17.4.09

Segundo consta...

imagem: google Ai a indecisão… ai a dúvida… ai os dilemas de escolher tema para post. Tinha um, escrito após repasto de ontem, mas depois veio outro assunto e agora não sei o que fazer. E vocês não ajudam!!! Ehhh. Parafraseando sábia comentadora do estamine: que se foda! Gajas. Tema central hoje. Adiante. Segundo consta, foi aprovada uma nova lei de regulação do poder paternal partilhado, sendo que daqui em diante haverá um maior equilíbrio entre o poder delas e deles no que concerne aos rebentos em comum. Justo. Acho muito bem. Aliás, acho que devia ser obrigatório dar tempo igual a cada progenitor e não esperar que se manifestem sequer quanto ao assunto. Isso é que era. A lei devia ter alínea tipo “Fizeram-no em conjunto não fizeram? Agora criem-no em conjunto também, mesmo que separados. Foda-se”. Mãe é Mãe. Pai é Pai. Esposa é Esposa. Marido é Marido. Mulher é Mulher. Homem é Homem. Temos aqui três papeis que, a certa altura, se podem ou não integrar e ser assumidos como apenas um. Mulher e Homem casam, tornam-se Marido e Esposa (sem deixar de ser o que eram antes – Homem e Mulher) e, correndo tudo bem, decidem tornar-se também Mãe e Pai. Depois, correndo tudo mal, decidem acabar com o único papel que na realidade se pode terminar: o de Marido e Esposa. Decidem que essa vidinha não é para eles e lá tratam das coisas para terminar a coisa. Depois, e porque o papel de Mãe e Pai é vitalício depois de assumido, lá têm que pensar no que vão fazer ao rebento ou rebentos que nasceram da relação entre Homem e Mulher (ou Marido e Esposa… whatever). Os Srs. Juízes e Juízas aplicam a lei e dizem: criança vai para Mãe porque está genética, física, mental e psiquicamente mais equipada do que o Pai para assumir a educação da criancinha, sendo que Pai (o incapaz) poderá, caso o deseje, colocar vista em cima do rebento ou rebentos durante um fim-de-semana de quinze em quinze dias. Esta é a norma (há excepções em que Homem e Mulher lá se conseguem lembrar que continuam a ser Mãe e Pai e decidem dividir equitativamente o tempo que cada um passa com a criança ou crianças). Tudo muito bem. Criança ou criancinhas lá vão para casa da Mãe para serem devidamente educadas por quem se encontra mais equipado para o fazer. Pai fica com pensão de alimentos que poderá ou não pagar, depende… depois vê-se. A partir daqui, Ex-Esposa (só para não baralhar com o termo "mulher") e Ex-Marido têm de conviver enquanto Homem e Mulher que são também Mãe e Pai, realizando os devidos esforços para que criança “mal note” que já não vivem todos na mesma casa, por exemplo. E pronto. Tudo fodido. Ex-Esposa só sabe ser Ex-Esposa, esquecendo-se que é Mulher e Mãe e Ex-Marido só sabe ser Ex-Marido, esquecendo-se que é Homem e Pai. Esquecem-se igualmente que criança não é terreno de batalha para lutas e guerras em que a cabeça e coração das mesmas são simultaneamente prémio e alvo. Tudo fodido. A culpa é delas. Das Mães, Mulheres, Ex-Mulheres… Delas. As gajas. É delas. Nem me vou dar ao trabalho de falar das excepções porque dessas não reza a história… nem eu conheço muitos exemplos (ainda que sejam de louvar, de partilhar e de imitar, copiar na íntegra). Pai é ausentado da vida do rebento por ter nascido Homem. Mãe, por ter nascido Mulher, recebe tutela da criança e, a partir daí possui uma vantagem deliciosamente superior à contraparte simplesmente porque durante quinze dias a fio (nos casos normais) é ela quem mais tempo passa com criança. Terreno aberto e livre para criança testemunhar Mãe tentar encontrar-se no meio de toda a neblina causada pelo divórcio e por agora ser Ex-Esposa de alguém (a vergonha!!!!). Terreno aberto para permitir que criança depreenda que culpa é do Pai, esse filho da puta, que enquanto Homem não se soube manter como Marido. Caso criança não depreenda tal facto sozinha, Ex-Esposa ajuda, fornecendo dados e informações preciosas para que olhar de criança crispe sempre que se refira tal personagem. Ex-Esposa empreende luta contra Ex-Marido, o sacana-traidor-filho-da-puta-indecente-estúpido-da-merda-cabrão, utilizando o disfarce de Mãe para chegar a sítios que Mulher não consegue. Criança é ensinada que o facto de já não estarem na casa que dantes era deles ou que o facto de Ex-Esposa passar as noites a chorar ou que o facto de o Pai já não estar lá todos os dias é por culpa do próprio cabrão-filho-da-puta-do-teu-Pai-que-não-quer-saber-de-nós (o “nós” é sempre utilizado porque dizer “de ti” é demasiado mau até mesmo para Ex-Esposas mal resolvidas). Quinze dias depois, criança, sensibilizada por ter visto Mãe (para a criança, só existe Mãe) passar horas em depressão latente ou não, é levada ao Pai de modo a cumprir o que a lei diz. Criança surge envergonhada, acanhada, mas cheia de saudades do Pai, exacerbando tudo e analisando tudo ao pormenor de modo a verificar se o monstro que é o Pai, segundo a Ex-Esposa, está por lá nesse dia. Verifica que não. Fica baralhada. Recebe palavras de conforto. É informada que Mãe não está contente porque já não é Esposa. Pede-se compreensão. Pede-se tempo. Dá-se presentes. Tudo resolvido. Criança volta para Mãe. Mãe inquire sobre cada palavra, cada movimento, cada actividade, cada tarefa, cada pessoa que poderá ou não ter estado presente ou ausente durante horas de convívio (saudável, claro) com Pai. Criança fica mais baralhada, com o extra de ficar com sentimento de culpa por se ter que chibar. Ou se cala para sempre, ou leva palmadas para falar (mesmo depois de Pai ter dito que ela não o tinha de fazer e que não seria obrigada a fazê-lo). Próximos quinze dias são passados a dar a entender à criança que Mãe é boazinha, anda é um pouco cansada visto agora ter que fazer tudo sozinha… Faz-se esforço para que criança não ande mais com crises de choro ou com birras ou com vontade de ver o Pai (ao menos esse não chora nem grita tanto, porra). Dá-se presentes. Criança sossega. Avós intervêm. Cada um para seu lado. Criança divide-se. Tenta encontrar-se. Falha. É novamente entregue ao Pai, mas desta vez já não mostra tanta saudade. Sabe que não o deve fazer porque, afinal de contas, é ele quem faz a Mãe chorar… tenta fazer, dizer, ver o mínimo possível (assim pelo menos não haverá tanto a contar à Mãe). Pai chateia-se com Ex-Esposa. Criança é devolvida. Ex-Esposa entra em guerra aberta com Ex-Marido por criança ter receio e medo de ir ter com o Pai. Que andará ele a dizer e fazer à criança? Cabrão! Ex-Marido diz que Ex-Esposa é má Mãe. Mãe lá surge reclamando o tal direito de prioridade por a ter parido e que é para ela uma ofensa tal sugestão. Indigna-se! Acusa Pai de ser mau Pai, Homem de ser mau Homem, Ex-Marido de ser Ex-Marido. Entra-se em guerra aberta. Criança definha. Esquecem-se de criança. Ex-Esposa e Ex-Marido continuam até ser chamado a intervir psicólogo ou tribunal. Aplique-se a Lei. Apliquem-se os conceitos. Façam-se desenhos. Tomem-se remédios. Entendam-se. Continue-se. Há muitas outras versões da história. Tantas quanto há pessoas no planeta. Também se pode inverter os papéis. Tudo é possível e viável. Para mim, e sempre ressalvando as devidas excepções de parte a parte, obviamente, a causa principal destas coisas todas são as Mulheres. Tenho vergonha delas. Fazem-me sentir mal. Enjoam-me. Enojam-me. Perturbam-me. Deixam-me zangada. Frustrada. Envergonhada. Mulheres que deixam de ser Mães porque só se lembram de ser Ex-Esposas. Mulheres que se reduzem a um papel de insignificância existencial tão grande que se conseguem esquecer por completo que o facto de terem dado à luz (Nem que seja isso! Nem que seja só isso, porra!) uma criança que esteve 9 meses dentro do corpo delas tem de contar para alguma coisa. Foda-se, se até os juízes usam isso como desculpa para lhe garantir as crianças!! Mulheres que são mesquinhas, ruins, mal formadas, más, cruéis, ridículas, estupidamente absurdas, tristes, vazias, ocas e fúteis e que se esquecem que ser Mãe sobrepõe-se a tudo e todos, que ser Mãe é algo que apenas as Mulheres podem viver da forma como vivemos, que ser Mãe é a coisa mais importante que alguma vez fará na vida dela e dos filhos. Em vez disso, partem para o afogamento da dor de serem Ex-Esposas de um qualquer Homem (e nessa altura não interessa quem ele é, não, interessa é que ela seja o que se tornou…quais amor quais quê), partem para a não-aceitação de tudo quanto foi criada a acreditar, que ter Marido é que é bom para uma Mulher. Isso é que é importante. Família do Pai da criança participa activamente na vida da criança? Não pode! Ex-Marido que tivesse pensado nisso antes de se ter ido embora! Divórcio é divórcio! Quais Avós a visitarem a escola da criança qual quê! Oferecerem presentes? Passarem 3 minutos que seja com a criança no dia de anos??? NÃO! Divórcio é divórcio a não ser que se tente inverter esta verdade fodendo a cabeça à criança ao ponto de Ex-Marido, que sendo Pai e Homem, lá ter que intervir e assegurar Ex-Esposa que nunca ninguém ocupará o lugar dela. Que sim, tem pena que as coisas estejam assim. Que sim, é muito mau viver assim, que é difícil lidar com as coisas… Consciências pesadas fazem milagres. O Ex-Marido, enquanto Homem, arranja nova Mulher e a Ex-Esposa tenta foder tudo, através da criança (mais fácil), porque o seu ego de (Ex-)Esposa não tolera que outra Mulher ocupe o lugar dela, não enquanto Mãe, não… isso seria bom demais, mas enquanto Mulher do Ex-Marido (o papel é dela! Era dela! Aos olhos de Deus...). Amigos do Pai tentam divertir criança? Mas qual divertimento! Levar criança em passeios? Mas qual quê! O Pai que os pague que os amigos não têm obrigações nenhumas para com a criança!!! Pai é Pai!!! Eu, enquanto Mulher e enquanto ser devidamente equipado para fazer a gestação de uma criança, parindo-a nove meses depois, sinto-me envergonhada de todas aquelas que de Mulher só têm mesmo o sexo (nem género têm… género é aprendido… e nesse campo, falharam redondamente na aprendizagem). Não tenho palavras para descrever a revolta e frustração que sinto em relação a este tema. Talvez eu tenha uma noção diferente do que é ser Mulher, Esposa e Mãe. Talvez seja eu a anormal no meio disto tudo. Talvez o meu tal equipamento tenha vindo avariado desde a nascença. Talvez a culpa seja da minha própria Mãe que não me sobe educar, ou do meu Pai que também não o soube fazer. Talvez a culpa seja das dezenas de exemplos que tenho para ter chegado a este entendimento da questão. Talvez a culpa seja mesmo minha e eu deva reequacionar toda a minha posição e crença e acreditar em relação a este assunto para, também eu, um dia, poder ser a filha da puta inexoravelmente desprezável que deva ser para bem cumprir este meu papel de Mulher. E pelo amor do vosso deus, nem tentem vir com merdas de “não és Mãe, não sabes” porque até mesmo quem é Mãe, nestes casos, não faz a mais pálida ideia. Não vão por aí… Eu amo os meus filhos acima de tudo o resto que existe ou venha a existir. Ainda não os tive, e amo-os mais do que qualquer coisa ou pessoa neste mundo. Amo-os ao ponto de se algo correr mal com o Pai dos meus futuros filhos, conseguir (foda-se, é que nem é uma questão de tentar, é de conseguir mesmo e ponto final) continuar a ser a Mulher e Mãe que sou e serei, mesmo podendo ser Ex-Esposa, porque sei que só assim os meus filhos poderão viver bem a vida que têm para viver, porque sei que só assim mostro e vivo o amor que tenho por eles. Porque sei que o papel de Ex-Esposa é um que foi inventado por convenção social, tal como o casamento, e que o de Mulher e Mãe nasceu e há-de morrer comigo. Foda-se. (a culpa disto tudo hoje é desta senhora… Lizard King… visitem e vejam porquê)

62 comentários:

Toze disse...

A Lizard é uma grande pensadora da nossa praça blogosférica !

(Volto já para te reler)

;)

Me disse...

Tozé,
Pois é... e grande causadora de post de hoje também!! Isto de ter um bode expiatório é sempre bom...
:)

Toze disse...

Parecer interessante o teu, e infelizmente bastante real!

Um breve exemplo real da situação que descreves:

A Ex-Mulher do meu irmão ganhou a tutela do filho como tem vindo a ser tradição em Portugal,os filhos são entregues às mães independentemente da situação "pessoal" ou sócio-económica. De um momento para o outro o pai deixa de fazer parte presente na vida do filho por decisão do Tribunal e mais tarde pela Ex-Mulher. Os anos vão passando o pai vai pagando a pensão, e a criança é visitada apenas o que a lei permite e nem mais um segundo pela vontade da Ex-Mulher. O pai vai telefonando diariamente ao filho a Ex-Mulher vai aplicando os horarios a que deve ser feito os telefonemas. Os anos vão passando e com os curtos horários impostos pela lei e pela Ex-Mulher o elo de ligação pai-filho vai-se quebrando...poderia continuar, mas não vale a pena!

(Não estou a defender partes, porque existe também o contrário)

Mas conheço Mulheres que conseguiram deixar de ser Ex-Mulheres e tornarem-se verdadeiras Mães ao permitirem que os Ex-Maridos fizessem parte no dia a dia dos filhos, e quando assim é, é de louvar, e os filhos agradecem!

Sempre que estive presente quando o meu sobrinho telefonava ao pai, 99% das vezes era para pedir dinheiro, o que é triste!

Acredito que quando fizer 18 Anos não volte a ligar ao pai !

E assim se matam as relações!

E os senhores Juizes e os técnicos especializados, lá continuarão com a teoria como dado adquirido, tal como diz a Lizard.

K disse...

Foda-se!!! AMEI!!! Não podia concordar mais contigo! Afinal não é isso que é amor? Querermos o bem estar de quem nos é importante? Ai! O raio da sociedade está fodida e o ser humano é estupidamente complexo. Era necessário haver leis para isto? Sei que não. Porque sei que se quisermos somos capazes e porque tenho um exemplo disso. Nem sequer eram casados e decidiram pela guarda conjunta da criança. É bonito porra! Já eu passei por algo similar ao que descreves, de só estar com o meu pai quinzenalmente, de me sentir acanhada e distante, e de ainda hoje não ter uma relação tão próxima com ele como tenho com a minha mãe. E isso ainda me pesa. De resto não foi tão problemático. E pronto, lá fui eu buscar um fantasma!

És linda mulher! LINDA!!! Gosto-te!

Cantador de desgarradas disse...

Só um adjectivo:

Gostei!

Cantador de desgarradas disse...

Só outra coisa:

Ia gostar de ser seu filho e eles, os seus filhos, nem sabem a sorte que vão ter em a ter por mãe!

Mai'nada!

Me disse...

Tozé,
Muito havia a dizer… mas post já ia mais que longo.
Eu também não defendo ninguém, mas… mas estas coisas têm de partir de algum lado e infelizmente, por norma, é sempre o mesmo.
Nestas coisas, eu também responsabilizo os Homens (Pais) por alguma da sua inacção provocar mais acção da outra parte. Parece que adoptam a postura de “pronto, o que é que se vai fazer?” e pouco ou nada fazem… mas também tenho exemplos de homens que metem as Ex-Mulheres em tribunal sempre que fazem algo que prejudique os filhos… às tantas, água mole… e de vez em quando lá conseguem a custódia dos filhos, felizmente.
Abomino qualquer atitude, comportamento, acto, whatever que seja mesquinho e inqualificável neste campo. Já cheguei inclusivamente a defender situações em que “se teve” de recorrer a uma boa chapada na cara seguida de sessão de insultos e ofensas e ameaças caso a pessoa não atinasse e não visse o que andava a fazer aos filhos. Actos de Pai desesperado que sabia que a falta de dinheiro nunca o permitiria levar a Mãe dos filhos a tribunal… e que aquilo que a Mãe fazia aos filhos (coerção psicológica… etc) era difícil de provar sem, mais uma vez, haver dinheiro para reunir tais provas.
É triste e lamentável. Mais que isso, aliás…
Tenho pena que o teu irmão esteja nessa situação, mas tenho mais pena ainda que o filho dele também esteja. Talvez um dia abra os olhos? Talvez? Há sempre essa esperança, não é? Haver, há… Mas esta, infelizmente, não é dado adquirido… não como o resto é em relação a juízes e afins. A Lizard vê estas coisas todos os dias… assombra qualquer um!
Obrigada pelo comentário Tozé. Um beijo para ti.

K,
Oh, mulher! E lá podia ser de outra maneira esta minha perspectiva (ainda que com o devido tempo e paciência pudesse elaborar a coisa de outra forma, muito mais completa)??
O exemplo que deste é excepção… INFELIZMENTE!!!
E eu também gosto mesmo muito de ti! Mesmo que não partilhasses desta ideia!!
;)
Beijos linda!

Cantador de Desgarradas,
Ora, muito obrigada!
Não vamos contar os pintos antes de nascerem, mas se for só metade daquilo que a minha Mãe e Pai foram e são para mim, serei já dez vezes mais do que por aí si vê demasiadas vezes.
É uma daquelas coisas em que tenho fé… que, chegada a altura, saberei ser e aprender a ser boa Mãe. Não por ser melhor ou pior que ninguém, mas porque sinto mesmo isto dentro de mim. Fé não se explica… Tem-se.
Obrigada pela visita e comentário.

FacAfiada disse...

E aqui está explicado um dos motivos da inconstância da sociedade, da dificuldade de exprimir emoções da facilidade de dizer que se odeia e da falta de razão em utilizar o Amo-te!

Gata2000 disse...

Infelizmente, todas as histórias de divorcios que conheço e que envolvem crianças são exactamente como tu descreves, eu costumo dizer que a mulher como verdadeira cabra que é usa o que tem mais à mão para doer realmente fundo, e são os filhos.
Eu tive a sorte de passar pelo divorcio dos meus pais já quase aos 30 anos, hoje praticamente não falo com o meu pai, não que a minha mãe algum dia tenha dito 1 palavra contra ele, mas...eu já qtinha quase 30 anos, não sei se teria sido diferente se eu fosse criança, manipulável.
Tenho um filo, tenho um marido, espero nunca ter de passar pelo divorcio, nem pela custódia do meu bebé, mas se isso acontecer gostaria de ter o discernimento que tu demosntraste neste texto, mas sabes que enquanto as coisas são racionais são fáceis, o pior é quando se envolvem as emoções, as frustrações. Toldam-nos o raciocinio, infelizmente.

Me disse...

FacAfiada,
Antes de mais, olá, sejas bemvinda.

Ahhh... lamento, mas para que não hajam equivocos, explica lá melhor, sff!
O teu comentário tanto pode ir para um lado como para o outro... não percebi (talvez esteja lentinha, hoje...)
Fazes o obséquio??? please?
Tankiu!

Cantador de desgarradas disse...

É proibido contar os pintos antes de nascerem?

Agora, de 15 em 15 dias, as mulheres grávidas vão ecografar tudo o que é barriga e arredores... Aquela coisa do "É MENINOOOOOOO", já foi.

Por isso, conte lá os pintos todos, mas admito que não precise de se ecografar, a menos que, sei lá, cala-te boca, és bem melhor a cantar que a escrever, que o digam os e as cantadeiras do rancho folclórico onde nunca cantei, nem quero cantar, a mim ninguém me vai ecografar que eu não deixo, aliás nem sou mulher e se fosse era o mesmo.

E sim, pode apagar o comentário antes que me chamem nomes, ou venham aqueles senhores de bata branca dentro de um tinónim-tinónim com umas seringas deste tamanho...

J'ai dit!

Cantador de desgarradas disse...

ME_caríssima, não está nada lentinha, acredite em mim que eu sei tudo!

Me disse...

Gata 2000,
E agora desculpem-me, mas caralhos ma fodam se eu algum dia hei-de fazer seja o que for para prejudicar filho meu, seja qual for o tamanho da dor que possa estar a sofrer na altura. Há valores e princípios que têm de falar mais alto… sempre. O raciocínio pode ser toldado, mas ainda mais caralhos ma fodam se há-de ser para o lado de quem menos culpa tem de dois adultos não se entenderem.
Contará esta vontade para alguma coisa? Espero que sim! Sei que sim.
É óbvio que se eu me casar e tiver filhos, não há-de ser com a intenção de mais tarde quebrar isso! Ninguém o faz, não é? Não sabemos o que irá acontecer no futuro, mas, porra, ao menos que haja algum tipo de aprendizagem com os exemplos dos outros, ao menos que haja algum tipo de sanidade a favor de quem não tem culpa!
Não tenho filhos, não. Também não sou casada. Por isso, neste momento, e como em quase tudo, apenas posso deixar aqui esta manifestação de intenção, este caralhos ma fodam se…
Não sei se me expliquei muito bem… talvez tirando as asneiras… ou não, ou não…
Oh, tu entendes.
Beijos assanhados.

Me disse...

Cantador de Desgarradas,
Ahhh... 'tá bem... ok... pois!
Eu pessoalmente não gosto de cabidela (tanta conversa sobre pintos foi o que me fez lembrar). Prefiro os bichos, depois de crescidos, assados no forno ou estufados com salsa e limão...
De resto, sim! Diz que vai chover este fim-de-semana! É uma pena! Tinha o chuveiro para lavar e agora não sei como o fazer!
Bem, atão, obrigada! Acho eu... Pois! OK!!

Cantador de desgarradas disse...

Tá...

FacAfiada disse...

O que disse foi que os sentimentos que se guardam com os divórcios deixam profundas marcas em todos os entervenientes, nas guerras frias que se travam nos divórcios todos sofrem. As crianças que mais tarde vem a ser adultos fazem a gestão dos sentimentos de acordo com o que o subconsciente guardou do trauma do divórcio por que passaram e isso naturalmente impede-os de ser genuinos, retraem emoções e criam enormes fantasmas, resumindo complica-lhes a vida para sempre.

Me disse...

Cantador de Desgarradas,
Fixe!

FacAfiada,
Ufa!
Nada como uma boa explicação assim como essa. E sim, é isso também!
Quem tem a sorte de ter bons exemplos, vive de acordo com esses, o contrário também. Ainda que isto não seja assim tão tiro e queda porque há sempre as devidas excepções, é assim que funciona...
E hoje em dia, os adultos não aprendem com os exemplos dos outros adultos mas as crianças aprendem com eles na mesma. Quantas pessoas não conhecem alguem nesta situação e depois vai e faz exactamente o mesmo quando lhe calha a ela ou ele?? Impressionante.

Obrigada pela nova visita e esclarecimento. Introduziste nova dimensão na coisa... o Depois.
Um beijo (mas não dos afiados...)

L. K. disse...

Excelente post Me, pegas-te num pormenor que ajuda a definir este todo: as pessoas quando se divorviam passam a pensar-se com ex-mulher/ex-marido e deixam de se perceber/ver e sentir como Mulher/Homem e mais importante como Pai e Mãe de alguém que os vê como Heróis e irá absorver tudo o que eles transmitirem.

Felizmente existem excepções, são as pessoas resolvidas mas esses não chegam à barra de tribunal, logo nem nos apercebemos porque são "bons casais separados" com algo em comum, não há a alienação da figura paterna/materna e ascendentes associados. Quando falo em ascendentes associados refiro-me a alienação da familia do outro (normalmente o pai) da vida da criança, a quebra de contacto de relações e isso não se vai recuperar nunca.

As pessoas deviam viver sozinhas, conhecerem-se e resolverem-se antes de ter uma familia para quando a tiverem terem certezas em relação aos motivos que as impelem.

Gostei ;)

Corrector Ortográfico disse...

Um risco a mais e, por isso, não gostei!

Assaltante de blogs disse...

Não dá luta assaltar um blog quando não está cá ninguém.

Voltarei amanhã, estão avisada(o)s e não há câmaras de vigilância que vos salvem da minha sanha assaltântica!

Tremei...

PKB disse...

Estou tão farta de regulações de poder paternal, que nem te passa pela cabeça. E, curiosamente, apanho sempre situações em que os papás encaram os filhos como fardos e empecilhos... mas é o que me vem parar às mãos.

Logo leio o post da lizard. Agora tenho de ir trabalhar.

Beijinhos!

Andreia disse...

Ainda vivemos numa sociedade onde o que impera são os preconceitos. *

Assaltante de blogs disse...

...os preconceitos e os assaltantes de blogs, Andreia.

Bicárefuli!

Bom dia, blog, não vais ser alvo de OPA, vais ser assaltado, não tens vida fácil, antes fosses livro de autor, antes novela de TV, que ninguém as quer para nada, antes fosses sino de igreja, ou repórter de tv, destas que fazem perguntas parvas, por exemplo:

Repórter para pivot do TJ -

"Pois João, aqui as pessoas dizem que a chuva foi muita. Vamos perguntar aqui a esta senhora, Minha senhora, diz que chuva foi muita", "Foi sim! Chovia daquele lado e daquele, foi uma coisa nunca vista", "Pronto, João, como ouvimos, a chuva era muito, passo a emissão para ti"...

Ora se o OMQ fosse uma destas repórteres, para quê assaltá-la? (Se bem que anda aí uma de beiçola grossa, não sei bem em canal, que enfim... nem vos digo nada, nada vos digo, dizer o quê?!)

E como a semana já começou, os escritórios estão a ligar os pc's... Bora daí para a farra!

Bonjour.

Paula disse...

Posso dar uma perspectiva diferente?
Eu separei-me há dois anos e talvez por ter sido na altura certa, eu e o meu ex-marido acabámos por ficar de certa forma amigos...há um acordo implícito entre nós, a nossa filhota vai acima de tudo, por isso não há discussões nem maus ambientes! Temos paternidade dividida bem como despesas e somos ambos muito presentes, nem eu quereria de outra forma porque o pai é muito importante. Qualquer coisa que seja necessária nós falamos um com o outro, quando um precisa de alterar algum dia de estar com ela, também falamos e não colocamos impecilhos na vida de ninguém por que nem se justifica. O pai dela tem outra pessoa e devo dizer que tivemos muita sorte porque ela é excepcional e trata muito bem a minha filha que a adora! E eu estou grata por isso todos os dias...
Tenho pena que mais pessoas não pensem mais nos filhos em vez de estarem a perder tempo a "sacanear" a vida dos outros!

Anónimo disse...

Falas de civilização...

Falas de civilização, e de não dever ser,
Ou de não dever ser assim.
Dizes que todos sofrem, ou a maioria de todos,
Com as coisas humanas postas desta maneira,
Dizes que se fossem diferentes, sofreriam menos.
Dizes que se fossem como tu queres, seriam melhor.
Escuto sem te ouvir.
Para que te quereria eu ouvir?
Ouvindo-te nada ficaria sabendo.
Se as coisas fossem diferentes, seriam diferentes: eis tudo.
Se as coisas fossem como tu queres, seriam só como tu queres.
Ai de ti e de todos que levam a vida
A querer inventar a máquina de fazer felicidade!

Alberto Caeiro

Álavaro de Campos disse...

Lembro-me bem do seu olhar.
Ele atravessa ainda a minha alma,
Como um risco de fogo na noite.
Lembro-me bem do seu olhar. O resto...
Sim o resto parece-se apenas com a vida.

Ontem, passei nas ruas como qualquer pessoa.
Olhei para as montras despreocupadamente
E não encontrei amigos com quem falar.
De repente vi que estava triste, mortalmente triste,
Tão triste que me pareceu que me seria impossível
Viver amanhã, não porque morresse ou me matasse,
Mas porque seria impossível viver amanhã e mais nada.

Fumo, sonho, recostado na poltrona.
Dói-me viver como uma posição incómoda.
Deve haver ilhas lá para o sul das cousas
Onde sofrer seja uma cousa mais suave,
Onde viver custe menos ao pensamento,
E onde a gente possa fechar os olhos e adormecer ao sol
E acordar sem ter que pensar em responsabilidades sociais
Nem no dia do mês ou da semana que é hoje.

Abrigo no peito, como a um inimigo que temo ofender,
Um coração exageradamente espontâneo
Que sente tudo o que eu sonho como se fosse real,
Que bate com o pé a melodia das canções que o meu pensamento canta,
Canções tristes, como as ruas estreitas quando chove.
_____________________________

Estou vivo!

Álvaro de Campos disse...

Claro que sou oÁlvaro de Campos, dassseee, meteu-se aí um "a" onde não devia, isto de eu ser muitos tem que se lhe diga!

Álvaro de Campos disse...

Tás bom, Alberto? Há que tempo que não te via. Tudo bem com as ovelhas?

Me disse...

Lizard King,
Tens razão, é apenas um dos pormenores destas situações… se isto fosse uma árvore, teria ramos e raminhos e troncos e tudo e mais alguma coisa até mais não. É muito complexo, muito complicado… ou pelo menos é assim que o classificam para tentar desculpar a incapacidade para se lidar com ele… ele o assunto, veja-se.
Eu não gosto de rotular, de generalizar… de dizer “é tudo a mesmo coisa”, mas, como disseste, os que não chegam a ir a tribunal, logo não tendo tanta projecção a nível social (nem que seja no círculo de amigos e familiares que rapidamente foram duas facções opostas e tratam de informar o resto do mundo sobre o assunto em mãos), não são tão falados… aliás, desconfio que sejam vistos como situação a desconfiar. Se não houver merda pelo caminho, sofrimento e horror, então é porque está tudo a ser levado demasiado levianamente… Ehhh. Vá-se lá perceber.
Obrigada pelo teu comentário, oh grande responsável pelo devaneio! Tankiu!

PKB,
Olá Maria. E porque é que isso é assim? Porque é que os pais (homens) acham os filhos um empecilho/fardo? Da tua experiência, porquê?

Andreia,
Olá… bemvinda!
Preconceitos em que sentido? E até responderes, também não respondo mais nada… :)

Assaltante de Blogs,
É por essas e por outras que não vejo a TVi… Mas ainda bem que haja quem vê! Assim tenho oportunidade de ir confirmando o porquê de eu não ver…

Paula,
Olá! É claro que podes e deves dar uma perspectiva diferente… nem tudo é mau, há sempre as excepções que, como disse, devem ser imitadas na íntegra!
Exemplos como o que deste deixam feliz. Não por ti ou pelo Pai da tua criança, mas pela criança em si que, assim sendo, quando for mais velha não terá histórias escabrosas para contar…
Um beijo para ti.

Alberto, Álavaro e Álvaro,
Ou vocês se entendem e arranjam um nick de grupo ou então isto assim na dá. Organizem-se!
E pelo amor do vosso deus, não tragam as ovelhas à baila que hoje não é dia de agriculturices e afins… Vá...

Assaltante de blogs disse...

Eu não vejo a TVI, mas nessa ou noutra, as "reportagens" são sempre ssim:

Pivot: "Carlo, segundo o Ministro, a crise vai demorar a passar"

Carlos: "É verdade, João. O Ministro disse que crise vai demorar a passar. Vamos ouvir as palavras do Ministro... Sr Ministro, é verdade que a crise vai demorar a passar?"

Ministro: "É sim, a crise vai demorar a passar"

Carlos: "João, como ouvimos da boca do Ministro, a crise vai demorar a passar. Passo a emissão para ti, Carlos e Manel, da ... em S. Bento"

Pivot (ou João): "Como ouvimos e ficámos a saber da boca do Ministro, a crise vai demorar a passar, foi o nosso repórter permanente em S. bento"

Me, põe-lhe aí a estação de tv que queiras.

Álvaro de Campos disse...

Atenção: eu só o Álavaro (por erro de impressão tipográfica a que este blog está muito, MUITO sujeito) e sou o Álvaro.

O outro não sou eu!

Sou muitos, mas não tantos!

Entendidos?

Ai...

Álvaro de Campos disse...

Quais afins?

Me disse...

Assaltante de Blogs,
Ok. É justo. Toda a razão... E não lhe meto nada que isto é blog decente e muito pouco dado a essas coisas! MAU!

Álvaro,
Ou tu te entendes contigo próprio ou vais os dois para castigo! MAU!!
E quais erros ao qual o blog está muito sujeito?? Aqui, só erra quem quer! Não se desresponsabilize de suas/vossas vontades...

Me disse...

Álvaro (etc),
Quais afins?
Os que couberem... olhá porra.

Álvaro de Campos disse...

Não olho nada! Detesto olhar seja para que porra for!

E detesto castigos, se bem que por castigos havia pelo menos um romance de 800 páginas para escrever, imagine os castigos dos escravos, depois os da inquisição, os castigos com chicote e com penas de aves, nem sei que castigo mais castigo é, se o do chicote se o das penas, ora chegue-se aqui ao pé e diga-me, e se não for um romance escreve-se um poema épico, vírgilio seja eu se não o faço!

Eça agora!

Me disse...

Oh Álvaro,
'Tá bem, pronto.
Fale lá dos castigos que são mais castigos que outros... equivalam esses a 800 páginas ou não. Diga ao Virgílio que está atrasado para o almoço (como sempre)...
(chiça punico que isto hoje não tá mesmo nada fácil...)

Álvaro de Campos disse...

Não digo nada a ninguém.

Quéláisso?!

Assaltante de blogs disse...

Já anda mazé aqui gente a mais.

Assim os assaltos tornam-se incontroláveis!

Me disse...

Álvaro,
Egoísta.

Assaltante,
Implemente-se máquina de senhas e peça-se paciência aos visados... organizemo-nos!

Assaltante de blogs disse...

Temos aqui agora um blog marchista, é?!

Ai...

Álvaro de Campos disse...

Pois sou! E depois?!

Me disse...

Assaltante,
Temos um blog organizado.
Ficaria espantado com o que se consegue das pessoas se simplesmente lhes pedirmos...

Álvaro,
E depois o quê?

Assaltante de blogs disse...

Já me perdi...

Álvaro de Campos disse...

Eu também!

Me disse...

Não me peçam direcções que eu também não sou de cá. Só cá vim ver a bola...

Assaltante de blogs disse...

Então não tem aquele quê de polícia sinaleiro que todos temos?

Assaltante de blogs disse...

Ai, valhamedeus, eu a falar em polícias...

Bock disse...

Belíssimo texto.
Um nadinha extenso, mas de aprazível leitura.
Não consigo é deixar de constatar um desapreço algo irracional pelas mulheres que torna o texto algo unilateral.
Afinal de contas, it takes two to tango, e neste mundo há tanta gaja parva e mal formada, quanto gajos imbecis, inertes e oportunistas.
É assim um bocado como as outras coisas todas da vida: há de tudo.

E tal.

Me disse...

Assaltante,
Realmente, valha-lhe o seu deus...

Sr. Bock,
Bemvindo!! :)
Sim, um cadito extenso...

Desapreço irracional? :)
Nahh... desapreço fundamentado por nestas questões as excepções serem poucas e por a regra ser mais ou menos como disse... infelizmente.
Mas sim, it does take two... sempre.
E, nesta lógica, acho que há mulheres que só chegam onde chegam por os homens se permitirem entrar nessa dança... (dei agora uma no cravo, outra na ferradura.... sei).
Este texto possui as devidas ressalvas pelas excepções. Pelos exemplos (tristes) que conheço, permito-me alguma "paixão" digamos, quando falo do assunto.
Há alturas em que todos detestamos "ter razão"... e acredita, neste campo, detesto que concordem com o que disse... detesto. Gostava mais que viessem aqui achincalhar-me e provar-me 100% errada... Gostava mesmo.
Tankiu por visita. Volta aqui quando quiseres que tás perdoado...
;)

Toze disse...

"Não me peçam direcções que eu também não sou de cá. Só cá vim ver a bola..."

lolllllllllllllllllllll

Já nem sei que vinha cá fazer!!!

Ah...eram tres bolinhos de bacalhau faxavor!

Assaltante de blogs disse...

Pronto!

Bock disse...

Ok, prontos, pá, não será irracional, mas pelo menos acho que estás a tomar o todo pela parte, e a basear-te em experiências que aparentemente te são próximas.
Acho que tens um fundo de razão no que escreves, afinal de contas essas são as 'armas' a que as mulheres recorrem com mais frequência quando confrontadas com situações de ruptura, mas conheço muito casos em que não é nada assim, seja porque é ele que +e um rematado imbecil, seja porque o casal põe o interesse dos filhos à frente de tudo o mais, e consegue superar as desavenças e compartir a custódia dos filhos de uma maneira saudável e racional para todos.
Sem te querer tirar alguma razão, que a tens, é como te digo: há de tudo.

Bock disse...

Perdão, a parte pelo todo.

Me disse...

Tozé,
:)
Tonto.

Assaltante,
Prontes!

Bock,
Eh, pá, porra pá! Mas eu não ressalvei as excepções??? Eu não digo isso várias vezes ao longo do texto e também aqui nos comentários?? MAU!!!
Se há coisa em relação à qual tento manter algum tipo de equilíbrio, é nesta coisa das "perspectivas", "partes", etc.
Eu não disse que isto era a regra! Eu não disse que é tudo assim! Eu disse que uma boa parte, uma generalidade, etc, é assim porque, INFELIZMENTE, é mesmo assim! São ELAS que recorrem ao argumento do "Eu pari!" para atingirem outros fins!
E não, nunca disse que não há homens-filhos-da-puta no meio disto tudo que também usam esse argumento ("Tu é que pariste!") para atingirem os seus fins!
MAU, MAU, MAU!!
Não sejas injusto... pelo menos não quanto à exposição da minha opinião e ideia quanto à coisa...
São demasiados os exemplos que tenho que apenas ajudam a generalizar a coisa, que rotulam. É errado fazer isto? Depende do objectivo (se for preventivo, rotule-se para ver se o pessoal se manca e muda, se for apenas para desancar, então não porque eu também sou mulher e, como também disse, se algum dia tiver filhos, não quero que partam do princípio que tudo quanto possa correr mal com Pai da criança seja por minha culpa pura e simplesmente porque sou Mulher).

Eh, pá. Porra. Verborreias do caraças.
Foda-se.
Detesto que me façam isto!

AHAGAHRAGAHAGRAGH!!!!

Retiro o "tás perdoado"!!!
:P

Cantador de desgarradas disse...

Mas que raio se passa aqui?

:)

Terei que reconsiderar a hipótese de deixar a OPA para mais tarde?

Ai...

Bock disse...

Epá, foda-se, prontos, pá.
é verdade, disseste.
O teu texto é extenso, e a falta de tempo levou-me a lê-lo na diagonal e a reter o essencial da coisa, maneiras que admito que me tenham escapado algumas minu^dências como essas alusões ao facto de existirem excepções.

De qq das formas, mesmo que generalizasses (o que pelos vistos não fizeste :)), isso não tinha mal nenhum, estás no teu blogue, dizes o que te der na real gana e quem não gostar vá para outros sítios daqueles onde impera o insulto gratuito e se manda o amigo do lado levar no cu por dá cá aquela palha!

Já agora esqueceste-te daquele lugar comum, tão típico em tantas mulheres de falar no plural, tipo 'se não estás bem e não queres ficar connosco, podes sempre mudar-te' ou '´nós estamos muito bem, e se tens problemas com isso iada, iada'.

enfim, a chantagem emocional assume muitas facetas. Nas mulheres é esta e o 'fui eu que pari'.
Nos homens é a ameaça do 'sozinha, tu? ahahaha, tás fodida, não te safas, como é que vais dar conta do recado? tu? e quem paga as contas? E depois quem é que tem mão no Salvador/Martim/Francisco, whatever for o nome do puto hiperactivo' etc.

É chunga. e fatela. e é aí que se vê quem vale a pena e os tem no sítio e quem não vale, nem os tem.

Cantador de desgarradas disse...

E há blogs onde se manda o amigo do lado levar no cu?

Arrepende-mos

Bock disse...

Então não há?
Levar no cu, sugar marsapos e tudo o mais que vier à mente.

Franze-mos.

Cantador de desgarradas disse...

Franzetos tu, malcriado!

PKB disse...

Me,
A única explicação que tenho é que os pais e as mães desavêm-se e os pais associam o filho à mãe e passam a encará-los como um fardo económico. Querem ver a criança mas depois levam a criança para o café à noite quando vão beber canecos com os amigos e ficam muito chateados quando as mães das crianças lhes dizem que ou passam tempo com o filho ou então não vale a pena. Outros, pura e simplesmente, não queriam ter filhos e sempre encararam o filho como um empecilho para a vida de "playboy".
O que vejo é que se dantes podiam sustentar os filhos, de repente 100 euros é muito dinheiro e só podem dar 50... mesmo com as visitas e com as mães até a exigir que participem mais da vida dos filhos, que os vão visitar, que passem tempo com eles e não que os deixem na avó enquanto vão prá tasca. Nem todas as mulheres deste filme são más.
Beijinhos!

Me disse...

Eh, pá! uma pessoa não se pode ausentar por uns dias que é logo esta rambóia!! Mas há lá blogs desses!!! Não conheço NENHUM!! MAU! Nem vocês!! MAU, MAU!!!
Era o que faltava haver agora uma espécie de turismo de blogs a fazer-se entre o meu e esse que NÃO EXISTE!!! MAU!!

Bock, voltas a estar perdoado… :)

PKB,
Linda… Não vou dizer mais nada que este tema já me deu tanto pano para mangas que mal consigo meter os dedos de fora das ditas cujas…
Beijos maria Passaroca!

Anónimo disse...

Tens uma mente perversamente sincera e coerente.
Bj