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Antigamente é que era!
Mulheres de armas em punho a defenderem o que é delas (e deles…).
Quais paninhos quentes qual quê! Qual “ai não digas isso que alguém ainda se pode ofender” qual quê! Era mais do género “toca no que é meu e levas um tiro nos cornos!”.
Havia, acho eu, uma espécie de sentido de justiça e propriedade mais justo e lógico, por assim dizer, do que hoje. Dantes era: isto é meu, tu não tocas; aquilo é teu, eu não toco. E pronto! Não havia mais discussão! A partir daí, qualquer negociação que houvesse envolvia balas e ferimentos cosidos com linha de pesca. Haverá melhor forma de se viver do que saber e ter a certeza que os outros também sabem o que é que pertence a cada um e não incomodar? Porra. Quem me dera.
E as gajas são do piorio no que toca a este assunto.
Os homens ainda desenvolveram aquele sofisticado e simpático joguito de fim-de-semana chamado “duelo”… Lá havia dois que se desentendiam (normalmente por causa de uma mulher, a honra da mesma ou o tamanho do terreno onde o vizinho foi colocar um rebanho de ovelhas). Pegavam nas armas, iam para uma clareira, costas com costas, dez passos, vira e atira. Quem cai morto, perde e o outro fica com as ovelhas e a mulher como “prémio” só para não se ficar a rir de ter melhor pontaria. Simples.
As gajas??? Oh valha-me caredo. Clareiras??? HA!! Dez passos??? HA!! HA!! As mulheres nunca seriam capazes de cumprir as regras. Como não podem confiar nos seus musculados braços para aterrar com um belo upper cut nas fuças da oponente, têm de recorrer a outros meios mais “inteligentes” e muito mais subversivos para aplicarem o mesmo tipo de correctivo metafórico. Ele (ela…) é falar mal, mandar bocas, inventar histórias, criticar, dizer mal, chatear, desgastar… emboscadas, truques e armadilhas. O mais engraçado disto tudo é ver uma mulher decidida a tomar este caminho tão empreendedor para se “vingar” e “fazer justiça”, tudo em nome da sua suposta ofendidíssima honra que nunca mais será a mesma. O mais engraçado é observar, acompanhar. O mais giro é ver um par de olhos a vidrarem quando surge oportunidade de se meter as unhacas de fora para fazer estragos. Giro, giro é ter-se já calculado a que distância se tem de estar para não se ser inadvertidamente apanhada por uma unhaca mindinha tresloucada! Sai da frente!
É triste ver-se gente supostamente inteligente a gastar tanto tempo e esforço com coisas tão minuciosamente planeadas para depois ir tudo bater na couraça da indiferença do objecto de tais avanços.
Oh, pá! Colaborem, porra! Vocês mulheres que têm outra mulher a chatear-vos a cabeça por uma qualquer razão! Colaborem! Respondam! Entrem no jogo! Não desperdicem a oportunidade de ter repetidos tête-a-têtes no meio da rua ou no café ou no local de trabalho! Não percam a oportunidade de ouvir uma belo boato a vosso respeito!! Ou a respeito da vossa mãe, por exemplo! Metam mãos à obra, arregacem as mangas e não se façam rogadas! Joguem um cadito também!! Há tanto que podem fazer! Já não há respeito pelos sentimentos das outras pessoas, porra! Indecentes!
Quem leva com os choros e depressões das que falham miseravelmente nestas vãs e frustradas tentativas de quasi-justiça-vingativa-eu-tenho-razão-e-foi-ela-a-cabra-que-começou-de-qualquer-das-formas agradece!
Gajas, pá!
Ou então, só assim a título de sugestão assim aqui bem no final que ninguém vai ver… deixem-se de merdas. Sim? Live and let live. Pode ser? Pois pode. Se não, qualquer dia ainda apanham alguma assim mais parecida ao antigamente e aí não há unhaca que resista... 'Tá?
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