20.5.09

Minh'alma está parva.

Ainda não me tinha dado ao trabalho de ir ver (ouvir) pelos meus próprios ouvidos. E agora que o fiz, só posso dizer que fiquei parva, mais do que o costume, com o que ouvi.

AQUI

Sra. Professora, A frustração, a pequenez de espírito, o vazio de alma e a demência da mente são elementos que com o devido acompanhamento médico podem ser suavizados, por vezes ao ponto de deixar o doente tão suave que nem uma palavra profere. Convenhamos que o mutismo seria, no seu caso, uma bênção para todos: para as crianças, para os pais das crianças, para os outros elementos da sua classe profissional e para cada homem e mulher neste país que, como eu, se sente verdadeiramente chocado e envergonhado com a absoluta falta de competência técnica e humana para fazer outra coisa que não ocupar-se de vegetar serenamente em quarto almofadado. Pegue, Sra. Professora, nos seus 12 anos de escola, mais 4 de universidade, mais 2 de estágios, mais 2 de pós-graduação e mais 1 de especialização e, com todo o cuidado deste mundo, enfie-os no cu. Caso necessite, conheço quem bem a poderá educar quanto a esta prática, sendo que até uns desenhos e uns manuais lhe fornecerão para poder estudar para o teste final. Você, minha Senhora, é o exemplo acabado e perfeito daquilo que perfaz os pesadelos dos pais e filhos deste país, daquilo que alimenta os piores pesadelos dos restantes professores que, devido a si, terão de se esforçar no dobro para provar que exemplos como o seu não devem ser generalizados, nem tomados como sendo repetíveis. Até à gravação do seu elegante e bem proferido discurso, a Sra. constituía mito urbano que atormentava todas as crianças que sabiam mais cedo ou mais tarde terem que ser alunos seus. Que voltem a dormir sossegadas e sem ânsias por saberem que não andará à solta num qualquer estabelecimento de ensino deste país (pelo menos assim o espero). Foi suspensa de suas actividades por quem de direito. Tardou, a decisão (culpa das novas tecnologias e do facto de nunca ninguém ter acreditado nas histórias que se contavam a seu respeito). Devia era ser suspensa de um chaparro pelo dedo grande do pé, após coberta de estrume de animais de quinta, sendo apenas alimentada com pedacinhos de pão podre e água estagnada. Enquanto pessoa, mulher, professora e ser humano, a Sra. constitui um autêntico erro da natureza. Lamenta-se apenas que também o aborto tenha demorado tanto tempo a chegar ao povo, tal como as novas tecnologias assim o demoraram. Passe bem.

13 comentários:

  1. há lá com cada uma!!!!

    tudo bem que é uma noticia escandalosa, mas os media, exageram, já vi a gravação algumas 5 vezes! puxa!!!!

    beijinhos e mts LoUcUrAs

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  2. E foi lindo como, já referido no blogue da Controversa Maresia - que se diga, aqueles anos de estudo todos lhe permitiram conhecer palavras como:

    "fizestes"
    "amiguíssimos" e
    "metestes"

    Esta situação é assustadora, mas por outro lado, um óptimo mote para a reflexão...
    Muito se poderia dizer, mas...é como dizes Me, a minha alma ainda está parva...

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  3. Eu como mãe, fiquei mesmo preocupada!
    Claro que não vamos generalizar, continuam a existir excelentes professores!
    Mas este é um caso em que eu concordo que o fim justificou os meios!!

    E esperemos que a "Senhora Doutora" (que eu não tenho tantos estudos como ela e só tenho 1,65m) fique em casa por uns bons tempos!!

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  4. Subscrevo em tudo! E diria mais:

    Sra. Professora, aprenda também a falar português..."óvistes" e "amiguíssimos" ainda não fazem parte do nosso vocabulário, mesmo com acordo ortográfico! 12 anos de escola, 4 de faculdade, 2 de especialização e 1 de pós-gruaduação deviam ter-lhe dado tempo para aprender qualquer coisinha...

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  5. Clap clap clap clap! Para ti, obviamente.

    Eu aqui só me lembro de duas coisas: a gaja é mal-fodida e mal-amada. Mas também é o espelho daquela mania de superioridade tão portuguesa.

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  6. Kakakakakakakaka... Gaja, este é o melhor texto que li em resposta à anormalidade feita pelo extraterrestre «a mim, chamem-me Sra. Dra»! Amei!!!

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  7. Cantador de desgarradasmaio 22, 2009 9:11 da tarde

    Faço minhas as tuas palavras, ME...

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  8. SS,
    :)

    Loucuras dos 22,
    Antes de mais, bem-vinda!
    Tenho pena é que não se saibam de mais coisas deste tipo… Pelo menos não oficialmente porque de “mitos urbanos” todos nós sabemos (e passamos por eles).
    Beijos louquinhos
    :)

    Lorenzo Monsanto,
    Eu nem quis ir por aí porque… bolas, seria mesmo raspar o tacho. Tirando as calinadas no portagalêz, a senhora (coff, coff) providencia tanta matéria prima para comentar que isso até parece o menos…
    Obrigada pela visita
    :)

    S,
    ‘Tá mal da tua parte… lá tens tu direito de criticar, do alto dos teus 165 cms, tal enormidade da educação??? MAU! Haja respeito!
    Beijos, linda

    PKB,
    E ela lá andava preocupada com essas coisas… de certo que teria mais com que se preocupar durante tantos anos de escola e faculdade e o raio que o parta! Bolas, pá! Uma mulher que conhece tão bem a vida sexual dos humanos lá tem tempo para aprender a falar?? Ouvistes, PKB?? ‘Tivestes mal agora…
    ;)

    K,
    Pronto! Era mesmo isso que eu queria dizer mas assim dito por ti tem outro sabor…
    ;)
    Mal fodida, mal amada, mal formada, mal parida, mal tudo. Um erro. Puro.

    Bock,
    Obrigada, foda-se!

    Fallen, The Countess,
    Não imaginas tu o que se me ficou aqui dentro por dizer… ristes-te com a coisa? Fizestes tu muito bem!
    :)

    Desgarrado,
    Imitador.
    :)

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  9. Ópá... nã sejas assim! Nã sêjas má pra mim! :p)
    Óvistes? Tu não sabes com quem te metestes, pá. hihiihi. E dizes bem... ela sabia da vida sexual DOS OUTROS! Acho que a dela era e é inexistente (à parte algum incidente com um bêbado que deu lugar a um filho que é "amiguíssimo" de todos os fodilhões lá da escola! eheheh)

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  10. Cantador de desgarradasmaio 26, 2009 9:15 da manhã

    Imitador, não!

    Cantador, fáxavôr!

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  11. PKB,
    Oh, mulheri, tu nã sêjas açim.
    Lá há bebádos capazes de aguentar aquilo!!

    Desgarrado,
    Cantador?
    DESGARRADO!!!

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