28.5.12

Reposição... "Senti"... e ainda faz sentir...


imagem: google

E dos recantos mais profundos da memória, encontrei pérola há muito publicada em blog alheio mas nunca aqui no OMQ. Enorme falha.
Já não faço posts como antigamente…

Senti.

Pediu-me para não me mexer. Para mal respirar se conseguisse. 
Pediu-me para não fazer nada. E eu não fiz.
Encostou-me à parede. Virou-me de costas. Levantou-me os braços. Afastou-me as pernas. Fechei os olhos. Baixei a cabeça.
Senti a respiração dele na nuca. Abri os olhos e vi o tecto das escadas do prédio. Estava escuro. Assustei-me com um barulho no rés-do-chão. Mexi-me. Agarrou-me a cintura e encostou-me de novo à parede. Disse-me que ali ninguém passava. Era o último andar. Ninguém ia passar ali. Encostei a cara à parede. Estava fria.
Senti-lhe a língua na parte de trás do pescoço. Leve e molhada. Forte. Senti-lhe as mãos nas pernas. Senti a parede por baixo das minhas.
Senti-o encostar-se a mim. Senti o meu peito contra a parede. Senti as mãos passarem para o interior das pernas. Passarem pelas virilhas e pararem no meu ventre. Abri os olhos.
Senti-o abrir o fecho das calças. Senti a minhas unhas cravarem-se na parede. Tinta a saltar.
Senti um beijo no pescoço. Senti uma mão a subir pelo corpo acima. Senti a outra a afastar-me a roupa interior dentro das calças. Levantei a cabeça e encostei o queixo à parede. Fechei os olhos. Disse-me para não falar. Como é que ele sabia? Deixei cair os braços. Disse-me para não me mexer. Voltou a colocá-los por cima da minha cabeça. Senti-o morder-me o pescoço. Senti uma mão a rasgar-me a roupa interior dentro das calças. Outra a fazer subir a roupa interior dentro da camisola. Senti-o a morder-me com mais força. Não fales, disse-me novamente. Mas como é que ele sabia?
Senti-o puxar-me a roupa do corpo para cima até ao pescoço. Senti parede fria contra mim. Senti uma mão a procurar-me. Senti dedos. Senti os mamilos a serem apertados. Senti dedos. Dentro de mim. Senti uma onda de prazer tão dolorosamente forte. Disse-me para não gemer. Disse-me para não me mexer. Disse-me para mal respirar se conseguisse. Dedos. Sentia dedos. Senti o peito apertado contra a parede. Senti o corpo quente contra a parede fria. Dedos hábeis. Conhecedores. Pescoço mordido. Beijado. Respiração quente. Parede fria. Senti as calças a caírem. Não gemas, repetiu. Senti as mãos dele nas costas. No peito. Senti os dedos de volta dos mamilos. Mãos a descer. Devagarinho. Senti a boca dele nas costas. Senti-a novamente ao fundo das costas. Mãos nas pernas. Afastou-mas mais. Puxou-me para ele. Senti-lhe a língua. Procurava-me. Encontrou-me. Senti o quente da língua dele dentro de mim. Senti mãos a afastarem-me as nádegas. Senti-lhe a língua a perder-se mais dentro de mim. Parede fria. Peito esmagado. Língua quente. Dedos. Os dedos de volta. Dedos. Língua. Não gemas, não gemas, ordenou. Fechei os olhos com força. Não te mexas, pediu. Parede fria. Dedos. Língua. Abri a boca. Abri os olhos. Olhei o tecto. Escuro. Dedos. Língua. Fechei os olhos. Parede fria. Dedos. Língua. Tudo escuro. Língua. Dedos. Dedos. Língua.
Abri a boca. Não fales, ouvi-o dizer. Gemi. Gemi. Gemi.
Senti tudo parar. Senti-o meter-me a roupa no sítio. Não me mexi.
Senti-o beijar-me o pescoço. Passar os dedos pela minha boca. Senti o meu sabor. Não me mexi. Não me mexi. Senti-o afastar-se. Senti-me de novo.
Vamos embora, ouvi-o sussurrar.
Não falei. 
Virou-me para ele. Senti-lhe os dedos na boca novamente. Dedos. Língua. O meu sabor nele. Em mim.
Senti-o pegar-me na mão. Senti-o puxar-me.
Fomos.
Estava escuro. 
Ninguém passou ali.

(30 Janeiro, 2009)

22.5.12

We want it all. And we want it now.

imagem: google


A graciosa calma, paciência e respeito que dantes marcavam as interacções sociais foram todas para o caralho. Literalmente.
Como caralho direito não tem respeito, estamos todos fodidos. Bem ou mal, mas fodidos.
E isto é tudo muito bem para quem gosta do lado “fast food” da vida, mas, para quem não gosta, os coices que se vão dando vão custando cada vez mais, a falta de surpresa vai-se tornando cada vez mais deprimente e a falta de chá para certas coisas, cada vez mais acentuada.
No meio disto tudo, e ao que parece, as minhas razões de queixa, por assim dizer, estão, aos poucos, a deixar de ter fundamento… É que enquanto possa haver quem tenha razões de queixa após a consumação de certas refeições rápidas por as mesmas, no minuto seguinte, revelarem exactamente qual a fome que podem saciar, eu, pobre de mim, nem isso!
Foi este o aviso que recebi, ainda que de forma mais meiga, por parte de quem comigo se preocupa e me vê com tanta falta de esperança no futuro (geral) que me aguarda. Talvez eu seja demasiado exigente, acrescentaram.
E eu agradeço… muito. Estou a ficar para trás nesta grande guerra pelas pilas do mundo. Há quem ande alegremente de barriga cheia e pareça viver bem com tais ementas. Eu, esquelética e franzina (mas com belas e esbeltas pernas devido aos coices), fujo como o diabo da cruz a qualquer tentativa que me possa levar a quebrar a dieta. Não porque não goste, não. Apenas porque a dick is not a dick is not a dick
Já o disse muitas e variadas vezes, mas acho que nunca me consegui explicar como deve ser: recuso-me a faltar ao respeito a um homem, a uma pessoa (sim, os homens também são pessoas...), reconhecendo-lhe apenas a função de cobridor ou exercício anti-stress. Não os consigo ver apenas como donos de pilas prontas a entrar em acção. Mesmo quando é apenas isso que mostram ser, não é isso que vejo. O que vejo, por vezes, é alguém tão mal orientado e perdido no meio das coisas que quer e não pode ter ou não quer e pode ter que a saída mais fácil é essa e apenas essa. Não obriga a pensar. É a opção segura e preguiçosa. É o que se faz quando mais não se sabe (ou quer) fazer. Basicamente, vejo-os como vejo as mulheres que tentam, com circenses aberturas de pernas, aniquilar a solidão ou sentimento de inferioridade (por exemplo) que as assola. Pila não resolve tudo – seja para quem for. E muito menos sacia corações.
Tenho pena que o respeito seja algo cada vez mais em desuso. Especialmente para com nós próprios. E se não gosto que me façam a mim, caralhos me fodam se faço isso a mais alguém. 
Estamos todos fodidos.

15.5.12

Mas quem me mandou armar-me em simpática??? (continuação de post anterior)

Oh vosso Deus!
Medo! Muito medo!
Respondi eu feita parva ao comentário que me foi deixado lá do outro lado:
Agradeço o comentário. Obrigada por ter tirado do seu tempo. 
Felicidades.

Li agora a seguinte resposta:
nada kota .., ., stamos sempre aki pra falar e apreender smpre maz de vida de koiza desta .. n t probl maior k n se rezolva memo ., atenkao no kaso d sopro k perigozo de verdad ,m,, .. forsa maior pra te kota 
ta td kol k ma
Sopro?! Sopra mazé o... vento por entre as folhas das couves, oh! 
Kota? Kota, o caralho mais velho! Foda-se! Isso não!
MAU!!! 
Há limites, né? É.

Caladinha é que eu estou bem.


imagem: google

Há dias em que eu devia ficar calada. Mas mesmo calada. E quieta. Sossegada. Sossiquieta, portanto.
Mas, não. Destravada da língua como sou, meti-me onde não devia.
A este POST do Daniel Oliveira (cujo sarcasmo e “agressividade” adoro-adoro-adoro), respondi com manifesto que, de certeza, vos é familiar.
E obtive resposta.
Houve quem tenha tirado do seu tempo para me responder. E eu agradeci. E desejei felicidades.
E mais não sei dizer sobre o assunto.
Partilho convosco porque, sinceramente, acredito que não devo sofrer este momento sozinha. Tenho medo.
Disse eu ao Universo em comentário ao post referido:

Tenho trinta e dois anos, sou solteira, não tenho filhos, vivo em casa própria há 3 anos. Estou desempregada há 2 anos e 2 meses. O subsídio há muito que se foi. 
Fui das primeiras vítimas da “crise”. Sou demasiado profissional, formada, educada, trabalhadora, disponível, sedenta de construir futuro e como tempo é dinheiro, o tempo que gastei a melhorar-me foi devidamente traduzido em euros e, pasmemo-nos, o saldo final resultou em eu ser uma inútil! 
Ofende-me que me digam para emigrar, empreender, para correr riscos. Corro riscos de cada vez que acendo uma luz e tomo um banho pois não sei quanto me vai calhar em factura nesse mês. Empreendo quando uso velas e leio em vez de ter ZON. Emigro de cada vez que saio à rua e vejo um país e povo que não reconheço, que não conheço. 
A culpa, disto, daquilo e do resto que há-de vir, é de quem teve e tem poder para impedir que o futuro não seja este vazio. O meu futuro há muito que foi hipotecado. Não tenho esperanças nele. Mas livrem-se de achar que se livram de mim. Agora, depois de anos a construir-me para ajudar a construir Portugal, têm de me saber cá, à míngua, à rasca, de dedo apontado, zangada e completa e irracionalmente convicta que vão mesmo ter que ser os santos da casa a fazer algo por isto. Comeram-me a carne; roam-me os ossos. Longe da vista, longe do coração. Da vossa vista, senhores governantes, nem por um minuto quero estar. No que depender de mim, não há consciências tranquilas para ninguém. Criaram-me. Aturem-me.

E o Universo respondeu!

tem k ter mais koracao bom ., deus ajuda - fases orassoes ? tou falar serio .- resa ke ele tajuda memo ,., eu tiv d karregrar augua (os bilhas ) na kosta .,, ate venser - tou mformar kom kurso de kimika forte , kurva danalitika e koisa supreior .,, na vida t n podez de ehzitir e virarte na maldad por kebra de koracao ,., sege kaminho bom e fas orakoes - 
a.. , atenkao pode ter tb aki kaso de sopro ou vento ., ke ta te mal dar ma sorte em vida , pensa se n te fiserrem trbalho de maledade - ,. kura de koisa ma (denclagem memo ) ,., 
td bom p ti k te korras bem na vid k d melhor dejejo .., ma sepmre kom akeka bundade no korakao mosa 
n dizintegra tak k? 

Respondam vocês que eu fiquei sem palavras. Aleluia! 

14.5.12

Lá do outro lado.

Para quem não tiver vergonha de Me ter entre os amigos... 


Outra Merda Qualquer on Facebook


E pronto. Era só isso. Com licença. Obrigada. 

Interlúdio Literário... respondido.

O Interlúdio Literário de há uns dias suscitou resposta.
E que bela resposta veio.
Pelo esforço e pela beleza do que escreveu em comentário ao post, aqui fica registo para todos lerem. 
A., o meu muito, muito, obrigada. Não era desafio, de facto, mas ainda bem que o aceitaste e encarnaste a voz do "Amor" para responder a tanta pergunta. Parabéns.

Love Unfound

If you’re to come, when will you come?
You will notice my arrival.

If you’re to stay, where will you stay?
Inside your mind, your heart, in every breath you take, forever.

If you’re to be, what will you be?
Everything that you want me to be and need me to be.

Who will I be with you?
Yourself is more than enough.

I know who I am without you. Who will I be near you?
You will be me, and I will be you.

Who I am far from you?
I have no distance; you can see me from whichever distance I am.

Will you come and sweep me off my feet?
Like the wind sweeps the leaves.

Save me from myself?
You don´t need to be saved, you just need to be found.

Save me from all the others that aren’t you?
I will be your fortress.

Will you know me?
Even with my eyes closed.

Will I know you?
I´m sure you have met me before.

Will we know?
From the bottom of our hearts.

Will we?
It´s impossible not to.

Will I?
I hope so.

Will you?
Yes.

I will, if you do.
I will, if you come.
I will, if you come and make everything else feel like the journey to you.
I will.
Will you?
Yes, of course you will.
I can’t live thinking you won’t.

I will.

12.5.12

Terra das Oportunidades

imagem: google

Com que então, o desemprego é uma oportunidade e o que interessa é salvar os desempregados do estigma associado a tal condição. Que nada disto tem de ser negativo, muito pelo contrário, tem todo o potencial de ser positivo.
Sendo eu uma estatística há já dois anos e pouco, tenho de admitir concordar com esta perspectiva. Lamento, mas concordo.
A minha situação, e falo por mim, tem-me trazido oportunidades que dantes nunca poderia sonhar para mim. Por exemplo, a oportunidade que tenho de ou alugar a minha casa, ou vender o meu carro para poder pagar a minha casa durante mais uns meses. Também tenho a fantástica oportunidade de voltar para casa dos meus queridos pais. Quem diria que aos 32 anos, teria tais oportunidades? E a de ficar referenciada no banco de Portugal caso não pague a prestação a tempo e horas? Outra bela oportunidade que me foi dada pela minha não-estigmatizante situação de desempregada. Tudo isto é positivo! De uma só assentada, posso oferecer habitação a um custo razoável a quem não pode comprar casa; posso reforçar como nunca os laços familiares e, como cereja, posso justificar os empregos e ordenados dos colaboradores do Banco de Portugal, garantindo assim que se mantêm activos e salvos de certos estigmas.
Também tenho tido a oportunidade de perceber que os anos que passei a estudar e a, supostamente, melhorar-me enquanto profissional, enquanto pessoa, apenas servem para hoje ouvir e ser alvo de certas troças como “totó… nem com o 12º segundo consegues emprego, quanto mais com essas merdas todas que tens no currículo”. Anos e anos de oportunidades perdidas – festas a que não fui, noitadas que não fiz, viagens que não viajei, coisas que não tive… Tudo em prol do pleno evitar de certo estigma, tudo a favor do impedir que uma certa situação me atingisse em cheio e me atirasse para o campo das verdadeiras oportunidades que por cá tanto abundam.
Parva. Parva. Parva.
Concordo com os senhores que, do alto da sua simpatia, empatia e tocante preocupação, nos presenteiam com tais pérolas discursivas, levando-nos a filosofar e contemplar o sentido da própria vida sob novas e muito mais úteis perspectivas.
Não querendo ser repetitiva, mas sendo-o, repito: Vão-se foder, Srs. Doutores. Vão-se foder. 

9.5.12

Pesquisinhas Deprimentes - Compensatório

imagem fofinha: google 


Vamos lá então ver o que o google (e não só…) tem enviado aqui para estes lados.
Pesquisinhas Deprimentes… uma das poucas certezas da vida.
Não acreditam? Vejam AQUI, AQUI, AQUI e AQUI

Secção – Problema com o álcool? Eu não tenho problema com o álcool!
- Noite estrelada com uma sagres
Também já fui assim. Uma sagres bastava para ver a noite toda estrelada, o céu todo brilhante, a lua toda cheia… Também dava para ver o interior de uma sanita com maior apreciação pela arte do fabrico de louças sanitárias. Mas isso passou-me. Agora são precisas duas ou dez para ter o mesmo efeito. 

- Estou gravida de 6 meses e as vezes bebo panaché
De certeza que estás grávida mesmo? A cerveja incha… e muito! Larga lá os panachés para ver se isso volta ao normal, vá.

Secção – Vou deixar de meter aqui certas merda no Tasco.
- Coisas fofinhas
É, para mim, um dos maiores mistérios da vida. Por que carga de água é que as coisas fofinhas vêm aqui parar, vosso Deus?!?! Porquê?!?!

- Fotos fofinhas de namorados
Oh, foda-se.

- Ponei que quer ser touro
Estou, neste preciso instante, a criar um guia de apoio para tais casos. Já tenho feitos os seguintes: “Galinha que quer ser Piriquito para Totós”, “Rato que quer ser Búfalo – volume 2” e "Touro que quer ser Coelho anão – volumes 1, 2 e 3”. Talvez ajudem?

- Porno movie gang bang na tourada
Esta gente não percebe nada desta merda. O que queres ver é uma pega, pá. Espetaram-te umas petas valentes ao descrever a coisa assim. Os gajos podem sair de lá todos fodidos, mas não é NESSE sentido.

- “Ah fodase essa merda brincadeira parva”
Não fiques assim! Até que tem a sua piada! Porno movie gang bang na tourada… Pegas de touros… E, só mais uma coisa. Rabejador também não é o que estás a pensar. Tira lá esse pónei da chuva que o gajo não se vai transformar em touro nunca…

Secção – Já escrevi para a revista Maria mas a gaja não me responde.
- “Clitoris esquisitos”
Hmmm… esquisito como? De certeza que estás a procurar bem a coisa? O clitóris fica atrás da orelha direita, bem arrumadinho na dobra, mesmo junto à cabeça. Nunca reparaste em como os cães dão ao rabo quando lhes coçamos as orelhas? É por isso! Boas buscas!

- Suquiçao peitos masculinos
Se queres meter alguma coisa na barriga (merda de crise, oh pá…) não é aí que deves suquiar. É mais abaixo…

- “Gajos que enfiam a pila na boca das gajas
Oh! O quê?!?! Mas isso é indecente! Horrível!! As gajas deixam ou a coisa é tipo gang bang na tourada com o rabejador a ver?! Há pessoas capazes de tudo. Caredo.

- “A prática de connilingus sem higiene é nojenta”
Completamente de acordo. E também ajuda que se apanhe o cabelo para não atrapalhar. Um cadito de perfume também não faz mal. Mas o mais importante é lavar bem a cabeça, com champô e amaciador, passando bem por água e tendo o cuidado de lavar muito bem atrás das orelhas…

- “Curtir com gajas oferecidas”
Andam a oferecer gajas? Onde? E é mesmo oferta? Isso deve ser tanga, pá. Não caias nisso…

Secção – Enganei-me na janela – queria o msn, não o google.
 - Um foda-se para a responsabilidade
Um vai para o caralho para os deveres! Um caga-te aí, porra, para as obrigações! Um vai barda merda para os compromissos! Olé!

- Quase fodiveis”
É um problema. Mas a ejaculação precoce é tratável. Consulta o teu médico de família e pergunta-lhe como.

- Homens não gostam de mal fodidas”
Pois. Mas pensa lá bem… Se uma gaja é mal fodida, a culpa é de quem? Hmmm?

- “Eu sei que o meu feitio é foda mas nao desista”
E eis alguém que deve andar sempre muito bem fodido ou fodida. Sempre a dar-lhe!

- “Chateei me com umas merdas”
Olha, a quem o dizes. Eu então… porra. Só merda atrás de merda atrás de merda… Então e já estás melhor ou ainda não passou?

- “Peanuts a gente só sente falta da água depois que o poço seca”
Com peanuts, é Sagres. Fala com a malta das estrelas e do panaché que eles explicam-te qual a falta que a água realmente faz.

- Conjuga-me fodete”
Eu fodete
Tu fodestete
Ele/Ela fodestetete
Nós fodetemos
Vós fodetemoslos
Eles foderam-se.

É um verbo muito irregular.

- ióre uélcôme !”
Tankiú!

- Tenho uma ferrari”
Tens uma ferrari, tens… não acredito. Deves pensar que é assim que me engatas.

- Pedidos de desculpa sarcástico”
Olha, vai barda merda. Ou pedes desculpa pela peta da ferrari como deve ser ou então, bem que te podes fodestete!

Secção – Google tem gps e poder de adivinhar
 - Brutus "o dedo do meio" blogspot”
O quê? Brutus o caralho blogspot?!?! O quê?! O meu Brutus tem um blog e não me disse nada?!?!

- “Minuta reclamação emel”
Fácil.
Exmos. Srs.,
Vão-se fodetemoslos.
Atenciosamente,
(nome)

- “www.galinhasvideosporno.com”
O que dá cabo de mim nestas pesquisas é a certeza no cagar. Endereço completo, tudo como deve ser. E ainda dizem que o pessoal não sabe usar a net como deve ser. Sabe, sim senhor!

- Andedotas sobre ribatejanos”
Desconheço a existência de tal coisa e duvido que exista sequer neste mundo ou no próximo (ou anterior). Vai lá à tua vidinha, vá. Depressa.

E pronto. Assim vai o google.


8.5.12

Para compensar.

Para vos compensar de post anterior, fiquem a saber que saco das Pesquisinhas Deprimentes está, mais uma vez, cheio de coisas boas-boas-boas (para mal dos meus pecados). Para breve.
E pronto! Tankiú! 

Interlúdio Literário (ou qualquer coisa do tipo).

imagem: google


Dentro do espírito do novo espírito aqui do tasco, e para elevar um cadito o nível que isto tem andado meio turbulento, vamos prosseguir com pequeno apontamento literário mais requintado (ou qualquer coisa do tipo).
Isto é só para que não se pense que sou total e completa besta mal-disposta e rancorosa para com o mundo ou para com gente totó que se arma em parva e me cansa no mau sentido do termo -  
Bem. Não interessa.
Fica o registo.
Voltaremos à programação habitual em breve.

LOVE UNFOUND.
If you’re to come, when will you come?
If you’re to stay, where will you stay?
If you’re to be, what will you be?
Who will I be with you?
I know who I am without you.
Who will I be near you?
Who I am far from you?
Will you come and sweep me off my feet?
Save me from myself?
Save me from all the others that aren’t you?
Will you know me?
Will I know you?
Will we know?
Will we?
Will I?
Will you?
I will, if you do.
I will, if you come.
I will, if you come and make everything else feel like the journey to you.
I will.
Will you?
Yes, of course you will.
I can’t live thinking you won’t.

2.5.12

Salada de Polvo.

imagem: google


Para além dos nomes ditos “fofinhos”, há outra coisa que as mulheres (no geral) não gostam.
Quer dizer, há muitas, mas esta foi-me recordada no seguimento de post anterior e, pela parte que me toca (passe a piada… já vão perceber), tenho de concordar.
O Homem Polvo.
O Homem Polvo que, logo numa situação inicial de contacto mais íntimo, se arma em bichano com oito tentáculos e se mete a explorar todos os cantos e recantos do corpo de uma mulher, mesmo quando o objectivo, ou resultado, não poderia ir por aí (seja pelo que for).
Ele é apalpadelas de mamas, mãos enfiadas pelas calças abaixo, camisolas acima… línguas em sítios onde não deviam pensar ir quanto mais tentar ir… Todo um variadíssimo leque de toques e retoques que, muitas vezes, podem ser desconfortáveis e desnecessários, especialmente se o local não for adequado (convenhamos que, por vezes, estes primeiros episódios de contacto mais íntimo não se dão no sossego de uma sofá, por exemplo, mas na trambolhice que pode ser o banco de carro, com travão de mão e alavanca das mudanças à mistura… para além dos transeuntes que por vezes dão miradas para dentro de bólide para ver que reboliço é aquele).
Se o objectivo de tal contacto inicial for, de parte a parte, haver sexo, força nisso! Haja apalpadelas e sugadelas e outras coisas afins! Siga! Que se lixem os transeuntes e as nódoas no banco do carro!
Mas, se não for… então, e agora expliquem-me por favor porque devo fazer parte do grupo de gajas que entendem que só me apalpam as mamas se eu quiser e me apetecer, então, como estava a dizer, porque o fazem? Para terem o prazer de ver mão retirada de local para onde ela tanto deseja ir, ainda que não vá lá fazer nada? Fazem-no porque acham que estão a prazeirar gaja? Porque querem tratamento igual? Gostam que vos enfiem as mãos pelas calças abaixo, mesmo sem haver hipótese de mais alguma coisa? A sério? Ou gostam de passar uns bons momentos numa espécie de luta livre com gaja alvo de vossos desejos porque, como sempre, Não é Sim e Sim é Já?
Não entendo. E não sou a única. E as gajas falam… muito. E fazem caretas e encolhem-se todas quando falam de certas coisas...
Gajo que é gajo não se atira logo à primeira por caminhos que devem ser descobertos a dois e por vontade de ambos (e em sítios minimamente mais convenientes, admitamos). Os polvos são bons é numa bela salada, cortados aos bocadinhos e temperados de azeite e vinagre. Dentro das calças de uma mulher quando ela assim não o deseja e o transmite, não (a não ser que o queira e assim o transmita, claro). Vocês… já sabemos. Farão qualquer coisinha por ter outra mão que não a vossa dentro das vossas calças.
Já não há respeito. E, sinceramente, também já não há cú que aguente.
Se a gaja quiser, ela dir-vos-á. Ou vocês nunca tiveram o prazer de ter gaja a guiar-vos a mão para onde ela quer que a mesma esteja? Pensem nisso… (e não, foda-se. Vocês fazerem isso é ordinário. O mundo é assim. Azar).
‘Tá, fofinhos? Queridinhos lindinhos!