E prontes.
Bem-vindos ao meu “desgraçamento” em blog alheio.
Olha, Faz-me Um... Texto, Senhor do Mal.
Lembrem-se, críticas ruins, mail do Senhor do Mal; elogios e afins, o meu.
Enjoy (ou não… ou não…).
(Vítaro… Nem te digo nada…)
30.1.09
29.1.09
Notícia de Última Hora
imagem: google
Era uma vez uma menina que ia pelo nome de Me a quem deu uma travadinha e respondeu a pedido do Sr. do Mal para lhe “Fazer Um… Texto”.
A Me, meio ofuscada pelo brilho do ecrã, atrapalhada com a quantidade de migalhas dentro de teclado e completamente desprovida de bom senso, lá colocou a cabeça a pensar, os dedos a escrever e, no processo, atirou a bela da vergonha janela fora.
Agora, perante eminente publicação de malfadado texto, a pequena Me sente-se na obrigação de avisar caros leitores que em nada se sente responsável por fanico cerebral, que é inimputável no que diz respeito ao conteúdo do “Olha, Faz-me Um… Texto”, que recusa e nega qualquer tipo de consequência menos positiva que da referida publicação possa advir, podendo apresentar atestado médico de insanidade mental temporária se necessário.
Reclamações e queixas podem ser endereçadas ao responsável pelo Blog ofensor da moral e bons costumes bloguistícos; elogios e pedidos de autógrafos podem ser enviados para outramerdaqualquer@yahoo.com
Amanha, no Senhor do Mal, publica-se a queda para o infinito da Me, com resposta a comentários em directo ao longo do dia (ou até o pessoal se cansar).
Levem capacetes. Gelo também vai dar jeito. Oxigénio para os mais sensíveis.
Tankius.
(nota da autora: Oh misericórdia!!!)
27.1.09
Limpinho como novo!
imagem: renova
Pronto. Lá ando eu a sair nas rifas outra vez… Respondendo à espécie de pedido de auxílio do Assurancetourix, lá vou eu dissertar sobre um tema que, por acaso, até me deixa algo curiosa.
Diz ele AQUI que tem colega que lava as mãos antes de meter o Zézinho a verter, mas que depois do serviço, nickles. Todos sabemos que, por norma, tal acto é feito após o serviço, de modo a que o Zézinho não deixe rasto por todas as coisas que o dono possa tocar. Tudo bem. Também se compreende a preocupação do colega em lavar antes… há que manter a higiene e todos sabemos que há coisas muito pouco higiénicas no nosso mundinho… Mas bolas, não lavar depois? O colega deve achar que tem o Zézinho mais higienizado do mundo… Ele lá sabe o que anda a fazer com o dito cujo.
Esta coisa do lavar as mãos é assunto muito particular. Só sabemos se alguém o faz se estivermos lá para testemunhar. Mas há algo que mais espécie me causa: a utilização de papel higiénico para limpar o Zézinho em vez de apenas se recorrer à tradicional sacudidela, premiando a última gotinha à roupa interior. Faz-me lembrar a piada de como é que um homem sabe qual a parte da frente e a parte de trás dos boxers ou cuecas? Fácil: amarelo à frente, castanho atrás… Fantástico, né? Existe uma espécie de ideia generalizada de que os Homens, neste campo, deixam muito a desejar… Nem todos é claro, mas…
As mulheres não são melhores. Ainda que não tenhamos de entrar em contacto com a Zézinha no acto de limpeza (ou pelo menos não é necessário para tal…), ver uma mulher que não lava as mãos depois faz-me impressão. Faz parte da minha educação esta coisa da higiene. Admito que não faça parte da de toda a gente. Há pessoal que exagera; há quem nem se rala. Vá-se lá perceber.
Apesar dos apesares, há aqui um nicho a ser desenvolvido neste tema da higiene masculina e que, pessoalmente, acho que poucos homens consideram quando optam por sacudir em vez de limpar…
É certo e sabido que as partes fodengas do corpo humano são isso mesmo: fodengas. Têm cheiro próprio ou característico. Mesmo depois de lavadinho (o que é o mesmo que dizer que está como novo…), há sempre um odor a fodenguice. É natural. Faz parte.
Meus Senhores, querem saber porque é que possivelmente não recebem mais vezes o bem dito do Felácio? Porque cheiram mal! Porque o cheiro que fica após várias sacudidelas ao longo do dia não é coisa que se queira transportar para as papilas gustativas! Porque não há nada pior que “descobrir” que dentro dos boxers está algo repudiante e mal cheiroso que faz perder toda e qualquer vontade de felaciar… Vocês sabem perfeitamente como funciona. Quantos de vós, perante a expectativa de a moça ir descendo, descendo, descendo não ficaram perplexos com uma súbita subida após permanência de 0.0001 segundos naquela zona? Ahh pois é (sinto que de repente há toda uma série de lâmpadas que se acenderam por esta blogoesfera fora…). E, meus caros, antes que se metam com coisas, é claro que a maior parte das moças não vai dizer nada. Nem se metem nisso. Problema vosso (alívio para algumas…). Tal como vocês nada diriam às proprietárias para não ferir susceptibilidades…
Com elas é o mesmo. Quem for mais poupadinha no papel higiénico (ou não o use sequer… YUK!) também fica com a Zézinha tão convidativa como um poste no meio de um jardim onde se levam os canitos a passear…
Lavem as mãos antes e depois ou só antes ou só depois, lembrem-se: o Papel Higiénico é Vosso Amigo. Por alguma razão foi inventado, né? É.
23.1.09
Booooooooooooooooo!
imagem: google
Eu sempre fui uma gaja assim a dar para o prático. Se anda como um pato, se tem aspecto de um pato e se emite o som de um pato, então é porque é um pato. A lógica é mais ou menos esta.
Sempre houve coisas que não me entravam na mente, que eu pura e simplesmente ignorava como podendo fazer parte daquele grupo de coisas nas quais acredito, quero, sou etc.
Durante uns tempos, há uns tempos valentes atrás, houve uma destas coisas que andava mais “falada” e que, a bem da verdade, me deixava meio perplexa com o chinfrim que causava e causa.
Bruxas e bruxarias e afins.
Nunca acreditei. Não acredito. Não vou acreditar. Isto é ponto assente. Quase que equiparo isto a acreditar em Deus… Nunca acreditei. Não acredito. Não vou acreditar. São coisas tão afastadas do meu mundo que nem penso nelas. Não as sinto, nem mesmo que tente.
É mais do que óbvio que admito, aceito e compreendo que haja muita gente (da boa também) que acredita e se lembra destas coisas. Respeito isso tal como respeito quem vai à missa todos os Domingos. Por mim, podem-se esfolar todos no meio da Igreja a declamar o amor e a crença em Deus e seus Anjinhos que não me faz diferença nenhuma nem critico quem o faz (por muito que me custe ver as nódoas negras).
Voltemos as bruxas.
Há aquela velha máxima do não se acreditar nelas mas que as há, há. Pois. E acredito que haja. Acredito que hajam mulheres e homens que acreditam poder lançar uns pós para o ar para convocar espíritos e que isso irá fazer com que alguém ande com dores de barriga durante 3 semanas. Acredito piamente nisso. Também acredito que há quem vá ter com esses homens e essas mulheres, cheque em mão, para que os espíritos sejam convocados a favor de uma valente caganeira de outrem.
Então e se depois for lá alguém logo a seguir, com um cheque ainda maior na mão, e desconvocar a maleita? Como é que isto funciona? Quem paga mais tem espíritos do além a tratar dos que ainda cá andam? Por que critérios se rege esse mercado? Como é? Não há ética profissional?
Putedo.
Os espíritos são umas putas.
As bruxas e bruxos destes mundo também. Até mesmo para o bem (há-os bonzinhos segundo consta) o são. Quem pagar mais, fica melhor servido. Não percebo nada disto.
Mas, como sou uma gaja aberta a, acima de tudo, curiosa, há uns tempos atrás fui a uma destas tais designadas senhoras (Mãe Santa, explicou-me) para tratar de uns assuntos. Não fui sozinha… levei amiga que, mais “aflita” do que eu, entrou primeiro no Gabinete da Senhora Mãe. Depois fui eu. Entrei e para quebrar o gelo falamos um pouco da situação da minha amiga (a coisa da confidencialidade, da relação “médico”-paciente não se aplica neste ramo). Fumámos uns cigarros. Dez minutos depois estava a Senhora Mãe a perguntar-me porque raio uma mulher como eu, que em nada acreditava naquelas coisas, que falava bem, era muito inteligente e muito clara nas ideias que tinha, estava ali a fazer (palavras dela… não minhas… mesmo que concorde com ela… hihihihi!!). Eu sorri-lhe e disse que não era para mim. Era para outra pessoa. Aí sorriu ela e disse-me: Pois, tinha de ser. És tão forte e decidida que até para estas coisas nas quais não acreditas vais atrás. Perguntei-lhe, aproveitei, né?, se por acaso havia alguma coisa “feita” contra mim. Disse-me que estavam fartos de tentar mas que não conseguiam. Perguntei se era por estar bem protegida (ligeiro esgar sarcástico nos lábios). Respondeu-me que sim. Que para além de ser tão forte que era quase impossível fazerem alguma coisa, que eu estava muito bem protegida “lá em cima”. Fiquei tão descansada com esta informação que nem imaginam! Até respirei melhor!!! Bolas!!! Livra!!! Chiça!!!
Eu, à pessoa ou pessoas que andam a gastar rios de dinheiro para ver se me metem a cagar de repuxo, apresentava queixa à Deco. Andam a ser enganados. Andam-vos a prestar um péssimo serviço. Eu apresentava queixa e pedia o meu dinheiro de volta. Ou então mudem de fornecedor. Talvez esse não tenha os contactos certos lá em cima… Eu pelos vistos tenho (Obrigadinhas a vocês! São uns porreiros!).
Pelo amor do vosso deus. Uma vez, farta destas coisas e sofrendo de ligeiro ataque de inveja por não fazer parte deste grupo de crentes, fiz uma viagem Lisboa-Samora aos berros com os espíritos. “Façam-me acreditar!! Vá!!! Façam-me acreditar!! Obriguem-me a acreditar!! Eu pago! Façam-me acreditar, porra!!! Estou aqui!!!”. Foi giro. Tudo na mesma.
Putedo.
21.1.09
É tudo nosso!!
imagem: google
Há um assunto que há pouco tempo veio à baila em conversa com um Mr. Gajo e, tendo em conta que até se mantém dentro do tema geral agora aqui em desenvolvimento, peço a vossa melhor atenção para com o mesmo (e ‘tou-me nas tintas para a linguagem e termos… todos falamos português, certo?)
Eu, inocente, ingénua e desprovida de bom senso, coloquei a seguinte pergunta ao Mr. Gajo em questão: Qual a fixação dos Homens com o sexo anal?
Ele, esperto, batido e muito mais perspicaz do que eu, nem me respondeu. Olhou-me, sorriu, levantou as sobrancelhas, bebeu mais um gole da bebida que tinha na mão e deixou-me entrar numa de tentar sozinha chegar à resposta (erro).
Expliquei-lhe que achava que os Gajos tinham uma espécie de desejo de ter os 3 de uma Gaja: patareca, boca e cu. Acrescentei que achava que a verdadeira origem da expressão “tirar os 3” era esta e não outra. Que era qualquer coisa assim mais dizente àquela sensação de conquista. “Isto é tudo meu!”, qualquer coisa assim. Como se não bastasse, ainda expus a minha ideia de que isto tinha uma ordem: primeiro a patareca (mais fácil), depois a boca (não tão fácil para todas) e só depois o cu (ui…).
Ouviu-me, paciente e às tantas, já depois de eu estar quase a suplicar por uma resposta que não envolvesse sorrisos malandros, disse-me que estava errada. Que não era bem assim. Que o correcto era “cona, cu e boca” mas não necessariamente por essa ordem (pelo que percebi, não há hierarquia na coisa para os gajos… para as gajas há, porra). Disse-me que era assim que os Gajos se referiam aos 3 pontos conquistáveis de uma Gaja. Tinha de ser. Esta minha teoria não podia ser única, claro. O que eu não tinha noção era que até havia expressão própria para a coisa no mundo dos Gajos. Fiquei de boca aberta (mas não receptiva) a olhá-lo. Afinal tinha razão. Fez-se luz (eu avisei que tinha sido ingenuidade da minha parte…).
Perguntei-lhe novamente se a coisa do “Isto é tudo meu” era realmente assim ao que ele respondeu com um fraco “mais ou menos”. Balelas. Claro que é.
Isto é que está aqui uma merda. Cona, cu e boca.
Mas que raio de ideia é esta? Uma Gaja só “é” de um Gajo se ele tiver deixado os seus parentes neste sítios, marcando território?? Eu sei que existe um certo respeitinho e carinho até por quem engole, mas nunca me tinha visto como sendo um mapa com pontos geoestratégicos a conquistar! Foda-se!
Parece o jogo “Risco” em que o pessoal vai delineando estratégias de conquista de novos territórios para dominar o mundo enquanto bebe uma bujecas e come uns tremoços.
Primeiro Alvo: Cona. Avançar!!! Avançar!! Limpar terreno!! Abrir alas!! Sem medos!! Alvo avistado!! Siga!! Penetrar!! Penetrar!! Largar bomba!! Tomada e conquistada! Siga! Este é nosso!! Próximo alvo!
Segundo Alvo: Boca. Tropa, sigam rota para amígdalas e traqueia! Avançar!!! Avançar!! Sem medos!!! Cuidado com os dentes!! Contornar língua!! Siga!! Atacar!!! Largar!! Retroceder rápido!! Rápido!! Este também já está!! Nosso! Siga para último alvo!!!
Último Alvo: Cu. Tropas, cuidado agora que o terreno é manhoso!! Mostrar armas! Desenroscar Steripan! Apontar!!! Atirar!!! Avançar!! Avançar!!! Não recua! Não recua! Sem piedade!! Avançar!!! Larga Bomba!! Largar!! Retroceder com cuidado que o terreno pode estar infestado!! Muito bem, Soldados!! Muito bem. Missão cumprida!!!
Tropa, estão todos de parabéns!! Missão cumprida na íntegra!! É TUDO NOSSO!!! Assim é que é Homens! Vá, banhinho e siga p’rá Base que hoje há festa!! É TUDO NOSSO!!!!
Oh valha-me caredo.
20.1.09
Mudando de assunto...
Inícios e Fins… e os Entretantos que Entretêm II
Mau. Vamos lá ver uma coisa. Agora que me conseguiram chatear a mona, vou ter que ir por um caminho que não me apetecia nada ir… Mas vá lá atão.
O último post não versava sobre o amor, vosso deus. Versava sim sobre o fim das relações e daquilo que tanto homens como mulheres fazem quando nessa situação. Há quem aceite, siga em frente e parta para outra e depois há quem não largue o osso, por assim dizer, apesar de estar tudo terminado, apesar de todos os i’s estarem cheios de pontos, apesar de tudo ter sido mais que bem explicado.
Foda-se. Quando uma relação acaba, seja a bem ou a mal, nenhuma das partes tem o direito de andar a perseguir e a fazer a vida negra à outra pessoa. Ninguém.
Ninguém tem nada que andar a enviar mensagens para provocar, para massar, para moer. Ninguém tem nada que andar a fazer telefonemas a horas pouco decentes para marcar presença, para dizer o que vier à cabeça. Ninguém tem nada que andar a rondar a casa de ninguém para ver o que se passa ou deixa de passar. Ninguém tem de andar a fazer chantagens e pressões psicológicas porque não aceita o fim de uma relação. Ninguém tem de andar a perseguir os novos e novas namoradas dos e das Ex, seja por que meio for.
Ninguém tem o direito de provocar medo, pânico e receio em ninguém. Ninguém.
É isso que estraga a memória de uma pessoa nas nossas vidas. É lembrar o medo que se tinha de deixar o carro no sítio visível. É lembrar o receio que se tinha de ir a certos sítios. É lembrar o receio que se tinha de atender o telefone. É lembrar que uns meses antes podia-se ter estado numa perfeita lua-de-mel com essa pessoa e que agora se anda a ligar para a polícia para fazer uma queixa ou a ligar para amigos para se poder sair de casa à vontade.
Estar tudo estragado é fazer um esforço enorme para manter as coisas num nível civilizado quando tudo o que apetece fazer é tomar a abordagem mais romântica do pé de cabra para dar cabo de algo que seja de valor à outra pessoa. É ter que ligar para casa e perguntar se está tudo calmo antes de aparecermos. Isso é estragar tudo e deixar uma memória pouco digna, pouco honrada.
Foda-se. Quantas vezes não estive eu em sítios perfeitamente normais e com receio que fulano X ou Y aparecesse para vir chatear a cabeça a amigas minhas. Quantas vezes não tive receio de falar a amigos meus por saber que a Ex estava por perto e que fazer isso seria a mesma coisa que encomendar uma carraça para os próximos dias?
Porra, pá. Conheço um caso de uma rapariga que leva cargas de porrada do Ex-namorado onde quer que seja que ele a encontre. Já a tentou atropelar. Visitas ao emprego e agressões são pão nosso. Assaltos à casa dos pais a meio da noite para a acordar do sono… Mas alguém tem de viver assim? Já fizeram esperas, já levaram a tribunal, o gajo até já foi internado por um grupo de amigos dela o terem amassado… Tudo na mesma (nem vou falar das autoridades e etcs deste país que nestes casos aconselham as mulheres a mudar de casa e de número de telemóvel e pronto…).
O post anterior não falava sobre o amor. Falava sobre aquilo que somos quando deixamos de ter lugar na vida de alguém. Podemos ser uma boa recordação ou então uma queixa em tribunal.
Era disso que falava o último post. Foda-se.
Oh yeah, oh yeah, oh yeah!!!
A Passaroca Knows Best disse que agora tenho de colocar aqui esta coisa... e como eu sou menina bem mandada...
"O Prémio Blog de Ouro "é uma coisa de mulheres, um reconhecimento de códigos, de ambientes e de sensibilidades" e obedece às seguintes regras:
- Exibir a imagem do selo (já está)
- Linkar os blogues pelos quais se recebeu a indicação (também)
- Escolher outros blogues a quem entregar o prémio. (também, também)"
Eu por mim tudo bem e até já agradeci à Pequena! Mas mantenho a minha: passou-se! A minha sensibilidade por vezes é tão bonita e elegante como um bulldozer, oh valha-me caredo! Códigos?? Esta até me envergonha! Ambientes... Chiça... Oh pá. Talvez o objectivo tenha sido obrigar este espacinho a cumprir com estas coisitas... Hmmm....
Passaroca, de ti, vindo para mim, e agora enviado para aqui: Free Your Mind da Lizard King.
Vá... e agora já chega destas coisas se não ganho mesmo o prémio do blog trá-lá-lá...
Tankiu, PKB.
:)
19.1.09
Inícios e Fins… e os Entretantos que Entretêm
imagem: google
Ao longo dos anos, tenho sido surpreendida por uma data de coisas que, naturalmente, só aprendemos à medida que nos vão acontecendo… viver é aprender.
Nestas coisas das relações, aprendi que raramente dá para tirar ilações de uma para outra, a não ser quando essas ilações são sobre nós mesmos. Aprendemos a conhecer-nos melhor, aprendemos mais sobre nós. Aprendemos que há coisas que fazemos e dizemos dentro de um contexto e que se calhar até repetimos noutros, mas com significados totalmente diferentes. Exemplo extremo: um Amo-te nunca é igual de pessoa para pessoa. Amamos, mas é sempre diferente. Raramente amamos pelas mesmas razões, com a mesma intensidade… whatever. Tudo muda de pessoa para pessoa. Até nós. Se assim não fosse, nenhuma relação terminaria… certo? Certo.
Já várias vezes disse aqui que há uma coisa que mais ou menos “rege” a forma como nos devíamos “permitir” estar com alguém: a memória que queremos que essa pessoa (e outras) tenha de nós. Se pensarmos assim, há coisas que fazemos mais… outras que fazemos menos. Outras que fazemos pela primeira vez e outras ainda que fazemos pela última. Tenho para mim um especial gosto em ser bem recordada pelos outros. Não necessariamente que tenham saudades, entenda-se, mas ao menos que não digam uma qualquer asneira quando se lembram de mim. É justo. E não falo apenas de relações amorosas… Falo no geral.
Nas relações amorosas, tenho igualmente um especial gosto por saber sempre muito bem qual o meu lugar (tive que aprender… e nem sempre foi fácil). Ocupar um lugar hoje significa sabermos ocupar um lugar em relação ao passado da pessoa com quem estamos; significa saber ocupar um lugar em relação ao futuro dessa pessoa. Tudo tem de bater certo. Nem demasiado além, nem demasiado aqui, nem demasiado ali.
Nisto dos lugares, saber ser boa cara-metade é tão importante como saber ser boa ex-cara-metade. É uma questão de respeito e posicionamento na vida dos outros. Podemos ser hoje o maior amor da vida de alguém, mas se isso terminar, temos de saber meter-nos no nosso lugar e permitir que a vida dessa pessoa esteja livre para receber outros grandes amores (maiores ainda se possível). Vejo como sendo uma espécie de fazer honra a algo que existiu e que não deve ser esquecido (por muito mau que tenha sido a partir de certa altura… ao início nunca é). Fazer essa honra só depende de nós, claro. Saber ser Ex não é das coisas mais fáceis. Há quem tenha problemas em assumir isso (tal como há gente que tem problemas em saber assumir os inícios… os fins são igualmente desafiadores), não sabendo exactamente o que fazer com os espaços deixados em branco.
Tenho muitos exemplos de pessoas que nem sempre se fizeram honra. Tenho muitos exemplos de pessoas que não souberam preservar a memória que se tinha delas, arruinando aquela coisa do “foi bom enquanto durou”, substituindo-a por um “onde andava eu com a cabeça” (etc). Tenho pena. Depois de o amor morrer, que mais resta se não as memórias boas? Morrendo essas por serem substituídas por outras más, que mais resta se não uma espécie de vazio de tempo em que se torna difícil lembrarmo-nos que realmente lá estivemos e estivemos bem? Quase como aquelas coisas de criança em que nos dizem que fizemos isto ou aquilo mas não nos conseguimos lembrar … Sabemos que estivemos lá, viram-nos lá… Mas não nos lembramos. Vazio.
Também tenho bons exemplos, claro. Tenho exemplos de pessoas que, bem enquadradas e resolvidinhas, souberam exactamente qual o lugar que deviam ocupar no futuro dos e das Ex. Respeitaram. Honraram-se. Fizeram-se respeitar. Quando tomo conhecimento destes casos assim, lembro-me dos maus e de aquilo que passamos por conhecer alguém que está numa situação difícil por o ou a Ex não saber respeitar decisões e tomadas de posição. Já vi um pouco de tudo. Já vi excelentes Ex., já vi péssimos. Elas normalmente são piores em termos de persistência; eles em termos de intensidade.
Fico triste. Já perdi bons e boas amigas porque não souberam resolver as coisas a bem com os respectivos Ex (os amigos acabam sempre por levar com algo em cima também).
Fico triste, tenho pena e gostava que o pessoal aprendesse alguma coisita com estas coisas.
Se acabou, acabou. Fim é fim. Mais definitivo do que isto nem mesmo os inícios.
Honrem-se. Façam-se honrar.
Lembrem-se que se hão-de lembrar de vós. Como querem ser lembrados? Como?
12.1.09
Atrasos
imagem: google
É mais do que óbvio que aqui a Je tinha de ficar doente quando o resto do mundo já está bom e recuperado das constipações e gripes de início de época.
Eu, atrasada como sempre, só agora (e após uma amigdalite que valeu 3 injecções no rabiosque) apanho a fantástica da gripe. Aliás, não foi bem apanhar... foi uma autêntica pega de caras com tudo a que se tem direito.
Oh foda-se para isto.
9.1.09
Sintonizada
imagem: google
Ouvi isto:
“Eu até te dava um beijo assim daqueles filha da puta de bons, mas não…”
Depois vi o gajo atirar-se à gaja, ignorando o “mas não” por completo.
Depois ouvi isto dela:
“Vai para o caralho”
Depois vi-os a sorrirem e a seguirem caminho. Juntos.
Desta vez não lhes disse “quem me dera”, como disse ao outro rapazito que vi a sorrir sozinho. A estes não. Nestas coisas, quem tem, tem. Quem não tem, bate palmas. Mas fico contente. O rapazinho esteve bem. Ela ficou claramente bem.
Bom fim-de-semana, minha gente. Com ou sem neve ou beijos filha da puta de bons (de preferência com…).
Bom fim-de-semana.
7.1.09
Consultório Outra Merda Qualquer… a Me Responde
A Direcção decidiu que devido ao volume de pedidos de consulta particular, algo tinha de ser feito. Com base nessa premissa, fez-se. E eis o resultado. Mais um grupo de pesquisas giras, giras, giras que trouxe quem pesquisou a este cantinho. Vamos lá a ver se esta coisa do ano novo não ajuda a levar alguns de volta ao sítio de onde vieram…
A Direcção decidiu; está decidido.
Pesquisinha Deprimente 1 – Frases de Merda/Frases sobre merda/Palavras de merda/Frases com merda (ora pois claro… para essas coisas, este é mesmo o sítio certo. Bingo! Sinto que o meu sonho se torna realidade… Próximo!)
Pesquisinha Deprimente 2 – Foda/fodas de quecas (Foda-se. O que é uma foda de queca? E se for uma queca de foda? Isto é bom ou mau? Pessoalmente, quando digo “Isto é uma foda”, ou estou a constatar um facto ou então a dizer mal… Fodas de quecas? Oh, pá).
Pesquisinha Deprimente 3 – Posso ser parva (Claro! Sempre, quando e onde quiseres! É um direito que assiste a todos! Não te acanhes!! Viva a parvoíce! Viva a Parvoeira!! Oh, miga… olha que se calhar já és mesmo sem teres pedido autorização…)
Pesquisinha Deprimente 4 – Crianças quatro anos falar bosta merda (está mal. Deviam ensinar à criancinha que o certo é falar “bosta DE merda”.)
Pesquisinha Deprimente 5 – Minha previsão astrológica (Minha de quem? Minha minha ou minha de outra minha? Porra, pá. Depois dizem que os computadores dão problemas)
Pesquisinha Deprimente 6 – Mensagem saudade é uma merda (eis uma frase de merda pura e dura! É que é mesmo uma merda uma mensagem dessas. Bosta de merda essa coisa da saudade. Careeeeedo!)
Pesquisinha Deprimente 7 – Fotos de merda amarela de bebés (e eis mais uma frase de merda em resposta aos pesquisadores iniciais… Mas desta vez não pura e dura… Cheira-me que esta merda seria mais do tipo ralinha… Ou temos aqui um pai ou mãe muito preocupados, ou então alguém muito depravado mesmo… mas há mais… esperem…)
Pesquisinha Deprimente 8 – Foto de mulheres de minissaia experimentando calçado (ele há malucos para tudo)
Pesquisinha Deprimente 9 – Quero que o leon se foda (Queres o quê, pá?! Queres que o leon se quê, meu?! O que tu querias era uma foda de queca dada pelo Brutus!! Ai, a merda!)
Pesquisinha Deprimente 10 – Jogo para saber se uma menina ama realmente o menino (sugiro leitura da Pesquisinha Deprimente 2… Se não der para ver por aí, sugiro algo muito mais manhoso e criativo: e se o menino perguntasse à menina? Não? Foda-se para os gajos que têm a mania que as gajas são difíceis e gostam de joguinhos… Não gostamos. A não ser às vezes. Pronto. De vez em quando… Mas, pronto. Pergunta-lhe, oh menino.)
Pesquisinha Deprimente 11 - Não consigo ser boa amiga (não consegues ou não queres? Mas há alguma coisa que te impeça, mulher? Atão? Não consegues mesmo, mesmo, mesmo? Tenta lá, vá. Tenta ao menos. Não custa nada. Doer não dói muito. Vá, tu consegues…)
Pesquisinha Deprimente 12 - Me chamam de bruta o que deve responder para não ser mais chamada bruta? (o que vale é que esta não conhece a que não consegue ser boa amiga… isso é que era uma tourada…)
Pesquisinha Deprimente 13 - Motivo para mulher não gemer durante o acto sexual (Espera que vêm aí duas possíveis respostas…)
Pesquisinha Deprimente 14 – Orgasmo dores tórax (Bolas! Uma pessoa estar a vir-se e a ter dores no tórax ao mesmo tempo é lixado… corta o pio a qualquer uma!)
Pesquisinha Deprimente 15 - Clítoris esquisito (Não ajuda! É possível que a esquisitice do clítoris lhe cause algum impedimento na zona das cordas vocais… Sugiro visita ao médico para as Pesquisinhas Deprimentes 13, 14 e 15, mas não todos juntos… Vai daí… se calhar até nem era má ideia… No meio de tanta dor e falta de gemido e clítoris deficiente, talvez se fizesse luz… ou som…)
Pesquisinha Deprimente 16 - A merda deito fora (‘Migo/’Miga, nós também. Nós também.)
Pesquisinha Deprimente 17 - Quero ir à merda (Fala com o ‘Migo ou ‘Miga da Pesquisinha anterior que ele ou ela diz-te onde é.)
E eis agora a Pesquisinha Deprimente que arrecada o prémio da “Pesquisinha Deprimente mais Deprimentemente Deprimente de Todas”:
Pesquisinha Deprimente 18 - Putas a foder com póneis (Aí ‘tá! Temos o circo todo em palco! Ele é póneis! Ele é putas! Só falta o gajo que queria que o Leon se fodesse e tínhamos o Cirque du Soleil!! Isto é que seria uma foda de queca! Sim senhor!!)
A Direcção informa que o Consultório vai recolher aos seus aposentos até uma próxima oportunidade.
Cumprimentos Cordiais.
5.1.09
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