30.12.07

Jump! Go ahead and Jump!!

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Não sou do tipo de pessoa de fazer juras ou promessas ou “resoluções” no ano novo. Não como as passas, não me equilibro em cima de uma cadeira e não vou a correr comprar umas cuecas azuis bebé para ter o rabo bem aconchegado numa peça de pano que, supostamente, trará sorte… Não sou nada dessas coisas. O mais que posso fazer é levantar uma taça de champanhe, despedir-me do ano que acaba de terminar e dar as boas vindas ao que acaba de chegar. Não sou grande crente em coisas que “farão algo” por mim desde que eu cumpra com os requisitos exigidos. Sejamos realistas, meus senhores e senhoras… se é preciso vestir um par de cuecas azuis, engolir doze passas e saltar para cima de uma cadeira, então essa tal coisa que “fará algo” por nós, não é das mais fiáveis, certo? Também essa coisa de fazer balanços, colocar um ponto final aqui e ali e dizer que “a partir de aqui, tudo vai ser diferente” não é coisa para mim. Isso tanto pode acontecer num belo dia de Julho, como numa chuvosa noite de Novembro… Mas pronto, fazendo eu um esforço para entrar no espírito da coisa, existem de facto algumas coisas que eu gostava que acontecessem no futuro e que, devido a isso, vou empreender todos os recursos que me forem possíveis para tornar esse futuro numa realidade. E dou-vos exemplos. Fora todos os bens materiais que com certeza vou poder adquirir durante os próximos doze meses, existem coisas que nem mesmo as mais saborosas das passas podem induzir. Quero dar o salto. Quero dar um enorme e gigantesco salto em direcção a um montão de coisas que sempre me têm chateado (nos bons e maus sentidos). E são coisas simples! Quero usar mais vezes saltos altos. Estou farta de não conseguir ter bainhas nas calças como deve ser devido a não usar saltos mais vezes (como as tenho todas preparadas para essa eventualidade, tenho de lhes dar uma dobra quando ando rasteirinha… muito prevenida, eu). Quero usar mais vezes maquilhagem. Nem que seja um pozinho qualquer para dar mais brilho à minha natural palidez. Acreditem. Sou muito pálida. E com sardas… Transparente quase. Mas enfim. Um cadito de cor não me vai fazer mal nenhum. Quero deixar de ser tão boazinha em relação a certas coisas. Normalmente, quando algo me chateia, digo. Mas, por vezes, há coisas que me chateiam mas que não adianta de nada dizer. É preciso fazer. E é isso que quero: passar a fazer. Deixar de ser tão passiva em relação a certas coisas. Deixar de confiar no bom senso das outras pessoas e, principalmente, deixar de confiar que elas “vão acabar por chegar lá”. Nunca chegam. E quem fica à espera sou eu. Por isso, quero mandar mais gente mais vezes à merda e quero ser capaz de, se for preciso, mostrar-lhes o caminho para que não se enganem. E sempre com um sorriso e um “volte sempre!” na ponta da língua, claro, que não me esqueço da educação que recebi. Quero sentir mais segurança em relação a mim. Quando, há uns 3 meses atrás, mais ou menos, a minha mãe se saiu com uma belo e pomposo “A minha filha? Tem quase trinta anos!” e eu fiquei de olhos esbugalhados a olhar para ela e a repetir para quem me quisesse ouvir “28, tenho 28… tenho 28… isso não é 30… 28 é 28”, bateu-me assim de repente que cada vez menos tenho “direito” a usar a desculpa da juventude para certas coisas. Apercebi-me que tenho uma idade bastante respeitável! 28. Quase 29. Quase quase 30. Ou seja, estou naquela fase em que não sou nem peixe nem carne… sou bacalhau. Tenho idade para ter filhos! Porra! Ninguém me iria olhar de lado e dizer “estragaste a tua vida”. Assombroso. Mas bom. Esquisito. Mas bom. Ou seja, e agora sem merdas, quero continuar a crescer e a fazer a minha vida, na certeza de que quanto melhor eu estiver, melhor estarão as pessoas que me rodeiam. E é isso que desejo para todas as pessoas que conheço e não conheço. Mas principalmente para as que conheço… quanto melhor vocês andarem, melhor ando eu! Bom Ano, minha gente. Cheio de saltos e aterragens suaves. Bom Ano.

21.12.07

Merry Christmas!!

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Já lá vai o tempo em que também eu ia para a praia no Natal. Que saudades, vosso deus (como diz um amigo meu).

Esperemos que o Pai Natal não faça greve este ano... Seria uma pena não receber os já tão esperados par de meias e pano de cozinha!

A todos, Merry Christmas!!! And Happy New Year!

19.12.07

Because

Because they are all just fruit-loops who
don’t know what it is to believe
in something which is hard to see,
or to keep looking for
something which is totally hard to find.
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Ben Rice
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Pobby and Dingan
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Esta é capaz de ser a frase que mais me tocou até hoje. Encontrei-a de novo aqui entre as minhas coisas. Aqui a deixo para que a possam levar para onde desejarem.
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18.12.07

Happy Birthday

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Happy Birthday to you… boo-boop-pi-tu!
Que faças muitos. Parabéns.

17.12.07

Conversas de fim-de-semana

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Eis algumas tiradas do fim-de-semana, altamente produtivo em conversas sem jeito nenhum. - Mas que cena é essa de dar os parabéns a alguém quando dizem que vão ser pais? Sabemos lá se aquilo foi por querer ou sem querer! Por via das dúvidas, só resta mesmo dizer “Parabéns! És fértil!” - Porque não tiras o casaco enquanto estiveres aqui dentro? É que depois chegas à rua e é pior! - Uma merda! Tenho frio é agora! Lógica do caraças essa de tirar o casaco quando se tem frio para depois ficar mais quente entre a porta da rua e o carro… oh, pá. - Sabes, dantes, quando era mais jovem, pensava que se alguma vez me traíssem, seria capaz de pelo menos tentar esquecer, mesmo que não perdoasse. Hoje, sei que não. - Olha, afinal, as pessoas que iam agora ver o apartamento já não querem lá ir porque não tem elevador. - Então mas vocês não lhes disseram isso antes? - Dissemos, e também dissemos que a casa tinha outras coisas, mas eles isso não querem. - Dizem mal, dizem mal, mas depois vêm cá todos parar a esta terra! - Não olhe para mim, não sou de cá. - Mas está cá! - Eu vim à boleia, não tive escolha… se tivesse… - Ahhh… - Não conheces castas de uva? - Conheço pois. - Então devias conhecer esta! - Não… só conheço a uva mijona e a uva de mesa. A uva de mesa é a que dá o vinho de mesa… de resto… - Ouvi dizer que a ABC e o XPTO já não estão juntos… - (silêncio) - Vocês sabem de alguma coisa? - Claro que sim, mas chiba-te lá na mesma para vermos o que todos sabemos. - Eu já não posso fazer mais por esta relação. Ok, os pais são doentes e quer passar o máximo de tempo que puder com eles… Mas nem um fim-de-semana comigo? Vamos que os pais duram mais 100 anos? Como é que é? Não posso ficar eternamente à espera! - Pois… - Porra que está frio! - Nem por isso… Já vi isto pior. - Não digas isso! Está tanto frio! - Ainda consigo sentir a parte de cima da cabeça, por isso… E prontes. Assim se passou mais um.

11.12.07

Horóscopos – Edição Especial de Natal

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Carneiro O espírito Natalício chegou e acertou-lhe em cheio. A ideia que teve de reunir 3 camelos e 3 amigos para se inscreverem no Lisboa-Dakar e encenarem a travessia do deserto dos 3 pastores poderá não ser das melhores. A conjuntura solar e estrelícia de Marte não favorecem grandes aventuras no deserto. Encha a banheira e faça de conta que está no Havai. Números da Sorte – É capaz de haver algum, mas não conseguimos perceber se é um 6 ou um 8… Touro Estamos a 15 dias do natal. Bem sabemos que já tem os presentes escolhidos desde Abril. É um processo lento e vagaroso, o da escolha de presentes. Talvez seja boa ideia voltar a reconsiderar a distribuição que fez das meias e cuecas. E sim, os presentes são mesmo para entregar às outras pessoas. Não faça como nos outros anos em que fugiu com os presentes todos e se escondeu na varanda. Números da Sorte – Nenhuns que você não merece. Gémeos Já decidiu qual o presente de natal que vai oferecer a si mesmo/a? Não? Então, tenha em consideração que a conjuntura dos planetas em Sol Menor dizem que as finanças andarão em baixa… Rasteirinhas mesmo. Lembre-se que, na realidade, são 2 presentes (um de si para si e outro do outro si para o outro si). Tenha contenção nos gastos e vai ver que o bacalhau lhe cai muito melhor. Números da Sorte – Todos quanto tenham o 2. Caranguejo Não, não tem de oferecer qualquer coisa a todas as pessoas que conhece pelo Natal. Aquela sua colega de escola que já não vê há quinze anos não se vai lembrar de si e muito menos do significado de uma embalagem de Gurosan bem embrulhada com a mensagem “Oh Oui Oh Uai, o último a beber é o primeiro que cai”. Largue a lista e vá dar uma volta para apanhar ar. E não fale com ninguém pelo caminho. Números da Sorte – 6? 9? Não dá para ver. Leão Oferecer um retrato de si próprio a todos os seus amigos e familiares (com variações entre o mesmo estar num porta-chaves, t-shirt ou avental) pelo segundo ano consecutivo poderá não ser o melhor caminho a adoptar este ano. Há canecas, naprons e lenços. A conjuntura do planeta Saturno vai fazer com que não destrua a árvore de natal (outra vez) quando descobrir que apenas 15 dos 40 presentes são realmente para si (mesmo que tenha sido você a comprá-los quase todos, outra vez). Números da Sorte – A sorte é para os fracos. Virgem O Natal não vai ser aproveitado pelos seus familiares e amigos para lhe oferecerem presentes encabeçados de recados. Por isso, se receber uma colher de pau, não significa que se portou mal e está a levar raspanete e se receber uns sais de banho não significa que cheira mal. Se lhe pedirem para ser você o Pai Natal este ano, não é por alguém achar que está com uns quilinhos a mais. Tenha lá calma que as couves chegam para todos e os bolos rei já não trazem fava. Números da Sorte – Ehhh… para quê? Balança Foi boa ideia ter distribuído o tal questionário em Agosto com perguntas sobre o que o pessoal quer para o Natal. Não se esqueça que tem apenas mais uma semana para os recolher. Sim, todos sabem que você vai ser daquelas pessoas que andam às compras no dia 24 às 9 da noite a tentar escolher o presente ideal para o Tio do Alentejo. Não se preocupe que já estão todos habituados a jantar às 11 da noite. Números da Sorte – Todos os que terminem com números ímpares mas não sabemos porquê. Escorpião Não vale a pena andar a inquirir o pessoal sobre o que lhe vão oferecer no Natal. Ninguém lhe vai dizer. Vai ter que se aguentar até à meia-noite. E por falar nisso, também nós não lhe vamos dizer mais nada. Os astros têm tudo controlado. E não diga asneiras que fica feio/a. Números da Sorte – Não dizemos. Sagitário Você já sabe o que lhe vão oferecer. Já adivinhou tudo. E já sabe o que vai oferecer aos outros. Já sabe de tudo, por isso… Nada mais a acrescentar. Números da sorte – Adivinhe lá… Capricórnio Sim, o Natal vai decorrer de acordo com a sua previsão: jantar às 20:00, café às 21:00 e sobremesa às 21:15. Todos agradecem ter recebido plano de actividades para melhor se orientarem nas festividades. O que fariam eles sem si! Números da sorte – Ainda não lemos a sua carta de sugestão, por isso nem vamos dizer nada. Aquário O Natal é no dia 25 de Dezembro. O jantar de Natal é no dia 24. Os presentes abrem-se à meia-noite de dia 24. O bacalhau é do Natal e não da Páscoa. A árvore de Natal não é um protesto contra o abatimento das florestas da amazónia. A sua conjuntura interplanetária diz que deverá adquirir GPS para não passar mais uma noite de Natal à procura da casa da prima onde se vai fazer o jantar este ano. E ligue o telemóvel. Não quer que aconteça o mesmo que o ano passado, pois não? Números da sorte: Você não se vai lembrar mesmo, por isso… Peixes Deitar-se às 7 da noite de dia 24 e só querer acordar no dia de reis não é a melhor forma de manifestar a sua decrescente falta de fé na humanidade e seus vícios. Pinte uns quadros. Liberte essa sua dor para o universo. Ele aguenta-se (nós perguntamos e ele disse que sim). Se o convidarem para um passeio de camelo, diga que não. Números da sorte: Está com azar… só conseguimos ver G, X e W. Vá-se lá perceber.

8.12.07

I wanna hold your hand

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Há alturas em que o melhor que se pode fazer por alguém é dizer “Estou aqui” e esperar que isso baste para ela, pelo menos, não se sentir tão sozinha. Se pudéssemos, faríamos muito mais, o que fosse possível, mas às vezes ser-se amigo de alguém é dar esse espaço, não impormos a nossa presença e acreditar que havendo qualquer coisa, seremos capazes de ajudar, ou pelo menos não atrapalhar… Penso que de vez em quando seja por isso que as coisas entre as pessoas, as amizades, correm mal. Ou se dá espaço a mais, ou se dá espaço a menos. O equilíbrio é difícil. É difícil não agarrar essa pessoa pelos ombros e obrigá-la a falar, a desabafar, a deitar tudo cá para fora… Ou impormos os nossos problemas e esperar total atenção e dedicação. A paciência é uma virtude e, nas amizades, é uma arte. Oh tu que não estás bem, quero que saibas que nada dura para sempre e, como diz um amigo meu, às vezes a vida reserva-nos umas belas surpresas. Quando menos esperamos, lá está a vida a pregar-nos uma surpresa. Espero que a tua venha bem depressa. Excesso de velocidade depressa. Aos trambolhões depressa. Mesmo.

6.12.07

O que é meu, é meu... e de mais ninguem.

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Andava eu nas minhas deambulações bloguistas, aflita para ter tema para hoje, quando, de repente, e por causa de um outro blog (ou post), lá me lembrei de uma temática “engraçada” para a coisa. Infidelidade. Antes de mais, aquela cena que se diz do “ser fiel a ti próprio” é treta. Se assim fosse, ninguém seria fiel a mais ninguém. O mundo seria composto por gente constantemente à procura de situações em que pudessem ser fiéis a si mesmas, com outras pessoas ao lado… Se é que me entendem. Pessoalmente, tenho uma espécie de máxima em dois actos em relação a esta temática: 1º: desde que eu não saiba, no problem (claaaaro…). 2º: Se for para trair, que seja por algo muito melhor e significativo que faça mudar rumos de vida. Ou seja, trair por trair é para quem não tem medo de perder o que tem. Trair porque se encontrou algo melhor e mais satisfatório e depois acabar a relação para começar com essa nova… não é correcto, mas pelo menos não é em vão… por assim dizer. Não deixa a outra pessoa (a traída) com a sensação de ser tão desprezível e tão pouco respeitada que se pôde mandar uma queca apenas porque sim. Não sei se me estou a explicar muito bem… Uma coisa é sexo; outra é sentimento. E, quer queiram, quer não, são dois campeonatos completamente diferentes que apenas por vezes se juntam num magnífico tête-e-tête. Fidelidade. É uma questão de propriedade. Nem é bem ciúmes… É propriedade. Aquele corpo é meu. Exclusivamente meu. De mais ninguém. A cabeça pode andar por onde quiser, desde que o corpo não vá atrás. É isso ou não? Nós nem imaginamos, nem sonhamos (ou preferimos não fazê-lo) o que se passa na cabeça dos nossos queridos ou queridas. Nada podemos fazer. Ficar com ciúmes de pensamentos “pecaminosos”? Nós também os temos… A merda está em agir. Os actos… ai os actos. Falam sempre muito mais alto do que as palavras, não é? Posse. Isto é meu. E não se aceita que possam haver ameaças a esse “direito” de posse. E não é por uma questão de não se confiar na pessoa que temos. É apenas uma questão de não querermos que ninguém “toque” no que é nosso. A coisa de não querermos que o que é nosso “toque” em mais ninguém tem a ver com a possibilidade de perdermos essa tal coisa da propriedade supostamente exclusiva. Se deixar de ser exclusiva, porque raio haveremos de continuar? Se é do “povo”… Ciúme. Em quantidade certa, é saudável. Pois, pois. Depende. Acho que cada pessoa tem os seus limites. Há quem o seja muito, há quem não o seja sequer. Há quem goste e provoque, há quem se sinta preso e se liberte. Mas todos nós sentimos ciúmes não só em relação a outras pessoas que possam “interferir” no que é nosso, mas também de outras coisas: amigos e amigas, jogos de computador… Tudo quanto afaste a atenção da nossa cara metade de nós constitui razão para ciumeira e briga. Lá vem a posse… Respeito. Tudo se resume ao respeito que temos ou não temos por alguém, ou que esse alguém tem ou não tem por nós. Nem é uma questão de confiança. Podemos não confiar puto numa pessoa, mas respeitamo-la e não andamos por aí a traí-la numa de prevenir que nos faça o mesmo a nós primeiro, por exemplo. O respeito está em todos os pormenores de uma relação. Todos. Seja respeito por nós próprios, em nos mantermos “fieis” (vá digam lá que me acabei de contrariar, vá) à escolha que fizemos em estar com aquela pessoa. À escolha que fizemos em não ser de mais ninguém a não ser daquela pessoa. E esperamos, como é óbvio, que nos respeitem a nós por essa decisão e que a outra pessoa se respeite a ela própria exactamente pela mesma. Situação ganhar-ganhar. Conforto. Podemos confiar, respeitar, ter a certeza do direito de propriedade, não ter ciúmes, mas, mesmo assim, sentirmos um ligeiro desconforto em relação a certas coisas. Aliás, é a partir daqui que o resto pode ou não começar. O vosso respectivo dá-se muito bem com uma ex dele. Não vêem possibilidade nenhuma de uma “recaída”. Mas não se sentem confortáveis. Aquela pessoa é vossa. O tempo dos outros ou outras já passou. Agora é a vossa vez. O passado é para ficar no passado e não interferir no presente e muito menos no futuro. Daí todos nós fazermos coisas para não deixarmos os nossos queridos e queridas desconfortáveis. Não atendemos aquela chamada, não respondemos àquela mensagem (por muito inocentes que sejam), não falamos de certos assuntos, não fazemos certas associações, não estabelecemos comparações, etc. Feito como deve ser, com respeito, pode-se até evitar desconfianças. Feito em demasia, a outra pessoa desconfia. Naturalmente. Para quê esconder se não há nada de mal? Mentir. Tudo começa com mentiras. Mentimos descaradamente sobre nós quando tentamos “agarrar” alguém. Pode não ser uma mentira do tipo “sim, só tenho 24 anos e não 29”, mas mentimos. Rimos quando normalmente não riamos. Vamos quando normalmente não iríamos. Fazemos o que normalmente não faríamos. Mentimos. A tal coisa do conforto também é algo que nos leva a mentir. Para deixar a outra pessoa confortável, sem desconfianças e serena, mentimos. Para não perdermos o que temos porque sabemos que há coisas que causam ciúmes e desconforto e consequentemente brigas e possibilidade de perda do direito de posse. Ele? Bolas! Já não falo com esse gajo há décadas (tendo acabado de dar meia dúzia de palavrinhas no msn duas horas antes). Ela? Sei lá dela! Nunca mais falei com ela! (a não ser daquela vez há uns dias quando me enviou um mail e depois falámos um pouco ao telemóvel só para meter a conversa em dia). O passado. Esse cabrão persegue-nos. Há quem consiga romper com o passado, não permitindo que ele cause desconforto e mau estar no presente. Há quem não consiga… tipo “manter todas as possibilidades em aberto” (e não digam que não é esta a questão… e não me venham cá com cenas do “mas não tem mal eu ainda ter o contacto dele”. Se não tem mal, apaga-se… Se não se pretende usar, não se guarda… Ou não?). Há quem o enterre, há quem lhe vá dando água de tempos a tempos só para que possa ir vivendo mais um pouco, metendo em causa o que se vive no presente, sem respeito pelo futuro e muito menos pela outra pessoa. Verdade. Vem sempre ao cimo. Sempre. E às vezes é aos trambolhões. Leva tudo à frente. Outras vezes, consegue ser enterrada, tal como o passado, e esquecida ou perdoada. Mas ela existe. Existe sempre. Que mais se pode dizer? Pouco ou nada. Acho eu. O melhor remédio continua a ser dizer a verdade e deixar que seja a outra pessoa a decidir sobre se isso a deixa confortável ou não, com ciúmes ou não, com vontade de ficar ou não. Não temos, lamento, o direito de decidir, de sermos tão egoístas ao ponto de mentirmos para mantermos uma pessoa do nosso lado. Fazemo-lo porque sabemos que de outra forma essa pessoa se iria embora, claro. Porque somos egoístas e damos prioridade ao nosso bem-estar. Mas, será que é assim que a queremos ao nosso lado? Só porque ela não sabe, e não sabendo, não pode fazer nada? Estamos a ser fiéis? A quem? Estamos confortáveis? Respeitamos? Hmmmmm… Apesar dos apesares, é um assunto tão pessoal e individual como as impressões digitais. Cada um faz e deixa a sua própria marca. O resto só depende da forma como queremos ser lembrados por aqueles que nos entram e saem da vida. E por hoje já chega. Pressinto que por esta semana já chega. Ufa! Para quem não tinha tema do dia… Bom fim-de-semana, minha gente. Bom fim-de-semana.

5.12.07

Bom dia? Não!

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Ui como isto está hoje. Nada bom. Não é, de facto, um bom dia. O que é que correu mal? Nada em particular. Apenas há alturas em que nos pomos a fazer uma espécie de retrato do que se passa na nossa vida e, inevitavelmente, não conseguimos ver onde foi que cometemos um erro tão grande para “merecer” certas coisas. Yeah, yeah, yeah. Calimero e amigos. Auto-comiseração. Blah! Blah! Blah!!! O mundo não sou só eu e tal… yeah, yeAH, YEAH! Porque raio é que ainda não vendi a casa, huh? Ai e tal, o mercado anda mal… Uma merda. Só vejo é gente à procura de casa e a lamentarem os preços. Eu já baixei! As imobiliárias… ai as imobiliárias. Essas então! Até já dei ideias para fazerem dias de “casa aberta” com os apartamentos que têm para vender. Assim, os clientes podiam ir circulando e vendo casas à vontade, sem a pressão de terem lá o agente. Eu até punha lá uns comes e bebes! Sabiam que numa das últimas visitas que fizeram à minha casa a agente imobiliária pôs-se a perguntar, à frente da potencial compradora, se eu não queria baixar o preço? Dar um jeitinho e tal… À frente da outra! Mas estamos nalgum mercado de fim-de-semana a vender tremoços ou quê!? É claro que depois levou um telefonema daqueles a desancar e a informar que se houvesse mais alguma baixa a fazer seria na comissão dela… Não gostou. Temos pena. E porque raio é que ainda não troquei de carro? Ha! Essa eu sei! Porque ainda não vendi a casa porque o mercado anda mal e porque as gasolineiras ainda não têm lucros suficientes e eu, como boa cidadã, só tenho é de continuar a contribuir para o aumento dos lucros delas e para o aumento dos efeitos do aquecimento global enquanto me transporto de e para Lisboa! Já agora, porque é que os deuses do trânsito não vão de férias? Acho que o meu rabo já possui a forma do assento do meu carro… a minha mão direita passou a ter uma curvatura demasiado parecida com a ponta do manípulo das mudanças… Já assusto crianças! Quando ando a pé e vou para virar uma esquina, levanto a mão esquerda instintivamente para fazer pisca e dou um pontapé com o pé direito como se estivesse a travar. Ando constantemente a olhar por um espelho imaginário para ver se está alguém atrás de mim… Estou a transformar-me num ser meio humano-meio automóvel! E já agora, porque raio é que as pessoas ligam os faróis de nevoeiro assim que pressentem uma ligeira neblina mais densa? Não me levem a mal (ou levem, quero lá saber!), mas adoro ver meninas queque que provavelmente nunca conduziram fora de Lisboa (com ou sem nevoeiro) todas iluminadas que nem árvores de natal só porque não há sol. Deve ser da época. Natal e tal. Entrar no espírito. Caredo. E porque é que o meu pc é o único que tem de ser reiniciado 3 vezes para poder funcionar como deve ser? Tem algum atraso? Ou será que ele é daqueles pcs que gosta de ter a certeza que queremos mesmo trabalhar nele? Tipo: só à terceira é que acredito que queiras mesmo trabalhar hoje. Fingido. E porque é que ainda não ganhei o euromilhões? Bolas! Eu para precaver haver qualquer sistema de ordem de chegada, até faço a porra do boletim à segunda-feira e tudo! Não é justo! Não é justo, estou chateada, o mundo é cruel e ando farta desta merda e quero ir de férias e estou-me nas tintas para os problemas dos outros e quero lá saber e estou-me a cagar e pronto. Sniff.

4.12.07

Memória Selectivamente Disfuncional

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Tenho um enorme respeito por aqueles seres que conseguem passar metade da vida com caras de parvo a tentarem lembrar-se do que disseram, não disseram, fizeram, não fizeram, etc. Tenho um enorme respeito por esses seres porque, para além do esforço em manter a já referida cara de parvo (ou parva) conseguem também ter sempre um “atão mas eu não…?” na ponta de língua o que, bem vistas as coisas, não deve ser nada fácil. Tendo em conta a quantidade de palavras que conhecemos e usamos (em média, um adulto possui cerca de 2000 palavras no seu vocabulário às quais se recorre com maior ou menor frequência), estar constantemente a recorrer às mesmas deve equivaler a um esforço gigantesco em abolir as restantes da memória, qual Ctrl+Alt+Del cerebral. Esta coisa da memória selectivamente disfuncional (ou simplesmente má) é uma merda. Quando nos lembramos de alguma coisa que outra pessoa não se lembra, não temos forma de provar a veracidade dessa nossa memória. O contrário também é verdade, claro. Na minha terra, chama-se a isto “conversa de tonhós” pois não se chega a conclusão nenhuma, cada um fica com a sua boa ou má memória e pronto. Nada a fazer. Mas, porra que irrita como os cornos. A nossa memória funciona por associação. Lembramo-nos de coisas porque elas significam algo para nós e essas memórias podem ser desencadeadas por coisas simples. Sabiam que o olfacto é o maior e mais forte “desencadeador” de memórias que nós temos? Cheiros. Giro, não é? Todos nós já estivemos num sítio qualquer em que passa alguém com um perfume em particular e nós viramos imediatamente a cabeça, quase à espera de ver a tal outra pessoa que originalmente usava aquele cheirinho. Daí o pessoal não oferecer o mesmo perfume a duas namoradas ou namorados diferentes… Eu pelos menos não o faço… E espero que nunca o tenham feito comigo! Mas continuando, lembramo-nos de coisas porque conseguimos associar coisas à mesma. No básico, emoções… Claro. Todos nós nos lembramos de situações e assim que as mesmas nos vêm à cabeça, parece que voltamos atrás no tempo e voltamos a sentir o que sentimos na altura. Pode ser bom, pode ser mau, pode fazer com que cometamos asneira, pode prevenir asneira… É o que é. Daí haver gente com recaídas em relação a coisas que já fizeram no passado (seja o que for). A vontade de reproduzir aquele sentimento, aquela emoção, é demasiado grande para se ignorar e pimba. Às vezes sai bem, outras não. Pessoalmente, tenho uma memória quase fdp que às vezes apenas serve para chatear. Lembro-me de coisas que mais ninguém ou poucos se lembram, lembro-me de coisas com tanta intensidade (ficaram tão marcadas) que mal consigo evitar um sorriso (ou uma lágrima). Sou assim, o que é que hei-de fazer? No meio disto tudo, para além do respeito que tenho (como já expliquei) pelas pessoas que passam metade da vida a tentar lembrar-se do que andaram a fazer na outra metade, também tenho pena delas. Bolas. É a única coisa que se pode ter em relação a alguém na qual nada ou apenas muito pouco provoca emoção ou sentimento (ou pelo menos com intensidade suficiente para criar memória). Que vazios devem ser. Se não se lembram, é como se nunca tivessem estado, ou feito, ou sido. E, ao mesmo tempo, é como se estivessem a apagar a presença das outras pessoas das suas vidas. Não se lembram! E eu sei que não nos lembramos de tudo, mas porra, há gente que abusa. E quando é no trabalho… chiça punico! Com alguém fora do trabalho, brigamos e tal… tonhó prá frente, tonhó pra trás… e o pessoal ainda se pode rir um cadito. Mas no trabalho? Não há tonhó que aguente, oh pá. Não se esqueçam, lembrem-se das coisas, porra!

3.12.07

Horóscopos - Previsão Semanal para Todos

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Empreendeu-se rigoroso estudo, consultaram-se as estrelinhas mais brilhantes. Aqui têm as vossas previsões para esta semana. Tudo fundamentado, rigoroso e o mais próximo da veracidade adivinhativa e previsível possível. Enjoy. Carneiro O sol no céu e você na terra fazem este pequeno planeta andar à volta. Lembre-se de comer todos os legumes para ficar com os olhos ainda mais bonitos (como se isso fosse possível). Se não fizer exercícios físico, não se preocupe. Você é lindo/a na mesma.
Números da sorte: você não precisa disso, pois não? Touro Deixou o seu super-mega-poderoso e fantástico e novíssimo carro mal estacionado. Vá mudá-lo de sítio. Prevê-se que o mesmo será alvo preferido de carrinha cheia de ração para gado descontrolada e com condutor sossegadamente a dormir ao volante. Não corra para seu carro. Tendo em conta que não faz exercício há mais tempo que sei lá quê, ainda tem um enfarte e morre e para além disso, para que estragar esse belo e caríssimo par de sapatos novos? Números da sorte: Nenhum. Gémeos Poderá ser confundido com outra pessoa nos próximos dias visto Pluto estar em ascensão perto de Saturno e isso fazer com que as luas de Marte se sintam desprotegidas. Pessoas vão jurar-lhe que o/a viram na semana passada numa colónia de nus a acampar junto ao rio e a queimar incenso enquanto cantava canções das Doce em Ré Menor. Diga que não foi você, mesmo que de repente se lembre de todas as letras de todas as canções das Doce. Números da sorte: Depende da personalidade que tiver activa no momento. Caranguejo Lá por quase ter morto aquele seu amigo que tem alergia a nozes quando o obrigou a comer do seu bolo de nozes e banana com retoques de chocolate e avelãs só por ele ter dito que estava um bocado triste não significa que ele tenha deixado de gostar de si. O afastamento e mudança de número de telemóvel são naturais. Dê-lhe tempo, tenha paciência e volte para a cozinha. Números da sorte: 234, 789 e 456 (por esta ordem) Leão Talvez ter aparecido na reunião de fecho de ano com o seu fato de mágico não tenha sido a melhor forma de fazer ver ao seu chefe que os objectivos para o ano eram um pouco irrealistas. Não se divirta à custa do seu emprego. Coma mais chouriço e vai ver que se sente melhor. Números da sorte: Não vamos falar mais de números consigo. Virgem Ahhh… está tudo bem. Tudo vai correr bem. Não se preocupe, está a fazer tudo bem. Todos gostam de si. Você é um espanto. Ninguém lhe quer mal. Está tudo ok. Não se enerve. Sim, todos gostam dos seus centros de mesa de 2 metros de altura e feitos com raminhos colhidos por si de propósito na Reserva Natural da Serra da Estrela. Números da sorte: os que você escolher está bem connosco. Balança Esta semana vai finalmente conseguir decidir entre vestir as calças azuis com a camisola verde ou os sapatos vermelhos com as meias amarelas. As dúvidas que o/a têm atormentado nos últimos meses vão finalmente terminar quando se aperceber que nem as calças nem a camisola lhe servem. E não, o ginásio não é o covil do demo. Números da sorte: você não iria conseguir escolher mesmo, por isso, nem vale a pena estarmos com esse trabalho. Escorpião Ninguém lhe vai dizer nada, ninguém lhe vai contar nada, você não vai saber de nada. Tudo vai acontecer sem você fazer a mais pálida ideia. Mas cuide-se, os seus inimigos contrataram detectives privados para saber o que anda a magicar. Números da sorte: Não dizemos. Sagitário Fez bem em ter comprado aquela viagem para um safari no Quénia para a sua Avó. Ela vai adorar sentir-se na obrigação de lhe devolver o presente visto os 98 anos dela já não lhe permitirem fazer o exercício que uma boa corrida pela selva à frente de um leão exige. Não se preocupe com o facto de não ter avisado no emprego que a viagem vai demorar 4 semanas. Eles vão compreender. Números da sorte: Quer mais sorte, ainda???? Capricórnio Nós consigo não nos metemos. Siga o que planeou para esta semana. Números da sorte: os que você já escolheu estão bem por nós. Aquário Os pequenos gnomos que você tem visto nos seus sonhos não querem dizer que a Irlanda vai invadir Portugal e muito menos que você vai ser obrigada a viver o resto da vida a enfeitar a relva à frente da Câmara Municipal. Tenha lá calma. Sim, deixou as chaves cair para baixo do banco do carro. Outra vez. Não, não foi o vizinho/a que as roubou para lhe tentar assaltar a casa e finalmente descobrir que raio de cheiro é aquele que vem de lá todas as noites (fume perto da janela à vontade que não vai chover). Números da sorte: Não os há em quantidade suficiente para o ajudar. Peixes Sim, a vida é uma merda. Tudo corre mal. Os Estados Unidos mandam nesta cena toda e sim, o amor dói mesmo. Nem pense em perguntar à vizinha de cima se ela pode parar de fumar à janela por causa da cinza que lhe cobre a roupa acabada de lavar. Com essa cabeça afunilada e tês pálida, ela vai pensar que você é um gnomo e vai tentar matá-lo com paus de incenso. Números da sorte: A sorte não existe, pois não? Pois não.

30.11.07

Eu, Carangueja

imagem: google
Eis o que se diz do meu signo sobre os seus ahhh… assinalados… e é claro que eu tenho direito a contraditório, por isso, aqui vai (deu-me para isto hoje… o que é que querem?). Fonte: www.sapo.pt Personalidade do Caranguejo (Carangueja, sff): "Amem-me" (mas com jeitinho, bolas!) Os Caranguejos querem proteger e salvar o mundo (ahhh… mas só um bocadinho de cada vez). Não se metam com eles, são ferozes (GRRRR!). Defendem os seus direitos, e os direitos dos seus amigos, a qualquer custo (lá isso é verdade… às vezes até demasiado). Homens ou mulheres, os Caranguejos são "mães" (coff, coff…). Caranguejo é o signo de casa, mãe e tarte de maçã (prefiro de chocolate mas as de maçã também são boas. Faço uma com canela e whiskey que é muita boa!). Os Caranguejos são intuitivos (até psíquicos) (é... qualquer dia monto uma barraquinha no mercado e começo a ler cartas...) e utilizam as suas emoções como um conjunto de roupa (de marca… e não do mercado… só do bom e do melhor, oh sff!). São regidos pela Lua (e fazem sacrifícios animais em nome da mesma todas as 3ªs quartas-feiras do mês). A disposição de um Caranguejo muda como uma vela que se derrete e se esvanece (vai desaparecendo…que bom. Com a minha idade, já não deve ter sobrado disposição nenhuma… ardeu!). Riem num minuto e no outro estão a chorar e sentimentais (se a piada for boa!!!). Nunca sugira a um Caranguejo que se livre das coisas que estão no sótão há décadas, porque lá dentro está o resto de tecido que a avó utilizou para fazer o seu vestido de casamento (eh, pá… nem por isso… gosto de coisas novas, brilhantes e modernaças… Risco este item da lista!). Não tem sentimentos pela História? (tenho pois! Tive uma professora de história no 11º ano que insistia em me fazer a vida negra… lembro-me tão bem dela...). Os Caranguejos adoram História, e lembram-se de tudo (daí eu ter passado com uma bela nota e ainda não me ter esqueceido da Prof!!!!). Pergunte-lhes sobre o seu primeiro dia de escola (se tiver muito tempo a dispender), e eles lembrar-se-ão de todos os detalhes, até às pequenas meias que usaram e do momento em que as suas mães realmente os deixaram lá (por acaso lembro-me de momentos desse dia… estava num país estranho, não falava a língua e a minha mãe estava do outro lado do portão, a chorar e a dizer que se ia embora... é verdade... oh se me lembro!). Os Caranguejos têm uma ligação especial com as suas mães (é verdade… às vezes com interrupções… mas sim… no geral). O facto de a mãe o ter deixado sozinho na escola pode ser a razão de ser tão emotivo e sensível actualmente (caredo! Só li isto agora!! Vejam bem como eu estou em sintonia com o meu signo!!!! BOLAS! Creapy...) AMIZADE Um amigo em dificuldades é realmente um amigo. Os Caranguejos virão sempre em nosso auxílio (pois é… pois é… sempre disponível… especialmente nos maus momentos… nos bons também, mas para isso também há outro tipo de amigos… não é meus asnos ingratos?!?!!?). Não conseguem dizer não, mesmo se for para carregar 100 quilos através do deserto (alto!!! Tinha de ser uma coisa muito bem vista… mas pronto, vamos lá partir do princípio que estaria disposta a quase matar-me por uma pessoa com a qual nem sequer pratico certos actos...). Eles ajudam os seus amigos, mas isso é só porque se preocupam demasiado (mais que verdade!! Até já sinto os cabelos brancos a rebentarem-me pela cabeça fora… agora fiquei preocupada mesmo, porra). Todos deveriam ter um ou dois amigos Caranguejo (façam colecção!!! Comprem a caderneta dos cromos!!!). Em retorno, os Caranguejos esperam que os seus amigos estejam lá quando a sua depressão os atingir (depressão??? Hmmm… como se eu fosse dizer a alguém! Pfff! Devem pensar que é fácil viver no Ribatejo... Sniff. Sniffff!). Se não estivermos por perto quando eles precisam, sentir-se-ão pessoalmente rejeitados (claro e obviamente!!! Olhá porra! Uma pessoa anda deprimida e ninguém vem em seu auxílio???) AMOR Os Caranguejos casam para a vida (cofff… cofffff… atão já vou na segunda vida… e realmente é como dizem... à segunda É melhor...). O seu instinto natural é ter filhos, muitos filhos, portanto o casamento é mesmo importante (quem fez esta merda ainda deve pensar que para ter filhos é preciso ser-se casado… retrógrados. Para além do mais, um filho chega. E basta. A não ser que venham gémeos e aí fica logo o trabalho todo feito… whatever. Mas não, o meu instinto natural é ir à farmácia de vez em quando comprar umas coisitas pequenas e lindas e que deviam ser as melhores amigas de todas as gajas). No vosso primeiro encontro, o Caranguejo perguntar-lhe-á se preferem casamentos de Junho ou Dezembro (sim, e também de que forma preferem as meias dobradas, as camisas passadas e as horas a que preferem o jantar na mesa entre outras coisas de maior importância para a vida em comum). Os Caranguejos são engraçados e sensuais (completamente verdade! Mais do que verdade! Engraçada e sensual! Deviam ver-me a contar uma anedota… das ordinárias...). Mas retiram-se para as suas carapaças e atingem com as suas garras quando se sentem injuriados (e eles sentem mais do que qualquer outro) (também é verdade… não gosto de ser injuriada… mas depois entra em acção a minha costela Ribatejana – deve ser daí que vêm as garras - e não há carapaça que aguente… mãozinha na anca e tal, ponta do pezinho a bater no chão… garra em riste… qual carapaça qual carapuça!). Precisam de ser o Número 1 (e sou! Pois sou! E ai de quem diga que não sou! Eu sou o número 1!!!! Esse e mais nenhum!!! HUMPF! Ahhh… quer dizer, pelo símbolo do signo, pode haver aqui equivoco, mas não vou falar sobre essas coisas se não ainda vem aqui alguém comentar o blog e isso depois seria um problema). Trate-os com gentileza (isso sim… gentileza… jeitinho… respeitinho que também é bonito…. Carinho…. E outras coisas mais acabadas em “inho”... menos o que vem a seguir...já li um cadito à frente...). São mansinhos quando se trata de amor (mansinhos? Mansinhos??? O quê? Na minha terra, só há duas coisas que podem ser mansas… ai a porra! Vê se logo que esta cena dos signos é treta. Só pode. Até já me estou a sentir injuriada, prestes a cair numa depressão e ainda por cima estou aqui sozinha sem amigos para me ajudarem. Cabrões ingratos!) E prontes! Cumprida a minha obrigação bloguista por hoje, sem mais me despeço… Bom fim-de-semana, minha gente. Bom fim-de-semana.

29.11.07

Lei de Murphy aplicada aos Blogs

(imagem: google)
"A quantidade de comentários no seu blog será inversamente proporcional à quantidade e qualidade dos posts e das imagens de gente nua que lá mete" - Murphy, 2007
Foda-se.

27.11.07

Igualdade de Oportunidades

Em nome da Igualdade de Oportunidades, aqui vai mais um presente! Gajos nus!! Mas educativos… Ainda estou naquela da missão pedagógica dirigida às massas… É conhecimento geral (ainda que este “geral” seja muito limitado) que eu adoro a publicidade. Então, vamos lá analisar umas imagens que encontrei assim por acaso e que servem perfeitamente para vos explicar alguns conceitos técnicos do meio publicitário. Imagem 1 – Anúncio Dolce & Gabbana
Como se pode ver através da imagem, o que o Sr. Dolce e o Sr. Gabbana querem fazer é vender calças de ganga que têm defeito de fabrico. Eles têm de escoar o stock porque se não perdem montes de dinheiro e a fábrica fecha. Então, escolheram uns senhores ao acaso do meio da rua num dia de maior calor (daí estarem sem camisa… e sem cuecas… mas estarem calçados). Não tiveram lá muita sorte com os senhores que escolheram, mas pronto. O dinheiro não deu para tudo pelos vistos. Ideia para campanha: temos corpo a mais para calças a menos – se não as vendermos, despedimos o director de produção e o alfaiate que fez os moldes. Imagem 2 – Possível anúncio para empresa de mobiliário

Como se pode ver através da imagem, qualquer empresa que venda mobiliário podia aproveitar esta imagem para vender cadeiras. Parecem ser confortáveis. Permitem uma boa postura. E não é preciso usar óculos de sol para se sentar nelas, o que representa uma poupança de dinheiro a curto prazo. E também não precisa usar uma toalha para se secar quando sair do chuveiro porque elas (as cadeiras) são resistentes à água, por isso pode deixar os seus longos cabelos molhados pingarem para cima das ditas cujas (cadeiras) que não há problema! Ideia para campanha: Senta aqui, senta, para eu te mostrar o resto do catálogo… senta. Imagem 3 – Possível anúncio para marca de tinta

Como se pode ver através da imagem, a tinta utilizada transmite calma, paz e sossego. O rapazito da imagem simboliza o homem moderno que, mesmo tendo acabado de pintar as referidas paredes, ainda se mantém com ar imaculado e, ainda por cima, com um belo par de “fuck me eyes” (termo técnico publicitário para carinha laroca). Tudo possível por causa da qualidade e textura das tintas utilizadas e que também você pode ter em sua casa! Ideia para campanha: Pintem a parede e vejam lá se apanham o pintor a baldar-se para ver se esta coisa fica mais barata. Imagem 4 – Possível anúncio para marca de boxers Como se pode ver através da imagem, este senhor acabou de tirar um par de boxers que o magoaram na zona da anca, deixando marca feia por causa dos elásticos pouco ergonómicos. Neste caso, utiliza-se um exemplo do que poderia acontecer a um homem caso não utilize um certo produto*. Assim, o anunciante podia demonstrar uma das vantagens de usar o produto deles: boxers feitos como deve ser, de elevada qualidade, que assentam bem no corpo de qualquer homem normal. Ideia para campanha: mostrar o sofrimento e desconforto causado pelo uso de peças de indumentária interior desadequadas. *Nota da Autora: Ela sabe perfeitamente o que poderia acontecer àquele homem se não estivesse a usar produto nenhum… Imagem 5 – Renovação da imagem do Pai Natal por parte de empresa ligada aos transportes

Como se pode ver, esta imagem podia ser aproveitada para dar um novo e mais moderno ar à já gasta e desgastada imagem do velho Pai Natal caso houvesse uma OPA ao Natal por uma qualquer empresa ligada à área dos transportes. Assim, despediu-se o Rudolfo (porque a palha é cara e ele come que se alarva) e equipou-se o novo Pai Natal com um par de asas a gasóleo para poupar nas viagens (aliás, apanharam-no numa das suas viagens, bem no meio de uma nuvem fofa). A corda à volta dos punhos é a que ele usa para rebocar o saco dos presentes. O ar concentrado dele simboliza o esforço que tem de fazer para se lembrar das moradas de todas as meninas que se portaram mal ao longo do ano para ir lá fazer visita e explicar que isso assim não pode ser. Como também se pode ver, já não há o fato vermelho. Não há necessidade. Estamos em Portugal, não no Pólo Norte, porra! E também já não há Invernos como antigamente, por isso, pode-se muito bem poupar nos adereços (ou seja, a nova gerência é sovina e a agência de publicidade que se lixe!) Ideia para campanha: promover a imagem de um Pai Natal moderno, mais ecológico e poupadinho, com patrocínio de empresa de transportes preocupada com o ambiente. E aí têm! Agora quero ver se ainda dizem que aqui não se aprende nada!
(imagens: google)

See no Evil, Hear no Evil, Suck no Evil and Fuck no Evil

imagem: google
E para passar à frente do último post e não deixar ninguém ficar deprimido (muito menos eu!), aqui têm! Gajas nuas!!! Yeah!! Mas gajas nuas com mensagem decente, note-se! Isto é educativo!! Por isso, numa de missão pedagógica dirigida às massas, aqui ficam mais uns conselhos de caserna para quem quiser aproveitar.
See no evil – os olhinhos das meninas apenas devem ser dirigidos para coisas belas e esbeltas e lindas e formosas que nos possam encher a vista e deixar a barriga a dar horas... Tudo quanto seja espécimen masculino digno de se ver e ficar impresso na memoria ou outros objectos cuidadosamente elaborados com chocolate ou creme de ovos podem muito bem ser mirados (sem medos!) por nós gajas. Quem quiser pode mirar outras meninas, mas, para as extremamente belas e esbeltas e lindas e formosas, é permitido um nome feio, uma cara de escárnio e uma maldição referente ao encolher de mamas e/ou cair de dentes (também permitido contra as gajas dos especímenes masculinos anteriormente referidos)
Hear no evil – os ouvidos das meninas apenas devem ser expostos a coisas que realmente façam todos os outros sentidos despertar. Por isso, minhas meninas, nem se dêem ao trabalho de ouvir o que não querem. Fechem logo os olhos, tapem os ouvidos e a boca e fechem as pernas. Assim não entra nada mesmo.
Suck no evil – Claro! Higiene acima de tudo! Quem quiser ficar com os espólios de tal acção, que fique. Quem não quiser, não fique. E é mais do que óbvio que isso é decisão das meninas e não dos meninos (ouviram oh seus seres ejaculadores?)
Fuck no evil – O evil pode vir sob as mais variadas formas e feitios. È preciso ter cuidado. Pode até ser que o evil seja um daqueles especímenes masculinos deliciosos, cobertos de chocolate, poemazito lindo na ponta da língua e banhinho tomado (antes do chocolate). Toda a cautela é pouca minhas meninas! Lembrem-se desta máxima ouvida por mim a uma pessoa que agora não interessa nada: Ai o teu gajo não sabe foder? Então e a culpa é de quem, huh? Pois, é. Depois não digam que aqui não se aprende nada.

26.11.07

O que eu gostava que me tivessem dito quando era pequena e não disseram

imagem: google
Ou, pelo menos, não me fizeram assim uma lista toda organizada...mesmo que eu não tivesse compreendido na altura… - Os adultos não sabem tudo, não são infalíveis e muito menos são perfeitos - Ser grande apenas significa teres mais altura e volume corporal - Sim, a Mãe e o Pai têm relações sexuais sem ser para fins reprodutivos - Sim, os meninos só pensam “naquilo” - Não, não terás toda a liberdade para fazeres o que quiseres quando fores grande e já não viveres sob o tecto dos pais - Não, não terás o corpo que pensas que vais ter… seja ele qual for - Não vais conseguir aprender à primeira com os teus erros e muito menos com os erros dos outros - O homem que pensas ser perfeito para ti não existe - Sim, o drama existencial que vives hoje será esquecido amanhã e servirá apenas para te envergonhar quando fores mais velha - Apagar as velas do bolo de aniversário e pedir um desejo é a mesma coisa que jogar no euromilhões só que mais barato - Deus não existe como dizem. Se quiseres acreditar, arranja um só para ti - É bom ter amigos e amigas, mas é melhor ainda saber exactamente quem te considera amiga - Sim, haverão pessoas que nunca te vão esquecer, por bons e maus motivos - Sim, a depilação dói e é obrigatória a não ser que vás viver para um país nórdico - Ter o período não significa seres mulher - Ter um homem não significa seres mulher - A realização profissional é um mito urbano apenas acessível a poucos - Perder e ganhar são duas facetas da mesma moeda; guarda a moeda para poderes continuar a jogar sempre que queiras - Ter razão não é tudo - Pedir desculpa não resolve tudo - Dizer amo-te não resolve tudo nem fará com que te amem a ti - Não, aquela camisola já não estará à tua espera na época dos saldos - Não, ninguém esperará por ti, por muito que peças ou por muito que tu tenhas esperado - O mundo não é justo, nem é suposto ser - As palavras ferem, escolhe bem as que dizes e aceitas ouvir - Não deixes os outros tomarem decisões importantes por ti; quem paga as favas és tu - Sim, passarás metade do teu tampo a fazeres coisas que não queres fazer - Saber ouvir os outros e ficar de boca calada é meio caminho andado para ficares a saber o dobro que sabias antes - Não há paixão tão grande e intensa que não possa acabar em 2 dias - Aprende a negociar com os outros, ganhar tudo quanto haja para ganhar não te dará vitória nenhuma - Não, não tens de ser perfeita. Ninguém (nem tu!) to saberá reconhecer de qualquer das formas - Sim, todas as tuas acções têm consequências… sejam elas boas ou más - Não, não serás capaz de ser sempre simpática com todos - Por muito que tenhas sofrido por alguém e perdido, não faças os que vierem a seguir pagar o preço da tua mágoa - Identificar o culpado por alguma coisa não ajuda a resolver o problema, por muito alívio que sintas em descobrir que afinal não foste tu - Não, as férias não vão durar 3 meses para sempre - Não vais ser capaz de sair ilesa de todas as situações… o passado persegue-nos sempre e o cabrão tem boa memória - Os actos falam por si, dá-lhes voz mas não os silencies nem os faças gritar - Ninguém quer o teu mal. Ninguém. Apenas há pessoas que desejam muito mais o bem delas… Sai da frente e deixa-as passar - Sim, saberás quando encontrares o homem da tua vida e não, ele não terá olhos azuis e cabelo louro (a não ser que tenhas deixado de fazer a depilação e tenhas ido viver para um país nórdico) - A idade não traz sabedoria. Apenas medo selectivo - Só há duas pessoas no mundo que te vão amar incondicionalmente: a tua Mãe e o teu Pai, mas isso não significa que te perdoem tudo ou que gostem sempre de ti - Pensa muito bem antes de dizer amo-te a alguém… pode ser que acreditem em ti - Pensa muito bem antes de não dizer amo-te a alguém… pode ser que acreditem em ti - A decisão de teres filhos dependerá sempre de demasiados factores para poderes achar que chegou a altura certa por isso, “espera” até onde tiveres de esperar, mas mais do que isso não - Sim, o facto de seres mulher vai-te prejudicar em certas coisas, por muito que digas ou penses ou te digam que não - Aprende a ser altruísta… ganharás sempre alguma coisa com isso - A tua paciência será testada até ao limite, especialmente quando achares que não a tens - Em casa e na cama terás o homem que mereces ter - se quiseres tudo, faz por isso; se te satisfizeres com pouco, não te queixes - Dá importância a coisas que realmente a tenham; não percas o teu tempo com coisas sem valor para ti ou para os outros - Não há amizades que sobrevivam ao tempo ou à distância - Nunca, mas nunca, percas o teu sentido de humor em relação a nada. Será o teu melhor aliado nos bons e maus tempos - Sê egoísta contigo, mas nunca com ou em relação aos outros - Ninguém pertence a ninguém (ponto final) - Um amor não correspondido não é drama, é falta de timing - Lavar a louça e roupa à mão são coisas que não vais ter que fazer porque quando fores grande já vai haver máquinas de lavar para tudo - Gritar mais alto do que os outros não fará com que te ouçam melhor - Nunca menosprezes ou ignores os sentimentos das outras pessoas em relação a ti, sejam eles bons ou maus - Sim, vais crescer e sobreviver a tudo isto. Tudo se resolve e não há nada que o tempo e umas boas doses de amor e carinho não curem - Não tenhas pressas, não faças de tudo uma corrida e, acima de tudo, tem calma. Tudo se resolve - Um silêncio pode valer mil palavras, por isso toma cuidado quando decidires não dizer nada - E não, o dinheiro não vai chegar para tudo. Nunca vai chegar para tudo. Pelo menos não para tudo ao mesmo tempo - Sim, hei-de estar aqui para te ajudar onde puder e não puder, para rir e chorar contigo, para te ver feliz, para te fazer feliz, para ajudar a esquecer as tristezas, para suavizar uma dor, festejar um sucesso, uma vitória, para te dar força quando fraquejares e para ta pedir quando a minha tiver acabado, para te avisar dos riscos e salvar dos perigos, para te ver crescer forte e segura, para te ver calma e serena, para te dar espaço sempre que precisares, para te agarrar quando te perderes. Estou aqui.

23.11.07

Ahhh pois é.

À luz dos recentes acontecimentos que por o meu mundo têm acontecido e que não são agora para aqui chamados, só me apraz dizer o seguinte, bem do fundo do coração e restantes órgãos subjacentes e circundantes:
Desculpem lá o desabafo.
Bom fim-de-semana, minha gente. Bom fim-de-semana.
(imagem: google)

22.11.07

Oh-Oh! Querem lá ver!

imagem: google
Eh, pá. Eu não queria, mas obrigaram-me a vir aqui hoje deixar um post. Não posso ficar calada perante tal blasfémia! Atão querem lá ver que disseram que o anterior post estava “amoroso”????????!!! Amoroso!?!?!?!? Mas que raio!!!???? Amoroso???!!! Eu não sou dessas coisas! Nem sei bem o que seria um post amoroso!!! Quer dizer, eu posso tentar… mas bolas! Tinha de ir pesquisar muito sobre coisas amorosas primeiro, tal é o meu desconhecimento dessa coisa do amoroso… YUK! Tenho é que meter aqui mais gajas com armas, pelos vistos… Oh, pá! Vamos lá ver uma coisa: o post não é amoroso. Nunca foi pensado para ser amoroso. Não poderá, assim sendo, ser considerado amoroso. E mai nada e quem manda sou eu que o blog é meu e qualquer dia ainda começam a vir para aqui pessoas à procura de coisas amorosas e tal e depois ficam tristes por não as encontrarem e depois é uma grande treta porque parece que não sou capaz de coisas amorosas como se fosse defeito genético porque eu só não as escrevo porque não quero por isso também é que nunca as escrevi oh pá que merda, pá. Era só o que me faltava. Amoroso… PFFF! Até parece… PFFFFFFFFFFFFF!!!!!!!!!!!!!!!!!!

21.11.07

Palavras para quê?

imagem: google (Doisneau - Kiss)
E como o prometido é devido (leiam os comentários, sff…), eis que surge nova oportunidade para dissertar sobre este assunto tão provocador de schlicks e afins. O amor. Como sabem, eu amo o amor. Amo amar o amor. Amo o facto de amar amar o amor. Amo o amor e todos os seus derivados. Amo! Amo a ideia de pessoas perfeitamente racionais de repente se transformarem em glândulas salivares andantes! Amo a ideia de se conseguir, de um minuto para o outro, deixar de se ter noção de que existe todo um mundo para além do umbigo da pessoa amada! Até o nosso umbigo passa rapidamente para segundo (último) plano! É um turbilhão de sentimentos e emoções e vontades e queres! O desespero! A angústia! O morrer aos bocadinhos! O sentir que não existe chão, apenas céu! E passarinhos! E sol! E corações vermelhos esvoaçantes! E pombas brancas! E sorrisinhos! E beijinhos! E pores-do-sol magníficos! E nasceres do sol ainda melhores! As estrelas que brilham no céu! O coração que palpita no peito! O estômago que se enrola! Os olhos que cegam! As mãos que suplicam! A lua que brilha! Os bilhetinhos deixados em todos os recantos dos cadernos! Os poemas que flúem! O nervosismo que se disfarça por se ter medo de ficar com alguma coisa nos dentes depois de ir ao McDonald’s! Os presentes que tanto trabalho dão a escolher! Os beijos looooongos que fazem esquecer que estão à porta do prédio com as vizinhas todas a ver o marmanjo a meter a mão por dentro da camisola! Mas ele é um querido! Os atrapalhanços provocados por soutiens ultra sexy e difíceis como caraças de tirar! A curiosidade em ver se afinal aquele enchumaço é mesmo dele ou apenas devido ao facto de meter a camisa para dentro das calças! Ai o amor. É lindo, não é? E depois crescemos. Ai, ai, ai o amor. E complicamos. E de repente aqueles olhos lindos já não chegam para nos fazer esquecer o facto de o termos visto abraçado a uma “amiga” lá na parte de trás da escola no intervalo para o almoço… Um “amo-te” deixa de ter o significado que tinha. Os poemas de morrer de amor passam a ser enjoativos. As canções passam a ser só canções. Os presentes passam a ser mais caros, mas não tão pessoais. Os beijos passam a ser “preliminares”. Os bilhetinhos passam a conter palavras como “bifes”, “cenouras” e “apanhar a roupa”. A depilação deixa de ser acto essencial à sobrevivência da auto-estima, ego e bem-estar (especialmente o dele). A resposta à pergunta “mas tu estás-te a passar?!” passa a ser “sim!”. A resposta à pergunta “’tás chateada?” passa a ser “Sim, meu asno, porque tu Blah! Blah! Yap! Yap! Yap! Bek! Bek!” Passamos a poder falar mal dos sogros de parte a parte com mais razão. Podemos reclamar de uma má queca e esperar segunda volta. Basicamente é isso. Mas ganhamos uma coisa que dantes nem sequer sabíamos poder existir. A inexplicável vontade de ficar bem velhinha ao lado daquele marmanjo que até pode já não nos enfiar as mãos pela camisola acima, mas que nos abraça depois de um mau dia e nos empresta 50 euros para gasolina quando não sabemos da carteira, que sabe exactamente em que posição gostamos de adormecer e que nunca nos ofereceu flores por ter percebido, à primeira vista, que não éramos esse tipo de mulher. O amor é lindo. Realmente e de facto. E tão fácil de traduzir. Das palavras passa-se para os actos. E esses, ainda que não possam ser dobrados ao meio e guardados num diário já cheio de tantas outras palavrinhas bem escolhidas, são os que nos marcam e ficam na memória, no coração. Palavras? Para quê?

20.11.07

Antigamente é que era!

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Antigamente é que era! Mulheres de armas em punho a defenderem o que é delas (e deles…). Quais paninhos quentes qual quê! Qual “ai não digas isso que alguém ainda se pode ofender” qual quê! Era mais do género “toca no que é meu e levas um tiro nos cornos!”. Havia, acho eu, uma espécie de sentido de justiça e propriedade mais justo e lógico, por assim dizer, do que hoje. Dantes era: isto é meu, tu não tocas; aquilo é teu, eu não toco. E pronto! Não havia mais discussão! A partir daí, qualquer negociação que houvesse envolvia balas e ferimentos cosidos com linha de pesca. Haverá melhor forma de se viver do que saber e ter a certeza que os outros também sabem o que é que pertence a cada um e não incomodar? Porra. Quem me dera. E as gajas são do piorio no que toca a este assunto. Os homens ainda desenvolveram aquele sofisticado e simpático joguito de fim-de-semana chamado “duelo”… Lá havia dois que se desentendiam (normalmente por causa de uma mulher, a honra da mesma ou o tamanho do terreno onde o vizinho foi colocar um rebanho de ovelhas). Pegavam nas armas, iam para uma clareira, costas com costas, dez passos, vira e atira. Quem cai morto, perde e o outro fica com as ovelhas e a mulher como “prémio” só para não se ficar a rir de ter melhor pontaria. Simples. As gajas??? Oh valha-me caredo. Clareiras??? HA!! Dez passos??? HA!! HA!! As mulheres nunca seriam capazes de cumprir as regras. Como não podem confiar nos seus musculados braços para aterrar com um belo upper cut nas fuças da oponente, têm de recorrer a outros meios mais “inteligentes” e muito mais subversivos para aplicarem o mesmo tipo de correctivo metafórico. Ele (ela…) é falar mal, mandar bocas, inventar histórias, criticar, dizer mal, chatear, desgastar… emboscadas, truques e armadilhas. O mais engraçado disto tudo é ver uma mulher decidida a tomar este caminho tão empreendedor para se “vingar” e “fazer justiça”, tudo em nome da sua suposta ofendidíssima honra que nunca mais será a mesma. O mais engraçado é observar, acompanhar. O mais giro é ver um par de olhos a vidrarem quando surge oportunidade de se meter as unhacas de fora para fazer estragos. Giro, giro é ter-se já calculado a que distância se tem de estar para não se ser inadvertidamente apanhada por uma unhaca mindinha tresloucada! Sai da frente! É triste ver-se gente supostamente inteligente a gastar tanto tempo e esforço com coisas tão minuciosamente planeadas para depois ir tudo bater na couraça da indiferença do objecto de tais avanços. Oh, pá! Colaborem, porra! Vocês mulheres que têm outra mulher a chatear-vos a cabeça por uma qualquer razão! Colaborem! Respondam! Entrem no jogo! Não desperdicem a oportunidade de ter repetidos tête-a-têtes no meio da rua ou no café ou no local de trabalho! Não percam a oportunidade de ouvir uma belo boato a vosso respeito!! Ou a respeito da vossa mãe, por exemplo! Metam mãos à obra, arregacem as mangas e não se façam rogadas! Joguem um cadito também!! Há tanto que podem fazer! Já não há respeito pelos sentimentos das outras pessoas, porra! Indecentes! Quem leva com os choros e depressões das que falham miseravelmente nestas vãs e frustradas tentativas de quasi-justiça-vingativa-eu-tenho-razão-e-foi-ela-a-cabra-que-começou-de-qualquer-das-formas agradece! Gajas, pá! Ou então, só assim a título de sugestão assim aqui bem no final que ninguém vai ver… deixem-se de merdas. Sim? Live and let live. Pode ser? Pois pode. Se não, qualquer dia ainda apanham alguma assim mais parecida ao antigamente e aí não há unhaca que resista... 'Tá?

16.11.07

Vegetarianas

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Agora, ao almoço. Ela: Oh, pá! Caiu-me um bocado de alface mesmo entre as pernas! Eu: Ahh. Tu dás alface de comer à tua, é? Ela: És mesmo ordinária… Eu: Sou nada! Ela é que podia ser vegetariana…! É sexta-feira. Dêem o desconto. Bom fim-de-semana minha gente. Bom fim-de-semana.

15.11.07

Homem e Mulher

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mulher [È] substantivo feminino 1. pessoa adulta do sexo feminino; pessoa do sexo feminino depois da puberdade; 2. popular esposa; companheira; amante; 3. conjunto das pessoas do sexo feminino; 4. espécie de jogo popular; pejorativo mulher de má vida prostituta; mulher de virtude bruxa; feiticeira; (Do lat. mulière-, «mulher») homem substantivo masculino 1. mamífero primata, bípede, sociável, que se distingue de todos os outros animais pela faculdade da linguagem e pelo desenvolvimento intelectual; 2. ser humano; ser vivo composto de matéria e espírito; 3. pessoa adulta do sexo masculino; sujeito; indivíduo; 4. a espécie humana; humanidade (com maiúscula); 5. popular marido; companheiro; amante; homem de bem homem honesto; homem de Deus bom homem; homem de palavra homem que cumpre o que promete; homem feito homem adulto; (Do lat. homìne-, «id.»)
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(fonte: Porto Editora)
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Repararam nas diferenças nas definições? Nos exemplos dados? Repararam? Hmmmm....

14.11.07

Amor - Do lat. amóre-, «id.»

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amor substantivo masculino 1. sentimento que predispõe a desejar o bem de alguém; 2. sentimento de afecto ou extrema dedicação; apego; 3. sentimento que nos impele para o objecto dos nossos desejos; atracção; paixão; 4. afecto; inclinação; 5. relação amorosa; aventura; 6. objecto da afeição; 7. adoração; veneração; devoção; 8. coloquial pessoa muito simpática; amor à primeira vista - paixão súbita; amor carnal - amor físico; (provérbio) amor com amor se paga - deve retribuir-se um benefício com outro benefício; amor livre - ligação amorosa que rejeita o vínculo do casamento; amor platónico - amor puramente espiritual, sem desejo sexual; fazer amor - ter relações sexuais; morrer de amor(es) por - estar apaixonado por; gostar muito de; não morrer de amores por - não simpatizar com; não gostar de; por amor à arte - por prazer; desinteressadamente; por amor de - por causa de; em atenção a; por amor de Deus - por caridade; ter amor à pele - não correr riscos desnecessários; ser prudente; (Do lat. amóre-, «id.») (fonte: Porto Editora)

12.11.07

Querem lá ver!

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Ai-ai, ai-ai-ai! Querem lá ver isto? Uma pessoa não pode vir para aqui desancar um cadito que o universo trata logo de nos dar ainda mais motivos para retirarmos o que dissemos e criarmos nova versão, reforçada e mais “desencadora” ainda, do que já foi dito! Ai-ai! Gajos! Gajos, gajos, gajos!!!! Vamos lá atão. Orgasmos. Os femininos. Há uns tempos (ok, na semana passada) li algures que homem que é homem não se pode preocupar muito se a sua gaja se vem ou não porque há momentos para tudo e porque o “ego” dele não pode sobreviver à base de orgasmos alheios. Ou seja, só um gajo hiper egoísta e preocupado com o seu próprio bem-estar é que se preocupa se a sua gaja se vem ou não. Um que seja seguro de si mesmo não precisa ralar-se porque sabe que não é isso que mete a sua masculinidade ou virilidade em causa. Ora muito bem! Por isso, meus caros, e ainda que vocês jurem a pés juntos que tal nunca vos aconteceu ou poderá acontecer sequer, é que nunca nenhuma mulher fingiu um orgasmo! Por isso é que nunca nenhuma mulher sentiu necessidade de fingir um orgasmo para que o ego do seu mais que tudo (ou não) não se despedaçasse numa patareca “imune” aos seus avanços! Gajas, pá! Não é correcto fingir orgasmos. Aliás, não é correcto fingir-se nada numa relação entre duas pessoas porque, afinal de contas, acaba-se sempre por ficar pior. Por exemplo, os homens, acreditando tão facilmente num orgasmo fingido, vão pensar que estão a fazer tudo bem e pronto! A partir daí ou se passa a fingir sempre ou se tem de admitir a mentira. Not good. Agora, não me venham cá com cenas que uma mulher vir-se ou não é de sua exclusiva responsabilidade. É a mesma coisa para os homens, porra! Há tempos ouvi um rapaz amigo meu dizer que detestava mulheres-estrela-do-mar. Não sabendo o que isto seria, perguntei. Responde ele que é o tipo de mulher que, qual estrela-do-mar, deita-se de costas, abre pernas e braços e pronto. Ali fica, disponibilizando apenas o seu “ninho do amor” ao bom usufruo do convidado dessa sessão. Ou seja, quando a gaja não é “boa na cama”, o homem reclama que não teve todo o prazer quanto podia. Quando uma gaja não tem todo o prazer quanto podia, não é por o gajo não saber o que está a fazer. Não! É por ele ser seguro de si, gostar de sexo e não precisar desse tipo de pormenor para se sentir bem com ele próprio. E eu pergunto, no meio disto tudo, será que algum homem deste tipo se daria conta que a gaja com quem está se levantou a meio de um gemido dele, se vestiu e se encontra já em casa, junto do seu fiel Vibratronik Special Edition que tudo fará para que ela tenha todo o prazer que consiga, enquanto ele e o seu saudável ego procedem com as suas solitárias actividades de auto-prazer? Homens desses não precisam de mulheres. Precisam de bonecas. Pelo menos com elas nunca correm o risco de ouvirem o que não querem. Não são homens seguros de si os que não vêem o orgasmo da gaja como algo do qual eles próprios podem retirar alguma prazer! Não! São inseguros, frágeis e preferem ficar num estado de negação permanente, sozinhos com os seus egos inflacionados e pitosgas, culpando-a a ela por a coisa não ter corrido lá muito bem (para ela). Meus senhores, por amor da Stª Queca, deixem o vosso ego nas calças, peguem nas vossas gajas, perguntem exactamente o que elas gostam e querem e depois sigam para bingo. Vocês vão-se vir mesmo de qualquer das formas! Por isso, sejam generosos com o vosso tempo, sejam amiguinhos, sejam simpáticos. Talvez consigam testemunhar um orgasmo feminino assim daqueles bem verdadeiros, um daqueles que consegue culminar muitos minutos de prazer intenso nuns únicos segundos de libertação (que poético. Qualquer dia estou a usar expressões como “espada do amor” e tal… outra vez...) tornando o vosso ainda melhor. Depois disso, correm é o risco dessa mulher vos querer mais e mais e mais… e mais vezes. Entendem???? Dores de cabeça = falta de paciência para fingir mais um orgasmo. É mais ou menos isso nalguns casos… Entendem????? Ai!

9.11.07

O Amor é Lindo!

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O amor é lindo. A sério. O amor é lindo. Adoro o amor! Amo o amor! Amo amar o amor! Amo amar o amor que tenho pelo amor! Amo ver seres outrora racionais a derreterem-se todos quando olham para os seus amados ou amadas. Adoro ver aquele brilho nos olhos! Aquela mão que passa pelo cabelo, que o faz ficar mais sedutor. Amo ver aquele bater de pestanas, delicado e feito propositadamente para embelezar e realçar os mesmos. Amo ver aqueles sorrisos melosos e arrastados que prolongam as palavras e enrolam ainda mais a língua. Amo ver dedos e mãos nervosos, ansiosos, sedentos. Amo o amor!! Agora, meus caros e caras, ver tudo isto entre duas pessoas que se encontram, no momento de troca de delícias amorosas, em carros separados é algo de ainda mais maravilhoso e comovente! Vê-los de cabeças inclinadas (ele para o lado esquerdo, com a careca de fora da janela; ela com a cabeça inclinada para o lado direito, cabelos pendurados, sexy, mal conseguindo chegar com o pé ao fundo da embraiagem) na direcção um do outro! Aquela vã tentativa de se aproximarem mais um do outro! O ultrapassar de obstáculos! O amor tudo vence! Ver tal manifestação da nossa razão de viver em paz e harmonia neste mundo na marginal, mesmo na zona do Poço do Bispo, em pleno andamento, cada um na sua fila de trânsito é algo de ainda mais fantástico! Houve até uma paragem no semáforo (paragem sincronizada na perfeição) em que ambos ficaram lado a lado. Estrada livre para o amor pela frente! Por respeito ao amor e carinho que até eu estava a conseguir sentir no meu singelo bólide, deixei-os assim, naquele clima, até chegarmos ao radar. Pensei: Ehh! Tenho de andar mais devagar por causa do radar… vou deixá-los em paz! Que lindos que eles são! Vá lá atão! Lá arrancámos… 1ª, 2ª, 3ª…. Radar…. 3ª…. 3ª… E quando chegou à altura de meter a 4ª…. Bem, digamos que uma buzinadela e uns gestos com os dois dedos indicadores a roçarem de lado um num outro, seguido por brusco e repentino afastamento dos ditos dígitos não sortiu o efeito desejado. Houve quem ultrapasse o Sr. Mr. Besta in Love pela faixa do Bus… Eu não! Eu ia atrás da Sra. Miss Besta! Do lado esquerdo! Enjoada já com tanto amor e carinho entre automóveis! Nada podia fazer a não ser, delicadamente e com toda a educação possível, mostrar que tinha profundo desejo que ela se colocasse, como quem não quer a coisa, à frente do seu amado, passando para a faixa da direita. De certeza que já o teve por trás mais vezes e não reclamou! Mas não. A Sra. Miss Besta in Love decidiu levantar os braços, num gesto de “Que mais hei-de eu fazer estando a estrada livre e desimpedida à minha frente e ainda por cima com escolta pessoal aqui do meu Sr. Mr. Besta in Love Comigo???!!!” Resultado, buzinadela mais feroz. Movimento de braço mais fincado. Lá acelerou, pondo-se mesmo à frente do amado. Onde pertencia. Depois foi vê-los naquele bailado por entre o trânsito. Foi vê-los naquele desespero de manterem o contacto inter-janelas! O desespero de quem ama e não consegue estacionar a porra do carro! Foi o meu primeiro testemunho de um Sr. Mr. Besta e Sra. Miss Besta juntos, no mesmo habitat. Acontecimento espectacular e histórico! A National Geographic devia fazer documentário sobre esta sub-espécie humana pelos vistos habitadora da marginal entre Poço do Bispo e Praça do Comércio. Sinto-me uma privilegiada por ter testemunhado tal ritual de acasalamento (ou pós-"acasalamento").
Se assim não fosse, que mais iria eu colocar aqui hoje? Bom fim-de-semana, minha gente. Bom fim-de-semana.
PS: Não querendo ser má língua, mas aquilo parecia ser uma "relação alternativa"... ele de carrinha familiar, ela de tigra... ele de careca lustrosa e camisa vincada, ela de óculos de sol e cabelo demasiado arranjado para ter sido feito por secador dos que se têm em casa... Mas isto sou só eu a especular... Sou só eu a imaginar... Já cá não está quem falou! Inté!