imagem: google
Quer se queira, quer não, há razões que levam Homens e Mulheres a não praticarem o tal dito Sexo Oral. Seja por questões de higiene, por questões de educação, por questões de pudor, vergonha ou até nojo (e receio quando há demasiado material a brochar…), há todo um variado leque de razões mais ou menos plausíveis que levam à eliminação da coisa da lista de To Do’s da semana.
Mas antes de procedermos com tais questões, decerto mais que sabidas por todos nós, vale a pena abordar, de forma mais profunda, o assunto aqui em mãos. Ao que parece, o descritivo aqui apresentado anteriormente da tal arte de realizar a arte, é insuficiente e, até certo ponto, quase que desonra quem se preocupa em aperfeiçoar técnica. Deixemos, então, a cobra de um só olho em paz e avancemos, sem medos, para uma nova, e mais enriquecida, perspectiva desta arte de fazer arte.
Vai daí e lá se andou a pesquisar a coisa e, segundo fonte devidamente informada para disponibilizar tais dados, fazer uma demonstração de arte é algo que se deve encarar com toda a seriedade, carinho e perícia do mundo. Não pela questão de se providenciar prazer a quem o recebe, não. Mas sim por questões de não se correr o risco de se passar o natal e outras datas festivas na rua. Mecanismo de defesa, questão de sobrevivência, portanto.
E então, segundo fonte, uma boa peça de arte é aquele que começa por não o ser.
Inicia-se missão na boca do receptor. Beija-se e rebeija-se até estar tudo bem beijado. Passa-se para o pescoço e área circundante, não esquecendo os lóbulos das orelhas e pequenas mordiscadelas nos mesmos (nada daquela coisa de enfiar língua no ouvido – yuk).
E vai-se descendo. E descendo. Beijando e mordiscando e descendo.
Pára-se nos mamilos. Devem receber a devida atenção. Lambidelas, pequenas chupadelas, muito trabalho de língua. Continua-se a beijar e a descer enquanto mãos, por oposição, sobem. Sobem até peito do receptor e deixam-se por lá ficar até mais instruções.
Nos entretantos, deve passar-se a usar, em quase exclusivo, a língua.
Deve chegar-se ao umbigo e, com a dita, traçar linha recta até à zona púbica onde, como quem não quer a coisa, se volta a recorrer aos beijos para amaciar zona (que, estando depilada ou devidamente aparada, facilita em muito tal questão). É também aqui que se deve levantar o olhar para receptor da arte de modo a verificar qual o seu estado de espírito nesta fase do campeonato. É provável que possua um certo ar de apreensão ou que se apresente meio aflito, com testa enrugada e boca ligeiramente aberta. Caso não apresente nada disto nesta fase, em breve o fará, por isso, basta ir olhando para verificar.
Segundo fonte devidamente informada, a zona púbica deve ser explorada ignorando-se o que dela cresce. Deve ser beijada e lambida, mordiscada e sugada em toda a sua superfície. É importante ignorar o que dela cresce. O que dela cresce receberá atenção a seu devido tempo.
Da zona púbica deve passar-se para a zona inferior onde se encontram dois pequenos elementos tantas vezes ignorados em tais demonstrações artísticas.
Devem, com leveza e de forma gentil, ser lambidos e sugaditos, sem aleijar e sem provocar gritos (de dor) no receptor. Para quem se sentir mais confiante, a colocação de um destes elementos, por inteiro, no orifício bocal poderá representar uma chegada mais acelerada ao tal estado de testa enrugada e boca bem aberta. De qualquer das formas, deverão receber a devida atenção e é novamente nesta fase que se deverá realizar pequeno levantar de olhar para verificar estado do receptor.
E é a partir deste ponto que a arte se poderá, ou não, tornar mais artística.
Como já foi referido anteriormente, a zona púbica alberga estrutura maciça (e se não o estiver nesta fase, mantenham a fé que isso em breve deverá mudar de figura. Literalmente.) que, chegada esta fase, deverá ser o centro das atenções.
Deverá começar-se pela base da estrutura. Base deverá receber toque de língua e beijo de lábios com intensidade moderada de modo a que se assinale início da fase seguinte com a devida pompa e circunstância. Após esta nota introdutória, dever-se-á continuar a escalar a tal referida estrutura até se chegar ao topo.
A língua é agora chamada a entrar em acção, devendo a mesma, com rigor e, acima de tudo, paciência e vagar, fazer-se sentir, devagarinho, ao longo da estrutura alvo da arte. Língua deverá ser utilizada apenas na sua extremidade ou na sua forma mais achatada (ou seja, aí meia língua) e capaz de abordar mais área. Esta fase deve ser desenvolvida com a maior das calmas, a maior das graciosidades, a maior das paciências. Caso receptor demonstre falta de paciência, termina-se logo ali a demonstração artística e mai’nada. Na arte, há que aprender a dar e a receber.
Chegados ao topo da estrutura e, recordemos, ainda com as mãos no peito (ou lá perto) do receptor (eventualmente a agarrar-lhe braços e a cravar unhas nos mesmos de modo a que não se mexa), ponta deverá ser abordada de forma eclética.
Primeiro, pequenos toques com a ponta da língua, suaves, mal-sentidos, tão, tão, tão leves que irrita, mesmo na pontinha da estrutura. Depois, pequenos círculos em torno da mesma de modo a que a mesma fique bem lubrificada. Esta actividade poderá ser desenvolvida durante uns bons segundos até se passar à fase seguinte que poderá passar por relamber toda a estrutura de novo até à sua base (e voltando ao topo após essa breve incursão) ou então por, com os lábios devidamente humidificados, envolver a ponta da estrutura, de forma suave mas com a devida pressão. Após breves segundos, lábios deverão abrir ligeiramente de modo a que, de novo, língua entre em acção e volte a realizar pequenos círculos no centro do centro das atenções desta fase. Esta seria também uma boa altura para realizar, de novo, pequena missão de reconhecimento visual do estado anímico do receptor de modo a que se possa fazer ligeira avaliação intercalar do andamento da demonstração artística.
E agora, após esta pequena amostra do que aí poderá vir, vamos, caros espectadores, para brevíssimo intervalo. Voltaremos em breve para a segunda parte desta empolgante peça artística à lá mode. Não se mexam dos vossos lugares! Até já!