Vejam lá esta cena.
Precisava de uns orçamentos para uma acção de comunicação (um mailing com pesquisa de contactos, envio de cartas, follow-up, etc) – Portugal, Espanha e França (cada um no seu país.
Toca de arranjar contactos e pedir orçamentos a agências de comunicação e/ou marketing (tudo por e-mail).
Resultados:
Portugal – 0 (fora as respostas não obtidas sequer – 2 em 4)
Espanha – 1 (e outra resposta a pedir desculpa com a justificação de que não possuem conhecimento suficiente da área para a qual pedi a acção e que, por isso, não podiam garantir a qualidade do serviço, logo, não faziam.)
França – 1 (e outra com um pedido de desculpas pelo atraso e perguntando se ainda iam a tempo de enviar orçamento).
A empresa Espanhola telefonou-me a pedir mais informações e arranjaram alguém que falava português! Entregaram proposta.
A Francesa enviou um mail (antes de enviar o orçamento) a pedir mais informações e com uma espécie de termo de responsabilidade com as responsabilidades da empresa e direitos dos clientes!
Outra Espanhola, para onde enviei, tem escritórios em Lisboa. Telefonou-me a Portuguesa a querer marcar uma reunião presencial para ver em que outros aspectos eles nos podiam ajudar, para eu ir lá conhecer a equipa, ver o espaço. Fiquei parva. Disse que tinha enviado para Espanha por alguma razão e que se tivesse querido falar com Lisboa, tinha-lo feito de início. Telefonaram-me (de Lisboa) outra vez a informar que era algo demasiado “pequeno” para eles fazerem.
As Portuguesas ainda tiveram a vantagem de eu ter telefonado a pedir o contacto da pessoa mais indicada para resolver o assunto. Houve uma que, depois de ter explicado o que queria por telefone, disse que só devolvia resposta via e-mail. Uma hora depois tinha um mail da Senhora a dizer que o trabalho era demasiado “pequeno” e que, como tal, não faziam.
Conclusão:
Emigremos.
Já.
Isto já deu o que tinha a dar.
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