30.1.08

E ela volta a atacar!!

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E ela volta a atacar! Agora mesmo. Ainda está fresco! Disparou o alarme de um carro estacionado aqui em frente ao prédio. Bi-bi-bi-bi-bi!!!! Tudo bem, certo? Naaaaaooooooo......
Estagiária: Eh, pá. Esta coisa dos alarmes… As pessoas realmente… Eu: ?! (mas em silêncio) Estagiária: É só para fazer barulho e levar as pessoas a olhar… Eu: Sim, é exactamente esse o objectivo de um alarme… Estagiária: Ainda se as pessoas estivessem ao pé do carro! Mas quando nem sequer estão por perto! É só para fazer barulho e meter as pessoas a olhar! Eu: Sim. É esse mesmo objectivo. Quando dispara o alarme, as pessoas olham e qualquer pessoa que o esteja a tentar roubar desiste exactamente porque o alarme está a tocar e as pessoas estão a olhar. Se estivéssemos ao pé do carro, não seria preciso alarme. Fica entregue a ele próprio… mas protegido. Estagiária: Pois… está bem… Mas mesmo assim. É só para fazer poluição sonora é o que é! Eu: !! (Dasse! Dasse! Dasse!! – em pensamento)
--- PS: Estou eu a acabar de escrever isto quando o querido alarme dispara outra vez. Estagiária: Pá... seja esse o objectivo ou não... mas parece que há carros que estão programados para ter uma tolerância mínima… Há um bacano lá na minha rua que tem um carro…
Desliguei… não respondi… nem ouvi o fim… já não sou capaz.
AHHHH! Mais um disparo!!! Estagiária: Não tarda e abro a janela e mando alguma coisa para cima do carro… Acho que vou esperar mais um cadito… talvez dispare outra vez… isto está a ficar interessante…
Ai! Agora toca o telefone!!! Telefone!! Alarme!!! É o caos!!! É o caos!!!!
Silêncio… a não ser por meia dúzia de baforadas de ar atiradas contra o ecrã (ela, não eu… eu estou a gostar).
Acabou-se a brincadeira. Ohhh.

28.1.08

Porra Pá!

(Sem imagem porque não as consigo carregar! Claro!)
Porra. Não tenho tempo para isto. Ando demasiado ocupada e sem paciência, mas porra pá, há um limite para a pachorra de uma pessoa minimamente normal (pelo menos gosto de pensar que sou…). Não aguento. Há duas coisas que me têm chateado solenemente e que já não dá para respirar fundo e ignorar. 1 – Gajas. Porque raio é que não são mais parecidas com os gajos? Hmmm? Mas que merda, pá! Há uma coisa que eu valorizo muito: a lealdade. Para haver lealdade, tem de haver respeito e uma data de outras coisas mais que ajudam a manter a tal lealdade. Nem imaginam o que me tem custado testemunhar uma situação com uma amiga minha que, de um momento para o outro, se viu suplantada numa outra amizade que tem por… pasmem-se! um pénis. Sim. Um pénis. Ou seja, a tal amizade que tinha corre sérios riscos de “terminar” por ter aparecido um pénis bem desperto na vidinha da outra Gaja. Imaginem a cena ao contrário… Dois amigalhaços. Aparece uma patareca. Desde quando é que o gajo recém-empatarecado iria deixar o amigo para trás em prol de meia dúzia de quecas de fácil acesso? Desde quando?! Mas não, com as Gajas, a cena repete-se e repete-se até à exaustão, levando a querer que a estatística que diz que existem mais mulheres do que homens é levada muito a sério por certas pessoas. Tristeza, pá. Depois queixam-se. 2 – Os novos anúncios do Pingo Doce. Mas que raio! Que raio de discurso mais agressivo e violento para com os (pelos vistos) totós que não fazem compras no Pingo Doce! Devem achar-se a resposta divina para todas as necessidades domésticas. Pois então, eu não vou ao Pingo Doce por uma questão de poupar dinheiro. Vou ao Modelo e Sol e poupo que me farto com isso. Querem saber porquê? O Pingo Doce, onde eu moro, está instalado no pior bairro do distrito. Não há estacionamento suficiente para os clientes, o que significa deixar o carro estacionado à porta de um qualquer prédio cheio de mânfios de tenra idade e com apetências especiais por roubo de automóveis. Para além disso, os roubos no interior da loja são tantos que de certeza que os preços são mais altos naqueles que menos roubos sofrem. Para além disto, o acesso ao supermercado (que fica na cave de um prédio) é feito por uma linda e escorregadia rampa que a descer nos faz dar passos em falso e que a subir nos faz suar com o peso do carrinho ou sacos. Ahhh! Sacos esses que são pagos. 2 cêntimos por saco. Salvem o ambiente dizem eles. Chulos. Por isso, sou obrigada a concluir que a existência de um Pingo Doce onde moro faz com que as pessoas efectivamente poupem dinheiro! Mas só se não lá forem. Se tiver que ouvir aquela actriz mais velha que aparece nos anúncios a dizer “decedir” em vez de “decidir”, vou ao Pingo Doce, sacos do modelo (que são biodegradáveis) em punho e apenas trago produtos que estejam já fora de prazo para depois ir reclamar o abuso ao gerente. “Ninguém dá nada a ninguém!” Pffff!

16.1.08

Não sei... Não conheço...

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Contexto: Inserção de milhares de dados para constituição de base de dados por ordem de distrito e concelho Executante: Estagiária Lixada: Eu Estagiária: Ahhh… acho que há aqui um problema nas folhas. Esta parte não tem continuação… Eu: Qual parte? Estagiária: Estava aqui com os dados da Maia, mas depois vem logo uma folha a dizer distrito do Porto… Eu: Depois dos dados da Maia? Estagiária: Sim… E não encontro o resto destes dados… está incompleto… Eu: Então, estás a inserir os dados da Maia onde? Estagiária: Isto é a continuação das folhas de Lisboa… Eu: Mas a Maia fica no Porto… Estagiária: Não sei… Eu: Não era uma pergunta… A Maia fica no Porto. Estagiária: Ai, não sei. Não conheço. Eu: A Maia fica no Porto. Dá cá as folhas, se faz favor. Estagiária: Não! Deixa estar! Eu continuo a inserir e depois logo se vê. Eu: Não. Estás a inserir mal os dados. Depois quem cá tem de vir ao fim de semana resolver isso sou eu… Dá cá se faz favor. Estagiária: Mas não tenho tempo… Tenho de acabar isto. Queres mesmo as folhas todas? Eu: Miga, dá cá as folhas. Todas. Estagiária: Então e faço o quê? Vais demorar muito a ver isso? Eu: Dá cá as folhas. Estagiária: Pronto, está bem! Chiça! Eu: -------------------- (quase duas horas mais tarde e depois de ter conseguido organizar dados de 4 distritos que estavam todos baralhados… não sei como nem porquê nem quem nem quando...) Eu: Pronto. Agora, vais por aqui, fazes a pesquisa por este código e vês o que já foi inserido ou não porque as folhas estavam todas baralhadas e como não marcaste as que já estavam inseridas… Fazes a busca pelo código e verificas. Poupa-te tempo. Estagiária: Mas isso vai-me atrasar! Eu: Pois vai. E se não fizeres como deve ser agora, quem cá fica para resolver isto tudo és tu. Estagiária: Mas isso vai dar muito trabalho! Eu: --------------------- Estagiária: Então, começo por onde? Eu: Por exemplo, tens aqui os dados da Marinha Grande. A Marinha Grande pertence a que distrito? Depois de veres se estão lá os dados deste concelho no distrito, continuas… Estagiária: Faro. Eu: O quê? Faro? Estagiária: A Marinha Grande é Faro. Eu: A Marinha Grande pertence a Faro? É isso? Estagiária: Não sei! Eu não conheço… Eu: A Marinha Grande não é Faro. Estagiária: Não sei… Eu: Marinha Grande não é Faro. Descobre onde pertence a Marinha Grande e continua. Estagiária: Ai, não sei, não sei. Não conheço! Eu: -------------------- Sem comentários.

15.1.08

Ter de...

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No que é que se deve confiar mais: numa fé ou intuição que nos faz tremer de tão forte que é ou em “evidências” que nos assustam e levam a projectar o futuro? No que é que se deve confiar mais: naquilo que vemos ou naquilo que em que acreditamos? No que é que se deve confiar mais: naquilo que queremos ver ou naquilo que nos deixam ver? No que é que se deve confiar mais: num “feeling” ou numa resposta? No que é que se deve confiar mais: no que se sabe ou no que ainda não se sabe? No que é que se deve confiar mais: no que é mais seguro ou naquilo que nos garante nunca o ser? No que é que se deve confiar mais: no que sabemos que somos ou no que pensamos poder vir a ser? No que é que se deve confiar? Quero confiar que hajam respostas para isto, mas sei que não as há. No que confio é que mais tarde ou mais cedo, estas perguntas deixem de existir. Mesmo que fiquem por responder. Nisso confio. Tenho de confiar.

14.1.08

Mea culpa... mea culpa...

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“O daltonismo (também chamado de discromatopsia ou discromopsia) é uma perturbação da percepção visual caracterizada pela incapacidade de diferenciar todas ou algumas cores, manifestando-se muitas vezes pela dificuldade em distinguir o verde do vermelho. Esta perturbação tem normalmente origem genética, mas pode também resultar de lesão nos órgãos responsáveis pela visão, ou de lesão de origem neurológica.” E com isto penso que esteja explicada a razão pela qual tanta gente, especialmente em Lisboa, não seja capaz de bem interpretar um semáforo. Bolas. Já estava a ficar aflita! Então não é que eu, na minha mais pura ingenuidade, já andava a pensar que seria pela falta de civismo e pela falta de respeito que algumas bestas com carta manifestam ao aventurarem-se nas estradas para provocar “quasi-acidentes” e “quasi-despistes”, quando não os chegam a provocar mesmo… Outra opção que tinha andado a considerar seria a existência de um passatempo qualquer em que o vencedor seria aquele ou aquela que fosse capaz de passar mais vermelhos, demorar mais tempo a arrancar num sinal verde e passar mais stops sem parar. Até andava a considerar a hipótese de me inscrever para participar no divertimento, mas não sabia com quem falar! PSP?? BT??? Ainda cheguei a pensar que seria pura falta de vista! Ceguetas, pensava eu. Também cheguei a pensar, oh de mim, que seria por os semáforos se encontrarem em sítios muito difíceis de ver (também acontece!), mas confrontada com tanta hipótese, já andava a ficar baralhada e confusa. Já nem dormia como deve ser! Bolas. Assim estou muito mais descansada. Pelo menos agora já sei porque é que as pessoas ficam plantadas no meio de um cruzamento, a empatar o trânsito que quer passar nos outros dois sentidos. Agora já sei por que razão há gente que fica muito espantada por se encontrar naquelas zonas demarcadas a amarelo nos cruzamentos, impedindo que autocarros e eléctricos e outros meios de transporte afins prossigam as suas viagens. Eu a pensar que seria devido a algum tipo de manifestação mais maquiavélica de narcisismo e pura falta de respeito pelos outros. Como eu sou parva. Peço a quem de direito que realize um estudo mais aprofundado à população portuguesa para averiguar qual a percentagem exacta de gente daltónica pois esta parece-me ser a razão mais provável para acontecerem as situações acima descritas. Penso que as estatísticas estejam perigosamente erradas! Isso ou talvez colocar legendas nos semáforos! Aliás! Colocar avisos aí uns 50 metros antes de um semáforo! Isso é que era! Avisos de semáforo e legendas nos mesmos para evitar que tanto os ceguetas, os distraídos ou os daltónicos passem por eles sem os ver. Pode até ser que com todas estas acções pedagógicas de prevenção rodoviária se consiga fazer com que as bestas encartadas (ou seja, os que não têm a desculpa do daltonismo) deste país pensem duas vezes antes de passarem um vermelho! Nunca se sabe! Pode até ser que venham a perceber que podem matar alguém que, daltónico ou não, não tem culpa nenhuma de a mulher não querer mandar quecas ou de o marido só as querer mandar com a amante! Todos nós temos os nossos problemas, claro. Mas entre tê-los e decidir, conscientemente, transgredir uma regra que poderá levar à morte ou incapacidade permanente de outra ou outras pessoas, penso que ainda vá um bom caminho, com ou sem semáforos. Por isso, para que não hajam mais equívocos destes, para que não haja mais ofensas a pessoas que afinal não são cabrões inconscientes, penso que o melhor seria mesmo incluir testes de daltonismo no sistema nacional de saúde, testando-se as criancinhas logo na escola primária. Que aliviada me sinto após esta epifania. Daltonismo. Coisa tão simples! Quem diria?! Eu não!

10.1.08

Outra Casa Qualquer, Lda

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Pronto! Tinha de ser! Quem me manda ser tão rápida?? Já tenho pedidos e tudo… Então, aqui vamos. Meus Senhores e Minhas Senhoras sejam muito bem-vindos ao novo serviço de mediação imobiliária do Outra Merda Qualquer – Outra Casa Qualquer, Lda. Só aceitamos imóveis da margem sul a menos de 50 kms do futuro novo Aeroporto Internacional de Lisboa (o resto é paisagem). Temos, de momento, dois excelentes imóveis em carteira. 1. T3 - Tapada dos Curralinhos - Porto Alto – Samora Correia. Apartamento com excelentes áreas, 123 metros quadrados total, perto de pré-escola, espaços verdes e comércio. 2 wc (1 suite), 2 dos 3 quartos com armários espelhados embutidos, cozinha espaçosa com varanda, sótão equipado para aproveitamento. Zona calma e fácil estacionamento. Com farmácia e comércio.
- A apenas 30 kms do futuro novo Aeroporto Internacional de Lisboa - 2. Moradia V5 – Benavente Moradia Geminada com cave, R/C, 1º andar e logradouro. Cave composta por garagem para dois carros, casa de máquinas, w/c e quarto. R/C composto por hall com roupeiro, sala com lareira, escritório, cozinha e copa, w/c de apoio. 1º andar composto por 3 quartos com roupeiros espelhados (1 suite) e casa de banho social. Pavimento flutuante nos quartos e os restantes em ladrilho, vidros duplos e estores eléctricos, aspiração central e pré-instalação de aquecimento. Logradouro com espaço coberto e churrasqueira com forno e lava loiça. Área total de cerca de 300 metros quadrados. Zona exclusiva. Aceita permuta. - A apenas 40 kms do futuro novo Aeroporto Internacional de Lisboa -
Para mais informações, enviem e-mail para
outramerdaqualquer@yahoo.com que tratarei de vos encaminhar para quem de direito. O que eu não faço pela margem sul…

Apanhas... Ai não que não apanhas...

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Oh deserto sem gente, sem escolas, sem hospitais, sem hoteis, sem nada a não ser terras abandonadas, casas em ruínas e almas depenadas, vais realmente e de facto levar com o aeroporto em cima! Como se não bastasse a aridez dos teus campos, a secura das tuas fontes e a rouquidão das tuas vozes, agora ainda tens que levar com a porra de um aeroporto, cheio de autocarros voadores e assistentes de bordo, passageiros sedentos da sandocha e a cheirar mal dos pés. Ahhh pois é! Pensavas que te safavas! Não! Tanto que pediste, que suplicaste, que imporaste que a Ota seria uma excelente opção! De nada te valeu, seu território da margem sul infértil e morto para a vida. Jamais aviões nos meus ceus! gritavas tu. Jamais trânsito nas minhas estradas ressequidas por falta de uso! Jamais! Jamais! Jamais!!!
Permitam-me, meus caros, enquanto moradora da margem sul e enquanto cidadã que decidiu por umas certas e determinadas resoluções de ano novo, permitam-me, como dizia, dizer o seguinte:
Vão à merda, senhores do Governo Jamais-Jamais! Vão à merda!
Sapos. Difíceis de engolir, não são? Mas não se preocupem que aqui na margem sul já não os há. Vocês, meus Senhores Jamais-Jamais, fizeram-nos o favor de os levar todos para a Assembleia de República para repasto (burp!) de todos. Bonito gesto. Agradecemos. Ahhh… e deixem-me só dizer o seguinte em jeito de conclusão:
Vendo apartamento T3 com 123 metros quadrados, na nobilíssima vila de Samora Correia, a 30 kms (20 minutos) do futuro novo Aeroporto Internacional de Lisboa. Alka-Seltzer, meus senhores. Alka-Seltzer.

3.1.08

Olá 2008... Atchiiiim!

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Que merda. Andava um cadito à rasca da garganta… doía e tal…Depois comecei a ficar rouca… … depois comecei a ficar ranhosa… e depois veio o resto. Tudo ao mesmo tempo. Uma gripezinha à antiga para acabar bem um ano e começar o outro ainda melhor: rouca, ranhosa, a tossir, a espirrar, com dores no corpo, sem conseguir dormir como deve ser e com uns olhinhos vermelhos e inchados mesmo como deve ser. De certa forma, se pensarmos bem… isto deve ser paga do universo. Não comi as passas, não usei as cuecas (usar, usei… não eram era azuis) e não me pus em cima de uma cadeira (pelo menos não de pé). O universo deve estar a fazer-me a paga por ter falado contra as tradições desta época. Ehhh. Atchiiim para o universo e as suas cuecas azuis. Sniff! De certa forma, e pensando ainda melhor, até que nem é má ideia esta coisa de uma bela gripe com direito a febre e tudo… fumo menos. Do quase maço por dia estou reduzida a uns míseros 3 ou 4 cigarros que são fumados por pura teimosia… por hábito mesmo. Nem por vício é. Por hábito. O que, pensando ainda melhor mesmo, até nem é mau de todo. Agora que já não se pode fumar em lado nenhum… pelo menos assim nem voz tenho para reclamar contra o facto de me apetecer (o que não me apetece) puxar de um cigarro depois de um café e encher o ambiente de fumo. Nem me vou pronunciar sobre esta lei da coisa do não fumar. Só não me venham é, oh srs. não fumadores, dizer que isto até me faz bem à saúde e que é uma lei que “vinga” todos os maus tratos que os não fumadores tiveram de aguentar durante décadas… Não me venham cá com merdas de paternalismos e falsos sentimentos de vitória porque, se me apetecer (o que não me apetece), ainda sou perfeitamente capaz de puxar de um cigarro e acabar de o fumar antes que apareça qualquer agente da autoridade para me autuar por estar a exercer um direito meu num sítio onde já não tenho esse direito. Interessante. É como estar preso, só que sem estar! Sinceramente… estou-me pouco nas tintas para essa cena do fumar e não fumar e direitos de uns e obrigações de outros. Em relação ao tabaco, estou-me nas tintas. Deve ser da febre… Nem me vou pôr aqui a falar sobre a obesidade mórbida infantil em Portugal… Nopes… Cofff…Não vou falar sobre gente que dá coisas a comer aos seus filhos que lhes encurta a vida em 30 anos… Nopes. Exercer uma decisão individual de fumar em nada tem comparação com aquilo que os paisinhos decidem enfiar pelas guelas dos seus rebentos… sem serem responsabilizados pelas doenças - atchiiim! - que ganham e pelo tempo de vida que perdem (os filhos, não eles… a não ser que eles fumem… os pais, claro… e se fumarem ao pé das crianças, pior ainda… ninguém gosta de comer o seu hambúrguer e batatas fritas com uma nevoazinha de fumo de tabaco no ar). Quase que ia sugerir que se fizessem escolas para crianças saudáveis e escolas para crianças “doentes” (a obesidade é uma doença… graças aos santinhos do fast food… assim até já se pode receber um incentivo qualquer à ingestão de peras rocha – produto nacional – ou qualquer coisa do género…) para que as saudáveis não fossem expostas aos hábitos alimentares e outras coisas afins das outras. Assim não havia perigo de nada. Ai tu comes uma maça e três fatias de queijo? Fraca! A minha mãe envia-me nuggets fritos, dois mini pacotes de ketchup e um pacote de batatas fritas… Nha-nha-nha-nha-nha! Já devia estar deitada… cofff... amanhã volto ao trabalho e não estou a ver que vá ser um dia muito fácil… tipo o filme “while you were sleeping” só que sem a parte do “sleeping”. Sleeping não tem sido fácil… Oh, well. Tenho fome. Talvez vá comer qualquer coisa. Ehhh. Bem-vindos a 2008, minha gente. Bem-vindos.