ano da História da Humanidade e afins.
Vou, por tradição criada agora e de forma a evitar o vomitar de alma que foi o ano passado (Lembram-se? Não? Cambada de esquecidos. Ver aqui), fazer uma espécie de balanço de acordo com o que o maravilhoso ano merece. Parece-me justo e bem.
Vamos lá a isto.
2010. O que há para dizer? Veio depois de 2009 e está prestes a ser substituído por 2011.
(Vou só buscar um copo de água que estou com sede… esperem).
Onde íamos?
Ahhh! 2010! Sim!
Tem um “2”, dois “0” e um “1” todos bem organizadinhos. É polivalente! Dá para ser escrito com números (2010) ou, então, por extenso (dois mil e dez). É daqueles anos, redondinhos e bem posicionados, que todos gostamos de ter no calendário! Fico sem palavras perante magnanimidade de tal ano!
(Vou só fazer uma sandocha que já é tarde e tenho fome… já venho!)
Pronto. Já cá estou! Muito melhor! Que larila!
Desculpem-me, mas distraí-me um cadito a ver um documentário na televisão sobre o ciclo de marés do Mar Morto. Muito interessante! E ainda dizem que o sal faz mal!
Ai, merda. Acabei de sujar o teclado com mostrada da sandocha. Foda-se. Teclado branquinho cheio de pintas amarelas! Heheheheheh!! Faz-me lembrar aquela canção do biquíni amarelo, só que versão teclado branco… “She had an itsy-bitsy-teeny-weeny-yellow-polker-dot-keyboard”! Hehehehehehehehehe!!!  Não rima, mas também não faz mal. Há coisas piores. Partir uma perna, por exemplo. Ou três! Hehehehehehehehehehe!!
Por falar em biquínis! E o frio que tem estado? Já viram isto? Quer dizer, por cá tem estado frio. Os cabrões dos Gregos tiveram temperaturas a rondar os vinte e poucos graus. Em Dezembro! Isto anda tudo baralhado! Os gajos devem pensar que fazem parte do hemisfério sul, só pode. Devem ter a mania. Ladrões!! Ladrões!!!!! Alguém sabe como se diz “ladrões” em Grego??? E “vão barda merda e apanhem escaldões no alto da pinha”? Não? Oh, well.
Bem, mas voltando à vaca fria… 2010… sim. Sim, 2010!
Já agora, e por falar em vacas, nasceu uma ninhada de coelhos lá no Farmville 3D. Estúpida de merda da Coelha-Mãe destruiu o ninho depois de fazer nova vista ao Coelho-Pai (gajas, pá… não podem levar com ele que se esquecem logo das prioridades mesmo prioridades). Só sobreviveu um. Um de oito! É o Chico. Tem quase quinze dias. Teimoso que nem cabeça de girassol em dia solarengo! É o Coelhinho do Natal! Hehehehehehehe!! Coelhinho do Natal! Para a Páscoa, estamos a pensar gamar uma rena. Hehehehehehehehehehe!! Mas foda-se, a essa não damos biberon de três em três horas. Que coma ervas e mato. Livra! Tem cornos!!! E deve marrar! Chiça punico!
Mas vá, pronto.
2010. Esse belo ano. Tanto para dizer! Tão pouco tempo!
Esperem.
Acho que não há net.
Oh, merda. Não há mesmo! Como é que eu vou escrever o resto disto sem haver net?! Também são daquelas pessoas que não sabem estar a um computador caso não haja net mesmo que não a estejam a utilizar?? É como tudo: podemos não precisar, nem usar, nem gostar, nem querer, mas é nosso e só tem que lá estar e mais nada! Cabrões da Zon (outra vez!). Mas isto agora não deve dar para resolver. Já é tarde e tal. Aliás, eles nunca resolvem nada. Ou quase nada. Ainda no outro dia tive um problema com a porra do router e foi um outro serviço qualquer de uma outra empresa qualquer que me resolveu o problema. Também lhes disse, qualquer dia ainda ia trabalhar para eles! Já começo a perceber mais desta merda de configurações e etcs do que o que percebo de tostar pão! E olhem que eu faço uma bruta de uma tosta mista! Meto uma data de coisas! Mais parece uma pizza enclausurada. Muita bom!
Ai desculpem! Já estou a deambular, né? Peço desculpa!
2010. Sim. Pois.
Que vá pela sombra.

Bom ano novo, minha gente. Bom ano.

22.12.10

Imortais


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Há uns tempos (curtos) atrás, tive o privilégio e honra de ouvir ser-me dedicada uma das coisas mais bonitas que alguma vez alguém me disse (em minha humilde opinião, claro está).
Disseram-me, em traços largos, o seguinte: As memórias são a força da vida. Tornaste-te imortal no meu coração, e nele vais viver para sempre.
Admito que, no momento em que o total significado de singela frase me aterrou no cérebro, senti o enorme peso da responsabilidade que me tinham acabado de atribuir. Para aquela pessoa, para ele, de ali em diante, eu faria parte das suas memórias, seria lembrada e pensada, existiria mesmo que não estivesse, seria sempre mesmo que nunca mais fosse.
Fiquei com uma certa falta de ar, com uma certa cara de parva. Fiquei como que meio paralisada perante tal realização, perante tal oferta de imortalidade, quase sem mais nem menos.
Passado o susto e devolvida a capacidade raciocinar, respondi a única coisa que podia e que sabia: Também tu és agora imortal em mim. Mas terei saudades tuas. Tal como acontece a todas as boas memórias que protegemos em nós, sentirei a tua falta e terei, para sempre, saudades tuas.   

Este pequeno episódio, nascido de uma estranha mas inevitável amizade daquelas que apenas muito raramente temos o privilégio de viver, fez-me reflectir sobre esta coisa das memórias e na forma como permitimos que as mesmas nasçam e vivam em nós.
Nem todas as pessoas na nossa vida são lembradas pelas melhores razões; nem todas são lembradas sequer. Mas há sempre aquele pequeno leque de pessoas que, para nós, nos enche os pensamentos e o tempo das recordações e dos desejos para o futuro.
Podendo até nem parecer algo de maior relevância ou importância para o dia-a-dia dos habituais afazeres e vivências, esta coisa de criar memórias é, de facto, o que passamos a vida a fazer aos outros e o que os outros passam a vida a fazer a nós. Tudo o que passou apenas poderá voltar a ser em estado de memória, de recordação, de lembrança. Todas as pessoas, todas as experiências, todos os sentimentos bons e maus ou assim-assim, tudo se transforma em algo que lembramos, ou não (“A memória é a melhor das artistas e erradica da nossa mente tudo quanto não seja necessário” -  Maurice Baring).


Não vos desejo um feliz natal. Muito menos um bom ano novo cheio daquelas coisas giras que os votos e desejos impessoais abarcam. Merecem mais do que isso.
Faço-vos antes um pedido.
Que, seja nos próximos dias, nas próximas semanas ou durante anos e anos, apenas construam e ajudem a construir boas memórias em vós e em todas as pessoas que vos enchem o coração.
Não é delas que a vida se vai construindo? Não é a elas que recorremos quando tudo dói ou tudo sorri?
Espero que esta época vos traga muitas e muitas oportunidades de partilhar todas as boas memórias que têm com quem as tenha ajudado a criar. E que sintam saudades, saudades daquelas mesmo boas de se sentir, sempre que o façam.

Aos Imortais que somos e que temos em nós.

Boas festas.

16.12.10

E por fim, O Fim.


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Bem, onde é que nós íamos?
Prossigamos, senhoras e senhores que time, he is a wastin’!!

E então, após incursão para verificar estado anímico do receptor, artista entra numa nova fase do projecto artístico. Basicamente, e a partir daqui, é fazer-se o que se quiser. Seja com língua, com uma mãozinha a ajudar… o essencial é haver movimento e afinco e convicção (fonte de informação baldou-se à reunião, foda-se.).
No fim, receptor há-de agradecer tamanha peça de arte e artista há-de ficar feliz por estar contente e podem-se aninhar nos braços um do outro e agradecer aos deuses terem inventado línguas e lábios e coisas afins! (parva da gaja… a deixar-me pendurada… não há direito! É só gente irresponsável, ós cornos!).
E prontes! Basicamente, é isto! (estúpida de merda… foda-se para isto, oh pá…).

14.12.10

Aham... Desculpem... Mas...


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Então e, eu já vos contei que fui passar uns dias às Chickens e que andei a carregar lenha e a fazer pão e a dar de comer à passarada e a apanhar solinho bom e que me fartei de cortar ervas para dar à bicharada e que deixei cair uma cavaca em cima do pé (‘tá fixe, mas bolas, ainda me dói) e que só tinha quatro canais e me vi obrigada a ver umas cenas maradas sobre uns animais esquisitos e o camandro e que entretanto e minha Mummy Dearest fez 50 anos (Appí Dia do Pássaro!!! – Birthday-birday… ha-ha-ha…) e que houve uma galinha que fugiu e que foi apanhada com um camaroeiro (don’t ask) e que o Big corre atrás dos patos e eles não lhe ligam nenhuma e que o X’Quim sabe umas palavras novas como “’Tou?! ‘Tou?!?!?” (quando nos vê de telemóvel ao ouvido) ou então “Mau!! Mau!!! Fica!!” quando o cão se arma em parvo (o que ele é) e que houve um pinto que nasceu tão grande, tão grande, tão grande que quase que dava para ir logo para o forno (baptizei-o de Francisco… Quico para os amigos) e que as manhãs lá são lindas e solarengas (quando não está a chover ou com nevoeiro) e que não há nada melhor do que comer pão acabado de fazer em frente a uma lareira enquanto se discute a qualidade dos vinhos do Ribatejo vs. Alentejo?
Não?
Agora, já!
:)

13.12.10

A Arte de se fazer Arte de Ponta - Desenvolvimento


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Quer se queira, quer não, há razões que levam Homens e Mulheres a não praticarem o tal dito Sexo Oral. Seja por questões de higiene, por questões de educação, por questões de pudor, vergonha ou até nojo (e receio quando há demasiado material a brochar…), há todo um variado leque de razões mais ou menos plausíveis que levam à eliminação da coisa da lista de To Do’s da semana.
Mas antes de procedermos com tais questões, decerto mais que sabidas por todos nós, vale a pena abordar, de forma mais profunda, o assunto aqui em mãos. Ao que parece, o descritivo aqui apresentado anteriormente da tal arte de realizar a arte, é insuficiente e, até certo ponto, quase que desonra quem se preocupa em aperfeiçoar técnica. Deixemos, então, a cobra de um só olho em paz e avancemos, sem medos, para uma nova, e mais enriquecida, perspectiva desta arte de fazer arte.

Vai daí e lá se andou a pesquisar a coisa e, segundo fonte devidamente informada para disponibilizar tais dados, fazer uma demonstração de arte é algo que se deve encarar com toda a seriedade, carinho e perícia do mundo. Não pela questão de se providenciar prazer a quem o recebe, não. Mas sim por questões de não se correr o risco de se passar o natal e outras datas festivas na rua. Mecanismo de defesa, questão de sobrevivência, portanto.
E então, segundo fonte, uma boa peça de arte é aquele que começa por não o ser.
Inicia-se missão na boca do receptor. Beija-se e rebeija-se até estar tudo bem beijado. Passa-se para o pescoço e área circundante, não esquecendo os lóbulos das orelhas e pequenas mordiscadelas nos mesmos (nada daquela coisa de enfiar língua no ouvido – yuk).
E vai-se descendo. E descendo. Beijando e mordiscando e descendo.
Pára-se nos mamilos. Devem receber a devida atenção. Lambidelas, pequenas chupadelas, muito trabalho de língua. Continua-se a beijar e a descer enquanto mãos, por oposição, sobem. Sobem até peito do receptor e deixam-se por lá ficar até mais instruções.
Nos entretantos, deve passar-se a usar, em quase exclusivo, a língua.
Deve chegar-se ao umbigo e, com a dita, traçar linha recta até à zona púbica onde, como quem não quer a coisa, se volta a recorrer aos beijos para amaciar zona (que, estando depilada ou devidamente aparada, facilita em muito tal questão). É também aqui que se deve levantar o olhar para receptor da arte de modo a verificar qual o seu estado de espírito nesta fase do campeonato. É provável que possua um certo ar de apreensão ou que se apresente meio aflito, com testa enrugada e boca ligeiramente aberta. Caso não apresente nada disto nesta fase, em breve o fará, por isso, basta ir olhando para verificar.
Segundo fonte devidamente informada, a zona púbica deve ser explorada ignorando-se o que dela cresce. Deve ser beijada e lambida, mordiscada e sugada em toda a sua superfície. É importante ignorar o que dela cresce. O que dela cresce receberá atenção a seu devido tempo.
Da zona púbica deve passar-se para a zona inferior onde se encontram dois pequenos elementos tantas vezes ignorados em tais demonstrações artísticas.
Devem, com leveza e de forma gentil, ser lambidos e sugaditos, sem aleijar e sem provocar gritos (de dor) no receptor. Para quem se sentir mais confiante, a colocação de um destes elementos, por inteiro, no orifício bocal poderá representar uma chegada mais acelerada ao tal estado de testa enrugada e boca bem aberta. De qualquer das formas, deverão receber a devida atenção e é novamente nesta fase que se deverá realizar pequeno levantar de olhar para verificar estado do receptor.
E é a partir deste ponto que a arte se poderá, ou não, tornar mais artística.
Como já foi referido anteriormente, a zona púbica alberga estrutura maciça (e se não o estiver nesta fase, mantenham a fé que isso em breve deverá mudar de figura. Literalmente.) que, chegada esta fase, deverá ser o centro das atenções.
Deverá começar-se pela base da estrutura. Base deverá receber toque de língua e beijo de lábios com intensidade moderada de modo a que se assinale início da fase seguinte com a devida pompa e circunstância. Após esta nota introdutória, dever-se-á continuar a escalar a tal referida estrutura até se chegar ao topo.
A língua é agora chamada a entrar em acção, devendo a mesma, com rigor e, acima de tudo, paciência e vagar, fazer-se sentir, devagarinho, ao longo da estrutura alvo da arte. Língua deverá ser utilizada apenas na sua extremidade ou na sua forma mais achatada (ou seja, aí meia língua) e capaz de abordar mais área. Esta fase deve ser desenvolvida com a maior das calmas, a maior das graciosidades, a maior das paciências. Caso receptor demonstre falta de paciência, termina-se logo ali a demonstração artística e mai’nada. Na arte, há que aprender a dar e a receber.
Chegados ao topo da estrutura e, recordemos, ainda com as mãos no peito (ou lá perto) do receptor (eventualmente a agarrar-lhe braços e a cravar unhas nos mesmos de modo a que não se mexa), ponta deverá ser abordada de forma eclética.
Primeiro, pequenos toques com a ponta da língua, suaves, mal-sentidos, tão, tão, tão leves que irrita, mesmo na pontinha da estrutura. Depois, pequenos círculos em torno da mesma de modo a que a mesma fique bem lubrificada. Esta actividade poderá ser desenvolvida durante uns bons segundos até se passar à fase seguinte que poderá passar por relamber toda a estrutura de novo até à sua base (e voltando ao topo após essa breve incursão) ou então por, com os lábios devidamente humidificados, envolver a ponta da estrutura, de forma suave mas com a devida pressão. Após breves segundos, lábios deverão abrir ligeiramente de modo a que, de novo, língua entre em acção e volte a realizar pequenos círculos no centro do centro das atenções desta fase. Esta seria também uma boa altura para realizar, de novo, pequena missão de reconhecimento visual do estado anímico do receptor de modo a que se possa fazer ligeira avaliação intercalar do andamento da demonstração artística.
E agora, após esta pequena amostra do que aí poderá vir, vamos, caros espectadores, para brevíssimo intervalo. Voltaremos em breve para a segunda parte desta empolgante peça artística à lá mode. Não se mexam dos vossos lugares! Até já!

9.12.10

A Arte de Domar a Cobra de Um Só Olho – Introdução



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Como o prometido é de vidro, butes nessa pagar a minha penitência por me meter em assuntos nos quais não tinha nada que me meter (Me and my big mouth…).
Portantes…
Sexo oral. Felácio. Mamada. Chupada. Broche. Etc.
Os Homens adoram; as Mulheres também. Não pelas mesmas razões, mas toda a minha gente gosta de uma boa chupada ou de levar os parabéns por ter realizado uma boa mamada (pelo menos, é o que consta).
É um talento, dirão alguns; uma nojeira, dirão outras.
Sendo ou não um requisito que certos Homens definem no momento de bem escolher em que boca continuarão a depositar os seus parentes, é certo e sabido que gaja que é gaja não se melindra perante a “cobra de um só olho”, enfrentando a mesma com toda a coragem e técnica possíveis e necessárias ao bom desenrolar do caso. Mas, como é certo e sabido, há cobras que enfeitiçam, e depois há outras que, infelizmente, lançam certas donzelas numa correria dos 100 metros barreiras sem olhar para trás.
A arte, técnica, talento ou puro caos com que se abocanha a cobra de um só olho é algo digno de poemas e enormes dissertações desde os primórdios dos tempos. Ainda no tempo dos Homens das Cavernas, eles podiam não saber o que queriam para o jantar, mas porra, sabiam muito bem que dar de comer à garina da cave do lado era algo muito melhor do que ir ao cú à desmazelada da cave ao fundo da rua (gostos!).
A cobra de um só olho é algo fácil de decifrar. Chupa-se aqui, esfrega-se ali, mordisca-se algo pelo meio, lambe-se acolá, sacode-se um pouco para cima, outro tanto para baixo, aperta-se um bocado algures ali pela ponta e, basicamente, segundo consta, é isso. É um trabalho mano-bocal que envolve apenas um pouco de coordenação motora de modo a não se fechar a boca quando se a deve abrir e vice-versa. Segundo também consta, o único mau broche é o que nunca chega a ser feito. Até os que ficam pelo caminho (os conhecidos brochinhos ou mamadinhas), chegam sempre a algum lado… por muito que não saiam do lugar.
Ora, sendo, segundo consta, algo de enorme facilidade e que os homens, de qualquer dos modos, e independentemente da qualidade da técnica aplicada, gostam e querem sempre, porque é que as mulheres, ainda que nem todas, claro, recusam a sua prática?
Simples meus caros. Simples.

(mas fica para outro post… Vá… não queiram tudo de uma só vez… devagarinho… devagar… shhh… não mexe… ahhh… Desculpem. Desculpem. Distraí-me...).

7.12.10

O que se diz por aí...


imagem: corbis 

Ao que parece, post anterior mereceu a atenção do meu (cruzes-credo-salvo-seja-passe-a-piada) mais que querido e beloved Vitaro (total e completo exagero da realidade, mas vá…).
Não, afinal não morreu nem foi engolido por tribo de anãs ávidas por banhas e calvície de quinta qualidade… Não.
Ele vive. Para mal dos meus pecados (por muito bons que tenham sido…), ele vive.

Entre outras barbaridades, escreveu ele isto:

“…
Vocês até poderão ser um poço de virtudes e mais difíceis do que a escalada dos Andes, que se forem chatas no dia a seguir vão de carrinho. Vocês até poderão ser moralmente umas autoridadezinhas, que se no dia a seguir nos exigirem coisas que não estamos dispostos a dar, vão pregar moral para outra freguesia. Vocês até podem ser difíceis, mas se não souberem fazer um broche, vão com certeza passar o Natal na rua.
…”

É óbvio que não me vou deixar ficar sossiquieta enquanto elemento do machedo disserta disparates sobre o gajedo. Era o que faltava.
Por isso tudo e alguma coisita mais que agora não é para aqui chamada, incluindo aquela de se considerarem abertas as hostilidades e tal, o próximo post vai ser sobre Broches.

Obrigada.

26.11.10

Facílimo.


imagem: google



Difícil:
adj. 2 gén.
1. Não fácil.
2. Custoso; complicado; espinhoso.
3. Arriscado.
4. Exigente.
5. Mau.
6. Pouco provável.
(Priberam)

Ao que parece, há por aí uma qualquer moda de os Homens dizerem que as Mulheres são difíceis. Ou seja, não são fáceis, são custosas, complicadas, espinhosas, arriscadas, exigentes, más e pouco prováveis.  Não serão todos os Homens, nem todas as Mulheres, mas, ao que parece, há cada vez mais Homens a dizer que há cada vez mais Mulheres difíceis.
Resistindo eu a tentação de proferir comentários jocosos e, quiçá, repletos de sarcasmo quanto a esta questão, vou, ao invés, explicar, ou tentar explicar, o porquê de vocês tão rápida e facilmente utilizarem esta singela palavrinha aquando de referência a certas Mulheres.
Mas antes, temos de esclarecer em que campo se joga o jogo do difícil.
Sexo.
É no campo do sexo e seus derivados que se joga este joguinho que, por admissão própria, os Homens parecem andar a perder.
As Mulheres só são difíceis, e corrijam-me se estiver errada, quando não vão para a cama (banco de trás de um carro/carrinha/autocarro, beco escuro, prédio abandonado, banco de jardim, etc.) com um homem quando e como ele quer que ela vá para a cama (banco de trás de um carro/carrinha/autocarro, beco escuro, prédio abandonado, banco de jardim, etc.) com ele.
Mas isto não é, como poderia parecer à primeira vista ou para os mais incautos, tão simples como endereçar convite… não. Há todo um processo devidamente estudado e, por vezes, treinado, que os Homens executam de modo a poderem angariar evidências em como determinada Mulher é, para além de toda a dúvida, difícil. Na prática, isto significa que as Mulheres podem ser rotuladas de difíceis caso não correspondam a um olhar, a um sorriso, a um olá, a um toque no ombro, a um pedido de número de telemóvel… blah, blah, blah… mensagem, chamada, convite para ir tomar café, jantar fora, ir ao cinema… e por aí fora. Ou seja, qualquer falta de cumprimento e colaboração durante o (suposto) estudado e/ou treinado processo de sedução poderá conceder a determinada Mulher o título de Difícil.
Ora, se virmos isto do prisma de quem tem de decidir aceitar ou negar as tais estudadas e, quiçá, treinadas investidas, atrevo-me a dizer que o caso muda de figura.
Aqui, e ali (e além também, claro), o termo a empregar passa a ser o tão ambicionado Fácil.

Fácil:
adj. 2 gén.
1. Que não custa a fazer.
2. Que se consegue sem grande trabalho.
3. Claro.
4. Simples, natural.
5. Provável.
6. Brando, dócil.
7. Acessível.
8. Precipitado, que reflecte! pouco.
9. Complacente.
10. Muito susceptível!.
(Priberam)

Isto é, e na minha lógica de ver o problema aqui em mãos, aquilo que não custa fazer (por exemplo, dizer que não a marmanjo que axa k baxtao tréz sms p consegir entrada livre p kueka), o que se consegue sem grande trabalho (por exemplo, virar costas a figurinha patética que coça tomates enquanto pergunta sobre possibilidade de tomada de café com ele e respectivo escroto massacrado por anos de maus tratos manuais auto-inflingidos), o que se torna claro (por exemplo, que espécimen tem QI equivalente ao tamanho do sapato) o que é simples e natural (por exemplo, aquela sensação de enjoo, aquele sabor a vómito que fica na boca quando há algum regurgitamento de comida meio digerida mas que não chega mesmo à boca, que fica ali na garganta numa espécie de limbo, de cada vez que tentativa falhada de Homem vai lambendo os lábios – e coçando os tomates - enquanto nos olha para as mamas e nos sussurra o quão belas somos e em como os nossos olhos o fazem lembrar as estrelas do céu e o sol a raiar no dia) e o que é provável (por exemplo, utilizar as palavras “vai” e “merda” na mesma frase) é que as Mulheres considerem fácil resistir e, por vezes, combater efusivamente tais investidas com base em teorias estudas e, quiçá, treinadas porque, em termos de pontaria para o alvo, acção equivale a mijar fora da sanita e estragar tais ditos sapatos equivalentes, em termos de tamanho, ao referido QI. É fácil. Não dá luta. Não cansa. Nem moer, mói.
Mas, obviamente, é precisamente nesta encruzilhada entre o “então, doeu muito quando caíste do céu?” e o famoso e eficaz “tens a braguilha aberta” dita só para chatear e dar tempo de fuga enquanto espécimen se atira às partes como se não houvesse amanhã, que as coisas, para elas, se tornam fáceis e que, para eles, elas se tornam difíceis.
Eles, vocês, portanto (mesmo que nem todos, vá), talvez preferissem que a restante definição da palavra fácil viesse à tona e se mostrasse sob a forma de Mulher branda e dócil, acessível, precipitada, pouco reflectida, complacente e deveras muito susceptível aos vossos tais avanços estudados e, quiçá, treinados. É claro que sim. Quem não gostaria que Mulher se atirasse ela própria à tal supostamente aberta braguilha só numa de garantir que mão não servirá, nessa noite, apenas para segurar copo?
Verdade seja dita: se as há difíceis, é porque os há fáceis.
E enquanto perdurarem certo tipo de teorias estudas e, quiçá, treinadas, as Mulheres (algumas, nem todas) vão continuar a ser difíceis (e monumentalmente orgulhosas disso) e, possivelmente, imunes a quem gostaria que fossem, pelo contrário, fáceis, seguras de que não estarão a perder nada a não ser breves trechos de tempo enquanto, com sorriso simpático e brilho nos olhos, vos (nem todos vocês, mas alguns) informam que o que procuram podem mais facilmente encontrar nas páginas centrais de um qualquer jornal diário (ou à beira da estrada) do que ali, com elas.
E isto, desculpem, é tão fácil de compreender que acho difícil ninguém o conseguir fazer.
Até lá, meus caros, ou não, agasalhem-se que está aí o inverno e este, figurado claro, é capaz de durar…

16.11.10

Eu também não.

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Nunca se sentiram como se andassem desenfreadamente a empreender acções de sabotagem contra vocês próprios?
Nunca tiveram daqueles dias em que quanto mais cuidado se tenta ter para não se ser descuidado são precisamente os dias em que dizemos as coisas ao contrário ou tudo quanto não devemos e em que quando ouvimos o que nos dizem de volta, compreendemos (pfff!) outra coisa qualquer que não tem nada a ver mas que, naquele instante, até que faz sentido e lá continuamos numa conversa meio surreal em que nada é o que é e em que começamos a desconfiar de tudo quanto vemos e fazemos e fazem, não vá a coisa ter sido sem querer, e nós não sabermos como retirar o delicado pezinho da poça?
Nunca passaram por alturas em que se sente uma espécie de ânsia e cansaço, exactamente ao mesmo tempo? Em que a cabeça não está nem aqui, nem ali, parecendo animal bravo prestes a ser apanhado e lutando até ao fim para não se deixar apanhar, mesmo que não haja nada nem ninguém contra o qual fugir ou escapar?
Nunca tiveram alturas em que, por muito pouco que se faça, qualquer palavra que nos seja dirigida é, inevitavelmente, recebida com rolar de olhos e expressão exasperada como se tivéssemos sido interrompidos da coisa mais importante do mundo e arredores pela pessoa mais chata do mundo e arredores?
Nunca passaram por momentos de tão absorta dispersão que tudo quanto resta é pensar em trezentas mil coisas ao mesmo tempo enquanto chegamos à conclusão que dessas trezentas mil, exactamente trezentas mil nos aborrecem e nos dão vontade de desatar a fazer perguntas a tudo e todos só para termos a certeza que, efectivamente, são trezentas mil coisas aborrecidas e que não valem um pensamento que seja?
Nunca tiveram aquela sensação de se sentirem presos e de se contorcerem como se realmente o estivessem apenas para logo a seguir desejarem estar mesmo presos e ter algo contra o qual se contorcerem, nem que seja para que se justifique tal sensação de se estar preso?
Nunca passaram por aqueles atrozes minutos em que nos ouvimos falar e o nosso cérebro, dormente e moribundo, ainda tem energia suficiente para despertar os alarmes que gritam “Cala-te! Cala-te! Cala-te!” a um ritmo tão estonteante que o único efeito é fazer com que falemos mais depressa ainda de modo a dizermos todos os disparates que temos para dizer antes que o sistema de segurança central nos provoque uma entorse na língua e uma dor dilacerante em precisamente 56,7% dos dentes?
Nunca, no meio disto tudo, tiveram momentos de absoluta lucidez em que se apercebem, estremecendo, que assim que fase passar, vos vai apetecer andar de cara tapada e longe dos olhos do mundo durante o tempo necessário a que todos se esqueçam do vosso nome quanto mais dos disparates que disseram e fizeram? Mesmo que, no fundo, saibam que até nem foi nada de grave, o que apenas ajuda a que a coisa soe ainda mais grave precisamente por poder ter sido tão fácil evitar, nunca vos apeteceu apagar umas horitas devidamente seleccionadas de memória, não vá haver mais alguém que se lembre e não permita que se esqueça aquilo que temos vergonha de lembrar?
Não?
Pois.
Eu também não. 

8.11.10

Não, obrigado.


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Que já recusou sexo, na iminência do acto, por mulher presente não ter depilação feita, contou-me ele. Mais do que uma vez, acrescentou.
Que já houve quem fosse tratar do assunto logo ali, explicou-me, mas que nem todas o faziam ou estavam dispostas a isso.
Que detesta pêlos, justificou-me.
Que se ele próprio não os tem e assim se consegue manter, então que não há desculpa para quem quer estar com ele, disse-me.
Que se não gosta de pêlos, porque é que os haveria de gramar?, perguntou-me.
Que se não se cumprisse com os requisitos, ele recusava e pronto, afirmou.

Perguntei o que lhe costumavam dizer as mulheres que ele rejeitava, sem mais nem menos, logo ali, no quase acto. Respondeu que perguntavam se estava a falar a sério e que, obviamente, ele dizia sempre que sim e que não havia ninguém que lhe fizesse mudar de ideias, que pura e simplesmente não tinha de gramar o que não gosta e que a coisa acabava logo ali e pronto. Simples.

É justo, disse-lhe.
És um freak, mas, tudo bem, acrescentei.
És capaz de perder mais do que o que ganhas com esse tipo de atitude, mas tudo bem, avisei.
Recusou tal noção, vincando ainda mais a parte do “se não gosta, não tem de gramar”.
Curiosa, perguntei o que era, para ele, inadmissível nesse campo, ou seja, se admitia pêlos acabadinhos de nascer, por exemplo.
Torceu o nariz.
Torci o meu.
Nada mesmo sempre?, perguntei.
Sim, declarou.

O interlocutor da conversa tem 22 anos. É bonito. Tem estilo cuidado e pensado. Preza o seu aspecto e tem-no do bom. Usa cremes diferentes para o corpo, mãos e rosto. Vai ao ginásio todos os dias. Cheira sempre bem. Roupas combinam e tem calçado específico para certas peças. Gosta de se destacar dos demais. De vez em quando, usa suspensórios para o mostrar. Pulseiras grossas de cabedal com fatos. Que gosta de se adornar com um só pormenor que diz que há ali algo mais.
É extremamente inteligente. Muito bem-educado e orientado. Seguríssimo de si. Convicto para além de todo o tipo de provocação. Perfeccionista. Pouco tolerante para com a burrice e futilidade. Pouco tolerante ponto final. Despreza a falta de inteligência e de conversa. Brutalmente franco. Nunca pede nada a ninguém. Prefere dar a entender o que está disposto a dar. Quem não souber aproveitar, perde. Concentradíssimo. Focadíssimo. Imperturbável. Não acredita que cometa erros ou que falhe. Não acredita nisso, não o admite para si. Para e aos outros, sempre.

Por muito descontraída que tivesse sido a conversa, fiquei chocada com tais afirmações. O inexistente uso da palavra “prefiro”, em prol da palavra “requisitos”, deixou-me perplexa. A intolerância que demonstrou e, ainda por cima, em tão tenra idade, deixou-me sem nada para dizer.
Eu sou mais que a favor de as pessoas terem as suas convicções e princípios, de fazerem apenas aquilo em que acreditam, de apenas fazerem o que acham bom para si, de apenas serem o que realmente são, mas havia ali algo de quase sinistro naquela conversa. Algo que me calou e me impediu de prolongar a conversa explicando que, do meu ponto de vista, ele iria mudar de ideias em relação a uma data de coisas à medida que fosse ficando mais velho e a vida lhe fosse mostrando que estava redondamente enganado. Mas depois lembrei-me que estava perante alguém que recusa sexo, e repito, na iminência do acto, caso não houvesse depilação feita e tudo devidamente aparado. Não há razão que vença este tipo de lógica. Um homem daquela idade que recusa o que recusa sempre que o tiver de recusar independentemente das consequências, não possui disponibilidade mental para debater certas coisas, especialmente se essas coisas apenas apontarem na direcção de ele ser um perfeito freak em termos do pesar dos prós e contras de certas atitudes. E não estou a falar de sexo.
Aquele pequeno ditador, de riso meio nervoso e incapaz de aguentar um olhar ou silêncio que dure mais do que dois segundos sem perguntar “o quê?”, é, a meu ver, um menino inseguro e desesperado por se manter dentro de lote de regras e de certezas que tem a certeza funcionarem (porque já o leu ou já lhe disseram que é assim que é e mais nada), sem nunca arriscar sair da sua zona de conforto – doa a quem doer.
Fiquei com uma certa pena dele. Só me apeteceu foi agarrar nele e abraçá-lo como só alguém que sabe que vai haver muito sofrimento no futuro nos pode abraçar.
Mesmo admitindo que, de certa forma, ele só faz é bem, não consigo deixar de o ver como sendo alguém que, por muito bem e frequentemente acompanhado, sofre de uma solidão quase impossível de combater, seja a nível emocional, seja a nível intelectual.
Aquela conversa pôs-me a pensar no meu mal-estar de cada vez que me traía em prol do sorriso de alguém (dando-lhe razão) e em todas as vezes em que mostrei verdadeira gratidão por saber que o que tinha acabado de receber tinha sido difícil de dar (e tirando-a logo de seguida).
Eu acredito que possa haver quem viva bem com este tipo de postura, a postura do “sou quem sou e ninguém me tira do meu caminho porque eu é que sei e o resto não interessa”, mas não trocaria nunca certas viagens que fogem quase por completo para caminhos mais selvagens por todas as certezas e pseudo-certezas com que alguns vivem as suas vidas.
Inexplicavelmente, não me apeteceu dar-lhe o chá de quem tem mais dez anos de vida nas mãos (e isto apenas prova que estão mesmo cá e, de qualquer das formas, ser condescendente não é o meu forte…). Apenas me apeteceu abraçar aquele menino metido a homem até ele entender que, para quem tanto deseja seguir o seu caminho, há muito que descarrilou. E que isso não tem mal absolutamente nenhum. Nenhum. Que, aliás, apenas torna tudo muito mais interessante.
Ele vai descobrir, claro, mas penso que para alguém como ele, vai doer muito mais.
E é uma pena. Mesmo.

5.11.10

Pesquisinhas Deprimentes mais Deprimentemente Nojentas dos Últimos Tempos


imagem: google

Para vosso prazer e deleite (e para sossegar a vossa curiosidade mórbida…), seguem as Pesquisinhas Deprimentes mais Deprimentemente Nojentas dos Últimos Tempos (há por aí muita gente meio doente ou com sentido de humor meio retorcido… o pior é que, na net, acabam por encontrar quem se lembrou que algures, um dia, poderia haver quem quisesse ver certas coisas… Viva a liberdade de expressão e, claro, o Google…).
Notinha piquena: não corrigi os erros como habitualmente faço… Assim têm a experiência tal qual eu a tenho…

SECÇÃO: PENIS ENVY
cavalos a foder gajas/cavalos a pinar mulheres/ poneis fudendo mulheres/free movies porn com animais póneis – Vocês perceberam a ideia, certo?
caralhos de cavalos e mulheres – Ahhh… cá para mim este está mais interessado no dito do que na cuja…
gajas foder cavalos – Alto! Esta é que me deixa baralhada. Olha que o outro foi morto por fazer o mesmo a um burro, ‘migo…
ver video porno o cavalo lusitano – Ahhh maravilha…! Patriotismo acima de tudo! (ainda que conheça quem diga que possivelmente os Lusitanos só servem para este tipo de coisa, eu, pessoalmente, discordo deste uso para o nobre animal, mas vá… gostos são gostos…)
puro sangue fudendo mulheres – Este é mais eclético. Não é qualquer cavalinho, não. Tem de ser puro-sangue. Deve fazer toda a diferença…
animal puro sangue fudendo com uma mulher – Até refinou a procura… não fosse o Google não conseguir encontrar um puro-sangue a fuder mulheres (mais do que uma, portanto…).
gajas a foder com porcos – Mas homens sujos e mal lavados ou porcos do tipo oink-oink porcos? Sê mais específico, bolas (De ténis! De ténis!!)
egua virgens fudendo com cavalo – Este é Veterinário… Pesquisa por motivos meramente científicos, aposto.

SECÇÃO: GALINÁCIOS NA QUINTA (PATA DOS EQUINOS…)
galinhas videos pornograficos com mulheres e poney – Imaginem os sons de um encontro deste tipo…
galinhas videos porno com pónei – Que se lixem os preconceitos do amor entre espécies diferentes!
galinhas a foder com cavalos – Yihaa…?

SECÇÃO: MUITA CHICHA É QUE É BOM E A MALTA GOSTA
gordas nojentas fudendo – Há gente mesmo parva. Desde quando é que as gordinhas são nojentas?! Badalhoco!
VIDIOS DE MULHERES GORDAS DE 100KL FUDENDO – O que eu gostava de ver é aquela mensagem de correcção de termos utilizados que o Google de vez em quando envia nas buscas…
gostava de foder uma mulher gorda – A cortesia e boa educação são outra coisa. 
gajas gordas a foder e com pentelhos – Mais homens houvesse assim e acabavam-se as dietas e as depilações! Ámen a ti, irmão! Ámen!

SECÇÃO: O QUE VIER À REDE… FODE-SE.
mulher fudendo com cachorro cavalo e outros – Gosto particularmente do “outros”. É como no jardim zoológico… Têm macacos, repteis e… outros.
homes fudendo animais cadelas e galinhas – A abrangência do termo “animais” é algo que me deixa… ahhh… perplexa.
homens a foder com galinhas – Excelente construção frásica! Muito bem!
fmulheres fodas de touro , cahorro , cavalo, e porco – Olé, porra! Para além de exigente quanto fmulheres poliglotas na arte do bem amar, o homem também é aficionado! Quase que me apetece oferecer prémio a quem encontrar fmulheres a foder com touro na net… Ai se os toureiros sabem disto!
desejo ver porno gratis so com animais cachorro ponei cavalos – Sem mulheres e sem homens, certo?
gaijas a foder com vavalos – Chamem o Veterinário que temos aqui uma nova espécie para analisar.
gajas gorda a foder com cabalo – Chamem-no e digam que isto é capaz de demorar…
  
SECÇÃO: O CÃO É O NOSSO MELHOR AMIGO
cao fode o cu da mulher – Acho que isto é levar o termo “canzana” um pouco longe de mais, mas vá…
cavalos fodem caês – Ok. Afinal, não era. Esqueçam.

SECÇÃO: DE MERDA
mulher caga na boca de outra – A seu favor, esta mentezinha só tem o facto de ter conseguido conjugar o verbo “cagar” como deve ser…
sexo mulher caga na boca da outra – Este acha que o tema geral da pesquisa é “sexo”… São ideias, pronto!
mulher comendo coco da outra – Pudico… coco… oh, pá. Ele há com cada um!
JOGOS DE GAJAS A COMER MERDA – É assim mesmo, pá! Assim mesmo! Gajas a comer merda!! Chamemos os bois pelos nomes!

SECÇÃO: APETECEU-ME
mula nas couves – Com tanta coisa por aqui enfiada em tanta outra coisa, porque não uma mula enfiada nas couves? Foi o momento zen deste post. Siga!

SECÇÃO: DESCONFIO QUE SOU GAY… VOU-ME AUTO-MEDICAR…
Conaslargas – Do tipo túnel? É isso?
filmes de conas gordas a foder com caralhos – Do tipo apertadinha? É isso? Disseram-te que o cu não é para foder e tu acreditaste!! Tanso!!
conas novas e muito boas para foder – O que é “novas”? Pouco usadas ou novas em termos de tempo no mundo? É que, por um lado, talvez este queira uma virgem de 25 anos, por outro, talvez deva ir preso…

SECÇÃO: SOU ADVOGADO ESPECIALIZADO EM DIVÓRCIOS E PRECISO DE CLIENTES NOVOS
o marido da uma foda noutra à frente da mulher vídeo – E é preciso aparecer certificado de casamento para que a coisa dê tesão a sério ou isso não faz diferença?
fodendo a mulher do filho porno – Correcção: fodendo a vaca do cornudo da família…

SECÇÃO: FILHOS DA MÃE
video filho fodendo na cona da mãe – Vá lá… com tanta opção em termos de família e orifícios… Vá lá, vá lá!
videos de mae fudendo com filho sueco – São sempre os Suecos, pá! Cambada de gente loura armada aos cucos, pá! Caredo!
emel filhos da puta – Já que se está a falar de fodas…

SECÇÃO: EU GOSTAVA ERA DE TRABALHAR NUM CIRCO MAS O MEU PAI NÃO DEIXA
mulheres a levarem com chicote – Olha-me esta pesquisa… Menino!

SECÇÃO: SOU UMA VIRGEM DE 14 ANOS E OS MEUS PAIS FORAM JANTAR FORA
gajos a bater punhetas – Eles lá fazem isso! Alguma vez! Mas olha que é para isso que eles um dia vão pensar que tu existes… Quem te avisa…
pode cao fode uma mulher? – Diz ao teu irmão para se ir deitar. Mau. Regabofe que para aí vai!

SECÇÃO: BOA SORTE
sardinhada e largada 10/07/10 em Lisboa – Ora, pois. Lisboa é mundialmente conhecida pelas suas sardinhadas e largadas em Julho… O Google não te respondeu logo qualquer coisa do tipo “Vai gozar com o pénis”? Não? Respondo eu, oh totó! Vai gozar com o pénis!

SECÇÃO: DEVIAS SER CASTRADO PELA CINTURA, CABRÃO.
meninas que da o cu 10e5 anos – Sem comentários.

SECÇÃO: EH PÁ…
grupo de homens a foder gaja – O instinto diz-me que a resposta adequada para este é: espero que encontres tais filmes e que quando o vires, te apercebas que é a tua namorada ou mulher ou mãe ou irmã ou filha que estás a ver. Obrigada pela vista! Volta sempre!

SECÇÃO: ‘TAVA A VER QUE NINGUÉM PEDIA UMA OVELHA OU UMA CABRA!
ver homem a foder com ovelhas en vidios grátis – O verbo “ver” aqui dá cabo de mim…
COMENDO O CU DA OVELHA – Há tribos no Tibete que comem a ovelha todinha. Nada lhes escapa! Nem o olho do dito! Uma iguaria! Este talvez tenha lá ido de férias… Por acaso ninguém sabe se fazem o mesmo com cabras, não? Falta aqui uma cabra. 'Tá mal. 

SECÇÃO: BRINCADEIRAS NA UNIVERSIDADE… SÉNIOR
videos de homens com 60 anos a foder – Ao menos não disse o quê!
videos de mulheres com mais de sessenta anos a foderem – Ao menos também não disse o quê!!
como faz uma mulher para masturbar com 60 anos foder animais – Oh, foda-se.

SECÇÃO: SOU UM HOMEM SENSÍVEL, MODERNO E SEM MEDO DE ADMITIR OS MEUS PONTOS FRACOS
aulas praticas de cunilingus em vídeo – Eles depois enviam o manual com a teoria para casa.

SECÇÃO: VOU TENTAR ENGANAR O SISTEMA
dizem que mulher fode com cavalo eu quero ver um gratis para eu acreditar – O requinte de malvadez deste tipo é fenomenal… Tudo para não ter que pagar! Espertinho! O Google deve ter caído que nem um patinho…

SECÇÃO: NÃO TENHO SECÇÃO PARA ISTO
cu cona sexo video sangue porco merda – BRAVO!!! PALMAS!!! PALMAS!!! A pesquisa mais completa, eficiente e, com certeza mais eficaz de todas! PALMAS!!!!!

CHEGA!!


O que eu não faço por vocês.