Porra, parece-me parvo e potencialmente perigoso prostrar-nos perante pronúncia parecida. Portanto, parte para postulado perene, para permitir possível passo pacificador.
Ai Alforreca que até fico sonza com tanto comentário teu num mesmo dia!!! :D
Como é que isto se aplica a nós? Somos produtos... e somos tratados como tal... Talvez, para melhor sobrevivermos neste mundinho, devamos começar a ver-nos como tal... Sad, but true :/
Já pensaste em mudar Nick para algo que melhor transmita a tua infinita sabedoria? Sugeria Mestre Alforreca... ;)
“Sou uma rapariga linda (maravilhosamente linda), de 25 anos. Sou bem proporcionada e tenho classe. Quero casar-me com alguém que ganhe, no mínimo, meio milhão de dólares por ano.
Há algum homem que ganhe 500 mil ou mais nesse jornal, ou alguma mulher casada com alguém que ganhe isso e que possa dar-me algumas dicas?
Já namorei homens que ganham por volta de 200 a 250 mil, mas não consigo passar disso. E 250 mil por ano não me vão permitir morar em Central Park West.
Conheço uma mulher (do meu grupo de ioga) que casou com um banqueiro e vive em Tribeca! E ela não é tão bonita quanto eu, nem sequer inteligente. Então, o que é que ela fez que eu não fiz? Qual a estratégia correcta? Como chego ao nível dela?” (Raphaella S.) ________________
Resposta do editor do jornal:
“Li o seu e.mail com grande interesse, pensei cuidadosamente no seu caso e fiz uma análise da situação.
Logo à partida, eu ganho mais de 500 mil por ano. Portanto, não estou a tomar o seu tempo à toa...
Posto isto, considero os factos da seguinte forma: visto na perspectiva de um homem como eu (que tenho os requisitos que procura), o que oferece é simplesmente um péssimo negócio.
Eis o porquê. Deixando o convencionalismo de lado, o que sugere é uma negociação simples, proposta clara, sem entrelinhas: você entra com a beleza física e eu entro com o dinheiro.
Mas há um problema. De certeza que, com o tempo, a sua beleza vai diminuir e um dia acabar, ao contrário do meu dinheiro que, com o tempo, continuará a aumentar.
Assim, em termos económicos, você é um activo que sofre desvalorização e eu sou um activo que rende dividendos.
Aliás, não só você se desvaloriza, como essa desvalorização é progressiva, ou seja, sempre a aumentar!
Detalhando: você tem 25 anos hoje e deve continuar linda nos próximos 5 ou 10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano. E no futuro, quando se comparar com uma fotografia de hoje, verá que se transformou num caco. Isto é, hoje você está em ‘alta’, na época ideal para ser vendida, mas não para ser comprada.
Usando a terminologia de Wall Street, quem a tiver hoje deve mantê-la como 'trading position' (posição para comercializar) e não como ‘buy and hold’ (comprar e manter), que é para o que você se oferece...
Portanto, ainda em termos comerciais, casar (que é um ‘buy and hold’) consigo não é um bom negócio a médio/longo prazo! Mas alugá-la, sim!
Assim, em termos sociais, um negócio razoável a ponderar é namorar. Sem ponderar... Mas, já a ponderar e para me certificar do quão ‘proporcionada, com classe e maravilhosamente linda’ você é, eu, na condição de provável futuro locatário dessa ’máquina’, quero tão-somente o que é de praxe: fazer um ‘test drive’ antes de fechar o negócio... podemos marcar?” (Philip Stephens, associate editor of the Financial Times - USA) -----------------------------------
Será que este extenso (peço desculpa) episódio tem algo a ver com os 4 Ps do marketing de que fala a D. Me...???
AR, Na mouche. Não tanto ao mar como essa jovem colocou as coisas, mas, sim. On the freakin' mouche. (tanto faz que a resposta veio de acordo com isso...).
11 comentários:
Pronto. Aqui a Je deixa aqui um post mais para o lado pensante e tudo se esquiva a comentar. Cambada, pá. Cambada.
Porra, parece-me parvo e potencialmente perigoso prostrar-nos perante pronúncia parecida. Portanto, parte para postulado perene, para permitir possível passo pacificador.
chOURIÇO
O que são os 4 Ps do marketing?
chÓRAS,
Poupa-me. Porra.
Alforreca...
Sabes que eu gosto muito quando cá vens, mas bolas, pá...!!!
:P
Google it!
Tu é que estavas a "chorar" pela falta de comentários. Obviamente que no alto da minha infinita sabedoria sei perfeitamente o que são os 4 Ps.
Google né? Já volto!
Alforreca,
Infinita? Sabedoria? Com um nick Alforreca?
;)
E sim, estava a chorar. Estava a sentir que a minha infinita sabedoria estava a ser discriminada...
:)
O nick é só para enganar :D
Como odeio ver meninas a chorar, vá aqui vai uma pequena amostra da minha infinita sabedoria:
The Marketing Mix, also known as the 4 P's of Marketing, is the combination of product, price, place (distribution), and promotion.
I LOVE GOOGLE.
Agora explica lá, se tar for possível como é que este MIX entra na vida de uma pessoa, ou isso também aparece no google?
:D
Ai Alforreca que até fico sonza com tanto comentário teu num mesmo dia!!! :D
Como é que isto se aplica a nós?
Somos produtos... e somos tratados como tal... Talvez, para melhor sobrevivermos neste mundinho, devamos começar a ver-nos como tal...
Sad, but true :/
Já pensaste em mudar Nick para algo que melhor transmita a tua infinita sabedoria? Sugeria Mestre Alforreca... ;)
Um destes dias no Financial Times
E-mail da uma jovem:
“Sou uma rapariga linda (maravilhosamente linda), de 25 anos. Sou bem proporcionada e tenho classe. Quero casar-me com alguém que ganhe, no mínimo, meio milhão de dólares por ano.
Há algum homem que ganhe 500 mil ou mais nesse jornal, ou alguma mulher casada com alguém que ganhe isso e que possa dar-me algumas dicas?
Já namorei homens que ganham por volta de 200 a 250 mil, mas não consigo passar disso. E 250 mil por ano não me vão permitir morar em Central Park West.
Conheço uma mulher (do meu grupo de ioga) que casou com um banqueiro e vive em Tribeca! E ela não é tão bonita quanto eu, nem sequer inteligente. Então, o que é que ela fez que eu não fiz? Qual a estratégia correcta? Como chego ao nível dela?”
(Raphaella S.)
________________
Resposta do editor do jornal:
“Li o seu e.mail com grande interesse, pensei cuidadosamente no seu caso e fiz uma análise da situação.
Logo à partida, eu ganho mais de 500 mil por ano. Portanto, não estou a tomar o seu tempo à toa...
Posto isto, considero os factos da seguinte forma: visto na perspectiva de um homem como eu (que tenho os requisitos que procura), o que oferece é simplesmente um péssimo negócio.
Eis o porquê. Deixando o convencionalismo de lado, o que sugere é uma negociação simples, proposta clara, sem entrelinhas: você entra com a beleza física e eu entro com o dinheiro.
Mas há um problema. De certeza que, com o tempo, a sua beleza vai diminuir e um dia acabar, ao contrário do meu dinheiro que, com o tempo, continuará a aumentar.
Assim, em termos económicos, você é um activo que sofre desvalorização e eu sou um activo que rende dividendos.
Aliás, não só você se desvaloriza, como essa desvalorização é progressiva, ou seja, sempre a aumentar!
Detalhando: você tem 25 anos hoje e deve continuar linda nos próximos 5 ou 10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano. E no futuro, quando se comparar com uma fotografia de hoje, verá que se transformou num caco. Isto é, hoje você está em ‘alta’, na época ideal para ser vendida, mas não para ser comprada.
Usando a terminologia de Wall Street, quem a tiver hoje deve mantê-la como 'trading position' (posição para comercializar) e não como ‘buy and hold’ (comprar e manter), que é para o que você se oferece...
Portanto, ainda em termos comerciais, casar (que é um ‘buy and hold’) consigo não é um bom negócio a médio/longo prazo! Mas alugá-la, sim!
Assim, em termos sociais, um negócio razoável a ponderar é namorar. Sem ponderar...
Mas, já a ponderar e para me certificar do quão ‘proporcionada, com classe e maravilhosamente linda’ você é, eu, na condição de provável futuro locatário dessa ’máquina’, quero tão-somente o que é de praxe: fazer um ‘test drive’ antes de fechar o negócio...
podemos marcar?”
(Philip Stephens, associate editor of the Financial Times - USA)
-----------------------------------
Será que este extenso (peço desculpa) episódio tem algo a ver com os 4 Ps do marketing de que fala a D. Me...???
AR,
Na mouche.
Não tanto ao mar como essa jovem colocou as coisas, mas, sim. On the freakin' mouche.
(tanto faz que a resposta veio de acordo com isso...).
:D
Excelente!
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