30.11.07

Eu, Carangueja

imagem: google
Eis o que se diz do meu signo sobre os seus ahhh… assinalados… e é claro que eu tenho direito a contraditório, por isso, aqui vai (deu-me para isto hoje… o que é que querem?). Fonte: www.sapo.pt Personalidade do Caranguejo (Carangueja, sff): "Amem-me" (mas com jeitinho, bolas!) Os Caranguejos querem proteger e salvar o mundo (ahhh… mas só um bocadinho de cada vez). Não se metam com eles, são ferozes (GRRRR!). Defendem os seus direitos, e os direitos dos seus amigos, a qualquer custo (lá isso é verdade… às vezes até demasiado). Homens ou mulheres, os Caranguejos são "mães" (coff, coff…). Caranguejo é o signo de casa, mãe e tarte de maçã (prefiro de chocolate mas as de maçã também são boas. Faço uma com canela e whiskey que é muita boa!). Os Caranguejos são intuitivos (até psíquicos) (é... qualquer dia monto uma barraquinha no mercado e começo a ler cartas...) e utilizam as suas emoções como um conjunto de roupa (de marca… e não do mercado… só do bom e do melhor, oh sff!). São regidos pela Lua (e fazem sacrifícios animais em nome da mesma todas as 3ªs quartas-feiras do mês). A disposição de um Caranguejo muda como uma vela que se derrete e se esvanece (vai desaparecendo…que bom. Com a minha idade, já não deve ter sobrado disposição nenhuma… ardeu!). Riem num minuto e no outro estão a chorar e sentimentais (se a piada for boa!!!). Nunca sugira a um Caranguejo que se livre das coisas que estão no sótão há décadas, porque lá dentro está o resto de tecido que a avó utilizou para fazer o seu vestido de casamento (eh, pá… nem por isso… gosto de coisas novas, brilhantes e modernaças… Risco este item da lista!). Não tem sentimentos pela História? (tenho pois! Tive uma professora de história no 11º ano que insistia em me fazer a vida negra… lembro-me tão bem dela...). Os Caranguejos adoram História, e lembram-se de tudo (daí eu ter passado com uma bela nota e ainda não me ter esqueceido da Prof!!!!). Pergunte-lhes sobre o seu primeiro dia de escola (se tiver muito tempo a dispender), e eles lembrar-se-ão de todos os detalhes, até às pequenas meias que usaram e do momento em que as suas mães realmente os deixaram lá (por acaso lembro-me de momentos desse dia… estava num país estranho, não falava a língua e a minha mãe estava do outro lado do portão, a chorar e a dizer que se ia embora... é verdade... oh se me lembro!). Os Caranguejos têm uma ligação especial com as suas mães (é verdade… às vezes com interrupções… mas sim… no geral). O facto de a mãe o ter deixado sozinho na escola pode ser a razão de ser tão emotivo e sensível actualmente (caredo! Só li isto agora!! Vejam bem como eu estou em sintonia com o meu signo!!!! BOLAS! Creapy...) AMIZADE Um amigo em dificuldades é realmente um amigo. Os Caranguejos virão sempre em nosso auxílio (pois é… pois é… sempre disponível… especialmente nos maus momentos… nos bons também, mas para isso também há outro tipo de amigos… não é meus asnos ingratos?!?!!?). Não conseguem dizer não, mesmo se for para carregar 100 quilos através do deserto (alto!!! Tinha de ser uma coisa muito bem vista… mas pronto, vamos lá partir do princípio que estaria disposta a quase matar-me por uma pessoa com a qual nem sequer pratico certos actos...). Eles ajudam os seus amigos, mas isso é só porque se preocupam demasiado (mais que verdade!! Até já sinto os cabelos brancos a rebentarem-me pela cabeça fora… agora fiquei preocupada mesmo, porra). Todos deveriam ter um ou dois amigos Caranguejo (façam colecção!!! Comprem a caderneta dos cromos!!!). Em retorno, os Caranguejos esperam que os seus amigos estejam lá quando a sua depressão os atingir (depressão??? Hmmm… como se eu fosse dizer a alguém! Pfff! Devem pensar que é fácil viver no Ribatejo... Sniff. Sniffff!). Se não estivermos por perto quando eles precisam, sentir-se-ão pessoalmente rejeitados (claro e obviamente!!! Olhá porra! Uma pessoa anda deprimida e ninguém vem em seu auxílio???) AMOR Os Caranguejos casam para a vida (cofff… cofffff… atão já vou na segunda vida… e realmente é como dizem... à segunda É melhor...). O seu instinto natural é ter filhos, muitos filhos, portanto o casamento é mesmo importante (quem fez esta merda ainda deve pensar que para ter filhos é preciso ser-se casado… retrógrados. Para além do mais, um filho chega. E basta. A não ser que venham gémeos e aí fica logo o trabalho todo feito… whatever. Mas não, o meu instinto natural é ir à farmácia de vez em quando comprar umas coisitas pequenas e lindas e que deviam ser as melhores amigas de todas as gajas). No vosso primeiro encontro, o Caranguejo perguntar-lhe-á se preferem casamentos de Junho ou Dezembro (sim, e também de que forma preferem as meias dobradas, as camisas passadas e as horas a que preferem o jantar na mesa entre outras coisas de maior importância para a vida em comum). Os Caranguejos são engraçados e sensuais (completamente verdade! Mais do que verdade! Engraçada e sensual! Deviam ver-me a contar uma anedota… das ordinárias...). Mas retiram-se para as suas carapaças e atingem com as suas garras quando se sentem injuriados (e eles sentem mais do que qualquer outro) (também é verdade… não gosto de ser injuriada… mas depois entra em acção a minha costela Ribatejana – deve ser daí que vêm as garras - e não há carapaça que aguente… mãozinha na anca e tal, ponta do pezinho a bater no chão… garra em riste… qual carapaça qual carapuça!). Precisam de ser o Número 1 (e sou! Pois sou! E ai de quem diga que não sou! Eu sou o número 1!!!! Esse e mais nenhum!!! HUMPF! Ahhh… quer dizer, pelo símbolo do signo, pode haver aqui equivoco, mas não vou falar sobre essas coisas se não ainda vem aqui alguém comentar o blog e isso depois seria um problema). Trate-os com gentileza (isso sim… gentileza… jeitinho… respeitinho que também é bonito…. Carinho…. E outras coisas mais acabadas em “inho”... menos o que vem a seguir...já li um cadito à frente...). São mansinhos quando se trata de amor (mansinhos? Mansinhos??? O quê? Na minha terra, só há duas coisas que podem ser mansas… ai a porra! Vê se logo que esta cena dos signos é treta. Só pode. Até já me estou a sentir injuriada, prestes a cair numa depressão e ainda por cima estou aqui sozinha sem amigos para me ajudarem. Cabrões ingratos!) E prontes! Cumprida a minha obrigação bloguista por hoje, sem mais me despeço… Bom fim-de-semana, minha gente. Bom fim-de-semana.

29.11.07

Lei de Murphy aplicada aos Blogs

(imagem: google)
"A quantidade de comentários no seu blog será inversamente proporcional à quantidade e qualidade dos posts e das imagens de gente nua que lá mete" - Murphy, 2007
Foda-se.

27.11.07

Igualdade de Oportunidades

Em nome da Igualdade de Oportunidades, aqui vai mais um presente! Gajos nus!! Mas educativos… Ainda estou naquela da missão pedagógica dirigida às massas… É conhecimento geral (ainda que este “geral” seja muito limitado) que eu adoro a publicidade. Então, vamos lá analisar umas imagens que encontrei assim por acaso e que servem perfeitamente para vos explicar alguns conceitos técnicos do meio publicitário. Imagem 1 – Anúncio Dolce & Gabbana
Como se pode ver através da imagem, o que o Sr. Dolce e o Sr. Gabbana querem fazer é vender calças de ganga que têm defeito de fabrico. Eles têm de escoar o stock porque se não perdem montes de dinheiro e a fábrica fecha. Então, escolheram uns senhores ao acaso do meio da rua num dia de maior calor (daí estarem sem camisa… e sem cuecas… mas estarem calçados). Não tiveram lá muita sorte com os senhores que escolheram, mas pronto. O dinheiro não deu para tudo pelos vistos. Ideia para campanha: temos corpo a mais para calças a menos – se não as vendermos, despedimos o director de produção e o alfaiate que fez os moldes. Imagem 2 – Possível anúncio para empresa de mobiliário

Como se pode ver através da imagem, qualquer empresa que venda mobiliário podia aproveitar esta imagem para vender cadeiras. Parecem ser confortáveis. Permitem uma boa postura. E não é preciso usar óculos de sol para se sentar nelas, o que representa uma poupança de dinheiro a curto prazo. E também não precisa usar uma toalha para se secar quando sair do chuveiro porque elas (as cadeiras) são resistentes à água, por isso pode deixar os seus longos cabelos molhados pingarem para cima das ditas cujas (cadeiras) que não há problema! Ideia para campanha: Senta aqui, senta, para eu te mostrar o resto do catálogo… senta. Imagem 3 – Possível anúncio para marca de tinta

Como se pode ver através da imagem, a tinta utilizada transmite calma, paz e sossego. O rapazito da imagem simboliza o homem moderno que, mesmo tendo acabado de pintar as referidas paredes, ainda se mantém com ar imaculado e, ainda por cima, com um belo par de “fuck me eyes” (termo técnico publicitário para carinha laroca). Tudo possível por causa da qualidade e textura das tintas utilizadas e que também você pode ter em sua casa! Ideia para campanha: Pintem a parede e vejam lá se apanham o pintor a baldar-se para ver se esta coisa fica mais barata. Imagem 4 – Possível anúncio para marca de boxers Como se pode ver através da imagem, este senhor acabou de tirar um par de boxers que o magoaram na zona da anca, deixando marca feia por causa dos elásticos pouco ergonómicos. Neste caso, utiliza-se um exemplo do que poderia acontecer a um homem caso não utilize um certo produto*. Assim, o anunciante podia demonstrar uma das vantagens de usar o produto deles: boxers feitos como deve ser, de elevada qualidade, que assentam bem no corpo de qualquer homem normal. Ideia para campanha: mostrar o sofrimento e desconforto causado pelo uso de peças de indumentária interior desadequadas. *Nota da Autora: Ela sabe perfeitamente o que poderia acontecer àquele homem se não estivesse a usar produto nenhum… Imagem 5 – Renovação da imagem do Pai Natal por parte de empresa ligada aos transportes

Como se pode ver, esta imagem podia ser aproveitada para dar um novo e mais moderno ar à já gasta e desgastada imagem do velho Pai Natal caso houvesse uma OPA ao Natal por uma qualquer empresa ligada à área dos transportes. Assim, despediu-se o Rudolfo (porque a palha é cara e ele come que se alarva) e equipou-se o novo Pai Natal com um par de asas a gasóleo para poupar nas viagens (aliás, apanharam-no numa das suas viagens, bem no meio de uma nuvem fofa). A corda à volta dos punhos é a que ele usa para rebocar o saco dos presentes. O ar concentrado dele simboliza o esforço que tem de fazer para se lembrar das moradas de todas as meninas que se portaram mal ao longo do ano para ir lá fazer visita e explicar que isso assim não pode ser. Como também se pode ver, já não há o fato vermelho. Não há necessidade. Estamos em Portugal, não no Pólo Norte, porra! E também já não há Invernos como antigamente, por isso, pode-se muito bem poupar nos adereços (ou seja, a nova gerência é sovina e a agência de publicidade que se lixe!) Ideia para campanha: promover a imagem de um Pai Natal moderno, mais ecológico e poupadinho, com patrocínio de empresa de transportes preocupada com o ambiente. E aí têm! Agora quero ver se ainda dizem que aqui não se aprende nada!
(imagens: google)

See no Evil, Hear no Evil, Suck no Evil and Fuck no Evil

imagem: google
E para passar à frente do último post e não deixar ninguém ficar deprimido (muito menos eu!), aqui têm! Gajas nuas!!! Yeah!! Mas gajas nuas com mensagem decente, note-se! Isto é educativo!! Por isso, numa de missão pedagógica dirigida às massas, aqui ficam mais uns conselhos de caserna para quem quiser aproveitar.
See no evil – os olhinhos das meninas apenas devem ser dirigidos para coisas belas e esbeltas e lindas e formosas que nos possam encher a vista e deixar a barriga a dar horas... Tudo quanto seja espécimen masculino digno de se ver e ficar impresso na memoria ou outros objectos cuidadosamente elaborados com chocolate ou creme de ovos podem muito bem ser mirados (sem medos!) por nós gajas. Quem quiser pode mirar outras meninas, mas, para as extremamente belas e esbeltas e lindas e formosas, é permitido um nome feio, uma cara de escárnio e uma maldição referente ao encolher de mamas e/ou cair de dentes (também permitido contra as gajas dos especímenes masculinos anteriormente referidos)
Hear no evil – os ouvidos das meninas apenas devem ser expostos a coisas que realmente façam todos os outros sentidos despertar. Por isso, minhas meninas, nem se dêem ao trabalho de ouvir o que não querem. Fechem logo os olhos, tapem os ouvidos e a boca e fechem as pernas. Assim não entra nada mesmo.
Suck no evil – Claro! Higiene acima de tudo! Quem quiser ficar com os espólios de tal acção, que fique. Quem não quiser, não fique. E é mais do que óbvio que isso é decisão das meninas e não dos meninos (ouviram oh seus seres ejaculadores?)
Fuck no evil – O evil pode vir sob as mais variadas formas e feitios. È preciso ter cuidado. Pode até ser que o evil seja um daqueles especímenes masculinos deliciosos, cobertos de chocolate, poemazito lindo na ponta da língua e banhinho tomado (antes do chocolate). Toda a cautela é pouca minhas meninas! Lembrem-se desta máxima ouvida por mim a uma pessoa que agora não interessa nada: Ai o teu gajo não sabe foder? Então e a culpa é de quem, huh? Pois, é. Depois não digam que aqui não se aprende nada.

26.11.07

O que eu gostava que me tivessem dito quando era pequena e não disseram

imagem: google
Ou, pelo menos, não me fizeram assim uma lista toda organizada...mesmo que eu não tivesse compreendido na altura… - Os adultos não sabem tudo, não são infalíveis e muito menos são perfeitos - Ser grande apenas significa teres mais altura e volume corporal - Sim, a Mãe e o Pai têm relações sexuais sem ser para fins reprodutivos - Sim, os meninos só pensam “naquilo” - Não, não terás toda a liberdade para fazeres o que quiseres quando fores grande e já não viveres sob o tecto dos pais - Não, não terás o corpo que pensas que vais ter… seja ele qual for - Não vais conseguir aprender à primeira com os teus erros e muito menos com os erros dos outros - O homem que pensas ser perfeito para ti não existe - Sim, o drama existencial que vives hoje será esquecido amanhã e servirá apenas para te envergonhar quando fores mais velha - Apagar as velas do bolo de aniversário e pedir um desejo é a mesma coisa que jogar no euromilhões só que mais barato - Deus não existe como dizem. Se quiseres acreditar, arranja um só para ti - É bom ter amigos e amigas, mas é melhor ainda saber exactamente quem te considera amiga - Sim, haverão pessoas que nunca te vão esquecer, por bons e maus motivos - Sim, a depilação dói e é obrigatória a não ser que vás viver para um país nórdico - Ter o período não significa seres mulher - Ter um homem não significa seres mulher - A realização profissional é um mito urbano apenas acessível a poucos - Perder e ganhar são duas facetas da mesma moeda; guarda a moeda para poderes continuar a jogar sempre que queiras - Ter razão não é tudo - Pedir desculpa não resolve tudo - Dizer amo-te não resolve tudo nem fará com que te amem a ti - Não, aquela camisola já não estará à tua espera na época dos saldos - Não, ninguém esperará por ti, por muito que peças ou por muito que tu tenhas esperado - O mundo não é justo, nem é suposto ser - As palavras ferem, escolhe bem as que dizes e aceitas ouvir - Não deixes os outros tomarem decisões importantes por ti; quem paga as favas és tu - Sim, passarás metade do teu tampo a fazeres coisas que não queres fazer - Saber ouvir os outros e ficar de boca calada é meio caminho andado para ficares a saber o dobro que sabias antes - Não há paixão tão grande e intensa que não possa acabar em 2 dias - Aprende a negociar com os outros, ganhar tudo quanto haja para ganhar não te dará vitória nenhuma - Não, não tens de ser perfeita. Ninguém (nem tu!) to saberá reconhecer de qualquer das formas - Sim, todas as tuas acções têm consequências… sejam elas boas ou más - Não, não serás capaz de ser sempre simpática com todos - Por muito que tenhas sofrido por alguém e perdido, não faças os que vierem a seguir pagar o preço da tua mágoa - Identificar o culpado por alguma coisa não ajuda a resolver o problema, por muito alívio que sintas em descobrir que afinal não foste tu - Não, as férias não vão durar 3 meses para sempre - Não vais ser capaz de sair ilesa de todas as situações… o passado persegue-nos sempre e o cabrão tem boa memória - Os actos falam por si, dá-lhes voz mas não os silencies nem os faças gritar - Ninguém quer o teu mal. Ninguém. Apenas há pessoas que desejam muito mais o bem delas… Sai da frente e deixa-as passar - Sim, saberás quando encontrares o homem da tua vida e não, ele não terá olhos azuis e cabelo louro (a não ser que tenhas deixado de fazer a depilação e tenhas ido viver para um país nórdico) - A idade não traz sabedoria. Apenas medo selectivo - Só há duas pessoas no mundo que te vão amar incondicionalmente: a tua Mãe e o teu Pai, mas isso não significa que te perdoem tudo ou que gostem sempre de ti - Pensa muito bem antes de dizer amo-te a alguém… pode ser que acreditem em ti - Pensa muito bem antes de não dizer amo-te a alguém… pode ser que acreditem em ti - A decisão de teres filhos dependerá sempre de demasiados factores para poderes achar que chegou a altura certa por isso, “espera” até onde tiveres de esperar, mas mais do que isso não - Sim, o facto de seres mulher vai-te prejudicar em certas coisas, por muito que digas ou penses ou te digam que não - Aprende a ser altruísta… ganharás sempre alguma coisa com isso - A tua paciência será testada até ao limite, especialmente quando achares que não a tens - Em casa e na cama terás o homem que mereces ter - se quiseres tudo, faz por isso; se te satisfizeres com pouco, não te queixes - Dá importância a coisas que realmente a tenham; não percas o teu tempo com coisas sem valor para ti ou para os outros - Não há amizades que sobrevivam ao tempo ou à distância - Nunca, mas nunca, percas o teu sentido de humor em relação a nada. Será o teu melhor aliado nos bons e maus tempos - Sê egoísta contigo, mas nunca com ou em relação aos outros - Ninguém pertence a ninguém (ponto final) - Um amor não correspondido não é drama, é falta de timing - Lavar a louça e roupa à mão são coisas que não vais ter que fazer porque quando fores grande já vai haver máquinas de lavar para tudo - Gritar mais alto do que os outros não fará com que te ouçam melhor - Nunca menosprezes ou ignores os sentimentos das outras pessoas em relação a ti, sejam eles bons ou maus - Sim, vais crescer e sobreviver a tudo isto. Tudo se resolve e não há nada que o tempo e umas boas doses de amor e carinho não curem - Não tenhas pressas, não faças de tudo uma corrida e, acima de tudo, tem calma. Tudo se resolve - Um silêncio pode valer mil palavras, por isso toma cuidado quando decidires não dizer nada - E não, o dinheiro não vai chegar para tudo. Nunca vai chegar para tudo. Pelo menos não para tudo ao mesmo tempo - Sim, hei-de estar aqui para te ajudar onde puder e não puder, para rir e chorar contigo, para te ver feliz, para te fazer feliz, para ajudar a esquecer as tristezas, para suavizar uma dor, festejar um sucesso, uma vitória, para te dar força quando fraquejares e para ta pedir quando a minha tiver acabado, para te avisar dos riscos e salvar dos perigos, para te ver crescer forte e segura, para te ver calma e serena, para te dar espaço sempre que precisares, para te agarrar quando te perderes. Estou aqui.

23.11.07

Ahhh pois é.

À luz dos recentes acontecimentos que por o meu mundo têm acontecido e que não são agora para aqui chamados, só me apraz dizer o seguinte, bem do fundo do coração e restantes órgãos subjacentes e circundantes:
Desculpem lá o desabafo.
Bom fim-de-semana, minha gente. Bom fim-de-semana.
(imagem: google)

22.11.07

Oh-Oh! Querem lá ver!

imagem: google
Eh, pá. Eu não queria, mas obrigaram-me a vir aqui hoje deixar um post. Não posso ficar calada perante tal blasfémia! Atão querem lá ver que disseram que o anterior post estava “amoroso”????????!!! Amoroso!?!?!?!? Mas que raio!!!???? Amoroso???!!! Eu não sou dessas coisas! Nem sei bem o que seria um post amoroso!!! Quer dizer, eu posso tentar… mas bolas! Tinha de ir pesquisar muito sobre coisas amorosas primeiro, tal é o meu desconhecimento dessa coisa do amoroso… YUK! Tenho é que meter aqui mais gajas com armas, pelos vistos… Oh, pá! Vamos lá ver uma coisa: o post não é amoroso. Nunca foi pensado para ser amoroso. Não poderá, assim sendo, ser considerado amoroso. E mai nada e quem manda sou eu que o blog é meu e qualquer dia ainda começam a vir para aqui pessoas à procura de coisas amorosas e tal e depois ficam tristes por não as encontrarem e depois é uma grande treta porque parece que não sou capaz de coisas amorosas como se fosse defeito genético porque eu só não as escrevo porque não quero por isso também é que nunca as escrevi oh pá que merda, pá. Era só o que me faltava. Amoroso… PFFF! Até parece… PFFFFFFFFFFFFF!!!!!!!!!!!!!!!!!!

21.11.07

Palavras para quê?

imagem: google (Doisneau - Kiss)
E como o prometido é devido (leiam os comentários, sff…), eis que surge nova oportunidade para dissertar sobre este assunto tão provocador de schlicks e afins. O amor. Como sabem, eu amo o amor. Amo amar o amor. Amo o facto de amar amar o amor. Amo o amor e todos os seus derivados. Amo! Amo a ideia de pessoas perfeitamente racionais de repente se transformarem em glândulas salivares andantes! Amo a ideia de se conseguir, de um minuto para o outro, deixar de se ter noção de que existe todo um mundo para além do umbigo da pessoa amada! Até o nosso umbigo passa rapidamente para segundo (último) plano! É um turbilhão de sentimentos e emoções e vontades e queres! O desespero! A angústia! O morrer aos bocadinhos! O sentir que não existe chão, apenas céu! E passarinhos! E sol! E corações vermelhos esvoaçantes! E pombas brancas! E sorrisinhos! E beijinhos! E pores-do-sol magníficos! E nasceres do sol ainda melhores! As estrelas que brilham no céu! O coração que palpita no peito! O estômago que se enrola! Os olhos que cegam! As mãos que suplicam! A lua que brilha! Os bilhetinhos deixados em todos os recantos dos cadernos! Os poemas que flúem! O nervosismo que se disfarça por se ter medo de ficar com alguma coisa nos dentes depois de ir ao McDonald’s! Os presentes que tanto trabalho dão a escolher! Os beijos looooongos que fazem esquecer que estão à porta do prédio com as vizinhas todas a ver o marmanjo a meter a mão por dentro da camisola! Mas ele é um querido! Os atrapalhanços provocados por soutiens ultra sexy e difíceis como caraças de tirar! A curiosidade em ver se afinal aquele enchumaço é mesmo dele ou apenas devido ao facto de meter a camisa para dentro das calças! Ai o amor. É lindo, não é? E depois crescemos. Ai, ai, ai o amor. E complicamos. E de repente aqueles olhos lindos já não chegam para nos fazer esquecer o facto de o termos visto abraçado a uma “amiga” lá na parte de trás da escola no intervalo para o almoço… Um “amo-te” deixa de ter o significado que tinha. Os poemas de morrer de amor passam a ser enjoativos. As canções passam a ser só canções. Os presentes passam a ser mais caros, mas não tão pessoais. Os beijos passam a ser “preliminares”. Os bilhetinhos passam a conter palavras como “bifes”, “cenouras” e “apanhar a roupa”. A depilação deixa de ser acto essencial à sobrevivência da auto-estima, ego e bem-estar (especialmente o dele). A resposta à pergunta “mas tu estás-te a passar?!” passa a ser “sim!”. A resposta à pergunta “’tás chateada?” passa a ser “Sim, meu asno, porque tu Blah! Blah! Yap! Yap! Yap! Bek! Bek!” Passamos a poder falar mal dos sogros de parte a parte com mais razão. Podemos reclamar de uma má queca e esperar segunda volta. Basicamente é isso. Mas ganhamos uma coisa que dantes nem sequer sabíamos poder existir. A inexplicável vontade de ficar bem velhinha ao lado daquele marmanjo que até pode já não nos enfiar as mãos pela camisola acima, mas que nos abraça depois de um mau dia e nos empresta 50 euros para gasolina quando não sabemos da carteira, que sabe exactamente em que posição gostamos de adormecer e que nunca nos ofereceu flores por ter percebido, à primeira vista, que não éramos esse tipo de mulher. O amor é lindo. Realmente e de facto. E tão fácil de traduzir. Das palavras passa-se para os actos. E esses, ainda que não possam ser dobrados ao meio e guardados num diário já cheio de tantas outras palavrinhas bem escolhidas, são os que nos marcam e ficam na memória, no coração. Palavras? Para quê?

20.11.07

Antigamente é que era!

imagem: google
Antigamente é que era! Mulheres de armas em punho a defenderem o que é delas (e deles…). Quais paninhos quentes qual quê! Qual “ai não digas isso que alguém ainda se pode ofender” qual quê! Era mais do género “toca no que é meu e levas um tiro nos cornos!”. Havia, acho eu, uma espécie de sentido de justiça e propriedade mais justo e lógico, por assim dizer, do que hoje. Dantes era: isto é meu, tu não tocas; aquilo é teu, eu não toco. E pronto! Não havia mais discussão! A partir daí, qualquer negociação que houvesse envolvia balas e ferimentos cosidos com linha de pesca. Haverá melhor forma de se viver do que saber e ter a certeza que os outros também sabem o que é que pertence a cada um e não incomodar? Porra. Quem me dera. E as gajas são do piorio no que toca a este assunto. Os homens ainda desenvolveram aquele sofisticado e simpático joguito de fim-de-semana chamado “duelo”… Lá havia dois que se desentendiam (normalmente por causa de uma mulher, a honra da mesma ou o tamanho do terreno onde o vizinho foi colocar um rebanho de ovelhas). Pegavam nas armas, iam para uma clareira, costas com costas, dez passos, vira e atira. Quem cai morto, perde e o outro fica com as ovelhas e a mulher como “prémio” só para não se ficar a rir de ter melhor pontaria. Simples. As gajas??? Oh valha-me caredo. Clareiras??? HA!! Dez passos??? HA!! HA!! As mulheres nunca seriam capazes de cumprir as regras. Como não podem confiar nos seus musculados braços para aterrar com um belo upper cut nas fuças da oponente, têm de recorrer a outros meios mais “inteligentes” e muito mais subversivos para aplicarem o mesmo tipo de correctivo metafórico. Ele (ela…) é falar mal, mandar bocas, inventar histórias, criticar, dizer mal, chatear, desgastar… emboscadas, truques e armadilhas. O mais engraçado disto tudo é ver uma mulher decidida a tomar este caminho tão empreendedor para se “vingar” e “fazer justiça”, tudo em nome da sua suposta ofendidíssima honra que nunca mais será a mesma. O mais engraçado é observar, acompanhar. O mais giro é ver um par de olhos a vidrarem quando surge oportunidade de se meter as unhacas de fora para fazer estragos. Giro, giro é ter-se já calculado a que distância se tem de estar para não se ser inadvertidamente apanhada por uma unhaca mindinha tresloucada! Sai da frente! É triste ver-se gente supostamente inteligente a gastar tanto tempo e esforço com coisas tão minuciosamente planeadas para depois ir tudo bater na couraça da indiferença do objecto de tais avanços. Oh, pá! Colaborem, porra! Vocês mulheres que têm outra mulher a chatear-vos a cabeça por uma qualquer razão! Colaborem! Respondam! Entrem no jogo! Não desperdicem a oportunidade de ter repetidos tête-a-têtes no meio da rua ou no café ou no local de trabalho! Não percam a oportunidade de ouvir uma belo boato a vosso respeito!! Ou a respeito da vossa mãe, por exemplo! Metam mãos à obra, arregacem as mangas e não se façam rogadas! Joguem um cadito também!! Há tanto que podem fazer! Já não há respeito pelos sentimentos das outras pessoas, porra! Indecentes! Quem leva com os choros e depressões das que falham miseravelmente nestas vãs e frustradas tentativas de quasi-justiça-vingativa-eu-tenho-razão-e-foi-ela-a-cabra-que-começou-de-qualquer-das-formas agradece! Gajas, pá! Ou então, só assim a título de sugestão assim aqui bem no final que ninguém vai ver… deixem-se de merdas. Sim? Live and let live. Pode ser? Pois pode. Se não, qualquer dia ainda apanham alguma assim mais parecida ao antigamente e aí não há unhaca que resista... 'Tá?

16.11.07

Vegetarianas

imagem: google
Agora, ao almoço. Ela: Oh, pá! Caiu-me um bocado de alface mesmo entre as pernas! Eu: Ahh. Tu dás alface de comer à tua, é? Ela: És mesmo ordinária… Eu: Sou nada! Ela é que podia ser vegetariana…! É sexta-feira. Dêem o desconto. Bom fim-de-semana minha gente. Bom fim-de-semana.

15.11.07

Homem e Mulher

imagem: fotolia (google)
mulher [È] substantivo feminino 1. pessoa adulta do sexo feminino; pessoa do sexo feminino depois da puberdade; 2. popular esposa; companheira; amante; 3. conjunto das pessoas do sexo feminino; 4. espécie de jogo popular; pejorativo mulher de má vida prostituta; mulher de virtude bruxa; feiticeira; (Do lat. mulière-, «mulher») homem substantivo masculino 1. mamífero primata, bípede, sociável, que se distingue de todos os outros animais pela faculdade da linguagem e pelo desenvolvimento intelectual; 2. ser humano; ser vivo composto de matéria e espírito; 3. pessoa adulta do sexo masculino; sujeito; indivíduo; 4. a espécie humana; humanidade (com maiúscula); 5. popular marido; companheiro; amante; homem de bem homem honesto; homem de Deus bom homem; homem de palavra homem que cumpre o que promete; homem feito homem adulto; (Do lat. homìne-, «id.»)
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(fonte: Porto Editora)
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Repararam nas diferenças nas definições? Nos exemplos dados? Repararam? Hmmmm....

14.11.07

Amor - Do lat. amóre-, «id.»

imagem: google
amor substantivo masculino 1. sentimento que predispõe a desejar o bem de alguém; 2. sentimento de afecto ou extrema dedicação; apego; 3. sentimento que nos impele para o objecto dos nossos desejos; atracção; paixão; 4. afecto; inclinação; 5. relação amorosa; aventura; 6. objecto da afeição; 7. adoração; veneração; devoção; 8. coloquial pessoa muito simpática; amor à primeira vista - paixão súbita; amor carnal - amor físico; (provérbio) amor com amor se paga - deve retribuir-se um benefício com outro benefício; amor livre - ligação amorosa que rejeita o vínculo do casamento; amor platónico - amor puramente espiritual, sem desejo sexual; fazer amor - ter relações sexuais; morrer de amor(es) por - estar apaixonado por; gostar muito de; não morrer de amores por - não simpatizar com; não gostar de; por amor à arte - por prazer; desinteressadamente; por amor de - por causa de; em atenção a; por amor de Deus - por caridade; ter amor à pele - não correr riscos desnecessários; ser prudente; (Do lat. amóre-, «id.») (fonte: Porto Editora)

12.11.07

Querem lá ver!

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Ai-ai, ai-ai-ai! Querem lá ver isto? Uma pessoa não pode vir para aqui desancar um cadito que o universo trata logo de nos dar ainda mais motivos para retirarmos o que dissemos e criarmos nova versão, reforçada e mais “desencadora” ainda, do que já foi dito! Ai-ai! Gajos! Gajos, gajos, gajos!!!! Vamos lá atão. Orgasmos. Os femininos. Há uns tempos (ok, na semana passada) li algures que homem que é homem não se pode preocupar muito se a sua gaja se vem ou não porque há momentos para tudo e porque o “ego” dele não pode sobreviver à base de orgasmos alheios. Ou seja, só um gajo hiper egoísta e preocupado com o seu próprio bem-estar é que se preocupa se a sua gaja se vem ou não. Um que seja seguro de si mesmo não precisa ralar-se porque sabe que não é isso que mete a sua masculinidade ou virilidade em causa. Ora muito bem! Por isso, meus caros, e ainda que vocês jurem a pés juntos que tal nunca vos aconteceu ou poderá acontecer sequer, é que nunca nenhuma mulher fingiu um orgasmo! Por isso é que nunca nenhuma mulher sentiu necessidade de fingir um orgasmo para que o ego do seu mais que tudo (ou não) não se despedaçasse numa patareca “imune” aos seus avanços! Gajas, pá! Não é correcto fingir orgasmos. Aliás, não é correcto fingir-se nada numa relação entre duas pessoas porque, afinal de contas, acaba-se sempre por ficar pior. Por exemplo, os homens, acreditando tão facilmente num orgasmo fingido, vão pensar que estão a fazer tudo bem e pronto! A partir daí ou se passa a fingir sempre ou se tem de admitir a mentira. Not good. Agora, não me venham cá com cenas que uma mulher vir-se ou não é de sua exclusiva responsabilidade. É a mesma coisa para os homens, porra! Há tempos ouvi um rapaz amigo meu dizer que detestava mulheres-estrela-do-mar. Não sabendo o que isto seria, perguntei. Responde ele que é o tipo de mulher que, qual estrela-do-mar, deita-se de costas, abre pernas e braços e pronto. Ali fica, disponibilizando apenas o seu “ninho do amor” ao bom usufruo do convidado dessa sessão. Ou seja, quando a gaja não é “boa na cama”, o homem reclama que não teve todo o prazer quanto podia. Quando uma gaja não tem todo o prazer quanto podia, não é por o gajo não saber o que está a fazer. Não! É por ele ser seguro de si, gostar de sexo e não precisar desse tipo de pormenor para se sentir bem com ele próprio. E eu pergunto, no meio disto tudo, será que algum homem deste tipo se daria conta que a gaja com quem está se levantou a meio de um gemido dele, se vestiu e se encontra já em casa, junto do seu fiel Vibratronik Special Edition que tudo fará para que ela tenha todo o prazer que consiga, enquanto ele e o seu saudável ego procedem com as suas solitárias actividades de auto-prazer? Homens desses não precisam de mulheres. Precisam de bonecas. Pelo menos com elas nunca correm o risco de ouvirem o que não querem. Não são homens seguros de si os que não vêem o orgasmo da gaja como algo do qual eles próprios podem retirar alguma prazer! Não! São inseguros, frágeis e preferem ficar num estado de negação permanente, sozinhos com os seus egos inflacionados e pitosgas, culpando-a a ela por a coisa não ter corrido lá muito bem (para ela). Meus senhores, por amor da Stª Queca, deixem o vosso ego nas calças, peguem nas vossas gajas, perguntem exactamente o que elas gostam e querem e depois sigam para bingo. Vocês vão-se vir mesmo de qualquer das formas! Por isso, sejam generosos com o vosso tempo, sejam amiguinhos, sejam simpáticos. Talvez consigam testemunhar um orgasmo feminino assim daqueles bem verdadeiros, um daqueles que consegue culminar muitos minutos de prazer intenso nuns únicos segundos de libertação (que poético. Qualquer dia estou a usar expressões como “espada do amor” e tal… outra vez...) tornando o vosso ainda melhor. Depois disso, correm é o risco dessa mulher vos querer mais e mais e mais… e mais vezes. Entendem???? Dores de cabeça = falta de paciência para fingir mais um orgasmo. É mais ou menos isso nalguns casos… Entendem????? Ai!

9.11.07

O Amor é Lindo!

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O amor é lindo. A sério. O amor é lindo. Adoro o amor! Amo o amor! Amo amar o amor! Amo amar o amor que tenho pelo amor! Amo ver seres outrora racionais a derreterem-se todos quando olham para os seus amados ou amadas. Adoro ver aquele brilho nos olhos! Aquela mão que passa pelo cabelo, que o faz ficar mais sedutor. Amo ver aquele bater de pestanas, delicado e feito propositadamente para embelezar e realçar os mesmos. Amo ver aqueles sorrisos melosos e arrastados que prolongam as palavras e enrolam ainda mais a língua. Amo ver dedos e mãos nervosos, ansiosos, sedentos. Amo o amor!! Agora, meus caros e caras, ver tudo isto entre duas pessoas que se encontram, no momento de troca de delícias amorosas, em carros separados é algo de ainda mais maravilhoso e comovente! Vê-los de cabeças inclinadas (ele para o lado esquerdo, com a careca de fora da janela; ela com a cabeça inclinada para o lado direito, cabelos pendurados, sexy, mal conseguindo chegar com o pé ao fundo da embraiagem) na direcção um do outro! Aquela vã tentativa de se aproximarem mais um do outro! O ultrapassar de obstáculos! O amor tudo vence! Ver tal manifestação da nossa razão de viver em paz e harmonia neste mundo na marginal, mesmo na zona do Poço do Bispo, em pleno andamento, cada um na sua fila de trânsito é algo de ainda mais fantástico! Houve até uma paragem no semáforo (paragem sincronizada na perfeição) em que ambos ficaram lado a lado. Estrada livre para o amor pela frente! Por respeito ao amor e carinho que até eu estava a conseguir sentir no meu singelo bólide, deixei-os assim, naquele clima, até chegarmos ao radar. Pensei: Ehh! Tenho de andar mais devagar por causa do radar… vou deixá-los em paz! Que lindos que eles são! Vá lá atão! Lá arrancámos… 1ª, 2ª, 3ª…. Radar…. 3ª…. 3ª… E quando chegou à altura de meter a 4ª…. Bem, digamos que uma buzinadela e uns gestos com os dois dedos indicadores a roçarem de lado um num outro, seguido por brusco e repentino afastamento dos ditos dígitos não sortiu o efeito desejado. Houve quem ultrapasse o Sr. Mr. Besta in Love pela faixa do Bus… Eu não! Eu ia atrás da Sra. Miss Besta! Do lado esquerdo! Enjoada já com tanto amor e carinho entre automóveis! Nada podia fazer a não ser, delicadamente e com toda a educação possível, mostrar que tinha profundo desejo que ela se colocasse, como quem não quer a coisa, à frente do seu amado, passando para a faixa da direita. De certeza que já o teve por trás mais vezes e não reclamou! Mas não. A Sra. Miss Besta in Love decidiu levantar os braços, num gesto de “Que mais hei-de eu fazer estando a estrada livre e desimpedida à minha frente e ainda por cima com escolta pessoal aqui do meu Sr. Mr. Besta in Love Comigo???!!!” Resultado, buzinadela mais feroz. Movimento de braço mais fincado. Lá acelerou, pondo-se mesmo à frente do amado. Onde pertencia. Depois foi vê-los naquele bailado por entre o trânsito. Foi vê-los naquele desespero de manterem o contacto inter-janelas! O desespero de quem ama e não consegue estacionar a porra do carro! Foi o meu primeiro testemunho de um Sr. Mr. Besta e Sra. Miss Besta juntos, no mesmo habitat. Acontecimento espectacular e histórico! A National Geographic devia fazer documentário sobre esta sub-espécie humana pelos vistos habitadora da marginal entre Poço do Bispo e Praça do Comércio. Sinto-me uma privilegiada por ter testemunhado tal ritual de acasalamento (ou pós-"acasalamento").
Se assim não fosse, que mais iria eu colocar aqui hoje? Bom fim-de-semana, minha gente. Bom fim-de-semana.
PS: Não querendo ser má língua, mas aquilo parecia ser uma "relação alternativa"... ele de carrinha familiar, ela de tigra... ele de careca lustrosa e camisa vincada, ela de óculos de sol e cabelo demasiado arranjado para ter sido feito por secador dos que se têm em casa... Mas isto sou só eu a especular... Sou só eu a imaginar... Já cá não está quem falou! Inté!

5.11.07

E este post novinho em folha vai paaaaaaaaara...!

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Desabafava eu com responsável anónimo (grrr) pelo comentário a post anterior que parece que ando aqui numa luta contra os Homens… mesmo tendo material mais que suficiente para fazer o mesmo com as Mulheres. Por isso, e chamando ao palco o meu lado Feminista-Anti-Feminista-Radical, aqui vai um post paaaaaara todas as Sras. Miss Bestas que por aí há. Um post sem merdas, sem complexos e, acima de tudo, honesto e transparente. Revejam-se se quiserem. Identifiquem-se se quiserem. Não quero saber. Já passei por mais merdas às mãos das mulheres do que dos homens, por isso… tenho direito a reclamar. Já o fiz aqui neste blog várias vezes, posso continuar pelo mesmo caminho… Por isso, aqui vai! Sras. Miss Bestas – Ensaio de quem tem os genes, mas recusa o destino. As Conversas. As Mulheres, regra geral e para tal basta ouvir as conversas de um grupo de duas ou mais mulheres, adoram falar mal umas das outras, como todos e todas sabemos. Falam mal umas das outras porque, bem vistas as coisas, andamos aqui todos e todas numa espécie de competição semi-consciente para ver quem leva a melhor. As mulheres adoram falar mal dos seus homens. Não dos homens em geral, mas sim do seu em particular. Não falam mal deles às outras Mulheres para desabafarem. Nada disso. Falam mal para fazerem com que as outras fêmeas tirem daí a ideia. Entendem? Quanto mais negro o quadro, menos pessoas vão querer olhar para ele. Assim, com base nesta lógica, fala-se mal, diz-se mal, rogam-se pragas, fazem-se ameaças, fazem-se greves, chora-se, reclama-se. Tudo para que as outras Mulheres percam logo, mesmo antes de ser travada, uma possível e hipotética batalha pela cabeça daquele espécimen masculino em particular. Outra razão pela qual falam mal dos Homens é porque relação sem reclamação não é relação que valha a pena ter-se. Mulher que não reclame do seu Homem anda desatenta! Anda a dormir! Só pode. A Inveja. As mulheres têm inveja umas das outras. As mulheres não têm inveja, por exemplo, de uma outra Mulher que tenha um par de mamas maior. Não. A inveja aqui reside no que é que esse par de mamas maior pode trazer à outra Mulher que o seu próprio par mais pequeno nunca poderá trazer. E isso o que é? Um Homem. As Mulheres nunca terão inveja de um belo par de mamas que já seja casado (por exemplo) com um Homem que não se vê como potencialmente combustível. Nunca. Agora, um par de mamas casado (por exemplo) com um espécimen masculino do qual não se importava tirar uma trinca, bem, esse belo par de mamas passa imediatamente a descaído, enrugado, cheio de estrias, etc, etc, etc. Esse par de mamas ganhou essa batalha. Retirou do jogo aquele espécimen com o qual ainda se poderia brincar um cadito. Cabra. A Fraqueza. As Mulheres não são fracas. Fazem-se de fracas. Fazem-se de fracas para que os Homens possam mostrar o quanto são fortes. As Mulheres entregam-se aos Homens, em determinadas situações, não porque não sabem ou não conseguem fazer alguma coisa, Não. Mostram-se assim fracas e vulneráveis como forma de manipularem o frágil ego masculino. Enchem-no. Dão-lhe razões para crescer e expandir. Conseguem fazer com que os Homens se sintam necessários. Úteis. Que Homem não se sente bem (mesmo que reclamem) quando a sua querida telefona, num pranto, porque o carro de repente acendeu uma luz esquisita e nunca dantes vista, sendo necessários os seus especializados conhecimentos masculinos para decifrar tal coisa? Por exemplo… As Tarefas Domésticas. As Mulheres reclamam que os Homens não fazem nada em casa. Reclamam. Brigam. Refilam. Mas fazem alguma coisa para mudar isso? Não. Se o fizessem, como é que depois podiam atirar tal facto à cara dos Homens? O maior medo de uma Mulher? Um Homem que saiba fazer as coisas sozinho e que as faça, sem problemas. Nestes casos, para que serve uma Mulher? Para que servem todos aqueles ensinamentos das Mãezinhas? Para que servem todas aquelas horas agarradas ao ferro a aprenderem a fazer o vinco nas mangas das camisas como deve ser? Tornam-se redundantes! Ficam sem nada para dizerem aos Homens. Do tipo: Pois! Tu vais jogar à bola enquanto eu fico aqui a aspirar e a limpar o pó! Ficam sem argumentos. Ficam sem razões para reclamar… Para além disto, ainda correm o risco de serem achincalhadas por outras Mulheres se estas descobrirem que elas “deixam” o seu Homem fazer as lides de casa. Que vergonha! E mais! Correm o risco de o seu Homem ser achincalhado por outros Homens se estes descobrirem tal segredo! E pior! Correm o risco de ver o seu Homem achincalhado por outras Mulheres! Mulher que é Mulher não quer ver o seu Homem achincalhado, seja por que razão ou por quem for! Só ela é que pode fazer isso! Mais ninguém! Querem lá ver! O Problema. O único problema das Mulheres é, com base no que até aqui foi dito, os Homens. Este problema não existe segundo a perspectiva de os Homens fazerem a vida negra às Mulheres. Não. Este problema existe de acordo com o facto de as Mulheres fazerem a vida negra a elas mesmas por causa dos Homens. Conclusões. O que mais chateia nos Homens, a meu ver, são as atitudes que por vezes têm e que parecem vindas directamente da glândula produtora de testosterona. Detesto machismos e demonstrações de poder masculino só porque o “podem” fazer. Não gosto de Homens que, para se sentirem Homens, têm de rebaixar as Mulheres. Não gosto de Homens que, para se sentirem Homens, têm de se comportar como se fossem donos do mundo, querendo, podendo e fazendo tudo consoante lhes apeteça ou não. Ou seja, que se comportem como Srs. Mr. Bestas porque é esse tipo de comportamento que se espera de um Homem a sério. O que mais chateia nas Mulheres, a meu ver, são as atitudes que por vezes têm e que parecem vindas directamente da glândula produtora de estrogénio. Detesto feminismos e demonstrações de poder feminino só porque o “podem” fazer. Não gosto de Mulheres que, para se sentirem Mulheres, têm de rebaixar as Mulheres. Não gosto de Mulheres que, para se sentirem Mulheres, têm de se comportar como se fossem donas do mundo, querendo, podendo e fazendo tudo consoante lhes apeteça ou não. Ou seja, que se comportem como Sras. Miss Bestas porque é esse tipo de comportamento que se espera de uma Mulher a sério. Deixemo-nos de merdas. Cada Mulher tem o Homem que merece. Tal como cada Homem tem a Mulher que merece. Bem vistas as coisas, amor com amor se paga e não há telhado de vidro mais quebradiço do que o pertencente a quem anda sempre com pedras na mão. Por isso, Sras. Miss Bestas ou equivalente, falem o que quiserem, com quem quiserem, quando quiserem e como quiserem. A mim não me têm como ouvinte. Também sou Mulher. Sei exactamente o que se passa nessas cabecinhas mal arrumadas e cheias de 12ªs intenções. Posso orgulhar-me, ou ter a mania!, que não faço as coisas dessa maneira, mas bolas, os genes estão cá. O destino é que não.