Ter um carro vermelho Ferrari não é a mesma coisa que ter um Ferrari.
Pois não. Pois não.
E depois, há os Ferrari de que gostamos e os que não gostamos. Tudo Ferrari. Tudo vermelho Ferrari. Mas só aquele nos enche as medidas. Mais nenhum. Aquele. Só aquele. Explicar isso? Impossível. Aliás, enche-nos tanto as medidas que nem sequer queremos ir experimentar os outros porque nem sequer temos vontade ou curiosidade em saber se eventualmente mais algum nos poderia encher as medidas da mesma forma. É que nem sequer pensamos nisso. Por muito Ferrari que sejam, por muito vermelhos que sejam, não interessa. Nem sequer abrimos a porta. Nem olhamos duas vezes.
Sabem quanto custa um Ferrari? Sabem o trabalho que dá ter e poder ter um Ferrari? Sabem o que é ter um Ferrari, tocar um Ferrari, cheirar um Ferrari, sentir um Ferrari?
Eu sei.
E não se explica. Sente-se.
Deu-me para isto hoje. Apeteceu-me. Ouviste?
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