17.9.08

Farta disto

imagem: google Já disse aqui várias vezes que sou feminista-anti-feminista-radical. Agora vou dizer que começo, cada vez mais, a tornar-me numa espécie de semi-feminista-anti-feminista-pouco-radical. Qualquer coisa assim. Estou, sinceramente, a ficar farta de nós Mulheres. Farta das Gajas. Farta das Meninas. Farta do Mulherio que por aí habita pensando que são o presente de Deus (ou equivalente) ao mundo. Ok. Passamos centenas de anos “em segundo plano”. Sim. Agora queremos vingança. Boa mikezinhas. É isso mesmo. È mesmo por aí que vão conseguir essa coisa da “Igualdade”. Ele é divórcios porque “eu-agora-sou-emancipada-e-não-preciso-do-teu-dinheiro-para-nada-nem-das-tuas-chatices-nem-da-tua-má-cama-etc”. Ele é casos extra-conjugais porque gaja que é gaja hoje em dia tem de arranjar amante 10 anos mais novo ao qual tenha de explicar o básico desta coisa da anatomia feminina (com os maridos, chamam-lhes de burros, incompetentes, insensíveis, egoístas) para se fazer satisfazer (com um pirralho 10 anos mais novo têm paciência para explicar que o clitóris não fica ali logo ao lado da orelha esquerda mas sim algures entre os joelhos e o umbigo para se poderem divertir enquanto o moço empreende a missão de busca e salvamento de anos de pouca atenção, qual Indiana Jones à procura do Tesouro Perdido). Ele é empregos de saia-casaco onde o tamanho do salto-alto actua como representação do estatuto hierárquico. Depois, por muito que digam que valorizam mais a inteligência e a capacidade de trabalho das pessoas (por oposição – sim, palavra certa, o-p-o-s-i-ç-ã-o, a homem ou mulher) fazem-se valer pelo tamanho das mamas, pela rapidez com que conseguem abrir as pernas “on demand” e pelas técnicas avançadas que aplicam durante os felácio (broches, mamadas, atenções, pronto). E onde, obviamente, as outra Mulheres (gajas) são alvos a abater. Duas razões para isto: podem realmente ser inteligentes e ter capacidade de trabalho ou então podem ser ainda mais rápidas com as pernas e, ainda por cima, não se importarem de engolir. Ele é a mania que lá por ser o sexo feminino o que se vê obrigado a fazer a gestação de um bebé que se vale mais do que quem apenas contribui na fase de concepção/estágio (e, sejamos honestos, se pudessem, até isso as mulheres abdicavam… ou há igualdade ou então não vale a pena. Isto de andar a parir é demasiado limitativo, é sexista, é discriminatório, é contra os princípios da igualdade entre géneros). Ele é protestos porque “Nós também temos direitos!” enquanto se empunham recibos de ordenado, escrituras de casa, títulos de propriedade de automóveis e reservas de avião para um qualquer destino paradisíaco onde vão levar o tal moço porque, coitado, ele sozinho não pode (não trabalha e os pais não podem ajudar...). Mikezinhas! Acordem! Mas que merda é esta? Isto de ir contra os homens significa ir a favor das mulheres? Foda-se! Então para isso não se andavam sempre a tentar lixar umas às outras! (reparem nesta minha opção estratégica de não me incluir neste bando de aves raras que apenas vieram estragar o bom que havia e agravar o mau que tanto se desejava aniquilar). Vão acabar sozinhas, agarradas a declarações de irs gordas e recheadas, a pensarem em como seria bom ter filhos para chatear em vez de aturarem os velhos do lar 5 estrelas que escolheram. Estou farta de gajas que têm a mania que são tudo e mais alguma coisa e que não admitem que são apenas tentativas frustradas de se enquadrarem naquilo que supostamente devia ser o lugar de uma mulher hoje em dia como se isso fosse um acessório de moda que se tem mostrar possuir. Acima de tudo, estou farta destes seres tristes e vazios que dão lições de moral a outras Mulheres que apenas querem ser felizes e fazer os outros felizes à sua maneira. Porra, que merda. Eu não tenho de ter um fato Gucci para provar que sou boa, nem preciso andar sempre a deitar abaixo os homens presentes na minha vida para me fazer sobressair. O meu valor enquanto Mulher não depende da idade do amante que conseguir arranjar; o meu valor enquanto profissional não depende da quantidade de gente que eu conseguir enrabar para chegar a algum sítio; o meu valor enquanto pessoa não depende dos defeitos ou falhas que conseguir apontar nos outros. Mikezinhas, vistam um avental, peguem numa panela e comunguem com as cenouras e batatas. Guardem os dildos e vibradores e algemas durante uns dias. Desmarquem as operações para meter silicone nas mamas. Peguem numa vassoura e vejam que aquilo não é assim tão mau e horrível como podem fazer parecer. Deixem de dar o vosso número de telemóvel e e-mail e msn e tudo e mais alguma coisa a fedelhos que depois apenas se vão vangloriar de andar a comer uma gaja mais velha (por muito mal comida que ela fique, quem sai sempre por cima é o rapazola) enquanto vocês justificam mensagens sms esquisitas a más horas aos vossos maridos/namorados/parceiros com a mestria de quem mente por profissão. Parem! Parem com essas merdas. Parem de pensar que há todo um contexto de luta que cada mulher tem de integrar para poder viver bem! Respirem! Sosseguem os pitos, porra! Farta disto, eu.
E não sou a única... O Sr. Piston também tem opinião... AQUI

72 comentários:

Flávio disse...

O único comentário que me ocorre é aplaudir. De pé.

Ainda hei-de fazer um post a explicar que um homem que não gosta de mulheres oferecidas não é gay. E vou linkar este post, quando o fizer, para ser melhor compreendido

Me disse...

Clap! Clap! Clap! Tb concordo com essa questão! Rejeição masculina só pode querer dizer homossexualidade. CLAROOO!

Obrigada pelo comentário :)
Estou só à espera de comentários femininos... daqueles bem femininos...
Avisa quando fizeres o post para eu linkar este tb. assim fica completo
:)

VF disse...

Minha querida amiga...
Lá estou eu com exageros.

Cara Blogger, este texto não comento. Aplaudo.
Segue direitinho para o caderno dos destaques...

Piston disse...

Pois que me enviaram este link porque fiz hoje post semelhante.

Palminhas!

Me disse...

Uma vénia de agradecimento aos comentários. Pelo menos aos masculinos... Aos femininos logo se vê
:)

Anónimo disse...

Há dois anos tive de trabalhar com uma pessoa - uma mulher - cuja noção de afirmação era humilhar toda a gente naquele local de trabalho. A experiência foi tão traumatizante que eu jurei a mim mesma que nunca trabalharia para uma mulher. Felizmente, para o melhor e para o pior, na saúde e na doença, eu sou a minha patroa, a minha empregada, a minha assistente, a minha sócia. No entanto, tenho bem claro que não me identifico com as mulheres aqui descritas, pelo que devemos estar no mesmo lado da barricada. A acrescer a isso, não conheço - que eu saiba - mulheres que andem aí a fornicar a torto e a direito com o primeiro rapazito que apanham. Por mim, continuo a achar que na escolha dos homens, deve haver um critério mais profundo que o tamanho das pilas... Também não quero homens que queiram a queca fácil. Não sei se fiz algum sentido, mas é assim que eu vejo a questão.

Vegana da Serra disse...

Ora aqui está um texto jeitoso!

Sei que elas andam aí e são cada vez mais numerosas, mas caguei. Se são felizes assim, deixa-as andar!

Me disse...

Olá, Ana,
Disseste uma coisa curiosa: barricada. É que esta cena quase que chegou ao ponto de para além das barricadas homens/mulheres, também as temos mulheres/mulheres!

Dou-te os parabéns pela filosofia de vida que adoptaste e pela perspectiva com que a encaras. Acho que sim. Pilas e tamanhos e etc não são, de facto, critérios de vida "nobres". Mas olha que há quem faça colecções de tamanhos e vezes e locais, etc... qual gajo que é gajo... (sem ofensa aos senhores...)

:)

Obrigada pela visita!

Me disse...

Minerva,
Ora pois claro. Mas com a felicidade delas posso eu bem. Elas é que pelos vistos não podem com a felicidade das outras que não são iguais a elas...
Mas sim, a cena do "caguei"... de alto mesmo!!
:)

Ana disse...

Eu também aplaudo... e de pé!

Anónimo disse...

Se olharmos para a História e mesmo para a actualidade, as mulheres são as primeiras a voltarem-se contra a própria "irmandade". Já reparaste nisso? Sempre nos foi mais fácil perdoar aos homens que às mulheres... Mas ainda há dias estava a falar com umas amigas acerca de os homens serem diferentes das mulheres no que toca ao sexo e à fidelidade. Sempre discordei dessa filosofia. Mas isto demonstra bem como somos tolerantes em relação aos homens e intolerantes em relação às mulheres.
Ocorreu-me realmente que sempre fomos as primeiras a lançar as 'bruxas' para as fogueiras... E ainda hoje somos as primeiras a apontar o dedo para a fulana que pôs os cornos ao marido (perdão pela expressão) mas não apontamos o dedo ao marido que fez o mesmo à mulher.
Não deixa de ser um pouco estranho...
Penso que no fundo achamos que essas mulheres mais 'emancipadas' estão a fazer concorrência desleal eheheheh... (pensando bem, até não fazem... deixam mas é à vista os homens que realmente valem a pena).
Beijinhos! Gostei de aqui vir.

Anónimo disse...

Mas esta merda não foi sempre assim? ou perante a crise financeira anunciada há muito agora toda a gente quer mudar aquilo que não mudará.
Minhas queridas, sempre houve quecas e QUECAS, Fatos e fatinhos, saltos, saltões e saltinhos.
Vamos curtir o Mundo. Não temos outro e gajas e gajos a abrirem as pernas continuarão a existir.
Tudo isto, talvez, por ter pila pequena, mas... prontos.

Zé Ramalho

Me disse...

Ana,
Intolerantes connosco próprias. Daí levarmos esta cena de se ser independente tão a sério. Fazemos disso bandeira. Exageramos!

Zé Ramalho,
Claro que sempre houve e sempre haverá... Com o abrir de pernas posso eu bem! eh, pá! que se desmantelem todos e todas!
não me apontem é o dedo por eu não fazer o mesmo...
E sim, este mundo é só um e temos mesmo de o curtir... mas esse respeitinho mútuo é csa que, como disse a Ana, existe pouco porque, ainda por cima, somos intolerantes como o caraças.
Ehhh. Pescadinha de rabo na boca. Acção-Reacção.
C'est lá vie, oui?
Oui.

Anónimo disse...

Isto dava pano para mangas. Não me sinto apontada na rua por não andar a dormir com este e com aquele... mas agora fizeste-me lembrar uma miúda que conheci na faculdade e que estava muito desgostosa de aos 20 anos (!!!) ainda ser virgem... isto porque vivia num apartamento com duas moças que já tinham mais rodagem que um camião TIR. Em vez de se sentir bem consigo própria por não ser uma "putéfia" (perdão pelo vernáculo), sentia-se inferiorizada.
Enfim... ele há gente para tudo!

Me disse...

Ana,
E essa cena da "rodagem" aplica-se a tudo. Homens, dinheiro, roupa, posição, emprego... tudo. Andamos sempre a ver quem supera quem e nem nos lembramos de olhar à volta e pensar se aquilo que temos é o que realmente precisamos (seja para o bom e para o mau). Enfim.
Isto daria muitos panos para muitas mangas.
:)

Anónimo disse...

Como é óbvio, a nós homens (os verdadeiros), só nós resta aplaudir de pé!!!

E subscrevo o que o Flávio disse, hoje em dia, temos forçosamente de ter um critério de tal maneira elevado que é quase impossível arranjar uma mulher decente. Farto de mulheres oferecidas que tiraram todo o prazer de sedução e que se abdicamos de estar com elas ainda nos tentam fazer pensar que nós é que estamos errados...

É deveras interessante a maneira como te expressas e digo-te que vou usar este link para me lembrar que ainda há quem valha a pena!!!

Cumprimentos

Me disse...

Olá Profeta,
Bolas... Que grande elogio! Obrigada :)

Acho que faço parte daquele "grupo" que tem panelas e saltos altos, mas que sabe que ambos têm o seu lugar, o seu tempo, o seu destino, o seu contexto. Tento não misturar as coisas. Não sei se me expliquei...

Obrigada pela visita
:)

Anónimo disse...

Para a autora deste blogue e todos/as autores/as dos comentários a este e a outros posts idênticos, só tenho uma coisa a dizer: Deve ser lixado viver no meio de tamanha mediocridade! É isso! Unam-se!Apelo para que se unam! Mantenham-se unidos porque assim só temos de evitar o conjunto e não cada elemento disperso pelo mundo fora! Livra! Vivam as mulheres e vivam os homens! Abaixo a (vossa) mediocridade!

Ah, e não se esqueçam, acabaram de denunciar as vossas terríveis fragilidades! Expostas ao mundo! Cuidado! Isso não é bom...

Me disse...

Olá Senhora Anónima (corrija-me se estiver errada...),
Hmmm... Interessante. Sinto que eventualmente se possa ter tocado nalgum nervo assim mais à flor da pele... pele essa bem perto da carapuça que parece servir sempre que tal seja necessário.

Lamento informar, mas em altura alguma alguem aqui diz que essas mulheres (e homens, pronto) devem mudar de vida. Sublinho a última parte do texto em que está patente a frase "sosseguem os pitos". A mensagem é mais ou menos essa.

Cada um terá de domar o seu pito da melhor forma que souber ou puder ou quiser!

Obrigada pela visita.
É sempre um prazer poder fornecer espaço para a libertação de ideias, pensamentos e opiniões dos que talvez não encontrem outro sítio para o fazer de forma tão, digamos, livre.
Obrigada novamente.

Anónimo disse...

Espero que me permitas mais um comentário :P

Gostaria de responder à anónima sobre a mediocridade a que se refere. Pois eu digo desde já, há imensas maneiras de ver o mundo, cada um terá a sua com certeza, mas existem valores na minha opinião que jamais deveriam ser postos em causa, e pelo menos ao que me referi aqui, são às tais ditas mulheres íntegras que infelizmente, deixaram de querer ser conquistadas, preferem oferecer-se quando nós ainda nem sequer oferecemos nada, se isto não lhe cabe na cabeça, então até pode ser que nunca falou com um homem a sério, aqueles que realmente procuram uma verdadeira mulher que se digne a estar com ele pelo que de comum os une e não por "outras razões já referidas aqui".

E sim, creio que falas bem de mediocridade, mas não com as palavras correctas, digo desde já que são "posts" como este e mais gente a não ficar indiferente que pode ser que algum dia nos livremos da mediocridade que por aí existe...

Sérgio Mak disse...

Nunca vi nada que tivesse a característica "ostensivo" e me deslumbrasse. Começando por qq mulher...feminismo e pensamento moderno também são como o tempero, se abusas estragas o cozinhado...

Me disse...

Profeta,
Aqui permitem-se todos os comentários quanto considerados necessário... tanto faz que não tenho por política apagá-los quando não me convêem... comenta à vontade!
E sim, concordo com o que dizes. A mediocridade pode ter muitas caras. Mesmo quando achamos que estamos a sobressair, estamos a cair cada vez mais nessa coisa vil que tanto se tenta combater.
Obrigada pelo comentários (passados, presentes e futuros) :)

Mak, O Mau (só falta mesmo o Bom e o Vilão... fui visitar o blog...)
Sabes uma coisa? Acho que isso ainda piora as coisas. Há toda uma "espécie" de mulheres que acha que consegue "enganar" os homens porque eles são facilmente enganáveis. Na verdade é disso que falamos. Nesta coisa da "superioridade feminina" por vingança a anos e anos de inferioridade. Mas, esta "guerra" anda a ser combatida de forma tão errada! Bolas. Depois de anos de fome, quere-se o banquete todo. E não, aí não há cozinhado que resista...

Obrigada pela visita e comentário. Bons "cozinhados"
:)

Anónimo disse...

CLAP! CLAP! UM VIVA AOS/ÁS FRUSTRADOS/AS! VIVAS! VIVAS! UUUUUUUUIIIIIIIIIIIIIIIIPPPIIIIIIIIIIIIIIIII

EH EH EH EH

FRUSTRADITOS/AS

João Pedro disse...

Adorei o teu post.
Descreveste um comportamento esteriotipado de uma série de pessoas da comunidade, não necessariamente mulheres.
Para mim só o simples facto de se pensar que existe uma guerra aberta entre os sexos faz-me pensar que algo de errado se passa. Para mim (e aqui vem a minha visão romântica do mundo) cada um dos membros do casal tem de ser visto como complemento do outro, com os mesmos direitos e deveres, mas que as circunstâncias específicas do momento e dos laços criados, faz com que uns e outros prescindam voluntariamente deles.
E cada caso é um caso. De forma nenhuma a tradição poderá ser uma desculpa para o desrespeito ou fomento da preguicite de qualquer deles. Mas hei-de sempre ter prazer em abrir a porta do carro para que a companheira entre, puxar a cadeira no restaurante para ela se sentar, usar a minha força física para a proteger etc. E não o faço certamente por achar que se deve manter um status quo nas relações inter-sexistas.

Me disse...

Sra Anónima,
Ainda estive para fazer um comentário do tipo explicativo da minha condição pessoal e profissional para que se veja que é possível ir ao longe de forma mais "recatada" (ou pelo menos sem a canseira que é fazer broches nas casas de banho do local de emprego à hora de almoço...), mesmo usando os tais fatos e saltos todos "foda-se", por exemplo . Mas acho que não o vou fazer.
Ia fazer comentário a explicar que é possível coabitar com elemento do sexo masculino sem o ter que reduzir à sua suposta (e moderna) e insignificância. Que adoro poder ser "menina" com o meu Homem. Que adoro que ele seja Homem comigo. Que eu seja Mulher com ele. Adoro libertar as defesas estúpidas que temos de usar no dia-a-dia e ser simplesmente eu... e isso não significa que um par de algemas não apareça “do nada” de vez em quando... (desculpa, CB, esta intrusão na nossa vida…). Mas acho que não o vou fazer.
Ia escrever que tenho excelentes exemplos de gajas que são do mais emancipado e independente possível mas que se sabem comportar e que não se fazem valer por outros critérios menos, eventualmente, dignos. Mas também não o vou fazer.
Também podia dizer que conheço Homens que adoram esta coisa toda de ser “as gajas que mandam” mas também não o vou fazer.
Também podia, eventualmente, dizer que, acima de tudo, respeito as opções de cada um e uma (como sempre tenho afirmado) mas pelos vistos não vale a pena. Podia acrescentar que o que mais me fecunda (fode mesmo) são os olhares e as opiniões dessas tais Mulheres que, só por uma pessoa achar que não é por se mandar um gajo para o caralho numa base diária que ele vai gostar mais de nós ou que não é por se conseguir arranjar amante (é claro que aqui a culpa é sempre do marido/namorado, etc… ele que fosse decente!!) que somos mais mulheres, mas TAMBÉM não o vou fazer.
Não me iria valer de rigorosamente nada.
Sou, admito, aquilo a que se chama “uma Mulher de sucesso”. Orgulho-me tanto do meu sucesso que nem sequer vou começar a explicar como o consegui por meios mais “limpos”. É possível que não me entendessem.
Sou uma Mulher que tem um Homem. E que gosta de ser Mulher (blasfémia!!!) para esse Homem e que esse Homem seja Homem para mim (e não, não estou a falar de tarefas domésticas e o raio que o parta… estou a falar de coisas muito para além dessas…).
Ahhh… e só mais uma coisa que eu podia dizer mas que não vou dizer.
Mostro as mamas montes de vezes (desculpa novamente CB…). Mas nunca para meter outras mulheres no seu canto e muito menos para tentar levar um homem qualquer que seja “boa opção estratégica de carreira” para o meu. Nunca. Eu e as minhas mamas temos fins mais “nobres” do que esses (33 anos, 1.78m, olhos avelã lindos, sorrisinho maroto…)
Bolas. O tempo e esforço que eu não poupei ao não deixar aqui comentário a dizer todas estas coisas! Ainda bem!

Me disse...

Olá João Pedro,
Em absoluto acordo!
Se me abrirem a porta do carro, não estão a dizer que sou inválida ou incapaz de o fazer sozinha. É um gesto. Uma gentileza. Se não se gostar, diz-se. Não se diz que o homem em questão se está a armar em Macho ou coisa parecida!

Se eu me sentir protegida por um homem, não significa que sou menos mulher!

Em absoluto acordo.

Obrigada pela visita e comentário.
Nunca pensei que seria tão dificil ter-se uma percepção ou entendimento mais equilibrado do que disse no post. Bolas!
Vai lá vai!

Anónimo disse...

Oh Flávio, que obssessão a dos homens hetero, em provar que não são gays por este ou aquele motivo... Olha que ser gay não é uma coisa do outro mundo, nem devia ser vista como uma peçonha. Quem vive realmente descansado e confortável com a sua orientação sexual não precisa de provar absolutamente nada.

Me disse...

Oliveira da Serra,
Sob perspectiva feminina, a hipotese de um homem ser homossexual é a última que se admite para uma rejeição. Ou seja, nenhuma mulher prefere admitir que a razão da rejeição seja ela própria...Terá de recair sempre sobre a orientação sexual do homem porque, para essasmulheres, elas são irrestiviveis, são impossiveis de dizer não.
Acho que era mais sob essa perspectiva que o comentário foi aqui deixado.
É mais do que óbvio, penso eu, que nenhum homem se sente desesperado por uma mulher o achar homossexual por ele não ter respondido às suas investidas... São capazes é de perder todo e qualquer respeito por essa mulher em particular, não colocar em causa a sua masculinidade ou orientação sexual.
As mulheres são tramadas. De certa forma, os homossexuais têm uma qualidade de vida muito superior só pelo facto de não ter que lidar com elas!
;)

Bjs para ti, Oliveira da Serra. Gosto que aqui venhas e faças sentir a tua presença
:)

Nuno T disse...

Olha, mas as mulheres como tu andam onde? Escondidas num bunker? Todas juntas num sítio para não se exporem e misturarem à "vaquice" das demais?

É que nós bem vos procuramos, mas não há maneira de vos encontrar! :p

Isto anda bonito, anda...!

Me disse...

Olá Nuno T,
Antes de mais, loololol!!!
Onde andamos? Bem, não sei. Eu ando por aqui!
Sabes, as mulheres têm medo de se mostrar (aquela cena de sermos meninas mas pensarmos que os homens querem mulheres quando afinal o que querem são mulheres que sabem ser meninas. blah, blah, blah...) e os homens têm medo do que podem encontrar (mas ela parecia tão forte e equilibrada! larga-se logo a chorar assim que digo que não posso ir ter com ela durante 3 dias!!! blah blah blah).
Por isso, entre aquilo que temos medo de mostrar e aquilo que você têm medo de encontrar, é natural que nunca ninguem chegue a procurar como deve ser e também que nunca ninguem chegue a ser encontrado como deve ser.
Acho curioso, mesmo assim, que teve de ser devido a um post deste tipo, escrito por uma gaja, que os homens se mostram um cadito mais. Quase como que se eu tivesse aberto uma porta que todos estavam ansioso por ser aberta...
Talvez haja esperança para estes desencontros todos.

Mas uma coisas mais te digo, e ainda que hoje esteja particularmente azeda em relação a este assunto, acho que nunca ninguem dá valor ao que tem. Por muito que se queira e goste, nunca se dá valor. Por isso, é quase irrelevante haver mulheres "como eu" ou homens que gostam desta "filosofia de vida". Estamos todos condenados a uma constante insatisfação (seja em relação a nós próprios ou em relação aos outros, sejamos homens ou mulheres).
Ehhh... estou a perder a fé. Definitivamente. Estou a perder a fé.

Obrigada pela visita. Também já visitei o teu estaminé. Gostei.

Até breve e desculpa estas minhas divagações.

Paulo Carrasco disse...

A minha opinião de observador imparcial é a seguinte: as pessoas não sabem viver, ponto final. Vêem demasiadas novelas e tentam transportar para a realidade algo que não deveria deixar o tubo de raios catódicos (ou pixeis do LCD na versão moderna). Eu, como gajo observador que sou, acabo por assistir a espectáculos deploráveis entre mulheres (onde trabalho há muitas por isso posso falar com conhecimento de causa) onde as alianças, mesquinhices, facadas nas costas e tudo isto sem qualquer tipo de necessidade justificável pela palavra "igualdade". A banalidade apoderou-se da sociedade, os valores começaram a ficar distorcidos, as pessoas emburrecem (eu disse pessoas - H/M) e tornam-se num triste espectáculo que este post bem retrata. Os meus aplausos pela sinceridade com que foi escrito pelos dedos de uma mulher que não tem papas na língua.

Me disse...

Olá Inconformado,
Obrigada :)

A sinceridade abunda (em demasia...) o que apenas me prejudica...
Os dedos... escrevem mais rapido do que a cabeça pensa...
E a língua... de facto, papas nem por isso (voltar a coisa da sinceridade).

Sim, estou numa de calimero... É triste o unico comentário maldoso ter sido deixado por uma mulher (tirando as minhas respostas, obviamente... sou gaja, afinal. estou genéticamente construída para atacar outras fémeas)
Ehhh.

Inconformado, é sempre um prazer.
Tankiu!!!

Piston disse...

Meus amigos, é com estes textos que se consegue tocar no ponto "G".

Anónimo disse...

Muita bom!

Me disse...

Piston,
Ha
HHA
HAHA!!!

:P

Sorriso,
:)

MiSs Detective disse...

GREAT!!!!!!!!!!!!!!

Me disse...

Miss Detective,
Thank-you!

Anónimo disse...

Hip, HIP, HURRA!

MAIS UM VIVA ÀS/AOS FRUSTRADITAS/OS! (OOPS...NÃO...ÀS "MULHERES DE SUCESSO").

HI, HI..

Me disse...

Realmente, Sra Anónima, comentários para quê? Sozinha consegue justificar tão bem a razão de ser de posts e opiniões como as que foram aqui deixadas, que nem me sinto na liberdade de interferir.
Continua... O espectáculo é todo teu. Que faças excelente proveito.

Obrigada novamente pela visita.

Anónimo disse...

BEM, JÁ QUE É ASSIM.. SHOW MUST GO ON!

MAIS UM VIVA ÀS MULHERES DE SUCESSO! MAS SÓ A ESTAS!

HIP! HIP! HURRA! VIVAM! VIVAM! VIVAM!

HI, HI, HI, HI, HI, HI

QUE É QUE POSSO FAZER? DÁ-ME VONTADE DE RIR!

Me disse...

Estaria tentada a responder para se ir rir para outro lado...

Piston disse...

Anónima, sossega a ventosa.

Me disse...

Sr. Piston,
We have a problem.
O Sr., todo confiante na capacidade de seu Piston e respectiva carga hormonal, chega aqui a este singelo espaço e perante situação algo periclitante, decide libertar hormonas, colocar capacete à lá testerona e, pimba, mandar uma na pobre e inocente coisa que tão rudemente vem para aqui desassossegar os sossegos.
Boa, mike. Estamos todos contigo.
Agora, sendo eu portadora de estrogénio em boas e razoáveis quantidades (gaja, portanto), o que dizer da minha condição de Mestre deste humilde (vénia, vénia) espaço quando estes pequenos arrufos, pelos vistos, são chamarizes para auxílio masculino? Qual donzela em apuros…
Bem entendo que todos os representantes da espécie foram aqui devidamente “ofendidos” por esta criatura de vosso deus, mas, bolas, pá. Ventosas? Faz-me lembrar osgas. Não gosto de osgas.
O que fazer, o que fazer… aceitar ajuda e instigar guerra contra elemento intruso? Ou simplesmente fazer de conta que não é nada comigo e seguir em frente para outro post igualmente péssimo onde agora teria ainda mais razões de "queixa" contra as da minha espécie?
We have a problem.

Anónimo disse...

NOVO VIVA E CLAP CLAP À AUTORA!
HIP HIP HURRA! VENTOSA? MUITO BOM! QUE DISCURSO BRUTAL! MUITO BOM!

HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI

Piston disse...

Se escrever "acalma o clitóris" torna-se mais aceitável a minha recomendação?

Me disse...

Hmmm... não sei.
Experimenta.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Me disse...

Exma. Sra. Anónima,
Por muito apetecível que seja chegar a um blog qualquer e desatar aos insultos anónimos às outras pessoas, lamento informar, mas, por enquanto, ainda quem manda nesta Merda em particular sou eu.
Por isso, enquanto isto permanecer facto, a única pessoa que aceito poder ser directamente insultada sou eu (tenho o blog, é meu e coloco cá o que quiser por minha própria conta e risco).
Agora, chegar aqui, não gostar do que se lê e insultar pessoas que por aqui passam, lamento, mas é comportamento inaceitável (até mesmo para quem recorre aos comentários anónimos que, aliás, sempre mantive, e hei-de manter, abertos por respeito a quem pura e simplesmente não se quer identificar). Por muito desgosto que determinado texto provoque, excedeu-se.
Por isso, infelizmente para si, resta apenas esta cópia do seu comentário… o original vai ser apagado. A tecla “delete” será utilizada, de futuro, com a frequência necessária. Sou uma gaja atenta.
Disse Anónima:

PISTON, A PROVA DE QUE NÃO SABES DO QUE FALAS É QUE NÃO SABES COMO SE ESCREVE. NÃO É "CLITÓRIS" é CLÍTORIS!

HI HI HI HI

A MESMA ANÓNIMA

Fiquemo-nos pela lição de português.
Obrigada a todos,
Me.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Me disse...

Eu avisei.
:)

Piston disse...

Anónima, com essa apanhaste-me. Estou envergonhado.
Não só não sei como se escreve como não faço a mais pequena ideia do local onde se encontra.

Piston disse...

Esclareça-se que não fui eu que apresentei a defesa da minha ortografia.
Seja quem for o anónimo, agradeço o apoio.

Me disse...

E agora, como ninguem sabe do que o Piston está a falar porque eu apaguei esse comentário, eis o que dizia:

"Ó anónima:

Clitóris, clítoris ou clitóride (do grego κλειτορἰς - kleitorís)"

Havia aqui mais uma palavrita no fim... agora já não!

A quem o tiver deixado... lamento...

Dejando huella disse...

Rotulos.. Todos damos e recebemos rotulos. Isso nao faz das emancipadas umas vacas putas, nem faz das "sei la o que" umas equilibradas, orgulhosas mulheres.

Ha mulheres de todas as maneiras e feitios, acho que eh um texto demasiado raivoso e generalista para ser levado a serio.

Tem filhos?

Dejando huella disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Me disse...

Olá Dejando Huella,
É claro que são rótulos… generalidades… exageros… whatever. Ainda que conheça exemplos reais de mulheres (os dos homens também conheço, sendo a única diferença que duram há mais tempo…), é mais do que óbvio que se estava a generalizar. Acho que mais ou menos deu para perceber isso… a acreditar nos comentários que aqui foram deixados… Mas pronto. Penso que não chamei “vacas putas” a ninguém… nem disse que as “outras” são equilibradas e orgulhosas… É a tal coisa das interpretações, generalidades e rótulos. Também o meu post acabou de o ser… Levou com um grande carimbo de “Inaceitável”. É a vida.

Não me faz grande diferença ser levada a sério ou não por aquilo que aqui escrevo, nem vejo o que é que eu ter ou não filhos tem a ver com a questão…
Em relação ao “Dark Side”… isso seria demasiado fácil. Tenho-a à minha frente. Era só esticar a mão. Não quero. (reparei agora que eliminou esse comentário… tenho pena).

Enfim.

Obrigada pela visita.

Dejando huella disse...

Deixo aqui o meu comment, e deixo tambem no blog "O Piston...". Eh longo, lamento se aborrecer alguem, quero apenas dizer o que penso. (vem sem acentos e cedilhas porque neste teclado eh muito dificil de os fazer)

Entendo que as mulheres que usam os argumentos de "ah, se os homens fazem, nos tambem temos que fazer", sao aborrecidas. Tenho ideia que sao mulheres que nem o valor de inventar novas ideias tiveram, logo, foram buscar as velhas teorias de "how to be a man" e aplica-las a si mesmas.

Passamos milhares de anos ah sombra dos homens, sempre em terceiro plano, sempre prontas para servir os desejos do mundo. Se queremos vingança? Sei la eu! Nao posso falar pela boca de 4 bilioes de mulheres que existem no mundo! Sei que EU sinto que nao eh assim que teremos a dita "Igualdade".

Ha muitos divorcios, sim. Mas sao mais as mulheres que os pedem, ou tambem os homens? A ideia que me dah eh que simplesmente as pessoas deixaram de ter receio de se divorciarem, muitas mulheres sabem que "eu-agora-sou-emancipada-e-não-preciso-do-teu-dinheiro-para-nada-nem-das-tuas-chatices-nem-da-tua-má-cama-etc". Mas tambem muitos homens sabem que "agora-posso-deixar-de-ser-infeliz-contigo-porque-sei-que-ficaras-bem-sem-mim".

Ha mais casos extra-conjugais por parte das mulheres? Ha mesmo? Ate acredito que sim, embora nao exista qualquer base de informaçao fiavel que o comprove. Elas arranjam amantes 10 anos mais novos e tem mais paciencia para eles. Como se os maridos nao arranjassem amantes 10 anos mais novas, as quais pedem aneis e jantares caros, enquanto eles bufam que a "gorda da mulher ficou em casa a ver a novela, eh uma chata de primeira". E mesmo que a "gorda da mulher" tenha aproveitado para tambem ela ir ter com o amante, digam-me la.. o que temos nos a ver com isso? Quando nos tocar a nos a mesma situaçao, logo pensaremos.

Empregos de tailleur e saltos altos sao o equivalente a empregos com fato e gravata. Nao sei onde esta o mal em usar saltos altos e tailleur. Se as mulheres tentam fazer-se valer pelo tamanho das mamas e broches, eh pena. Eh realmente pena. Mas num mundo em que a mulher continua a ganhar menos que o homem para um mesmo cargo, nao posso apontar o dedo as mulheres que usam o decote para se fazerem mostrar um pouco mais. Somos em maior numero, temos melhores notas, somos a populaçao que mais mulheres tem a trabalhar a tempo integral na Europa e ganhamos menos. Injusto, nao?

Fazer a gestaçao de um bebé nao nos faz valer mais que um pai. O problema é que as maes tem 15.000 anos desse treino em cima e o homem tem 15.000 de outros treinos em cima. Os homens todos que eu conheço (excepçao para um unico!), chegam a casa depois da 20.30. Quem foi buscar as crianças? Quem lhes deu banho? Quem limpou as feridas? Quem lhes ajudou nos TPC? Quem fez e lhes deu o jantar? Quem viu o filme assustador com eles? Quem acordou de noite para sossegar o pesadelo mau? A mulher ou o homem? E tudo isso cria um elo mais forte entre maes e filhos, elo esse que faz com que, por vezes, nos saia um sorriso triunfante de "ves? eu sou uma mae mais presente". Eh errado? Sei la..eh humano, simplesmente.

As mulheres sao muito cabras, eu sei. Somos umas grandes cabras, odiamos qualquer mulher mais grossa, fodemos a vida a meio mundo. Ha mulheres oferecidas, ha mulheres muito oferecidas, ha mulheres pudicas, ha mulheres recatadas, ha de tudo um pouco. Tambem nao gosto de liçoes de moral, mas repara numa coisa: tambem tu estiveste a dar uma liçao de moral.

Eu nao preciso de um fato Gucci para provar que sou boa, uso muito H&M e Zara. Mas se eu for mesmo boa e usar um fato Gucci? Ha algo de errado em ser boa, usar Gucci e ter mamas apelativas?

Confesso que tenho uma certa tendencia para mandar a baixo os homens ah minha volta. Sou arrogante e muitas vezes sinto que os homens que me estao mais proximos sao mais tolinhos que eu. Confesso e devo retractar-me.

O meu valor enquanto mulher (e nao preciso de o escrever com letra grande para me sentir MAIS mulher) depende daquilo que eu acho importante. Se for o amante mais novo, dos enrabanços que fizer, das malas Chanel, entao deixem-me ser assim. Pregamos o conceito de igualdade, o que eh tambem valido para todos os tipos de mulheres e homens.

Eu, mulher depravada, sou igual a ti, mulher decente.
Eu, homem timido, sou igual a ti, homem espavilado.
Eu, criança gorda, sou igual a ti, criança esbelta.

Obviamente que ninguem coloca este conceito em pratica, mas gosto de acreditar nisso.

Eu visto o avental todos os dias, uso panelas, uso vibradores, dou o meu numero a toda a gente que me interessa, flirto, recato-me, e corto cenouras enquanto penso na minha depiladissima linha do bikini.

Sim, o jogo da seduçao tem vindo a tornar-se mais e mais apressado. Sim, elas estao mais oferecidas. Felizes os homens que gostam de mulheres assim. Nao acredito que TODAS se transformem em "faceis e oferecidas", por isso, toca a procurar as "dificeis e recatadas". Sao as regras do Novo Mundo.

Eliminei o comment ultimo porque nao saberia explica-lo bem e achei melor tirar.

Obrigada e cumprimentos

Anónimo disse...

O comentário deixado pela "dejando huella" traduz precisamente o que sinto e que não consegui transmitir porque o sarcasmo e a ironia eram o caminho mais fácil. Foi uma lufada de ar fresco e é com alegria que finalmente encontro uma pessoa sensata, sábia, madura e que diz aquilo que realmente interessa! É nas suas palavras que me revejo. Eu e tantos/as outros/as! Felizmente que um comentário apenas foi suficiente para ofuscar o falso brilhantismo de todos os outros.
Bastou um apenas. Tudo o resto, espremido, é nada, menos do que nada. Obrigada por pensares assim.

A mesma anónima de sempre (cujo comentário provavelmente vai ser eliminado).

Me disse...

Não. Não vai. Este não. É um cadito diferente dos outros...

Não tenho agora tempo para responder.

Assim que puder, volto.

obrigada.

Me disse...

Dejando Huella,
É claro que o post é uma lição de moral. Mas não é uma lição de moral contra o mostrar de mamas como forma de, como disseste, fazer diminuir todas as fatalidades de que as mulheres são alvo no mundo do trabalho (e não só).
É uma lição de moral de quem é criticada por não adoptar o mesmo estilo de vida quando bem o poderia fazer. Quando tudo seria mais fácil se o fizesse.
Estou-me nas tintas para as mulheres que têm amantes. Não podem é olhar para mim e para a minha relação, por exemplo, e dizer que sou vazia de emoção e paixão por o homem com quem estou me satisfazer, por eu não ter vontade de mais ninguem (puritana...manis que sou séria... antiquada... snob até!)

O que dizes completa, se quiseres, o que eu disse num tom mais "arisco", mais venenoso.
Também eu comungo com panelas e no dia seguinte visto o meu fatinho foda-se e sigo para reuniões com gajos de fato e gravata onde eu tenho de ser mais fdp do que eles para conseguir alguma coisa. Conheço mais que bem essa realidade. ´Mas, para mim, é circunstancial. Não é um modo de vida. E há mulheres que adoptaram um modo de vida (e estão livres para o fazer, claro) que obriga a um contante deitar abaixo dos homens e das outras mulheres e, ainda por cima, criticam quem não é igual!
Não quero que sejam iguais a mim! Quero é que me deixem em paz!
Cada um é livre, de facto!
Mas porque é que as "emancipadas" hão-de ser mais livres do que as restantes?
Só gostava era que, no meio disto tudo, e agora dando o dito por não dito, que as mulheres fizessem como os homens: live and let live (com as devidas ressalvas contra os tótós que todos conhecemos).
Simples.
Obrigada pelo tempo que tiraste para deixar aqui o comentário. Gostei de o ler.
Até breve.

Me disse...

Anónima,
O teu último comentário, agora que o li como deve ser, deixa-me zangada.
Estiveste aqui a provocar, a insultar, a fazer uso do teu sarcasmo e ironia para criticares aquelas que até se deram a algum trabalho e esforço para tentarem transmitir o que realmente achavam.
Quando mais não podias fazer, ainda aproveitaste para te mostrares superior a alguém que esceveue mal umma palavara… E, do alto da tua sabedoria, vais e espetas-lhe com um belo e rechonchudo insulto.
Não entendo. Não entendo e não acho que seja justo.
Apaguei os teus comentários porque, sinceramente, envergonhava-me tê-los aqui no blog. Parecia brincadeira! NINGUEM diz aquelas coisas! Ninguem diz aquelas coisas daquela forma!!
“Fun! Fun! Fun!”???????? Apaguei esse comentário, sim. Fun???? No quê? Em não te saberes explicar e ainda estares a gozar com quem minimamente tentou?
Depois, como pièce de resistance, voltas e, num acto de pura ilusão, equiparas-te a alguém que deixou o comentário que deixou? Que tem a opinião que tem? Que pensou da forma que pensou no assunto? Que se deu ao trabalho de escrever o que escreveu? Depois, como se AINDA não bastasse, a cereja! Aproveitas, mais uma vez, para deitares os outros todos abaixo dizendo que tu afinal querias era dizer aquilo e que tudo quanto for diferente não presta (lufadas e lufadas de ar fresco…)
Eu acho muito bem que lhe tenhas agradecido por ela pensar assim! Acho que a tua tentativa de salvar face resultou tão mal que se eu fosse a Dejando Huella, não iria nada querer que pensasses da mesma forma que eu! Depois de tudo quanto disseste?? E da forma como disseste???
Validas posts como os meus. Mesmo que exagerados, mas foi o que fizeste: validaste-o.
E isso, por ti, por mim e por todas as outras pessoas que aqui vêm e vierem, deixa-me zangada.
Mais uma lição de moral? Que seja.
Que seja!

Dejando huella disse...

Ahhh.. agora entendi-te. Ok, percebo agora o teu ponto de vista :)

Me disse...

ahhh bom
:)

Eu, por vezes, chego mesmo a pensar que preciso de um dicionário Me-Mundo/Mundo-Me...

Tenho de me deixar de tentar fazer cenas com um humor assim tão negro.... escurinho mesmo...

:)

Anónimo disse...

Pois, é, acabaste por te enterrrar! Acabaste de denunciar que és intolerante, lidas mal com as criticas e que não aguentas a pressão da ironia. Essa arma magnífica. E ainda por cima denunciaste uma insegurança que tentaste camuflar que esses textos imensos. Mas pior do que isso é a parte dos insultos. Não insultei ninguém. A ironia é que se torna tão pesada que é dificíl de carregar e como não aguentas a pressão investas. É só ler os comentários e ver quem insulta. Fora a parte dos frustraditos, claro! Mas esse é para manter. E que história é essa que ninguém diz aquelas coisas? Claro que dizem. Claro que disse. E, por fim, que história é essa que tentei salvar a face? Achas mesmo que preciso disso? Perante quem? Perante ti? Volto a referir é nas palavras daquele ser que me revejo e isso só te incomóda porque as palavras dela são tão superiores às tuas. Tão maiores.

Me disse...

Anónima,
Tem toda a razão. Eu já lhe dediquei demasiado tempo, esforço e pensamento. Tenho mesmo muito mais que fazer. E repito, esta Merda Qualquer é minha, coloco cá o que quiser.

Em relação ao que disse sobre o teor dos seus comentários, deixo resumo dos mesmos pelo simples facto de ser muito mais fácil eles “falarem por eles próprios” do que estar para aqui a referir exactamente o que é insulto ou não.

“Para a autora deste blogue e todos/as autores/as dos comentários a este e a outros posts idênticos, só tenho uma coisa a dizer: Deve ser lixado viver no meio de tamanha mediocridade! É isso! Unam-se!Apelo para que se unam! Mantenham-se unidos porque assim só temos de evitar o conjunto e não cada elemento disperso pelo mundo fora! Livra! Vivam as mulheres e vivam os homens! Abaixo a (vossa) mediocridade!”
“CLAP! CLAP! UM VIVA AOS/ÁS FRUSTRADOS/AS! VIVAS! VIVAS! UUUUUUUUIIIIIIIIIIIIIIIIPPPIIIIIIIIIIIIIIIII

EH EH EH EH

FRUSTRADITOS/AS”

“Hip, HIP, HURRA!

MAIS UM VIVA ÀS/AOS FRUSTRADITAS/OS! (OOPS...NÃO...ÀS "MULHERES DE SUCESSO").

HI, HI..”

“NOVO VIVA E CLAP CLAP À AUTORA!
HIP HIP HURRA! VENTOSA? MUITO BOM! QUE DISCURSO BRUTAL! MUITO BOM!

HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI HI”

“PISTON, A PROVA DE QUE NÃO SABES DO QUE FALAS É QUE NÃO SABES COMO SE ESCREVE. NÃO É "CLITÓRIS" IGNORANTE. é CLÍTORIS!

HI HI HI HI

A MESMA ANÓNIMA”
(VERSÃO ORIGINAL)

“… Felizmente que um comentário apenas foi suficiente para ofuscar o falso brilhantismo de todos os outros.
Bastou um apenas. Tudo o resto, espremido, é nada, menos do que nada. Obrigada por pensares assim. …”

Dou este assunto por encerrado.

Anónimo disse...

Obrigada pelo destaque. Adorei ver a importância que lhe deste. Até!

Me disse...

Olá Anónima,
O prazer foi todo meu.
Tenho dormido muito melhor e tenho-me sentido muito mais satisfeita por ser quem sou.
O prazer foi mesmo todo meu.
Fica lá com o teu destaque.
Sou uma gaja caridosa.
Inté.

K disse...

Celeumas à parte, não consigo entender porque raio é que os homens têm que ter umas quantas atitudes ditas cavalheirescas relativamente às mulheres. Sim, já fui muito mais arisca no que concerne esse assunto, mas tenho para mim que os actos de delicadeza, sejam de quem faz ou de quem recebe, não se escolhe pelo género. Gosto de abrir a porta às pessoas, por exemplo. Simplesmente porque gosto de dar e ser atenciosa. E gosto que mo façam enquanto pessoa e não por ser do sexo feminino. Talvez quando nos passarmos a ver apenas como pessoas independentemente do género as coisas fiquem melhores. Porque as pessoas, essas, são todas diferentes (e também iguais). E há aquelas que não se importam de, e peço perdão pelo vernáculo, foder tudo e todos apenas para subirem, há pessoas inseguras e amargas, há pessoas arrogantes e sequiosas de poder, há pessoas que ainda não se encontraram na sociedade em evolução e estão completamente baralhadas da moleirinha, há pessoas que encaram o sexo independentemente do sentimento, e há pessoas que não. Homens e mulheres. Pessoas apenas. E a sociedade ainda é muito cruel em relação á mulher. Porque se espera de nós um determinado tipo de comportamento, como o decoro e o bom tom, e somos muito mais facilmente julgadas do que eles (eles, por seu lado, ficam também baralhados porque há mulheres que já não esperam o mesmo comportamento deles). Se eu estiver realmente interessada num homem e avançar sou menos íntegra? Mesmo que não consiga de modo algum separar o físico do sentimento? O facto de eu apreciar a piada brejeira, sei lá, porque gosto, e falar abertamente do tema sexo sem grandes pudores, faz de mim uma oferecida, mesmo que eu seja a gaja mais sentimentalóide do universo e arrabaldes? E se não aproveito sistematicamente o sexo que se me depara amiúde à frente e que eu deixo passar na certeza que quero mais que isso, já sou uma burra quase acéfala? É este tipo de julgamento apressado que me preocupa, o facto de nos continuarmos a prender a tantos juízos relacionados com a dicotomia homem-mulher, o facto de não nos darmos ao trabalho de nos conhecermos realmente (e contra mim também falo, que cá não moram santos) e não nos vermos simplesmente como pessoas que somos. Em igualdade. E na sua diferença.

K disse...

Peço desculpa pelo longo comentário mas deixei-me entusiasmar. O meu muito obrigada pela disponibilização do espaço. As saudades da escrita apertam. ;]

E o tema também me é querido, sim é que assim podemos dizê-lo, e gostei do diálogo construtivo apesar da cobardia anónima. Gosto de pessoas que apesar de aparentemente impulsivas e explosivas sabem ser sensatas e dialogar; sabem retroceder um pouco e encaixar as opiniões dos outros; em suma, que gostam realmente de conversar. (espero não ser mal interpretada) Gostei.

Me disse...

K,
Como é que se pode levar os teus comentários a mal? Claro que não.
Tudo o que dizes está certo. Não há nada contra.
Vivemos, de facto, tempos dificeis. Para todos.
E sim, a dialogar e a conversar é que o pessoal se entende. Quando quer...
Coça-te, Mulher. escreve!!! Aqui, no teu. Onde mais te der prazer.
Escreve. Quem escreve seus medos espanta... qualquer coisa assim.
Obrigada pelas visitas :)

il lato nero disse...

Olá.

Confesso que tudo isto me passa um pouco ao lado. Tenho consciência dos "podres" da sociedade dos tempos de hoje, e da ausência de valores. Mas para mim,o importante é a liberade de escolha. Cada um faz o que lhe apetece. Não condeno. Mantenho os meus padrões e opiniões para mim própria, e costumo me condenar mais a mim mesma que aos outros. Não quer dizer com isto que feche os olhos ao que por aí anda ou que não me incomode nem que seja um pouco. No entanto, por mais errado que socialmente me pareça, se é o que naquela altura me apetece fazer, faço (para evitar comentários estúpidos, quero sublinhar que não me refiro só ao sexo, mas a todas as questões aqui abordadas). Mas quando digo me apetecer, digo ter vontade sem ter uma conotação racional de planeamento ou de segundas intenções.Não preciso de ser quem não sou na realidade para conseguir o q quero e se não conseguir paciência... dói, mas não morro por isso. Não sei se me estou a explicar bem.
Quero também lembrar que, nos tempos que correm, e no podre social que por aí anda, existem também, tal como o tipo de mulheres que aqui foram referidas, homens que se vendem (porque afinal de contas cada vez conta mais o marketing pessoal q as próprias capacidades) exactamente pelos mesmos motivos. O mal não está nas mulheres ou nos homens, esta no crescente individualismo e ausência de valores, por todo o lado. E infelizmente, aparenta uma evolução para cada vez pior. Resta a cada um de nós aprender a lidar com isso.

Gostei.

Me disse...

Illatonero,
Sim a tudo o que dizes. Enquanto Homens e Mulheres, estamos a seguir por um caminho algo, digamos, dificil.
Tenho pena.
Tanta gente bonita por aí... mas tão vazia. Respeitamo-nos tão pouco.
Enfim.
Aprender a viver com isso. É o que se vai tentando fazer... devagarinho e com calma.

Obrigada pela visita e pelo comentário
:)