Ontem, em viagem de táxi por Lisboa, no meio de um cruzamento atolado de carros que não respeitaram sinal vermelho…
Taxista (enquanto buzinava): Tira isso daí, pá!
Eu (em pensamento): Olha, olha… o monstrinho levanta a cabeça…
Taxista: TIRA ESSA MERDA DAÍ!!! ANDA COM ESSA MERDA, PÁ!
Eu: Hehaheha!! Não se preocupe. Eu sou muito pior.
Taxista: É muito pior?
Eu: Sim. Quando é assim, já nem os mando à merda. Aproveito e mando-os logo directamente para outros sítios mais interessantes.
Taxista: Hehaheha!! Pois. Estes gajos, pá! Há gente que não respeita nada. Há gente que…
No meio disto, toca o meu telemóvel… acabou a “conversa”.
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Não tenho muita admiração pelos taxistas. Aliás, há alturas e já houve momentos em que pura e simplesmente os abomino (estou a lembrar-me de uma passagem aqui no blog em que me referi a eles como “seres mascadores de cigarros e coçadores de virilhas apertadas”). Isso continua verdade.
No entanto, ganhei um certo e ligeiro respeitinho por este Sr. Taxista em particular quando, após dissertação sobre o respeito dos condutores e o raio que o parta, parou o seu Bólide em segunda fila, em frente a dois agentes da PSP para me deixar sair. E como brinde ao meu “Obrigada e boa viagem” ainda recebi um “Vá, boa tarde…”.
Há taxistas, e depois há Taxistas. E quem pode parar em segunda fila em frente a dois agentes da PSP depois de ter vomitado discurso sobre a moral dos condutores é Taxista. E nem foi preciso vê-lo a coçar as virilhas nem nada!
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