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Pronto. Despertaram o meu alter-ego feminista anti-feminista-radical.
Na minha hora de almoço, costumo aproveitar para desanuviar o cérebro e “surfar” um cadito no ciber espaço. Blogs, principalmente. Alguns bons, outros maus, outros que não percebo e depois há os que me levam a deixar aqui este post…
Blogs de gajas aparentemente normais mas com incríveis capacidades. Sim, incríveis.
Eu posso ser um cadito ingénua e tal, mas por que raio é que os blogs de gajas que escrevem (só) sobre sexo são os que são mais visitados e os que se transformam em livros?? Bolas. E quando digo sexo… não estou a falar em conselhos e dicas sobre posições… não. Estou a falar de “apanhou-me por trás no balcão da cozinha e provou do meu mel”…
Pronto. A cena do “mel” ainda percebo… estavam na cozinha…
E depois, como se não bastassem as descrições mais do que explícitas (mesmo, mesmo, mesmo), estas ainda são gajas que têm orgasmos múltiplos, que estão sempre com a depilação feita, que têm sempre vontade de tudo, que têm uma média semanal de 17.9 actos, que têm homens sempre dispostos e prontos e viris e lindos de morrer e habilidosos e sei lá o quê que as amam muito. E são sempre profissionais de sucesso (as gajas), mães ou afins. E a linguagem! Linda! Já tive que recorrer ao dicionário para ver o significado de certas coisas… não sou médica, mas bolas… ainda pensava que sabia alguma coisa sobre o corpo humano (enganei-me).
Por favor.
É o que eu digo… também tenho de começar a inventar para aqui umas cenas à Jackie Collins para ver se isto arrebita (desculpem lá a piada de mau gosto).
Vou tentar.
Ela:
A tarde estava solarenga, despertando em mim os mais femininos dos instintos. Enquanto passava a ferro, decidi que esta sensação que agora desabrochava em mim merecia o devido tratamento. Mudei de avental para um mais limpo e arrumei os brinquedos todos do chão da sala. Estava criado o ambiente certo para quando o maridão chegasse a casa entrasse logo em erupção. O sol continuava a bater nas janelas do 19º andar do nosso prédio de 46 anos… Já estava a ficar cheia de calores na passarinha quando, de repente, chega o maridão, todo lindo e cheiroso depois de um dia de trabalho na oficina do Chico Zé.
Nem tive tempo de lhe dar a cerveja que tanto gosta de beber quando chega a casa… assim que viu como eu estava, agarrou-me por trás, atirou-me para cima da tábua de passar a ferro, deu-me duas belas palmadas bem assentes na nádega esquerda e possuiu-me logo ali. Nem tive tempo para tirar a cinta! Rasgou-a com o canivete que costuma usar para limpar os dentes depois das refeições e atirou-a pela janela para que todos os vizinhos vissem como é a verdadeira paixão, como é o sexo selvagem e sem tabus, como é ser possuída por um homem com uma ferramenta quase a explodir de tanto prazer. Sedenta de mais, virei-me para ele e ajoelhei-me. Ele tinha deixado cair a dentadura enquanto ofegava de tanto prazer e já tinha a parte de trás da cabeça húmida de tanto cuspo. Levantei-me e pu-la na boca, se forma sensual e insinuante… agarrei-lhe no mastro e conduzi-o até ao quarto, até ao nosso ninho de amor.
- Amor, antes de continuarmos, não te esqueças que tens de arranjar ali o estuque que está a cair da parede… está bem meu machão?
- Nheiu… uga… huyiou… uiova… aagrrg…
- Ai meu amor, possui-me já!!
- Hurrrmp!!!
E fizemos amor como ainda não tínhamos feito este ano. Abriu-me as pernas e com um joelho delicadamente colocado em cima da esquerda (como sou roliça, tenho dificuldade em manter as pernas abertas mas ele é tão compreensivo e carinhoso!), empurrou-me para trás, atirando com o avental por cima da minha cabeça… Ai o calor! Ai a paixão! Ai a tesão! Ai! Ai! Ai! Ele arfava tanto que achei que ia deixar cair o cigarro do canto da boca… mas não. Conteve-se e ainda conseguiu tirar-me o avental da cara para me dizer para me virar de costas.
Agora com os dois pés no chão e comigo de quatro em cima da cama, possuiu-me por trás da forma mais deliciosa. Até nem me importei que se tivesse enganado no meu buraquinho… coitado, com tanta paixão e sem os óculos…
O prazer dava cabo de mim! Já quase não sentia os joelhos!
Quando o senti cair para cima das minhas costas, soube que tinha explodido para dentro de mim, enchendo-me com a sua seiva de amor.
Virei-me para olhar para o homem que me faz tão feliz, ali a dormir, com um sorriso nos lábios. Tirei-lhe o cigarro da boca, fechei o fecho das suas calças e ajeitei-lhe os poucos cabelos que ainda restam. Levantei-me silenciosamente e fui acabar de fazer o jantar. O seu preferido: bifes com batatas fritas.
Como pode ser bom o amor e a paixão quando duas pessoas se comunicam e amam tanto quanto nós. Depois de 30 anos de um casamento feliz, é bom saber que ainda lhe faço levantar o mastro. É o que desejo para todas as mulheres.
Ele:
Foda-se que a gaja que cá veio hoje com o pneu furado era boa comó milho. Foda-se. Ai, Maria, é hoje que levas com ele… é hoje! Ver se me aguento. Mesmo boa a gaja. Mesmo boa. Mamas boas. Cu todo jeitoso. Foda-se. Dava-lhe uma trancada naquele cu!! Até ficava com andar novo! Heheheheh!!! Ai, Maria! Até te salta o avental hoje! É hoje!!!!
Pronto. Já dei o meu contributo para a manutenção do sexo na blogolândia.
Ninguém me pode acusar de não tentar.
Talvez agora me publiquem o blog e eu ganhe uns trocos…
1 comentário:
Pois... ainda ninguém me disse nada... não vai ser por aqui que faço a minha fortuna... ehhh...
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