30.12.07

Jump! Go ahead and Jump!!

imagem: google
Não sou do tipo de pessoa de fazer juras ou promessas ou “resoluções” no ano novo. Não como as passas, não me equilibro em cima de uma cadeira e não vou a correr comprar umas cuecas azuis bebé para ter o rabo bem aconchegado numa peça de pano que, supostamente, trará sorte… Não sou nada dessas coisas. O mais que posso fazer é levantar uma taça de champanhe, despedir-me do ano que acaba de terminar e dar as boas vindas ao que acaba de chegar. Não sou grande crente em coisas que “farão algo” por mim desde que eu cumpra com os requisitos exigidos. Sejamos realistas, meus senhores e senhoras… se é preciso vestir um par de cuecas azuis, engolir doze passas e saltar para cima de uma cadeira, então essa tal coisa que “fará algo” por nós, não é das mais fiáveis, certo? Também essa coisa de fazer balanços, colocar um ponto final aqui e ali e dizer que “a partir de aqui, tudo vai ser diferente” não é coisa para mim. Isso tanto pode acontecer num belo dia de Julho, como numa chuvosa noite de Novembro… Mas pronto, fazendo eu um esforço para entrar no espírito da coisa, existem de facto algumas coisas que eu gostava que acontecessem no futuro e que, devido a isso, vou empreender todos os recursos que me forem possíveis para tornar esse futuro numa realidade. E dou-vos exemplos. Fora todos os bens materiais que com certeza vou poder adquirir durante os próximos doze meses, existem coisas que nem mesmo as mais saborosas das passas podem induzir. Quero dar o salto. Quero dar um enorme e gigantesco salto em direcção a um montão de coisas que sempre me têm chateado (nos bons e maus sentidos). E são coisas simples! Quero usar mais vezes saltos altos. Estou farta de não conseguir ter bainhas nas calças como deve ser devido a não usar saltos mais vezes (como as tenho todas preparadas para essa eventualidade, tenho de lhes dar uma dobra quando ando rasteirinha… muito prevenida, eu). Quero usar mais vezes maquilhagem. Nem que seja um pozinho qualquer para dar mais brilho à minha natural palidez. Acreditem. Sou muito pálida. E com sardas… Transparente quase. Mas enfim. Um cadito de cor não me vai fazer mal nenhum. Quero deixar de ser tão boazinha em relação a certas coisas. Normalmente, quando algo me chateia, digo. Mas, por vezes, há coisas que me chateiam mas que não adianta de nada dizer. É preciso fazer. E é isso que quero: passar a fazer. Deixar de ser tão passiva em relação a certas coisas. Deixar de confiar no bom senso das outras pessoas e, principalmente, deixar de confiar que elas “vão acabar por chegar lá”. Nunca chegam. E quem fica à espera sou eu. Por isso, quero mandar mais gente mais vezes à merda e quero ser capaz de, se for preciso, mostrar-lhes o caminho para que não se enganem. E sempre com um sorriso e um “volte sempre!” na ponta da língua, claro, que não me esqueço da educação que recebi. Quero sentir mais segurança em relação a mim. Quando, há uns 3 meses atrás, mais ou menos, a minha mãe se saiu com uma belo e pomposo “A minha filha? Tem quase trinta anos!” e eu fiquei de olhos esbugalhados a olhar para ela e a repetir para quem me quisesse ouvir “28, tenho 28… tenho 28… isso não é 30… 28 é 28”, bateu-me assim de repente que cada vez menos tenho “direito” a usar a desculpa da juventude para certas coisas. Apercebi-me que tenho uma idade bastante respeitável! 28. Quase 29. Quase quase 30. Ou seja, estou naquela fase em que não sou nem peixe nem carne… sou bacalhau. Tenho idade para ter filhos! Porra! Ninguém me iria olhar de lado e dizer “estragaste a tua vida”. Assombroso. Mas bom. Esquisito. Mas bom. Ou seja, e agora sem merdas, quero continuar a crescer e a fazer a minha vida, na certeza de que quanto melhor eu estiver, melhor estarão as pessoas que me rodeiam. E é isso que desejo para todas as pessoas que conheço e não conheço. Mas principalmente para as que conheço… quanto melhor vocês andarem, melhor ando eu! Bom Ano, minha gente. Cheio de saltos e aterragens suaves. Bom Ano.

1 comentário:

Anónimo disse...

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