No que é que se deve confiar mais: numa fé ou intuição que nos faz tremer de tão forte que é ou em “evidências” que nos assustam e levam a projectar o futuro?
No que é que se deve confiar mais: naquilo que vemos ou naquilo que em que acreditamos?
No que é que se deve confiar mais: naquilo que queremos ver ou naquilo que nos deixam ver?
No que é que se deve confiar mais: num “feeling” ou numa resposta?
No que é que se deve confiar mais: no que se sabe ou no que ainda não se sabe?
No que é que se deve confiar mais: no que é mais seguro ou naquilo que nos garante nunca o ser?
No que é que se deve confiar mais: no que sabemos que somos ou no que pensamos poder vir a ser?
No que é que se deve confiar?
Quero confiar que hajam respostas para isto, mas sei que não as há.
No que confio é que mais tarde ou mais cedo, estas perguntas deixem de existir. Mesmo que fiquem por responder. Nisso confio. Tenho de confiar.
Sem comentários:
Enviar um comentário