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30.3.07
Desisto!
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23.3.07
Há gajas... e depois há Gajas
imagem: www.google.com
Pronto. Despertaram o meu alter-ego feminista anti-feminista-radical.
Na minha hora de almoço, costumo aproveitar para desanuviar o cérebro e “surfar” um cadito no ciber espaço. Blogs, principalmente. Alguns bons, outros maus, outros que não percebo e depois há os que me levam a deixar aqui este post…
Blogs de gajas aparentemente normais mas com incríveis capacidades. Sim, incríveis.
Eu posso ser um cadito ingénua e tal, mas por que raio é que os blogs de gajas que escrevem (só) sobre sexo são os que são mais visitados e os que se transformam em livros?? Bolas. E quando digo sexo… não estou a falar em conselhos e dicas sobre posições… não. Estou a falar de “apanhou-me por trás no balcão da cozinha e provou do meu mel”…
Pronto. A cena do “mel” ainda percebo… estavam na cozinha…
E depois, como se não bastassem as descrições mais do que explícitas (mesmo, mesmo, mesmo), estas ainda são gajas que têm orgasmos múltiplos, que estão sempre com a depilação feita, que têm sempre vontade de tudo, que têm uma média semanal de 17.9 actos, que têm homens sempre dispostos e prontos e viris e lindos de morrer e habilidosos e sei lá o quê que as amam muito. E são sempre profissionais de sucesso (as gajas), mães ou afins. E a linguagem! Linda! Já tive que recorrer ao dicionário para ver o significado de certas coisas… não sou médica, mas bolas… ainda pensava que sabia alguma coisa sobre o corpo humano (enganei-me).
Por favor.
É o que eu digo… também tenho de começar a inventar para aqui umas cenas à Jackie Collins para ver se isto arrebita (desculpem lá a piada de mau gosto).
Vou tentar.
Ela:
A tarde estava solarenga, despertando em mim os mais femininos dos instintos. Enquanto passava a ferro, decidi que esta sensação que agora desabrochava em mim merecia o devido tratamento. Mudei de avental para um mais limpo e arrumei os brinquedos todos do chão da sala. Estava criado o ambiente certo para quando o maridão chegasse a casa entrasse logo em erupção. O sol continuava a bater nas janelas do 19º andar do nosso prédio de 46 anos… Já estava a ficar cheia de calores na passarinha quando, de repente, chega o maridão, todo lindo e cheiroso depois de um dia de trabalho na oficina do Chico Zé.
Nem tive tempo de lhe dar a cerveja que tanto gosta de beber quando chega a casa… assim que viu como eu estava, agarrou-me por trás, atirou-me para cima da tábua de passar a ferro, deu-me duas belas palmadas bem assentes na nádega esquerda e possuiu-me logo ali. Nem tive tempo para tirar a cinta! Rasgou-a com o canivete que costuma usar para limpar os dentes depois das refeições e atirou-a pela janela para que todos os vizinhos vissem como é a verdadeira paixão, como é o sexo selvagem e sem tabus, como é ser possuída por um homem com uma ferramenta quase a explodir de tanto prazer. Sedenta de mais, virei-me para ele e ajoelhei-me. Ele tinha deixado cair a dentadura enquanto ofegava de tanto prazer e já tinha a parte de trás da cabeça húmida de tanto cuspo. Levantei-me e pu-la na boca, se forma sensual e insinuante… agarrei-lhe no mastro e conduzi-o até ao quarto, até ao nosso ninho de amor.
- Amor, antes de continuarmos, não te esqueças que tens de arranjar ali o estuque que está a cair da parede… está bem meu machão?
- Nheiu… uga… huyiou… uiova… aagrrg…
- Ai meu amor, possui-me já!!
- Hurrrmp!!!
E fizemos amor como ainda não tínhamos feito este ano. Abriu-me as pernas e com um joelho delicadamente colocado em cima da esquerda (como sou roliça, tenho dificuldade em manter as pernas abertas mas ele é tão compreensivo e carinhoso!), empurrou-me para trás, atirando com o avental por cima da minha cabeça… Ai o calor! Ai a paixão! Ai a tesão! Ai! Ai! Ai! Ele arfava tanto que achei que ia deixar cair o cigarro do canto da boca… mas não. Conteve-se e ainda conseguiu tirar-me o avental da cara para me dizer para me virar de costas.
Agora com os dois pés no chão e comigo de quatro em cima da cama, possuiu-me por trás da forma mais deliciosa. Até nem me importei que se tivesse enganado no meu buraquinho… coitado, com tanta paixão e sem os óculos…
O prazer dava cabo de mim! Já quase não sentia os joelhos!
Quando o senti cair para cima das minhas costas, soube que tinha explodido para dentro de mim, enchendo-me com a sua seiva de amor.
Virei-me para olhar para o homem que me faz tão feliz, ali a dormir, com um sorriso nos lábios. Tirei-lhe o cigarro da boca, fechei o fecho das suas calças e ajeitei-lhe os poucos cabelos que ainda restam. Levantei-me silenciosamente e fui acabar de fazer o jantar. O seu preferido: bifes com batatas fritas.
Como pode ser bom o amor e a paixão quando duas pessoas se comunicam e amam tanto quanto nós. Depois de 30 anos de um casamento feliz, é bom saber que ainda lhe faço levantar o mastro. É o que desejo para todas as mulheres.
Ele:
Foda-se que a gaja que cá veio hoje com o pneu furado era boa comó milho. Foda-se. Ai, Maria, é hoje que levas com ele… é hoje! Ver se me aguento. Mesmo boa a gaja. Mesmo boa. Mamas boas. Cu todo jeitoso. Foda-se. Dava-lhe uma trancada naquele cu!! Até ficava com andar novo! Heheheheh!!! Ai, Maria! Até te salta o avental hoje! É hoje!!!!
Pronto. Já dei o meu contributo para a manutenção do sexo na blogolândia.
Ninguém me pode acusar de não tentar.
Talvez agora me publiquem o blog e eu ganhe uns trocos…
22.3.07
"Aquele Abraço"
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21.3.07
Bom Português
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Isto já deu o que tinha a dar.
20.3.07
Coincidências … que as há, há…
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:)
19.3.07
???????
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12.3.07
Cenas da Vida (ir)Real III
E então, telefonaram-me do serviço a clientes da Phone House na passada sexta-feira ao final da tarde.
- Boa tarde. Queremos pedir desculpa e lamentar a situação ocorrida com a compra do telemóvel. Estamos a telefonar para saber o que deseja fazer de seguida.
- Desculpe? Fazer de seguida?
- Sim. Se deseja que mandemos vir novo equipamento para levantar…
- Mas, desculpe, recebeu a minha carta de reclamação? Tem aí a carta?
- Sim, temos. Está aqui.
- Então, acho que explicitei muito bem o que desejava na carta. Quero todo o meu dinheiro de volta.
- Pois, mas como nos parecia que tinha alguma urgência no equipamento…
- O equipamento eu compro em qualquer lado, em qualquer altura. Quero o meu dinheiro de volta.
- Mas nós podemos enviar novo equipamento para a loja em que efectuou a compra.
- Eu não quero ter nada a ver nem com aquela loja, nem com as pessoas daquela loja. Posso até ir a outra loja vossa. Ou então a uma loja da TMN.
- A uma loja oficial da TMN?
- Sim.
- Mas o equipamento lá é mais caro!
- Mas isso é problema meu, não acha?
- Pois. De facto lamentamos o sucedido. Sabe qual o valor que teria a receber?
- Claro! Eu tenho o tal voucher que me deram!
- Então, só mais uma coisa… não se esqueça de levar o cartão com que efectuou o pagamento para podermos creditar o dinheiro.
- Muito bem.
- Lamentamos mais uma vez a situação. Em meu nome e em nome da Phone House. Muito obrigada pelo seu tempo.
- Pois, também eu. Boa tarde.
------
Dia seguinte, Phone House (loja TMN porra. Aquilo não diz Phone House em lado nenhum a não ser nas facturas)
- Informaram-me que podia vir cá para me devolverem o dinheiro. (eles já me conhecem… não foi preciso dizer mais nada).
- Ahhh… pois. É só um momento.
…..
- Olhe, eu penso que o sistema não vai permitir fazer a devolução por Multibanco e nós não temos aqui dinheiro. Vai ter que voltar mais tarde.
- (levantar de sobrancelhas, leve sorriso, silêncio)
- Ahh … então deixe-me só ver.
- Claro.
…….
15 minutos, um telefonema e muito contar de notas depois…
- Aqui tem. Verifique só o valor…
- Falta dinheiro.
- Ahh… pois… (mais contar de notas e esvaziar de gavetas)
- Aqui tem.
- Está-me a dever 42 cêntimos.
- Ahh… desculpe lá… aqui tem.
- Obrigada.
- Obrigada nós. Volte sempre
(já eu estava fora da loja).
Ontem. Loja da TMN. Loja oficial.
- Boa tarde. Quero o tlm assim e assado.
- Quer o quê?
- Quero o telemóvel assim e assado, por favor.
- Ahh… deixe-me só ver… penso que só temos o da montra…
- Vai ter que me garantir que nunca foi manuseado, aberto, ligado…
- Minha Senhora! Esta caixa está selada!
- Ok.
(10 minutos depois, enquanto 3 funcionários tentavam tirar o tlm da montra por a mesma ter um sistema mais do que sofisticado de acrílico, aço e chaves)
- Pedimos imensa desculpa pela demora.
- ….. (silêncio)
- Então, quais os dados para a factura?
- Coiso e tal, morada tal… contribuinte tal…
- Ahhh… não consigo aceder ao sistema. Isto não está a registar.
- Ahhh…
(15 minutos depois)
- Vou ter que lhe fazer uma venda manual.
- Faça lá então.
- Quais os dados para a factura?
- Coiso e tal, morada tal… contribuinte tal…
- Diga-me só a morada outra vez…
- Coiso e tal…
- Ahhh… vou só ver o preço. Alguém tirou dali o papel com o preço!
- São xpto euros. Eu sei.
- Pois…
- Olhe… deixe estar… eu vou a …
- Minha senhora! Isto é uma venda perfeitamente válida! Leva carimbo e tudo!
- Pronto!
- Aqui tem. Lamentamos a espera.
- Pois. Quanto tempo tenho para devolver caso haja alguma coisa?
- 30 dias e SÓ efectuamos troca de equipamento.
- Não. Se eu quiser, devolvem-me o dinheiro.
- Não, não fazemos isso.
- Minha Senhora. Vou lhe contar a história deste telemóvel… (contei, por alto)
- Ahhh pois. Então só se for um superior meu a fazer isso.
- Seja quem for.
- É como lhe digo… não temos autorização.
- Pois. Mas arranjam-na.
- Vou só buscar o seu troco.
- Ok.
- Não tem uma moeda de 20 para eu lhe fazer o troco? Não temos moedas…
- Tome lá…
(estava um casal ao lado… a olharem para mim, com ar incrédulo, visto terem assistido a tudo desde o início, quase 40 minutos antes…)
- Não sabia que era tão difícil comprar um telemóvel. (eu)
- Pois é! Impressionante.
- (pendurei a cabeça no balcão, inspirei, várias vezes, ri-me baixinho)
- Aqui tem. Lamentamos a demora.
- Ahhh… obrigada.
E não quero falar mais do assunto.
8.3.07
Visto hoje ser o dia da mulher...
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6.3.07
Cenas da Vida (ir)Real II
- Está cá hoje? Então? Não me diga que não gostou do telemóvel? (ele)
- Quero falar com a Gerente. (eu)
- Com a Gerente? Ela não está.
- Quero falar com a Gerente.
- Mas hoje vai ser impossível. Ela não está.
- Telefone-lhe.
- Só se for amanhã.
- Hoje.
- Ela não está!
- Mas, talvez eu possa ajudar? O que se passa? (diz outra)
- Pois, talvez possa. O telemóvel que comprei cá ontem está cheio de contactos e tem fotos tiradas. Não o quero. Quero o meu dinheiro de volta.
- Tem o quê? (ele)
- Contactos. De uma Soraia. Um Ivan. Tenho aqui os números todos.
- Ahhh! Mas isso somos nós! É do pessoal da loja.(a outra)
- Não me interessa. Quero o meu dinheiro de volta.
- Mas nós não podemos fazer isso. (a outra)
- Tente. (eu)
- Mas o telemóvel era da montra. Quem mexeu no telemóvel da montra?! (ele)
- Mas isso é normal! Quando o cliente quer ver o equipamento, temos de mostrar que funciona. (outra ainda, mais nova… menos tacto).
- Que apagassem o que fizeram. Eu, assim, posso não acreditar em nada disso e pensar que alguém andou com o telemóvel durante uma semana. Ou não? Deram-me razões para isso. Quero o meu dinheiro de volta. (eu, claro)
- Deixem estar! Eu trato disto. A Sra. comprou o telemóvel comigo. Eu trato disto (ele, começando a tirar notas da caixa e a contá-las)
- Não podes! Pelo menos fala com a XYZ. Não podemos! Sabes disso! (a outra)
(muito mexer em teclado… rato… papéis… enquanto fui atender uma chamada)
- O que podemos fazer é dar-lhe um Voucher ou então a Sra. ir buscar um modelo igual a outra loja nossa. (ele)
- Não. Quero o meu dinheiro de volta.
- Mas nós não podemos. (ele)
- Só se for na loja do Montijo.
- Ahh… temos nas Amoreiras, no Rossio, Odivelas, Loures…
- Não, não. Quero o meu dinheiro de volta e depois vou comprar outro onde eu quiser.
- Mas não pode mesmo ir a nenhum deste sítios? (ele)
- Não. Não me dá jeito. Porque não manda vir de uma dessas lojas para aqui? Amanhã estaria cá.
- Pois. Não é bem assim, mas posso tentar ligar para saber. (ele)
- Não é bem assim? As mesmas lojas. Tudo igual. Não consegue ter aqui o telemóvel de um dia para o outro? (eu)
- Há burocracias. (a outra… mas nova… menos tacto)
- Pronto. Daqui a dois dias, então.
- Dois dias? (a novinha)
- Sim. Dou-vos um dia para burocracias e outro para transporte.
- Como é que sabe?! Como é que sabe?! A Sra. não sabe. (a novinha)
- Pois não. Quero o meu dinheiro de volta.
- Mas nós não podemos… (ele)
- Então, quando é que o telemóvel aqui poderia estar?
- Sábado. Sábado ou terça. (ele)
- Desculpe?
- Estas coisas demoram. (ele)
- Estou a ver que sim. Então, eu voltaria cá mais uma vez no Sábado ou na Terça para o vir buscar, correcto?
- Sim. Se puder. Tem aqui o seu voucher para depois levantar o equipamento. É um crédito que tem aqui na loja.
(silêncio)
- Então, não me vai pedir o meu número de telemóvel para me avisar do dia em que chega o telemóvel? Não está à espera que eu venha cá sem saber, pois não?
(silêncio)
- Ahh… pois... (ele)
- Não há post-its (a novinha)
(ia-me engasgando)
- Pensei que já o tivesse pedido (ele)
- Não. (eu)
- Então diga…
(disse)
- Fico à espera que me telefonem para vir cá levantar o telemóvel.
- Esteja descansada.
- Obrigada (simpática, eu)
- Uma boa noite. Obrigada nós. (ele, enquanto a novinha me dava o olhar dela nº 43218)
A TMN e a Deco gostaram de saber da notícia.
Já fiz cartinha toda XPTO a reclamar.
Aguardam-se desenvolvimentos.
Cabrões.
5.3.07
Cenas da Vida (ir)Real
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- Não tenha problemas em levar este telemóvel! Quer outro por este ter estado na montra, é? As pessoas pensam sempre isso! He! Hé! Mas não! Os que estão na montra são os menos tocados! Como temos sempre as caixas cá atrás, só tocamos nos da montra quando é o último e o cliente o quer ver. Não se preocupe!
- Está bem. Não tem mesmo mais nenhum, não é?
- Pois, não. Não temos.
(tá bem, oh palerma, pensei eu.)
Mais tarde:
- Ivan? Soraia? Quem são estes contactos aqui no tlm? Uma foto da loja? O quê? O gajo nem ligou o tlm à minha frente porque eu não quis tirar o cartão! Como é que ele tirou uma... Ai… querem ver.
Mais tarde ainda:
- Boa noite. Fala da Phone House do Centro Comercial Vasco da Gama? É possível falar com o Sr. X?
- Não, ele não está. Posso ajudar?
- Pode, sim. Eu comprei aí hoje um tlm marca x, modelo xpto. Era o último e estava na montra. O tlm tem cá uns contactos gravados, contactos de outra pessoa qualquer, e eu vou aí amanhã para mo trocarem.
- …. (silêncio)
- Estou?
- Sim, estou. Passa cá amanhã? Pode ser que entretanto venha outro igual...
- Ahhh… seria bom se fizesse um grande esforço para que aí esteja um tlm novo e igual a este para eu trocar amanhã. Pode ser?
- Pois… vamos ver.
- Amanhã vou aí trocar o tlm, está bem? Por outro igual. Está bem?
- Claro, minha senhora.
- Obrigada e boa noite.
- Boa noite.
Já viram esta merda?
Agora, só para chatear, não vou trocar o tlm. Vou pedir todo o meu dinheiro de volta. Todinho. Se não, vai haver chatices. Ai, vai. Vai, vai. Se tiverem a péssima má ideia de me dizerem que “não faz parte da política da casa” restituir dinheiro, vou dizer que faz parte da política da minha casa fazer queixa na PSP.
Mas, pensei noutra. Quando entrar na loja (The Phone House, Centro Comercial Vasco da Gama, relembro), vou perguntar se alguém conhece um Ivan e uma Soraia.
Cabrões.
PS: Eu não sou má, bolas. Não gosto é que me tomem por parva. Na minha terra, há uma expressão que reza assim: Deixa o cavalo cagar que já comes.
Pois, então. O cavalo está a preparar-se para evacuar.
Cabrões.
The Phone House, Centro Comercial Vasco da Gama. Só no caso de se terem esquecido.
Cabrões.
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