28.9.11

Mais Pesquisinhas Deprimentes. Medo. Muito medo.

imagem: google
Pronto. Tomem lá mais um cadito. Ressacados!!
- Secção: Google é Deus – tudo sabe e nada esconde
sou veterinaria presiso de imagem de cachorro fudendo mulheris
Pois, claro. Se se disser ao Google que se é Veterinária, ele acredita que é tudo por questões profissionais e liberta tudo quanto seja imagem de cachorro fudendo com mulheris! Espertinha!
previsao na outra semana de Agosto
Ora, pois. Toda a gente sabe que as previsões são feitas com base no “esta semana”, “para a semana” e “outra semana”.
a gaja estuda na c s da caranguejeira
Vieste ao sítio certo! O Google possui base de dados para perseguidores e violadores em treino! Refina lá a procura inserindo mais dados e vais ver se não encontras a moçoila!
aquela gaja dos dentes bué afastados
Não estuda na c+s da carangueijeira, pois não?
números de telemóvel de mulheres que fodem
Muito ou pouco? De costas ou de pé? Com ou sem efeitos sonoros? Tens de ser mais específico se não o Deus Google não pode ajudar!
não consigo encontrar gajas para foder.
A sério? Nem por aqui?
quando um gajo tem uma vida de merda o que faz
Vai e pergunta ao Google, claro está! E ele? O que te disse? Para te mandar para aqui, olha que a coisa não vai ser de fácil resolução… Mas, vá. Tem fé!
o'que quer dizer tcp=(bar-e)\(back)no Google
O que eu acho giro é que o cabrão do Google te mandou para cá. Deves querer secretária assistente, oh Deus Google! Deves, deves!!

- Secção: Tenho dúvidas gravíssimas em relação à vida e preciso de ajuda.
porque coloco as mãos nas ancas?
Porque ainda não aprendeste a meter os dedos no nariz?
merda incha?
Depende da quantidade de fermento que tenha levado. Mas toma cuidado e vai picando com um palito para que não arrebente.
o que é fazer uma ideia
Bem. Fazer uma ideia é um processo de construção cognitivo que leva a que se formem juízos… Ahhh… Espera. Vou-te dar um exemplo do que é não se fazer uma ideia. Talvez entendas melhor a coisa assim.
minha namorada ficou ate mais tarde no trab e nao me avisou
Vês? Este gajo não faz ideia de onde andou a namorada! Mas gostava de fazer! Aí tens!
o que quer dizer quando um homem pede desculpa para a namorada
Que fez merda. Simples.

- Secção: Tenho fome.
receita grude lambe lambe
Hmmm!! Yummy!! E conheces aquela do grude cospe cospe?
imagens de merda com çhouriço
Mas que gourmand deves ser! Até agora só conhecia favas com çhouriço! Ai José Cid… se soubesses o que te andam a fazer com o dito!

- Secção: Mi nô spika ingalisch e nids yelp.
em que lingua fock you tem outro signiicado
Nenhuma.
significado dessa palavra em inglês ‘fack you
Qual palavra? Não percebi.
O que significa funk you em português
O que significa o quê em Português?! Assim não vais lá.
traduzir o verbo to fuck
Ahhh! É foda-se.
outra palavra para foda-se
É já a seguir…
Hoder coño
Aí tens! Serve?
Fuck it.
Fuck you!
como se pronuncia fuck you
Fu-ck iú.
Fuck you too
Mau.
O que significa a expressão: fuck you too!?
Huh? Não sabes?!
significado fuck you too em português
‘Tás a gozar. Só pode.
o que significa em portugues fuck you too
Continua a insistir que só te faz é bem.
O que significa .f.u.c.k you too
Fode-te também, porra!
significado de fuck you bitch
O que é que queres dizer com isso, pá?!
Fuck you bitch o’que significa?
Mau!
Fuckin barda shit
Fuck you, too asshole! Fuck off!

- Secção: Sou uma perfeccionista do caralho mas não percebo nada disto.
Teoria do falo
Atão… simples. Eu falo, tu falas, ele fala… nós falamos… Não é lá grande teoria mas…
fazer um broche oral
Mas há outros tipos de broche?! Há?!?!
não aleijar a fazer um broche
Umas joelheiras por vezes podem ajudar…
depois de um broche beijase na boca?
Ahhh… Alguém quer responder? A minha religião não permite.
gajas afazer xexo oral
Não se fala de boca cheia…!
Vidios grátis pppppppppunhetas
Ser gago é uma merda.

- Secção: Sou um palhacinho e gosto.
booooooooooooooooo oh
Aiiiiii!!!!!!
hehahehaheha
Deves ter a mania…. Deves, deves. Pisga-te.
faz favor
Faz favor, os cornos! Oh, oh! Ala!

- Secção: A Educação anda bem e recomenda-se.
50 coisas para irriatar o preofessor
Já só te faltam 48…

- Secção de Emprego
Trabalhar noutra merda qualquer
Agradecemos o envio dos seus dados pessoas e profissionais. Caso haja oportunidade que se coadune com os mesmos num futuro próximo, entraremos em contacto consigo. Até lá, os seus dados serão mantidos na nossa base de dados para futura referência.
Com os melhores cumprimentos e se por acaso achas que podias fazer melhor, cria mas é tu um blog só para ti, oh palhaço,
A Administração.

- Secção: O que é esta merda, pá?!
Assistir filmes eróticos como mulheres albinas
Filmes eróticos?! Huh?!?!?!

E assim vai o mundo. Fuck! 

14.9.11

Não lhes digam nada... Eles já sabem.

imagem: google

Será possível descobrir-se que se desconfia que mais ou menos se ama alguém já depois de se ter chegado à conclusão, há muito tempo, que a coisa não funciona?
Será possível desconfiar que se descobriu tal coisa mesmo que se saiba que durante o tempo em que se andava a descobrir que a coisa, afinal, não seria por ali, até que não se amava-amava tal pessoa?
Será possível o amor nascer depois de se terem destruído as hipóteses que teria de viver?
Será possível ter-se tal desconfiança mas, ao mesmo tempo, ficar-se desconfortável só de se pensar em voltar a estar com essa pessoa? A descobri-la de novo? A descobrir-nos a nós de novo nela?
Será possível viver anos e anos com esta desconfiança, a que se aloja na garganta, bem atravessada, sem se fazer rigorosamente nada para ver se afinal há ou não fundamento em tal coisa?
Será possível viver-se com tanta confiança nesta desconfiança que ver a outra pessoa com alguém não faz diferença nenhuma porque também se desconfia, com a devida certeza, que do outro lado, o sentimento é mútuo? E que isso é o suficiente? É o quanto basta para se conseguir ter uma vidinha normal, com as alegrias e tristezas que calham a todos?
E será que é possível saber-se isto de duas pessoas que, no fundo, se amam e sempre se amarão, mesmo que nunca mais troquem um olá que seja, e ficar-se calado, sem dizer nada, pacientemente a aguardar que parem com tais merdas antes que seja tarde demais (se é que, neste caso, exista sequer o tarde demais)? Ficar-se calado, caladinho e não se dizer nada porque se sabe que, nestas coisas do amor, daquele que existe e subsiste, recusando-se a morrer mesmo que o matem, duas pessoas podem estar juntas sem o estarem? Ficar-se calado e não se dizer nada de cada vez que se apanha um olhar trocado de soslaio, em que se percebe perfeitamente que aquilo não é um olhar, é um chamamento, uma súplica, uma declaração?
Sim. Tudo isto é possível. Infelizmente. Ou felizmente? Não sei. Mas tenho pena de não saber.
Até lá… shhh… não se pode dizer o que se vê e se sabe a quem também o vê e também o sabe, não vá o amor que os une calar-se também ele de vez, escondendo-se ainda mais fundo naqueles dois corações que vão batendo, silenciosamente, um pelo outro e que se abraçam sem se tocarem, sem se olharem. Shhhh…

6.9.11

Direitos e Garantias (de Deveres…)

imagem: google

Por muitas e diversas razões, penso ter chegado àquela idade em que quando dizemos “Não quero saber”, não queremos mesmo saber, seja do que for, quem for, quando for, onde for… seja como for. Penso ter chegado àquela idade em que desatar num regateio infindável por questões de princípio e de razão sejam causas tão exasperantes e cansativas que o que mais me ouço dizer é “pronto… fica lá com a bicicleta”. Já me cansei de tentar fazer ver, abrir a pestana, sugerir, indagar, dar dicas… Cansei e estou-me pouco a cagar por me ter cansado e muito mais me estou a cagar para quem me provoca tais cansaços de alma.
Estou-me a cagar e não quero saber de uma data de coisas… menos uma (assim das mais fortes e que agora me inspira para singelo post): aquela coisa de as pessoas dizerem “Eu sou assim!”. E não é só o facto de sequer proferirem tal facto como se proclamassem a mais fundamental e irreprimível verdade das mais verdadeiras, não. Dizem-no como se isso fosse uma espécie de sentença final, inequívoca e escrita a sangue que prevalece sobre tudo quanto mais possa existir no mundo, seja neste ou no próximo (ou anterior, já agora). Dizem-no como forma de justificar opções, atitudes e comportamentos que, de outra forma, não saberiam justificar ou explicar. Dizem-no como se fosse um direito adquirido logo à nascença e que tal coisa do “serem assim” nunca, mas nunca, poderá ser posta em causa, questionada ou sequer olhada de lado como se houvesse espaço para melhoria ou adaptação. Dizem-no, e é isso que me irrita ao ponto de se me ferver o sangue nas veias e de se me saltar o coração para a boca, como se tivessem mais, melhor e maior direito a “serem assim” do que eu a “ser assim” (seja lá o que o “assim” seja). Ninguém tem mais direito de ser ele ou ela própria do que ninguém – é direito (se quiserem meter as coisas nesses termos) igual para todos, venha quem vier, façam o que quiserem, digam o que disserem: eu tenho tanto direito a ser eu (parte de bestinha quadrada incluída) do que o vizinho de sei lá quem tem a ser um putanheiro de primeira. É assim que a coisa funciona e pronto. Simples.
Mas é claro que não é assim tão simples. É claro que nesta coisa toda dos direitos e deveres, há sempre alguns que são tomados por garantias e outros que são magicamente esquecidos pelo caminho, como se uns não tivessem de obrigatoriamente trabalhar em função dos outros.
“Eu sou assim”, dito enquanto argumento final de uma qualquer disputa ou troca de ideias, é isco para resposta exactamente igual. E, perante duas (ou mais pessoas) que “são assim”, não há mais nada a fazer. É uma espécie de trunfo, de manilha que se guarda para o final do jogo numa de glória final parva que de pouco ou nada vale. É, e já me estou a repetir, argumento parvo de quem não sabe que mais argumentar - é o argumento de quem admite derrota ou iminente vergonha em admitir exactamente o que o ou a leva a determinada postura, atitude ou comportamento. Mas é exactamente por ter consciência que cada um é “assim”, que sei que se tem sempre de ir fazendo uma espécie de jogo de cintura (constituído maioritariamente por fechares de olhos e de ouvidos) para todos podermos conviver harmoniosamente neste planeta, sem andarmos constantemente às turras uns com os outros. Se fosse argumento tão válido assim, duvido que não vivêssemos todos numa caverna T0 de modo a não termos que levar com os “assins” dos outros.
É daquelas questões simples de entender mas difíceis de colocar em prática. Reivindicamos que os outros nos aceitem como somos, sem tirar nem pôr, mas depois esquecemo-nos de fazer exactamente o mesmo em relação aos outros.
Não admito a ninguém o direito de ser mais ele ou ela do que eu tenho direito de ser eu. E também não admito a ninguém que me atire isso à cara como forma de me encostar à parede em relação a seja o que for. Temos pena. Não há bordas de prato suficientes para certas coisas, por isso, ou aprendemos todos a conviver de forma saudável ou então, pirem-se para as montanhas e reservem já a tal caverna.  
Eu cá sou assim.
Não quero saber.

2.9.11

Ovos Verdes. Ou louros. Crus. Ou cozidos. Whatever.


imagem: google (pena não ser loura, porra! Mas vá...)

E então, quando menos se espera, em noite como tantas outras, ouve-se uma pérola daquelas de enternecer o coração e ficamos como que, como diria?, parvos de todo. Sim, parvos de todo.
Ora pois então, aqui vai.
Ela (estudanta em fase de Mestrado): As minhas praxes foram o máximo! Um mês e meio a levar com ovos na cabeça todos os dias!
Ele (estudante do decote da estudanta): Hahahahahah!! A sério?!
Ela (estudanta que devia ter chumbado logo na primária e nunca mais ter saído de casa): Sim! Aquilo é durinho! Passei um mês a tomar banho de água fria!
Ele (estudante das pernas da estudanta): Então?!
Ela (com ar sabido, intelectual e enrolando o cabelo louro à volta do dedo para maior ênfase da coisa): Claro! Cabeça cheia de ovo… com água quente, coze, né?!
Ele (com certeza a pensar em como ficaria a estudanta a tomar banho de água fria… toda eriçada e aos guinchos e pulinhos…): Pois! Hahaha… hehehehe… hahahaha…!
Ela (a quem, manifestamente, a inteligência não assiste…): Pois… ‘tás a ver, né? Cabeça cheia de ovo cozido!! Um mês e meio de banhos frios! Oh, pá!

Sem comentários.
(Ok. Talvez apenas um… ahhh… é melhor não. Depois dizem que tenho mau feitio e que sou intolerante para com as limitações dos outros. É melhor não).
Bom fim-de-semana, minha gente. Bom fim-de-semana.