Tenho andado ocupada (e não, não me estou a queixar!). Sem tempo e cansada. Tenho andado a ler muito. Muitos blogs, principalmente. Tenho lido um em particular e à medida que vou lendo aqueles desabafos, vou-me sentindo cada vez menos confortável. Muita repetição de ideias, de palavras, um vai-vem de sentimentos e emoções que parecem nunca mais desandar. Parece um vício e que quem o escreve não consegue sair daquela rotunda “oh-de-mim-que-não-tenho-ninguem-para-dar-uma-queca”. Ehh.
Ok. Há quem goste dessas coisas. Eu pessoalmente acho que cada um tem as quecas que merece. Ou que faz por merecer. E, muito sinceramente, passar horas ao pc a escrever sobre a falta de quecas, as boas quecas, as más e as fantasiadas (valha-me caredo como há gente com fantasias esquisitas, por assim dizer…), diz muito sobre as quecas que essa pessoa merece.
“Peles e mãos entrelaçadas, rasgadas e doridas”, “corpos suados que nos escapam por entre as unhas”, “procurar o teu mel para me derreter”. Não vos parece um cadito scary? Pele rasgada? Unhas que arranham? Talvez sejam elas que andem a rasgar a pele…. Mel para me derreter? O quê?! De tanto se querer ser poético, deixa-se de fazer sentido. Por muito rebuscado que seja!
Não entendo, mas, ao mesmo tempo, compreendo.
Talvez um dia deixe aqui a minha tentativa de escrever algo mais picante e cheio de piri piri. Ou talvez faça uma experiência… uma semana de sexo escrito para ver se isso me aumenta as “audiências”. Não que ganhe alguma coisa com isso, mas talvez traga alguma felicidade a quem me lê. Ou não.
Talvez seja melhor eu deixar de ir aos blogs de mulheres sós e, ainda por cima, solitárias. Vou ver se encontro algum blog de algum gajo solitário e só. Nunca se sabe. Talvez aprenda alguma coisa.
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