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30.4.07
Qual é o boi??
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23.4.07
Baptismo
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20.4.07
16.4.07
13.4.07
Pissed Off!
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Isto foi ontem. Já não estou tão chateada. Estou de ressaca. Ressaca da chatice.
Há quem se chateei por menos, há quem o faça por mais, mas bolas… se há coisa que detesto é estar à espera. A única coisa que detesto com igual fervor é fazer os outros esperar. Por isso, tento não fazê-lo. Quando assim tem de ser, pego numa das mais maravilhosas invenções da humanidade, introduzo um número e falo com a pessoa em questão, avisando-a de tal facto e tento encontrar alguma forma de ou não fazer a pessoa esperar mais, ou combinar noutro sítio, etc. Não espero que me telefonem a mim a perguntar onde estou. Isso seria a cereja em cima do bolo.
Não levo nada a mal que as pessoas se atrasem. Há desculpas que não aceito, é claro, mas há explicações nas quais acredito.
Lista de desculpas que não aceito:
- Não vi as horas! (telefonava assim que tivesse visto)
- Apareceu qualquer coisa de última hora! (telefonava quando essa coisa de última hora apareceu)
- Tive coisas para fazer! (telefonava a dizer que não podia ir/chegar a horas)
- Estava ocupado/a! (ver acima)
- Nem dei conta do tempo passar e quando vi, vim logo a correr! (ver acima x 2)
E a que menos aceito:
- Desculpa, esqueci-me. (o “desculpa” fica sempre bem quando dizemos a outra pessoa que nos esquecemos completamente dela, não é? Mesmo assim, após o lapso de memória, pegava-se na porra de um telemóvel – dos quais há mais em Portugal do que pessoas – ligava-se e dizia-se “Desculpa, esqueci-me”, dando à outra pessoa a hipótese de se ir embora sem dar peva).
Penso que esta seja uma das maiores faltas de respeito que se possa ter para com outra pessoa. Ter alguém à nossa espera, ter alguém que pára tudo porque combinou alguma coisa connosco e depois nem nos preocuparmos em honrar isso, em reconhecer que existe alguém a despender tempo e energia e a fazer os possíveis e impossíveis para estar no sítio combinado, à hora combinada e depois não retribuirmos na mesma moeda é, de facto, algo realmente fantástico.
É uma das atitudes mais egoístas e egocêntricas que se pode ter.
Um telefonema. A porra de uma msg. É o que basta para quem está à espera não se sentir esquecido, abusado e parvo.
Mas pronto. Há-de sempre haver gente que pensa que tem o direito de fazer a vida dos outros parar e há-de haver sempre gente que não diz nada quando isso acontece.
Detesto, detesto, detesto.
Ontem passei muito tempo à espera. Aliás, às vezes parece que passo a vida à espera. À espera que cheguem, que liguem, que vejam, que digam, que sejam… Dasse! Quando é preciso esperarem por mim… ena… vira-se o bico ao prego e as mesmas pessoas que me dizem “desculpa, esqueci-me” são as primeiras a reclamar. E começam logo quando ligo a avisar que, mesmo sendo, por exemplo, 18:30 e termos combinado às 19:00, só vou poder chegar às 19:15. Impressionantes os duplos critérios que regem a vida de tanta gente.
Afinal, ainda estou chateada. Mas deviam de me ter visto ontem. Ui.
11.4.07
"Crónicas da Patareca"
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10.4.07
Vermelho Ferrari
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5.4.07
Witness
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2.4.07
Eu?
imagem: www.google.com
Desabrida: fem. sing. de desabrido. adj., áspero; rude; violento; insolente.
- Tu és desabrida. Sim, o termo é desabrida.
- Porquê?
- Porque respondes e porque fazes perguntas.
- E?
Hmmm…
É mais do que óbvio que eu não concordo nada com isto.
É mais do que óbvio que eu não faço ideia de onde vão buscar estas coisas.
Ok. Talvez consiga perceber um pouco de onde se possa ir buscar uma coisa destas, mas bolas, assim tanto?
Eu não sou áspera, nem rude, muito menos violenta e também não sou insolente.
Posso ter atitudes e comportamentos que eventualmente possam ser descritos com estes adjectivos, mas não sou isso. Não sou. É mais aquela coisa da acção-reacção. Há acções que me provocam determinadas reacções…
Hmmm…
Também há aquela “expressão” que diz que se temos de dizer o que algo é, é porque não o é, se não, não seria preciso dizê-lo.
Hmmmmmmm…
Dúvidas existenciais nesta idade. Oh pá.
Se fosse a um psicólogo, de certeza que me dizia que isto são mecanismos de defesa… que são coisas que as pessoas fazem para se protegerem a elas próprias. Que, de forma a se defenderem, dão uma imagem ou têm atitudes que correspondem ao oposto do que sentem ou pensam efectivamente… para não dar parte fraca… para não mostrar fragilidades. Ehhh.
Talvez seja isso. Talvez eu seja tão sensível a tudo quanto me acontece e a tudo quanto me rodeia que tenha de dar uma de forte e corajosa e inabalável para não andar sempre a pensar nas merdas. Talvez seja isso. Devo ter algum tipo de bloqueio esquisito proveniente de algum momento traumático qualquer nos primeiros meses de gestação. Deve ser isso.
Se eu fosse tão desabrida assim, o que me disseram não me teria afectado…
Apesar dos apesares, não é assim tão mau. Quem me conhece como deve ser, pode ter o melhor de dois mundos: a desabrida e a cordeirinha. 2 in 1. Tipo Dr. Jekyll e Mr. Hyde. Só que mais gira. Muito mais gira.
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