24.4.08

No Entiendo – Parte III

imagem: Minha (o delicioso arroz de lavagante)
Sábado. Cedíssimo. 10:30 da manhã. Caredo. Banhos. Pequenos-almoços. Preguiça. Chuva (esteve quase sempre ou a chover ou a ameaçar que chovia). Vontade de ir à rua? Nopes. Quando demos pela coisa, hora de ir almoçar. Chatice. E fomos. O sítio, fantástico (não me lembro do nome mas sei que ficava um cadito para além do centro da cidade… ou seja, longe…). Rústico. Decorada com tijoleira. Cozinha à mostra. Grandes fogueiras para fazer a comida (em cima de bancadas). Fumo. Cheiro a comida. Cheio de gente. Mesmo à maneira. A ementa era fixa. Ou seja, significa que o pessoal senta-se e espera. Nem é preciso escolher, é só esperar que tragam coisas, levem outras e tragam mais ainda. As entradas chegavam bem para ficarmos almoçados. Mas não. Trouxerem um espectacular arroz de lavagante e outro de marisco. Muito, muito, muito bom. Depois do almoço e cheias que nem umas cocóchas, lá decidimos nas voltinhas que íamos dar até ao jantar. Umas foram para a zona dos museus (do Prada, Rainha Dna Sofia… Passeo del Prado), outra foi dormir a sesta (a guia turística Generala… mais conhecedora da cidade, logo mais à vontade para DORMIR A SESTA EM MADRID… é muito estatuto…) e outras ainda foram para as lojas, zona dos museus e zona dos restaurantes (esta última pelo simples facto de nos termos quase como que perdido… mas pronto. Que melhor forma há de ver uma cidade?). Este último grupo (de duas), constituído pela Je e pela Guia Turística Mor, meteu o nariz nas lojas, as mãos nas coisas, os pés em poças de água, os dedos em mapas e os olhos em tudo. Bem “Guiada” (private joke…), lá fui respirando aquela cidade, absorvendo aquilo tudo, incluindo aí uns 2 litros de água em cada pé e perna. Encharcadinha até aos joelhos, chegamos a casa. Ia haver noitada. A expectativa era elevadíssima. Eu, farta de ouvir gente a falar da Joy Eslava, declarei, assim que soube que íamos a Madrid, que queria lá ir. A discoteca tinha-me sido descrita tão apaixonadamente que estava a morrer de curiosidade e vontade de abanar o capacete em pistas de dança alheias. Reunido todo o pessoal, lá nos fomos arranjar (produzir) para irmos “prá naite”. Cerca da meia-noite, saímos em busca de, primeiro, lugar para jantar e, segundo, lá discotieca. Agora, meus senhores. Aquela coisa de a cena nocturna de Madrid estar eternamente aberta é mentira. Conseguimos encontrar um único sítio que servisse comida como deve ser àquela hora. E só o encontramos porque encalhamos com empregado de mesa português que nos fez o favor de explicar onde seria o sítio. Bolas. Fechava às 2 da manhã… Nós entramos eram mais ou menos 1:10… Vá lá, vá lá. Comemos, fomos empurradas para a rua pelos empregados (literalmente… cadeiras em cima de mesas à nossa volta… avisos constantes das horas... faltam 20 para as 2… faltam 10 para as 2… Uma merda mesmo). Agora. Chegamos aqui a um ponto deveras importante nesta história. É preciso voltar atrás… Aliás, é tão importante que merece post inteiramente independente. Saímos para jantar e…

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