(Sem imagem porque não as consigo carregar! Claro!)
Porra. Não tenho tempo para isto. Ando demasiado ocupada e sem paciência, mas porra pá, há um limite para a pachorra de uma pessoa minimamente normal (pelo menos gosto de pensar que sou…). Não aguento. Há duas coisas que me têm chateado solenemente e que já não dá para respirar fundo e ignorar.
1 – Gajas. Porque raio é que não são mais parecidas com os gajos? Hmmm? Mas que merda, pá! Há uma coisa que eu valorizo muito: a lealdade. Para haver lealdade, tem de haver respeito e uma data de outras coisas mais que ajudam a manter a tal lealdade. Nem imaginam o que me tem custado testemunhar uma situação com uma amiga minha que, de um momento para o outro, se viu suplantada numa outra amizade que tem por… pasmem-se! um pénis. Sim. Um pénis. Ou seja, a tal amizade que tinha corre sérios riscos de “terminar” por ter aparecido um pénis bem desperto na vidinha da outra Gaja. Imaginem a cena ao contrário… Dois amigalhaços. Aparece uma patareca. Desde quando é que o gajo recém-empatarecado iria deixar o amigo para trás em prol de meia dúzia de quecas de fácil acesso? Desde quando?! Mas não, com as Gajas, a cena repete-se e repete-se até à exaustão, levando a querer que a estatística que diz que existem mais mulheres do que homens é levada muito a sério por certas pessoas. Tristeza, pá. Depois queixam-se.
2 – Os novos anúncios do Pingo Doce. Mas que raio! Que raio de discurso mais agressivo e violento para com os (pelos vistos) totós que não fazem compras no Pingo Doce! Devem achar-se a resposta divina para todas as necessidades domésticas. Pois então, eu não vou ao Pingo Doce por uma questão de poupar dinheiro. Vou ao Modelo e Sol e poupo que me farto com isso. Querem saber porquê? O Pingo Doce, onde eu moro, está instalado no pior bairro do distrito. Não há estacionamento suficiente para os clientes, o que significa deixar o carro estacionado à porta de um qualquer prédio cheio de mânfios de tenra idade e com apetências especiais por roubo de automóveis. Para além disso, os roubos no interior da loja são tantos que de certeza que os preços são mais altos naqueles que menos roubos sofrem. Para além disto, o acesso ao supermercado (que fica na cave de um prédio) é feito por uma linda e escorregadia rampa que a descer nos faz dar passos em falso e que a subir nos faz suar com o peso do carrinho ou sacos. Ahhh! Sacos esses que são pagos. 2 cêntimos por saco. Salvem o ambiente dizem eles. Chulos. Por isso, sou obrigada a concluir que a existência de um Pingo Doce onde moro faz com que as pessoas efectivamente poupem dinheiro! Mas só se não lá forem. Se tiver que ouvir aquela actriz mais velha que aparece nos anúncios a dizer “decedir” em vez de “decidir”, vou ao Pingo Doce, sacos do modelo (que são biodegradáveis) em punho e apenas trago produtos que estejam já fora de prazo para depois ir reclamar o abuso ao gerente. “Ninguém dá nada a ninguém!” Pffff!
4 comentários:
só tem chateiam as gajas e o pingo doce??... sortuda.. :)
Ohhh... é a minha cruz. Gajas e Pingo Doce. Nos dias bons só me chateio com animais domésticos e a mercearia da esquina! :) Juro!
O Arneiro dos Corvos é o pior bairro do distrito??
n me parece...
Ok. É justo. Pode não ser o pior bairro do distrito. Mas qualquer bairro que tenha por alcunha "Faixa de Gaza" tem de estar entre os Top 10...
;)
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