Falar...

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Comentário deixado no último post: “Me, faz lá mais um post que fale de algo (seja do que for) que nós logo tratamos de puxar a coisa para o sexo.” Por quem sois!!! É para já! Querem que fale de algo (seja do que for). Por mim tudo bem. Eu até que falava de algo (fosse do que fosse) se por acaso para aí estivesse inspirada. Não estou. Por vezes, acontece. Isto de se estar mole e sem pica e cansada acontece às melhores. Eu até que podia falar de algo (seja do que for), mas esse algo hoje não me entra na cabeça para que fale sobre ele (ou ela). Podia falar disto, ou daquilo, mas depois lembro-me de outra coisa e perco logo a vontade. Falar é fácil, né? Falar é a coisa mais fácil do mundo! Palavras leva-as o vento, já falava o outro. Ele é que a falava toda. Por falar em falar, tenho falado pouco ultimamente. Deve ser de não ter muito para dizer ou então de não encontrar algo que valha a pena ser falado. Às vezes doem-me os dentes só de pensar em falar. Depois passa-me. Eu até que falaria de algo, juro que sim, mas hoje penso não ser um dia bom para falar (seja do que for) porque quem muito fala pouco acerta. Ou será que quem muito fala pouco ouve? Sei lá. Nunca falei sobre isso com ninguém. Isto do falar, realmente, não é lá muito difícil. Podia estar aqui o dia inteiro a falar convosco sobre algo (fosse do que fosse) caso soubesse exactamente o que esse algo é (ou seria, sei lá). Por falar em saber, para falar é preciso saber… Será que se falarmos sem saber estamos mesmo a falar? E se não soubermos, podemos falar na mesma? Ou falar implica saber e saber implica falar? Já nem sei se vos diga ou se vos conte. Já não sei mesmo. Nem sei se cheguei a saber. Sei lá. Mas falemos que é a falar que a gente se entende. Sim, falemos (seja do que for). Falei (fosse do que fosse).