26.6.08

'Tá aqui um cabelo

imagem: google
Ontem – Jantar apressado com colega para voltarmos ao trabalho. Local: McDonald’s de Santos Eu – ‘Tá aqui um cabelo… Nas batatas fritas. Olha ali. Ela – Eu ia reclamar. Eu – ‘Tá ali um cabelo! Ela – Queres que eu vá lá? Eu – Não. Eu vou. Peguei na caixa do Napolitano para onde tinha “entornado” as batatas e fui ao balcão. Técnica de Hambúrguer – Diga, se faz favor. Eu – ‘Tá aqui um cabelo. Técnica de Hambúrguer – Onde? Eu – Ali dentro. Vai e olha. Pega na caixinha, fechando-a e afasta-se. Eu – Olhe, desculpe. Onde é que vai? Técnica de Hambúrguer – Vou mostrar à minha chefe. Eu – Ahhh… Ela que venha cá. Deixe aqui a caixa se faz favor. Técnica de Hambúrguer – Mas eu ia só… Eu – Pode ir. Mas deixe aqui a caixa, se faz favor. Foi. Voltou a chefe. Ar aborrecido. Chefe – Diga. Eu – ‘Tá aqui um cabelo. Veja. Chefe – Onde? Eu – Ali. Vai e pega no cabelo, afastando as batatas enquanto olhava à volta para os outros técnicos de hambúrguer. Chefe – Este cabelo é castanho claro. Eu – E? Chefe – Este cabelo é castanho claro… Esticou-o entre os dedos para me mostrar. Não era castanho claro. Era escurinho. Moreno mesmo. Eu – Independentemente de você estar a insinuar que o cabelo seja meu, o que não é, eu… Chefe – Não estou a dizer isso… Eu – Está, está. Esse cabelo não é meu. Estava enrolado à volta de uma batata. No meio das outras. E de qualquer das formas, esse cabelo é encaracolado. O meu é liso. Chefe – Estava apenas a dizer que o cabelo é castanho claro. Eu – Ok. Mas eu não preciso que você me identifique a cor do cabelo. Dê aí início ao processo de reclamação interna. Essas coisas das regras de higiene e tal… essas coisas… Chefe – Sim, mas… Eu – Esse cabelo não é meu. Nem na cor, nem no caracol. Faça o que entender. Chefe – Então e quer alguma coisa? Eu – O quê? Mais batatas? Eu não quero mais dessas batatas. Fique com essas. Eu não quero mais nada daí. Chefe – Ahhh. Pronto. Obrigada. FIM Não teria sido mais simples a Sra. Chefe dos Técnicos de Hambúrguer ter pegado, olhado, lamentado a situação e seguir com as regras que os gajos têm para estas coisas? Que raio serviu insinuar que eu tinha colocado um cabelo nas batatas? Mas que raio teria eu a ganhar com isso? Mais um pacote vindo do mesmo sítio de onde tinha vindo o cabelo? Oh valha-me caredo pra esta gente. Aquilo deve ter ido direitinho para o lixo, claro. Nem deve ter pensado duas vezes em fazer alguma coisa. Eu só reportei a situação para eles tomarem conhecimento de que algo não estava bem. Estava pouco a cagar-me para as batatas e para o cabelo. Não sou do tipo que vomita caso encontre algo esquisito na comida (lembram-se do muffin de chocolate??????), mas acho que temos o dever de alertar. A sorte deles foi não ter apanhado alguém mais “assertivo” que os fizesse ir rapar as cabeças. Ehhh. Barda shit para os técnicos de hambúrguer e respectivos chefes.

5 comentários:

  1. oh....deste me tanta vontade de ir ao mac..........

    Abreijos
    Tixa

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  2. Podes ir à vontade! Não podes é reclamar com alguma coisa se não ainda te dizem que foste tu quem fez bosta. Ahhh pois é.
    Qualquer dia ainda começam a alegar que só lá vai quem quer e que, por isso, quem vai tem de ser aguentar à bronca.
    Ehhh.
    Acho que vou passar para as bifanas...

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  3. Eh, pá, oh Vítaro. Atão tu sais de hibernação para vires aqui dizer que sou loura?!?!? Oh caredo.
    E não. Não sou loura. Tenho cabelo castanho claro... tipo cor de mel muito escuro de abelhas africanas... Não sou loura, nem morena. Sou aquele belo exemplo de estar exactamente no meio :)
    Como andas? Tenho ido lá ao teu espaço, mas tu...
    Obrigada pelo visita
    :)

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  4. vocês não sabem do que falam...

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