26.5.09

Confessem-se, seus Pecadores!

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Eu, a Descrente-Mor cá do estamine, decidi abrir aqui um espacinho para o pessoal confessar o inconfessável. Porquê? Porque me apetece. Tenho andado com repeniques de engasgos de coisas meio atravessadas aqui na goela, coisas inconfessáveis, e quero cúmplices para a tarefa de libertação. Por isso, aproveitem, libertem-se, desengasguem-se. Confessem o que nunca confessariam a ninguém por nada neste mundo. Como sou simpática, até vou aceitar comentários anónimos ou com nicks totós… Mas só até ao próximo post!!!
Me first!!! Me first!!! Eu confesso que tenho uma vontade enorme de ir ter com uma vizinha minha e contar-lhe que o marido descobriu, por meios ilícitos, o meu número de telefone para depois me mandar mensagens de bons dia e o raio que o parta e que foi por causa disso que o meu Sr. Mr. Gajo uma vez lá foi bater à porta sem mais nem menos e sem ela ter percebido porquê. Confesso que tenho um desejo secreto de um dia partir a mão (e outros objectos também) na cara de uma pessoa que me é muito especial por sempre me ter tratado bem e nunca me ter feito mal nenhum, mesmo que isso signifique não mais poder utilizar o teclado como o consigo usar hoje. Confesso que desde pequena, mas mesmo pequena, que tenho um desejo enorme de um dia estar bem no centro de uma daquelas brigas de bolos cheios de creme… tipo filme… com tartes de chantilly a voar e montes de pessoal a participar na coisa (isto desde o meu 5º aniversário quando perante bolo enorme coberto de creme tive o desejo súbito de alguém me empurrar e eu aterrar de cara dentro do mesmo… pancadas, o que é que querem…). Confesso que comecei a chuchar no dedo quando tinha 5 anos, de propósito, de forma consciente e intencional, quando a minha Mãe decidiu que a minha chucha tinha de ir para a minha irmã porque ela gostava era daquela e não da dela. Lembro-me perfeitamente de estar deitada na cama nessa noite e de ter enfiado o dedo na boca e pensado: Então, se não me deixas ficar com a chucha, vou começar a chuchar no dedo!! Pronto! Confesso que houve uma noite, quando também tinha aí uns 5 anos, que acordei com frio e fui roubar uma manta à cama da minha irmã, deixando-a meio destapada e só com lençol (os meus 5 anos foram muito traumáticos pelos vistos…). Pronto. O resto deixo para os comentários anónimos ou com nicks totós… Agora é a vossa vez. Siga!

20.5.09

Minh'alma está parva.

Ainda não me tinha dado ao trabalho de ir ver (ouvir) pelos meus próprios ouvidos. E agora que o fiz, só posso dizer que fiquei parva, mais do que o costume, com o que ouvi.

AQUI

Sra. Professora, A frustração, a pequenez de espírito, o vazio de alma e a demência da mente são elementos que com o devido acompanhamento médico podem ser suavizados, por vezes ao ponto de deixar o doente tão suave que nem uma palavra profere. Convenhamos que o mutismo seria, no seu caso, uma bênção para todos: para as crianças, para os pais das crianças, para os outros elementos da sua classe profissional e para cada homem e mulher neste país que, como eu, se sente verdadeiramente chocado e envergonhado com a absoluta falta de competência técnica e humana para fazer outra coisa que não ocupar-se de vegetar serenamente em quarto almofadado. Pegue, Sra. Professora, nos seus 12 anos de escola, mais 4 de universidade, mais 2 de estágios, mais 2 de pós-graduação e mais 1 de especialização e, com todo o cuidado deste mundo, enfie-os no cu. Caso necessite, conheço quem bem a poderá educar quanto a esta prática, sendo que até uns desenhos e uns manuais lhe fornecerão para poder estudar para o teste final. Você, minha Senhora, é o exemplo acabado e perfeito daquilo que perfaz os pesadelos dos pais e filhos deste país, daquilo que alimenta os piores pesadelos dos restantes professores que, devido a si, terão de se esforçar no dobro para provar que exemplos como o seu não devem ser generalizados, nem tomados como sendo repetíveis. Até à gravação do seu elegante e bem proferido discurso, a Sra. constituía mito urbano que atormentava todas as crianças que sabiam mais cedo ou mais tarde terem que ser alunos seus. Que voltem a dormir sossegadas e sem ânsias por saberem que não andará à solta num qualquer estabelecimento de ensino deste país (pelo menos assim o espero). Foi suspensa de suas actividades por quem de direito. Tardou, a decisão (culpa das novas tecnologias e do facto de nunca ninguém ter acreditado nas histórias que se contavam a seu respeito). Devia era ser suspensa de um chaparro pelo dedo grande do pé, após coberta de estrume de animais de quinta, sendo apenas alimentada com pedacinhos de pão podre e água estagnada. Enquanto pessoa, mulher, professora e ser humano, a Sra. constitui um autêntico erro da natureza. Lamenta-se apenas que também o aborto tenha demorado tanto tempo a chegar ao povo, tal como as novas tecnologias assim o demoraram. Passe bem.

Hehahehaheha!!!! :)

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Porque sou uma gaja simpática, eis uma foto que me fez rir a bom rir e que dará algum prazer ao pessoal que prefere as touradas vistas por esta perspectiva. Reparem nos pormenores da coisa… A fila da frente: - Composta por senhores que já têm idade para ter juízo. - Senhor do lado esquerdo com ar aborrecido e chateado pelo incómodo da situação de ter um touro com aí uns 600 kgs a saltar-lhe para o colo. - O senhor seguinte a levar as mãos à boca, com ar de horror. Está com ar de homem que entra na casa de banho das mulheres por engano e vê o que não devia… Que horror! - Senhor do lado direito, de olhos esbugalhados, incrédulo com aquilo tudo. Quase que se consegue ver as palavras “Cabrão do touro passou-se!” a saírem-lhe pelos olhos… O que eu gostava de ver mesmo era a cara do gajo tapado pelo touro… o que está a levar com ele de frente mesmo. Isso é que era imagem que adoraria ver… Reparem nos elementos da fila seguinte. As senhoras, divertidas, ainda sorriem. Ainda estão naquele cagagésimo de segundo de tempo que demora a entender a coisa… ainda não lhes chegou a informação por completo… O Senhor, ligeiramente mais rápido de raciocínio, ainda sorri mas já reage… está a levantar-se, o sorriso a desaparecer… e ele também! E prontos. Eu vou de feriado. Bom fim-de-semana minha gente, bom fim-de-semana.

19.5.09

Diz que não! Não, não digo.

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Não me apetecia nada falar sobre isto, mas vá lá atão que hoje até ‘tou bem disposta e com pachorra para a coisa. (Aviso à navegação: dispenso comentários de carácter moral-ó-éticos, ‘tá? Tá, pois.) Touradas. Sim, aquela coisa em que metem homens, touros e cavalos dentro de um recinto cheio de areia e os deixam correr à vontade. Aquela coisa em que é suposto o cavalo correr à frente do touro e o touro atrás do cavalo (basicamente, um como que faz de conta que está a fugir e o outro como que faz de conta que está preocupado com isso). Aquela coisa em que quem está montado no cavalo tem uns ferros todos enfeitados para espetar no bichano (no touro, de preferência) após feita a devida pontaria (importante, isto). Aquela coisa que também por lá tem uns gajos vestidos com aqueles fatinhos todos justinhos e cheios de brilhantes e que usam umas coisas cor-de-rosa e amarelas para correrem à frente, ao lado, atrás, etc., do touro. Siiiiiim, aquela coisa em que há uns outros gajos que se vestem todos de igual, também eles com uns calçonitos assim apertadinhos e que têm a mania, vá-se lá perceber, de fazerem moches ao coitado e desprevenido do touro. Ora, como toda esta gente teria muito mais que fazer caso não houvesse outro tipo de incentivo para andarem a brincar com os animais, ainda por lá andam outros gajos e gajas que decidem custear a coisa, contribuindo monetariamente para poderem assistir a toda aquela rambóia. Pronto. Acho que já estamos todos mais ou menos enquadrados na coisa. Esta coisa das touradas, de vez em quando, também tem por lá uns Senhores e umas Senhores (reparem no trato cuidado que lhes dou enquanto que para os pagantes, foi gajos e gajas) que, muito calmamente e com toda a educação deste mundo, manifestam a sua opinião e convicção de que no grupo anteriormente descrito, haverá elemento solitário ludibriado para estar presente, sendo tal presença contra vontade do mesmo, portanto, e que, ainda por cima, depois de o apanharem por lá, ainda o injuriam, chamam nomes e causam feridas.
Ora, a injustiça da situação leva a que estes Senhores e Senhoras se desloquem dezenas e dezenas de quilómetros para que possam estar presentes nos tais eventos de modo a dar voz ao tal elemento solitário, garantindo assim que os seus direitos se encontram assegurados e devidamente acautelados. Imbuídos deste espírito de solidariedade, estes Senhores e Senhoras consideram legítimo e correcto apresentarem argumentos e motivos para que os gajos e gajas (letra minúscula, reparem) que optam por custear tais actividades de grupo o deixem de fazer, poupando tais quantias para outras coisas mais úteis à sociedade, à família, ao país e, quem sabe, à humanidade em si. A bem das finanças da nação e da defesa de seres inocentes e contrariados, estes Senhores e estas Senhoras defendem afincadamente os seus ideais e princípios, expondo-os aos presentes da melhor forma que sabem, podem e querem. Eu acho muito bem. A liberdade de expressão é algo mais que consagrado e acho muito bem que cada um opte por usufruir dela sempre que possível (e eu agora vou usufruir da minha de outra forma…). Vai quem quer. Bom ou mau, péssimo ou fantástico, tanto é liberdade de expressão optar por ir como optar por não ir. Ninguém devia ser criticado ou ofendido e injuriado por tomar uma decisão sobre participar livremente numa actividade que continua legal e aberta ao público, tal como ninguém é injuriado ou criticado por optar por não ir. Não é coisa que se tenha de gostar ou odiar. Isso não interessa para nada. É irrelevante. As touradas existem ponto-final. E enquanto existirem, recuso ser alvo de comentários que atendem ao meu carácter enquanto ser humano por eu decidir, livremente, pegar nos euros que trabalho para ter e custear este tipo de coisa. Criam-se cartazes de gente com ferros espetados nas costas e a vomitar sangue para chocar. “E se fosses tu na arena?”, perguntam outros. “Diz não às touradas”, ordenam. Sem meter no mesmo saco, mas falando na mesma sobre o que é esta coisa de defender causas, porque não se fazem cartazes contra a violência doméstica que coloquem essa mesma pergunta? “E se fosses tu a levar na tromba?”, por exemplo. Porque é que não há activistas que se metem à porta dos agressores a chamares-lhes nomes? Então, porque é que quem é activista anti-tourada pensa ter o direito de ir para a porta de uma praça de touros chamar “Assassinos” a quem entra? O que é que lhes confere esse direito? Que direito é esse? A correcta defesa dos animais que são tão mal tratados por gentinha sem carácter não é feita através do insulto a uma tomada de decisão. Não é por se criticar uma decisão, uma opção, seja o que for, que isso vai ajudar os animais. Vão para o campo. Libertem-nos. Levem-nos, tal como se faz com outros animais mal tratados (não são retirados aos seus donos?). Aí sim defenderiam os animais. À frente de uma praça, cartaz ensanguentado em mãos e língua afiada pronta a atacar, não é a melhor forma.
“Acaba-se com a procura e acaba-se com a oferta”. Pois. A lógica está boa. Então, refugiem todos os animais, todas as mulheres, todas as crianças, todos os idosos e quem mais restar. Coloquem-nos em ilhas para que não haja, no mundo dos agressores, oferta. Talvez aí eles não procurem... Vai quem quer. Quem não quer, que não vá. Ninguém é obrigado a ir ou a ficar em casa. Ainda estou para ir a corrida de touros e ter lá gente a manifestar-se tão criativamente contra a minha ida. No fundo, é isso que fazem. Manifestam-se contra as pessoas irem, e não contra as touradas existirem… Ou pelo menos é o que dão a entender. Ordenar “Diz não às touradas” não ajuda a que se acabe com elas… “Diz não à droga” também foi muito popular e não foi por haver mais gente a dizer que não que a droga deixou de existir... Organizem-se. E, já agora, vão barda merda.

15.5.09

Sou só eu ou...?

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Eh, pá, porra. Sou só eu ou as gajas que andam naqueles carros minúsculos “citadinos” (os hyundai getz e afins…) são o equivalente aos caniches e afins do mundo dos humanos? ‘Tão a ver a coisa? Caniches e outros cãezinhos igualmente irritantes e barulhentos e parvos que ladram, ladram, ladram, mexem-se muito, são irrequietos e têm aspecto esquisito e totó mas que depois basta batermos o pé (ou dar-lhes com o pé) para se devolverem a eles próprios aos seus minúsculos aposentos, escondendo-se por baixo de uma qualquer colcha rendada feita à mão pela dona? Esses mesmos. Detesto esses cães. Dentinhos afiados, os cabrões. Detesto ter que mandar uma chapada num por se ter metido a parvo. Eu acho que as gajas que têm aquelas amostras de bólide são a mesma coisa. Andam montadas em coisas pequenas e irrequietas e com aspecto esquisito achando que o tamanho da casca de ovo na qual se fazem transportar lhes dá direito de passagem por e para onde quiserem, mesmo que tenham de passar por cima dos “dedos dos pés” de quem mais anda na estrada. Ladram (buzinam) à mínima coisa e quando lhes mostramos a “mão”, abalam a fugir, ganindo a torto e a direito e fazendo queixinhas aos restantes passageiros em como hoje em dia já ninguém respeita ninguém e o pénis-que-o-fecunde. Os bek-bek-beks dos caniches são iguais aos bip-bip-bips destas gajas: igualmente irritantes e barulhentos, provocando exactamente a mesma vontade de mandar chapadinha nas fuças para ver se se atina com a coisa. Talvez seja só eu a ver isto assim… É possível. Não sei. É coisa que me tem vindo a ocorrer. Sim. Talvez seja mesmo só eu. Oh, well. Bom fim-de-semana, minha gente. Bom fim-de-semana.

13.5.09

Oh valha-me Santo Caredo.

imagens: google Não resisto a de vez em quando ir ver como o pessoal chega aqui ao estaminé… Não resisto! Aqui ficam algumas das pesquisas que, para mal dos meus pecados, trouxe esta gente directamente até Me (e até vocês também, vão-se lixar, que não sou a única que por aqui vai largando beldades literárias). Secção Merda - Concurso de quem come merda (Ele há concursos para tudo… admirava-me lá eu de haver um para isto também!) - Maneira engraçada de mandar alguém a merda (Oh ‘miguinho/a… há tantas! Olha, temos o “vai às fezes”, o “vai-te estrumar”, o “espera que o cavalo cague que já comes”… haja imaginação! Por falar em cavalos...) Secção Animais e Afins - Como tirar rato de dentro de carro (Ui… chama o teu equivalente ao meu Sr. Mr. Gajo e respectivo Pai… eles tratam do assunto) - Rato morreu dentro do carro o que eu faço (Faz-lhe um funeral digno e depois vende o carro) - Como tirar cheiros de ratos de um carro (Pede-lhe que tome banho de vez em quando. Deixas um tupperware com água e um cadito de sabão e pronto…) - Medidas de segurança contra morcegos (E os morcegos que são coisas perigosas! Marram! Eu optaria por um segurança bem plantado à porta e pedir o BI e a distribuir cartão de consumo…)

- Mulher no Ribatejo fode com cavalo (Onde? Quando? Quem? Cavalo de quem? E o dono sabe??? Mau!!!) - Mulheres na luta pela igualdade na pesca do caranguejo (É uma das lutas mais tenebrosas desta coisa toda da Igualdade. Há até Associações de Mulheres Caranguejeiras que vão para o alto mar fazer frente aos Homens que têm a mania que os caranguejos são todos para eles. Egoístas! Sexistas! Parvalhosos!! Abaixo o Sexismo! Viva a Igualdade! 25 de Abril Sempre!) Secção Saúde e Higiene Pessoal - “Fistula na virilha” (É fodido… de todos os sítios para se ter uma fístula… Fosgace!!) - Verde nos dentes (É lixado! De todos os sítios para se ter verde!!!) - Mulheres fodendo de olhos abertos (Verificar pulsação, respiração… se não houver sinal de vida, abandonar local e tomar banhoca para não se ficar com fístula na virilha ou verde nos dentes…) - Arrebentando o rabo da empregada (E isso lá se faz, porra! Quer dizer, não basta a empregada ter que andar com o mesmo virado para o ar a lavar e esfregar chão e ainda lho arrebentam??? Acho mal. Alguém que ligue para o Sindicato das Empregadas!) - Ainda dizem que o homem mija em qualquer lado............ (Eh, pá. Podes crer, pá. São capazes de dizer com cada coisa… E todos sabemos que não é verdade! Homem lá mija em qualquer lado!! Nada disso! Pfff!) Secção Sites - sejahomem.com (Oh rapaz, deixa-te disso. Precisas lá tu de um site para seres homem! Vai beber umas mines! Come uns tremoços! Vê uns jogos de bola! Bate numa gaja!! Esgalha o pau no chuveiro! Mija na borda da sanita! Arrota e caga-te que nem um porco em público!! Boa sorte!!) - Merda do cu para boca.com (Talvez seja o site do Concurso de Quem come Merda???) Secção Intelectualóide - Juízas que fodem (Boa. Deve de as haver que não o fazem ou que o fazem muito mal e depois quem paga são os contribuintes e o sistema judicial! Eu acho que todas as Juízas que fodem deviam criar uma Associação – falem com as Caranguejeiras – para defender a utilidade de tais actividades lúdicas para o bom estado da Nação. Com sorte ainda conseguiam apoio do Estado para Sessões de Terapia onde pudessem ser devidamente fodidas em vez de andarem por aí a foder os outros…) - Qual a velocidade máxima da terra descolando-se em volta do sol? (Excelente pergunta!! Não sei é porque é que veio aqui parar! Nós lá tratamos destes assuntos por aqui!! Shô!!! Fora!!! Raspa!!! MAU!!! A Terra descola-se à velocidade que quiser, olhá porra! Lá há BT no espaço!!!) Secção das Partes - Cano de escape furado (Ao que parece, a Empregada deve usar a net do patrão…) - Partes fodengas (E lá há outras sem ser estas??) - Menino nu mostrando para menina (mostrando o que, pá? Os TPCs? O quê? Sê mais específico que assim é difícil ajudar-te.) - Patarecas em cuecas (Ahhh! Esta é para a PKB… ‘Miga! Trata aqui deste assunto, oh sff!) Secção das Dúvidas e Questões Existenciais - Se eu casar com um homem que tenha um filho de outra e não assuma, terei que pagar eu a alimentação? (Vamos por partes. Se casares com um Homem, vais sempre ter que assumir que casaste com ele! Os casamentos têm testemunhas, porra! Essa coisa da alimentação parece-me questão um pouco oportunista! Sou defensora de que as despesas devem ser divididas! Uma vez vais tu ao supermercado, outra vai ele. Assim é que deve ser! Se ele comer muito, eh, pá, dá-lhe pão com manteiga que é mais barato e também enche! Agora, não te ponhas é com cenas de não assumires o casamento só para não pagares a paparoca!!) - “O que é uma atitude saudável?” (Alguém sabe???) - Mensagens para os maridos que deixam sempre as esposas sozinhas (Fala com a Empregada…) - Por que um homem arranja outra? (Fala tu também com a Empregada…) - Hoje é o dia da mulher, e eu com isso? (Pronto. Desculpa aí qualquer coisinha… Talvez devas ter uma palavrita com as Caranguejeiras e as Juízas… Elas podem explicar-te melhor o porquê de ser importante celebrarmos a condição de Mulher…) - Marra vem de qual país? (Eu pessoalmente acho que essa merda toda veio de Espanha… Cabrões de merda com a mania de marrarem mais que os outros… cornudos d’um corno… Mas pronto.) - Desafio lógica: se não é verdade eu dizer que eu não saiba onde ele está, então ela não sabe dizer onde eu não estou, é falsa então… (Ok. Butes. Se não é verdade a primeira parte, então é porque sabes onde ele está. Ok. ‘Tou a seguir. Tu sabes onde ele está, e ela não sabe onde tu não estás… então é porque ela sabe onde ele está! HA!!! Ganhei!!! Ganhei!!!) Secção das Afirmações Profundas para o Ciberespaço - Eu não sabia que ia ser tão difícil assim! :/ (Foda-se, podes crer. Ai se eu soubesse o que sei hoje há aí uns dez anos atrás… aahhh que a vida é mesmo madrasta… ‘Tou contigo!) - Não me vou de aqui embora (Acho muito bem! Fica o tempo que quiseres! Mi casa és su casa!) - Agarrei a gaja (Ouve lá, tu não és o Patrão, pois não?) - Sei lá o que pensar (Olha, migo/a, nem eu!) - Como crescemos ficamos adulto e entramos em gravidade (E esta é uma das maiores problemáticas do crescimento. A puberdade vai-nos libertando para a gravidade e, a partir daí, é quando surgem os maiores problemas… ele é os pés no chão… o cabelo caído à volta das orelhas… a chuva que cai e molha… Mas consulta o teu médico de família que de certeza que há uma qualquer droguice que ajude a amenizar essa coisa toda. Não custa nada!) - Kero marcar uma foda (Com certeza. Para que horas? Tenho de falar com o dono de cavalo para saber se também aceita bestas… Aguarde, por favor.) Oh valha-me Santo Caredo.

12.5.09

Ohhhhh.

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Ainda agora há minutos atrás, McDonald’s de Santos. (eu sou a adiante designada “Estúpida do Caralho”) Ele – Desculpe, está na fila? Estúpida do Caralho – Não. Eu é que não tenho mais nada que fazer na vida por isso decidi vir aqui passar um tempinho. Ele – Desculpe? Estúpida do Caralho – Oh, deixe estar. Ele (em pensamento) – Estúpida do Caralho. Estúpida do Caralho (em pensamento) - Estúpida do Caralho. Estúpida do Caralho. Estúpida do Caralho. Estúpida do Caralho. Estúpida do Caralho. Estúpida do Caralho. Estúpida do Caralho. Estúpida do Caralho (olhando de lado para Ele, após trinta segundos de cabeça pendurada no peito por vergonha) – O pessoal vai rodando… de fila em fila… e depois vai para onde calhar… Ele (em pensamento) – Estúpida do Caralho. Estúpida do Caralho. Estúpida do Caralho. Sou atendida. Ele estava mesmo atrás de mim. Peço e espero. Afasto-me enquanto espero pelo Chicken Mythic que acabou por sair McChicken normal.
Estúpida da Merda da Gaja das Hamburguesas – Olá, muito boa noite. Sou a Estúpida da Merda da Gaja das Hamburguesas. Em que posso ser útil? Estúpida do Caralho (em pensamento) – Foda-se! A mim não me disse o nome nem que podia ser útil! Foda-se!! Ainda olhei para Ele. Pensei se haveria de dizer algo de muito inteligente do tipo “’Tá a ver? Aqui a menina até lhe diz o nome e pergunta se pode ser útil! A mim não disse nada disso!”, mas depois pensei numa possível resposta ao longo das linhas de “Pois, já viu a minha sorte? Ao menos que haja uma que não seja uma Estúpida do Caralho comigo!” e calei-me. Novo momento de cabeça enterrada no peito por vergonha. Chegou o McChicken que não era suposto ser e, como estucada final aqui da minha pobre, encolhida e envergonhada consciência, ainda tive tempo de meter uma cereja na belíssima borrada que acabara de fazer.
Estúpida do Caralho – Desculpe-me aquilo de há bocado… Ele (em pensamento) - Estúpida do Caralho. Estúpida do Caralho. Estúpida do Caralho. Estúpida do Caralho. Estúpida do Caralho. Ele (no olhar) – Vai-te cagar oh Estúpida do Caralho com essa merda desse pedido de desculpas! Deves pensar que não tenho mais nada para fazer na vida e que por isso vim para aqui aturar-te, não? Vai-te encher de merda, pá. Ele (da boca) - ………........... (silêncio, portanto) Peguei no meu tabuleiro, enfiei o rabinho entre as pernas e sentei-me na primeira mesa que encontrei. Ainda olhei para Ele uma ou duas vezes mas nem na minha direcção o gajo voltou a olhar. Estúpida do Caralho.

"Leve este para brincar"

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Acto II, III, IV e V
E atão, no dia seguinte, recebo chamada do Senhor da Terra a dizer que a agência de seguros dele não aceita a declaração amigável por a mesma não estar perfeitamente legível e que seria necessário preencher e assinar uma nova. Ou isso ou eu ir lá com a minha… Após várias diligências em tom menos simpático, fiz scan da declaração e enviei para as seguradoras (minha E dele), tendo o assunto ficado resolvido.
Dois dias depois fizeram peritagem ao meu bólide e lá se decidiu que o mesmo levaria um cuzinho totalmente novo. Por mim, tudo bem, né? Podia sempre estrear mais uma coisa nova este ano… Chega a altura da obra no cu do Brutus e aqui a Je recebe carro de substituição… Não aceitei o primeiro que me deram (carrinha Skoda… valha-me caredo) e aguentei até onde pude para ver se chegava mais alguma coisita que melhor me satisfizesse… Nickles. Recebo chamada do gajo da empresa de aluguer a dizer que arranjou um Mini Cooper D para mim, para eu “brincar”. Fui rapidamente vencida pela minha curiosidade em andar em tal obra de tecnologia e lá fui buscar o carrito. Se o arrependimento matasse, juro que teria ficado logo ali no Mini assim que pisei a embraiagem e tentei meter a primeira. Juro. Ahhh e tal, mas o carro é giro e dá um estilo do caraças… Certo. Ahhh e tal mas aquilo é BMW e tal… Certíssimo. Ahhh e tal é maneirinho e consome pouco e tal… Mais que certo. Mas porra, não precisavam ter feito aquela merda com peças que sobraram do Mini original, né? É pesadão. Rijo. É preciso um esforço enorme para meter tudo a andar. Responde mal (ok, ok, ok… 1.6 cc com 110 cvs, a gasóleo. Não é coisa para milagres… mas…). Parece um Kart com hardtop. Agarra-se muito bem à estrada e descobri que anda mais e melhor se desligarmos aquela cena toda da estabilidade e o raio que o parta… Mas, porra. Foi uma desilusão. Fiquei triste. De qualquer das formas, após dois dias com desastrosa tentativa de bólide, lá me devolveram o meu (impecavelmente limpo e a brilhar, com matrícula nova e tudo!!!). Ahhhh mas que coisa mais linda é ver uma gaja quase a chorar, abraçada a um carro, a fazer-lhe festinhas e a dizer-lhe “Tive tantas saudades tuas, meu Brutinho dos Queixos! Tantas, tantas, tantas!!!”. Quando entrei e senti aqueles bancos… aquela embraiagem… mexi no volante (esqueceram-se de meter direcção assistida no Mini, os distraídos), liguei o rádio… ia-me dando piti cerebral. Várias vezes. Várias vezes prolongadas. Ele há coisas do caraças. Habituamo-nos ao que é bom e depois parece que não há nada que consiga bem, bem chegar aos calcanhares do que temos. O gajo do aluguer fez-me uma pergunta pertinente quando viu o meu bólide: “Então e depois deste o que é que vai buscar? Não tem muito por onde escolher… Depois de um FR…”. Foda-se. E tem razão. Por enquanto não é coisa que me preocupe… E prontes. Foi assim a minha espécie de aventura (versão resumida e sem alguns de maior pormenor como o gajo da empresa de renting ter perguntado se eu tinha mãozinhas para o Brutus... asshole).
Vão ter que me desculpar o desabafo em relação a estas cenas dos carros. Sei que apenas vos dou mais certezas quanto à minha “anormalidade” (freak, pronto). Eu adoro carros. Adoro. Adoro a beleza que alguns têm, adoro a potência e força… adoro perceber como funcionam. Acima de todos, adoro o meu carro (como não podia deixar de ser…). Adoro aquela lógica da acção-reacção, da correspondência entre vontade (minha) e resposta (do Brutus). Adoro saber que tenho ali 2000 centímetros cúbicos e 170 cavalos à minha disposição, para o que der e vier. Para acelerar quando for preciso ou para travar a fundo e em segurança quando também for preciso. Faz-me sentir segura e protegida. Sou menina, o que é que querem? Sei que seria infeliz com algo menos belo e potente. Vá-se lá perceber.

8.5.09

Sabem o caminho??

imagem: samoraonline.com
Bom fim-de-semana, minha gente.
Bom fim-de-semana.

7.5.09

"E eu a ver-vos!!"

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Acto I
Andava eu em ameno passeio com Sr. Mr. Gajo por terras da Batalha em meados do mês passado à procura de casa de peças para motos num dia chuvoso e resfriado quando, perante a fomeca típica da hora de almoço, decidimos voltar para trás e encontrar sítio onde repastar. Paramos, numa recta, abrindo pisca para fazermos inversão de marcha numa entrada de uma casa e assim darmos resposta a fomeca. Depois arrancamos de novo, a todo o gás, fazendo os pneus patinar (estrada estava meio molhadita…). Quando olhei pelo espelho… Sr. da Terra (saindo da carrinha a esbracejar): Foda-se! Caraaaaaalho!!! Fodaaaaa-se!!! Baixei a cabeça enquanto imaginava a traseira do meu Brutus completamente desfeita. Tapei os olhos. Ia chorando de desgosto. Olhei Sr. Mr. Gajo. Sr. Mr. Gajo olhou-me. Olhamo-nos languidamente… esqueçam… desculpem, isso é outro post. Bem, olhamo-nos mutuamente, e ele saiu do carro enquanto eu continuava a imaginar a traseira do meu Brutus completamente desfeita. Olhei pelo espelho e vi-os aos dois a rirem-se e o Sr. da Terra ainda a esbracejar. Abri o vidro enquanto vinham na minha direcção. Sr. da Terra: E eu a ver-vos!! E eu a ver-vos, merda!!! Esta merda, pá!!! Eu travei!! Eu fartei-me de travar mas esta merda até parecia que andava mais!!! Fodaaaa-se!! Sr. Mr. Gajo: Pois… a estrada está molhada… hehahehaheha!!! Mesmo assim, se tivesse batido estando nós parados era pior. Já viu a que distância ficamos do seu carro? Hehahehaheha!!! Sr. da Terra: Foi cá uma pazada, foda-se! E eu a ver-vos!! Vocês desculpem lá esta merda toda mas eu ando a trabalhar, tenho uma oficina aqui ao pé e estava a ir para casa almoçar e eu a ver-vos e depois travei e esta merda, pá, nem travou! Foda-se! Saí do carro, coração nas mãos. Olhei melhor para a carrinha do Sr.
Tinha o pára-choques partido, farol nem vê-lo, capot todo arrufado… Imaginei o pior. 3 riscos. O Brutus tinha 3 riscos. Sr. Mr. Gajo: Não te rias ainda que essa merda deve estar toda partida por dentro. Os apoios devem ter ido à vida. Vê lá aí a marca onde o pára-choques entrou e raspou na bagageira… Eu: Porra! São aí uns 2 centímetros! Passei com os dedos pelos riscos. Abri a bagageira e voltei a fechar. Estava tudo a funcionar. O alívio foi tão grande que quase que abracei o Sr. da Terra. Sr. da Terra: Foda-se!! E eu que tenho 4 apólices!! 4!!!! E calha sempre na mesma, foda-se!! Ainda o mês passado mandei mais uma trancada num gajo! E também foi aqui perto! Caralho!!! Sr. Mr. Gajo: Bem, vamos mas é tirar os carros do meio da estrada. O seu está mesmo todo fodido! Olhe para aquilo!! Hehahehaheha!!! É sempre assim!! E o teu mal se nota… ‘tás bem?? Eu: Sim. ‘Tou. Tudo ok. (apenas meia dúzia de suores frios... palpitações no coração... nada de especial). Continuava a passar com a mão pelos riscos. Puxei o pára-choques… não se mexeu. Sr. da Terra: Podes crer, pá! Foda-se! Olhem só para aquela merda! Caralho!!! Estacionamos à beira da estrada, saquei de declaração amigável e lá preenchi aquilo. Sr. da Terra: Foda-se!! 4 apólices tenho eu!!! 4!! E calha sempre na mesma!! Olhe, há aqui uma oficina perto que é de um rapaz meu conhecido e ele até trabalha bem você veja lá se não podemos dar aqui uma volta a isto… Eu: Ahhh… o carro não é bem, bem, bem meu. É renting… Sr. Mr. Gajo: Você não se meta nisso… O carro é novo… Vai ter que levar a traseira nova de certeza que os gajos do seguro não vão fazer a coisa por menos… É um modelo topo de gama… Você não vá por aí que só arranja problemas para si… Sr. da Terra: Pois. Então assim sendo… Foda-se! E eu a ver-vos e a travar! Olhem para aquela merda…! Sra. Proprietária da entrada da Casa onde estávamos estacionados: Atão oh Sr. da Terra, o que é que se passa aí? Sr. da Terra: Boa tarde, vizinha. Já viu esta merda? E eu a vê-los! Mandei-lhes uma trancada! E é sempre na mesma apólice!!!
Desliguei-me das conversas e continuei a preencher a declaração amigável. Fiou tudo resolvido. Lá fomos embora para procurar almoço e casa de peças. No dia seguinte…

4.5.09

AGARAGHAGARAGH!!!!!!

imagem: google
Eu até tinha um post escrito. Eu até tinha o post revisto e tudo. Eu até tinha vontade de dizer algo de muito barbárico em relação ao trânsito e às estúpidas das gajas que não dão passagem a ninguém mas que refilam se não a dermos a elas. Eu até estava cheia de vontade de blasfemar sobre a merda que é andar com ataques de eczema por causa dos “pólenes” que por aí abundam nesta época do ano. Eu até estava cheia de vontade de falar mal de tudo e todos mas agora não me apetece porque estou com um filho da puta de um mau feitio que se agrava a cada toque do telefone e da campainha, e de cada vez que me lembro que esta merda é sempre assim e que ando farto desta merda e que queria mesmo era ir de férias e que não me apetece estar aqui ou vir para aqui e que mais valia ir para caixa do modelo do que andar a investir nas gasolineiras e a apanhar com todas as bestas a quem deram carta no últimos 20 anos (eu incluída porque às vezes nem a mim me aturo). Até vos deixava post fresquinho sobre um assunto qualquer sem interesse mas NÃO ME APETECE porque estou cheia de comichões e esta merda faz-me ficar toda vermelha e cheia de vontade de ir bater em alguém só porque sim ainda que saiba perfeitamente que tal não é possível porque eu até que tenho muita calma e paciência com as pessoas nas quais gostaria de bater assim mesmo a sério, mas isso é outra questão que não é para aqui chamada porque, pensando assim depressa, há aí umas 3 ou 4 pessoas a quem eu não me importaria nada de arrebentar as narinas e dentes e afins só para não se esquecerem que o mundo é injusto e que as cicatrizes até estão na moda, mas nas quais me recuso a tocar por ter amor a minhas lindas mãos que, já que se fala nelas, andam fartas de limpar e arrumar e aspirar e de fazer alguma outra coisa que não seja carregar nos botões do comando e fazer um belo zapping pelos canais recém atribuídos à minha casinha ainda que eu, sinceramente, não tenha tempo para ver sequer quais são os canais que tenho ou deixo de ter porque esta merda de vir para Lisboa e depois voltar à noite apenas me dá vontade de armar tenda algures pelo caminho e dedicar-me aos prazeres de ser sem abrigo e pedir um qualquer subsídio ao estado, reclamando parte da merda dos descontos que tenho feito ao longo dos últimos anos e que provavelmente nunca verei na vida a não ser que me arme em tão filha da puta com eles como eles se armam comigo. Eu até tinha post escrito mas depois mudei de ideias porque hoje não é um dia bom para falar sobre seja o que for com seja quem for a não se que traga comprimido milagroso que faça desaparecer esta merda deste comichão e mau feitio de merda. Vou-me coçar.