a gruta do meu descontentamento é escura, escura, escura. o espírito arde, a mente estagna, o corpo morre. o ar estremece, as paredes fecham-se sobre mim, o chão foge-me. o que dantes me dava alento agora apenas me provoca dor. dor que dilacera, que rasga, que rompe, que consome, que me possui qual amante latino bem parecido e cheio de pujança que, também ele, não come há já uma eternidade! ai o doce sabor da entrega! ai o doce sentimento de me estar a ir... de me deixar ir, para nunca mais voltar ao sítio em que pude verdadeiramente dizer que existia! agora, nesta escuridão, apenas resta a falta de luz e o exemplar latino, sempre pronto a satisfazer os últimos desejos deste corpo que já não é meu. não é de ninguém. morro. sinto-me desfalecer. sinto-me leve, leve, leve... sinto o cheiro do fim a aproximar-se de mim. não vejo nada. -------
(pronto... um cadito de melodrama nunca fez mal a ninguém, pois não? :) também consigo escrever estas coisas! que mais querem de mim?!?!?!?!)
Mas.. voltando ao assunto do amante Latino... ele... qual animal raivoso pela pouca sorte que lhe fora destinada pelos deuses da concepção imaculada, pelo castigo de ser gostoso, de ser um Adónis, pela tortura de ser desejado, de ser um puro objecto sexual a ser usado e abusado por quem lhe meter a mão, pelo triste fado de eternamente servir de escravo aos desejos mais obscuros de quem lhe olha com boca a salivar, com mãos a sentir já aquela pele macia, bronzeada, depilada, cheirosa, também aqui está na gruta, esconde-se nas sombras, diz que não consegue viver mais neste inferno repleto de quecas intermináveis, insaciáveis. Ele, com as suas mãos fortes e manicuradas (?), diz que só a minha triste sorte lhe anima. que apenas os meus pesadelos tornam os seus menos terríveis. Ele, o cabrão, que se diz vazio, incapaz de uma última performance à altura da sua fama, cabrão-cabrão, diz que eu, sim eu!, lhe dei asas para poder voar dali para fora. Suplico-lhe que não vá. Rogo-lhe pragas cavernosas! Peço que saia devagarinho porque a visão daquela regueifa desnudada a afastar-se será o meu último prazer nesta terra de imortais pesadelos. Ele, num último suspiro de esforço sobrehumano, presenteia-me com ligeira viragem de seu tronco, deixando-me, por uma última vez, olhar aquele fabuloso instrumento amaldiçoado a proporcionar sempre boas quecas. agradeço-lhe, de boca seca e coração a palpitar - obrigada por nada meu granda cabrão latino! obrigada por nada!
Hmmm.... talvez esteja com a imaginação demasiado fértil hoje... isto não correu exactamente como queria. Lá está a minha incapacidade para a escrita pseudo-erotica-pornográfica. Ehhh.
4 comentários:
abre a pestana!
a gruta do meu descontentamento é escura, escura, escura. o espírito arde, a mente estagna, o corpo morre. o ar estremece, as paredes fecham-se sobre mim, o chão foge-me. o que dantes me dava alento agora apenas me provoca dor. dor que dilacera, que rasga, que rompe, que consome, que me possui qual amante latino bem parecido e cheio de pujança que, também ele, não come há já uma eternidade! ai o doce sabor da entrega! ai o doce sentimento de me estar a ir... de me deixar ir, para nunca mais voltar ao sítio em que pude verdadeiramente dizer que existia! agora, nesta escuridão, apenas resta a falta de luz e o exemplar latino, sempre pronto a satisfazer os últimos desejos deste corpo que já não é meu. não é de ninguém. morro. sinto-me desfalecer. sinto-me leve, leve, leve... sinto o cheiro do fim a aproximar-se de mim.
não vejo nada.
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(pronto... um cadito de melodrama nunca fez mal a ninguém, pois não? :) também consigo escrever estas coisas! que mais querem de mim?!?!?!?!)
publica isso...tá bem lamecha e pegajoso: é sucesso garantido!!
ps:por favor...peçam lá á miss q descovoque a greve porque estas pérolas não se podem perder!!vá lá....
Pois, tá bem...
Mas.. voltando ao assunto do amante Latino... ele... qual animal raivoso pela pouca sorte que lhe fora destinada pelos deuses da concepção imaculada, pelo castigo de ser gostoso, de ser um Adónis, pela tortura de ser desejado, de ser um puro objecto sexual a ser usado e abusado por quem lhe meter a mão, pelo triste fado de eternamente servir de escravo aos desejos mais obscuros de quem lhe olha com boca a salivar, com mãos a sentir já aquela pele macia, bronzeada, depilada, cheirosa, também aqui está na gruta, esconde-se nas sombras, diz que não consegue viver mais neste inferno repleto de quecas intermináveis, insaciáveis. Ele, com as suas mãos fortes e manicuradas (?), diz que só a minha triste sorte lhe anima. que apenas os meus pesadelos tornam os seus menos terríveis. Ele, o cabrão, que se diz vazio, incapaz de uma última performance à altura da sua fama, cabrão-cabrão, diz que eu, sim eu!, lhe dei asas para poder voar dali para fora. Suplico-lhe que não vá. Rogo-lhe pragas cavernosas! Peço que saia devagarinho porque a visão daquela regueifa desnudada a afastar-se será o meu último prazer nesta terra de imortais pesadelos. Ele, num último suspiro de esforço sobrehumano, presenteia-me com ligeira viragem de seu tronco, deixando-me, por uma última vez, olhar aquele fabuloso instrumento amaldiçoado a proporcionar sempre boas quecas. agradeço-lhe, de boca seca e coração a palpitar - obrigada por nada meu granda cabrão latino! obrigada por nada!
Hmmm.... talvez esteja com a imaginação demasiado fértil hoje... isto não correu exactamente como queria. Lá está a minha incapacidade para a escrita pseudo-erotica-pornográfica.
Ehhh.
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